A teoria da evolução não é ciência e eis o porquê

Pegadas2Qual é a teoria que não pode ser cientificamente refutada, independentemente das evidências contrárias que sejam encontradas? Qual é a teoria que pode mudar por completo as suas alegações, sem, no entanto, questionar as posições de fé que a fundamentam?

Imaginem o cenário hipotético: vamos imaginar que estamos em Julho de 2005 e que no dia 5 desse mesmo mês lemos a seguinte notícia:

“Pegadas Reescrevem a História dos Primeiros Americanos”

PegadasA notícia diz que a descoberta de pegadas humanas perto dum antigo lago mexicano “revela” que as primeiras pessoas chegaram à América 30,000 anos mais cedo do que se pensava. A equipa liderada pela geo-arqueóloga Silvia Gonzalez, da Universidade John Moores, em Liverpool, descobriu 269 pegadas animais e humanas preservadas numa camada de cinza, e estas pegadas foram “datadas” com a idade de “40.000 anos” (que nós sabemos ser uma data falsa porque a Terra não é assim tão antiga).

Segundo Matthew Bennett da Universidade de Bournemouth (Inglaterra) as pegadas “preenchem todos os critérios estabelecidos após a descoberta das pegadas de Laetoli” (as tais que aguentaram “3,75 milhões de anos” mas que estão, entanto, em risco de desaparecer num espaço de 32 anos). O mesmo cientista declarou:

“Elas são, indiscutivelmente, pegadas humanas”.

Imaginemos agora que avançamos no tempo para Dezembro de 2005, e que no dia 3 desse mês somos confrontados com a notícia:

“As Pegadas dos Primeiros Americanos são Demasiado Velhas Para Serem Humanas”

Já não é credível que as pegadas tenham sido feitas por seres humanos porque outro “método de datação”/adivinhação indica que as rochas onde estão as pegadas têm “1,3 milhões de anos”. Dado isto, urge perguntar: quem é que fez as pegadas expostas em cima?

Paul Renne, geólogo da Universidade da Califórnia, afirma que as pegadas são mais recentes, e que elas são “marcas feitas por máquinas ou por animais”. Ou seja, no espaço de 5 meses as pegadas que eram “indiscutivelmente humanas” passaram a ser “marcas feitas por máquinas ou por animais”. Seria interessante saber que “máquina” ou que “animal” é capaz de fazer o tipo de pegada que se vê a seguir:

Pegadas3Este novela evolucionista revela bem as areias movediças que são os assim-chamados “métodos de datação”. Foram usados 5 métodos de datação distintos; a idade menor era de 38 mil anos enquanto que a maior era de 1,3 milhões de anos. Como a teoria da evolução não é ciência no verdadeiro sentido do termo, o cientista evolucionista é livre para escolher a data que está de acordo com a sua fé em Darwin.

E foi exactamente isso que aconteceu: os evolucionistas britânicos não aceitam as datas dos evolucionistas americanos e os americanos não aceitam as datas dos britânicos. Mas ambos os grupos estão a fazer “ciência” que (supostamente) é “sólida”, “fiável” e livre de qualquer interferência das crenças pessoais.

Se estas marcas realmente são pegadas humanas (e é isso que as evidências empíricas sugerem), então os evolucionistas vêem-se na obrigação de reescrever toda a história da migração do ser humano para as Américas. Mas como isso dá muito trabalho, os evolucionistas preferem dizer que as pegadas “claramente humanas” não são pegadas humanas porque . . . . elas têm “1,3 milhões de anos”, e, como diz a lenda evolucionista, o ser humano ainda não existia por essa altura.

Esta nova datação deu uma idade de “1,3 milhões de anos” a pegadasindiscutivelmente humanas. Se a teoria da evolução fosse uma teoria científica no genuíno sentido do termo, esta observação empírica seria suficiente para mostrar que algo nela não está correcto.

Como é podemos ter pegadas indiscutivelmente humanas na América, e com a idade de “1,3 milhões de anos”, se, segundo a fé evolucionista, por essa altura só o Homo erectus andava por África? Ou as pegadas são humanas e os “métodos de datação” que dão idades na ordem dos “milhões de anos” não funcionam, ou as pegadas não são humanas e estamos a ser enganados pelos nossos olhos.

Reparem que ninguém discute a composição química das rochas visto que isto pode ser observado de forma objectiva, directa e clara, independentemente da crença dos pesquisador. Já a idade das pegadas é algo totalmente subjectivo visto que os “métodos de datação” evolucionistas não são ciência objectiva. O mesmo pode ser dito da teoria da evolução em si.

Claro que para nós Cristãos o facto de haver pegadas “indiscutivelmente humanas” em rochas supostamente “antigas” é algo normal e esperado. Uma vez que a Terra não tem “milhões de anos”, e visto que o ser humano está na Terra “desde o princípio da criação” (e não “milhões de anos depois da criação” – Marcos 10:6), e visto também que a organização geológica da Terra foi, em larga parte, influenciada pelo Dilúvio de Noé (que ocorreu há cerca de 4,500 anos atrás), hão-de ser sempre encontradas pegadas humanas em todos os estratos geológicos.

O Cristão firmado na Palavra de Deus pode aceitar as pegadas descobertas sem ter que reorganizar a sua fé religiosa; já o crente evolucionista vê-se na contingência de ter que modificar a sua estrutura ideológica em favor de interpretações claramente falsas e anti-científicas só porque a sua fé não lhe permite aceitar a existência de seres humanos em rochas que os seus métodos de “datação”/adivinhação dão idades na ordem dos “milhões de anos”.

Conclusão:

Se formos analisar a história da teoria da evolução, e analisarmos a reacção dos evolucionistas sempre que um dado inesperado e contraditório foi encontrado, rapidamente chegamos à conclusão que não estamos perante uma teoria científica no verdadeiro sentido do termo, mas sim perante uma ideologia anti-Bíblica mascarada de “ciência”. Não existem evidências cientificas que façam um evolucionista deixar de ser evolucionista porque a sua fé não se baseia na ciência mas na fé.

O evolucionista é livre para ter a sua fé, mas ele não é livre de chamar de ciência à sua fé.

Modificado a partir do original

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2 Responses to A teoria da evolução não é ciência e eis o porquê

  1. Ademir Goulart says:

    Excelente texto. Parabéns e continuem com esse trabalho mui digno.

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  2. Ótimo artigo, vários achismos contidos na teoria já foram desmentidos ao longo desses mais de 200 anos, mas por ser uma ideologia travestida de teoria cientifica, a T.E permanecerá em lugar de destaque no mundo, será assim até a volta do Senhor e o fim desta sociedade que conhecemos…

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