O Rio Colorado é um grande rio que atravessa parte dos Estados Unidos da América e do México. Nos anos 70, a datação evolucionista de lavas basálticas provenientes das quedas de água deste rio (no estado de Arizona) deu uma idade de “150 mil anos” (150.000).
Contudo, e como é normal no que toca as “datações”/adivinhações evolucionistas, novas aferições vieram contar uma história diferente daquela que os evolucionistas defendiam. Em 2006, um grupo de geólogos explicou:
“The ca. 150 ka age of the Grand Falls flow provided by whole-rock K-Ar analysis in the 1970s is inconsistent with the preservation of centimeter-scale flow-top features on the surface of the flow and the near absence of physical and chemical weathering on the flow downstream of the falls.
The buried Little Colorado River channel and the present-day channel are at nearly the same elevation, indicating that very little, if any, regional downcutting has occurred since emplacement of the flow.“
Parece ser uma declaração um pouco estranha, uma vez que estamos sempre a ouvir dizer que os métodos de datação, por serem tão complexos e bem calibrados, são métodos fiáveis. Por que não simplesmente aceitar a idade que o método potássio-árgon (K-Ar) deu?
Sendo assim, qual a nova idade das lavas basálticas das quedas de água do rio Colorado? Os geólogos utilizaram 4 métodos de datação diferentes, em diferentes amostras. Estas foram as idades obtidas (valores em milhares de anos e por ordem crescente): 8; 15; 16; 17; 19; 19,6; 20; 23; 28. Concluíram que a idade das lavas é de 20 mil anos:
“We conclude that the Grand Falls flow was emplaced at ca. 20 ka.“
Como se pode ver, os resultados variam dos de 8 aos 28 mil anos. É esta “datação” que os evolucionistas usam como base para a sua fé nos “milhões de anos”, e esta “datação”/adivinhação que alguns Cristãos com fé mais fraca querem usar para reinterpretar a Bíblia de modo a que esta esteja de acordo com os mitológicos “milhões de anos”
Em pouco mais de 30 anos, uma coisa que tinha “150 mil anos” passa a ter “20 mil anos”, e ninguém (leia-se nenhum evolucionista) coloca em causa um “método” que produz tal amplitude de resultados.
Mas o melhor é nem questionar. Os métodos de datação são muito complexos e, por essa razão, devemos confiar nos geólogos mesmo quando uma rocha passa de um extremo da coluna geológica ao extremo oposto, e mesmo quando eles dão idades na ordem dos “milhões de anos” a fósseis que ainda têm material orgânico.
Este parece que serei o primeiro a comentar. Realmente ninguém quis fazer a defesa da tese de datação – milhões de anos. Não há muito o que falar. Já que existem trabalhos comprovando que o decaimento dos elementos utilizados nas datações não é constante. O que – para mim que não sou acadêmico – é um tanto óbvio. Imaginar que um elemento não sofreria alterações (seriam constantes absolutamente) provocadas por outros agentes é pura ingenuidade. Se o método não é verossímil, não há como afirmar correta a datação dos milhões de anos. Ponto.
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