A luta pelo criacionismo na Sérvia

A Sérvia Nacionalista foi alvo de manchetes mediáticas este mês depois de 166 intelectuais de topo terem assinado e entregue uma petição ao governo exigindo o ensino da doutrina Cristã do criacionismo nas escolas Sérvias.

Entre as assinaturas estão padres Ortodoxos, médicos, políticos e professores (sendo que alguns fazem parte da Academia de Ciências da Sérvia).

Os peritos associam este renascer do conservadorismo teológico com o reavivamento dos sentimentos nacionalistas e anti-globalistas que existem na região. Ljiljana Colic qualificou o monopólio que o Darwinismo tem nas escolas de “ofensa a todos os crentes, e não só aos [Cristãos] Ortodoxos.”

Este desenvolvimento, tal como o trabalho de Johan Huibers, o criacionista Holandês, é mais uma chapada na cara dos cientistas modernistas que gostam que afirmar que o criacionismo é um fenómeno exclusivamente existente dentro dos Protestantes Americanos.

As escolas Polacas começaram também a usar textos escolares simpatéticos com o criacionismo escritos pelo cientista Católico Romano Maciej Giertych.

A contra-revolução está a ganhar mais e mais força diariamente na Europa do Leste. Os soldados que se encontram na linha da frente em países como a Sérvia precisam agora de apoio e das nossas orações.

Que Deus lhes dê forças e perseverança nesta batalha tão importante.

Fonte: http://bit.ly/2qWXn5k

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"Contempla agora o Beemoth, que Eu fiz contigo, que come a erva como o boi." (Job 40:15)
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24 Responses to A luta pelo criacionismo na Sérvia

  1. mimi rigers says:

    O serem intelectuais de topo só teria relevância se fossem todos ou quase todos cientistas que trabalhassem em áreas e/ou temas relacionados com a evolução.

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    • Miguel says:

      O serem intelectuais de topo só teria relevância se fossem todos ou quase todos cientistas que trabalhassem em áreas e/ou temas relacionados com a evolução.

      Porquê?

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      • mimi rigers says:

        Porque não vejo razão para pessoas sem instrução e/ou experiência especializada terem alguma noção do que estão a falar.

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      • Miguel says:

        Porque não vejo razão para pessoas sem instrução e/ou experiência especializada terem alguma noção do que estão a falar.

        Que tipo de “instrução” é necessária para se colocar em causa a teoria da evolução e todo o seu castelo de cartas?

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  2. carlos cardoso says:

    Se fosse honesto, o post teria acrescentado que o Reitor do departamento de biologia da Universidade de Belgrado, tinha afirmado: “são as velhas ideias criacionistas, totalmente anacrónicas e não científicas”.

    Também não tinha ficado mal dizer que os signatários da petição eram intelectuais, sem “inventarem” que eram “de topo” (exagero da falácia da autoridade) e que só dois eram membros da Academia das ciências.

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    • Miguel says:

      Se fosse honesto, o post teria acrescentado que o Reitor do departamento de biologia da Universidade de Belgrado, tinha afirmado: “são as velhas ideias criacionistas, totalmente anacrónicas e não científicas”.

      A não adição das palavras desse reitor não colocam em causa a honestidade do que foi postado. Se achas que sim, diz como.

      Também não tinha ficado mal dizer que os signatários da petição eram intelectuais, sem “inventarem” que eram “de topo” (exagero da falácia da autoridade)

      Porque é que não se pode dizer que eram de topo se é isso que eles são?

      e que só dois eram membros da Academia das ciências.

      E o post diz que entre os signatários há membros da Academia de Ciências.

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      • carlos cardoso says:

        O não teres percebido o que eu quis dizer diz muito sobre a tua noção de honestidade.
        A notícia original não diz se são intelectuais de topo ou de base. Quem acrescentou “de topo” adulterou a mensagem.
        Dizer que entre os signatários há membros da Academia de Ciências não é mentira mas não é honesto: a presença de membros da Academia de Ciências tende a dar credibilidade à petição, credibilidade essa que desaparece quando se sabe que só dois dos 166 signatários eram membros.

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      • Miguel says:

        O não teres percebido o que eu quis dizer diz muito sobre a tua noção de honestidade.

        A verdadeira questão é se tu percebes o que tu mesmo disseste.

        A notícia original não diz se são intelectuais de topo ou de base. Quem acrescentou “de topo” adulterou a mensagem.

        Só “adulterou a mensagem” se os intelectuais não são de topo.

        Dizer que entre os signatários há membros da Academia de Ciências não é mentira mas não é honesto:

        Como é que “não é honesto” se é a verdade?

        a presença de membros da Academia de Ciências tende a dar credibilidade à petição, credibilidade essa que desaparece quando se sabe que só dois dos 166 signatários eram membros.

        Quantos signatários teriam que estar na lista para que a frase “há membros da Academia de ciências entre os signatários” seja verdadeira?

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      • Ana Silva says:

        Mats:

        “Quantos signatários teriam que estar na lista para que a frase “há membros da Academia de ciências entre os signatários” seja verdadeira?”

        UM. Apenas UM dos signatários tem de do pertencer à Academia de Ciências para que essa frase seja, teorica e tecnicamente, classificável como verdadeira.

        Mas penso que a mensagem que o Carlos quer transmitir, Mats, é que o facto de “mais de um” (essa é afinal, uma das definições possíveis para “dois”) membros da Academia de Ciências apoiar a petição não é equivalente a dizer que “uma minoria significativa” desta instituição apoia a petição.

        O texto postado diz: “alguns [peticionantes] fazem parte da Academia de Ciências da Sérvia”. E na verdade…realmente “alguns” também é uma possível definição de “dois”. Embora, embora, a ver bem, em português de Portugal “alguns” geralmente quer dizer “mais de dois”.

        É tudo uma questão de semântica, portanto.

        Ou seja, a importância dada a este facto, de que “dois” não é exactamente o mesmo que “minoria significativa”, depende de quem lê.

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      • Miguel says:

        “Quantos signatários teriam que estar na lista para que a frase “há membros da Academia de ciências entre os signatários” seja verdadeira?”

        UM. Apenas UM dos signatários tem de do pertencer à Academia de Ciências para que essa frase seja, teorica e tecnicamente, classificável como verdadeira.

        Muito bem. Agora diz isso ao Carlos.

        Mas penso que a mensagem que o Carlos quer transmitir, Mats, é que o facto de “mais de um” (essa é afinal, uma das definições possíveis para “dois”) membros da Academia de Ciências apoiar a petição não é equivalente a dizer que “uma minoria significativa” desta instituição apoia a petição.

        Mas eu por acaso disse que “uma minoria significativa” da Academia de Ciências apoia a petição?

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      • Ana Silva says:

        Mats:

        “Muito bem. Agora diz isso ao Carlos.”

        Eu não preciso de dizer isso ao Carlos. Porque o que o Carlos defende é, exactamente, que “dois” não é igual a “alguns”.

        Pessoalmente acho que a escolha da palavra “alguns” foi algo infeliz, porque pode facilmente criar a ideia de que o número de signatários que são membros da Academia Sérvia de Ciência e Artes é pequena mas “significativa”. Dai a minha escolha do termo “minoria significativa” no comentário que escrevi hoje de manha.

        Penso (mas essa é apenas uma opinião minha) que o temo “alguns” pode induzir em erro, criando a noção errada de que assinaram pelo menos 5 membros da Academia Sérvia de Ciência e Artes. Foi aliás essa a ideia com que eu fiquei quando li o post pela primeira vez.

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      • Miguel says:

        Eu não preciso de dizer isso ao Carlos. Porque o que o Carlos defende é, exactamente, que “dois” não é igual a “alguns”.

        Não há nada de errado em identificar “alguns” quando o número de pessoas é maior que 1. Não entendo a vossa aflição.

        Pessoalmente acho que a escolha da palavra “alguns” foi algo infeliz, porque pode facilmente criar a ideia de que o número de signatários que são membros da Academia Sérvia de Ciência e Artes é pequena mas “significativa”.

        Oh. então é uma questão de preferência pessoal? Muito bem. As vossas sensibilidades pessoas não podem servir de base para acusarem de desonestidade na notícia.

        Penso (mas essa é apenas uma opinião minha) que o temo “alguns” pode induzir em erro, criando a noção errada de que assinaram pelo menos 5 membros da Academia Sérvia de Ciência e Artes. Foi aliás essa a ideia com que eu fiquei quando li o post pela primeira vez.

        Mais uma vez, é uma questão de sensibilidades pessoas e quanto a isso não posso fazer nada. O que posso dizer que nada do que vocês disseram serve de evidência de alguma falta de honestidade na notícia. Todo o vosso argumento centra-se nas vossas emoções pessoais que, embora válidas para vocês, não são vinculativas para o resto da humanidade.

        Miguel.

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      • mimi rigers says:

        «Oh. então é uma questão de preferência pessoal? Muito bem» – Não, dá-me a ideia de que é uma questão de comunicar ou não eficientemente.

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      • Miguel says:

        «Oh. então é uma questão de preferência pessoal? Muito bem» – Não, dá-me a ideia de que é uma questão de comunicar ou não eficientemente.

        Só os evolucionistas (até agora) é que fizeram comentários dando a entender algum tipo de falta de honestidade do post. Logo, sou levado a inferir que a sua dialéctica prende-se mais com a sua fé em Darwin do que com o que o post revela.

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      • mimi rigers says:

        «Oh Mats, os “evolucionistas” como diz são na realidade as pessoas que realmente aprenderam as bases do currículo escolar de biologia do secundário (pelo menos), tendo muitos deles mais alguma formação académica a nível universitário mesmo que a sua especialidade não seja a biologia, por isso parece-me que não é uma questão de “fé” em Darwin, é uma questão de querer espalhar conhecimento científico e querer ainda que a divulgação de informação sobre algo relacionado com isso seja o mais transparente possível.

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      • Miguel says:

        «Oh Mats, os “evolucionistas” como diz são na realidade as pessoas que realmente aprenderam as bases do currículo escolar de biologia do secundário (pelo menos), tendo muitos deles mais alguma formação académica a nível universitário mesmo que a sua especialidade não seja a biologia, por isso parece-me que não é uma questão de “fé” em Darwin, é uma questão de querer espalhar conhecimento científico e querer ainda que a divulgação de informação sobre algo relacionado com isso seja o mais transparente possível.

        Várias pessoas “aprenderam as bases do currículo escolar de biologia do secundário (pelo menos), tendo muitos deles mais alguma formação académica a nível universitário mesmo que a sua especialidade não seja a biologia” mas rejeitam o gradualismo evolutivo.

        Volto a fazer a minha pergunta: Que tipo de “instrução” é necessária para se colocar em causa a teoria da evolução e todo o seu castelo de cartas? Há vários biólogos que são contra o neo-darwinismo. São um minoria, é certo, mas são qualificados (que é o que disseste no comentário: “instrução e/ou experiência especializada”). Será que estes contam, ou o seu ponto de vista é rejeitado à priori pelo simples facto de não terem fé no gradualismo aleatório?

        No fundo, no fundo, vocês evolucionistas só confiam nos cientistas que dizem exactamente o que vocês já acreditam e querem acreditar.

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  3. Ana Silva says:

    Mats:

    A possibilidade de se poder entregar uma petição sobre qualquer tema a uma entidade nacional é uma parte fundamental de uma democracia saudável. O Parlamento Português, por exemplo, criou uma forma de os portugueses poderem apresentar as suas petições online. E em Portugal uma petição com mais de 4000 assinaturas é obrigatoriamente apresentada e discutida no parlamento.

    Portanto é bom que também na Sérvia os cidadãos se possam expressar através de petições.

    Não acho, no entanto uma boa ideia entrar numa “guerra de números”. Por exemplo, acredito que os 166 peticionários terão concordado com Ljiljana Colic (ela própria uma das peticionantes), quando esta em 2004, enquanto Ministra da Educação da Croácia, decidiu que a teoria da evolução não seria leccionada nas escolas públicas croatas enquanto não existisse um contraponto creacionista.

    No entanto, de acordo (até) com um post do Answers in Genesis, poucas semanas depois desta decisão, “uma turba de professores, lideres dos partidos de oposição e cientistas evolucionários insurgiram-se contra o governo”, o que levou à posterior resignação de Colic do cargo. (https://answersingenesis.org/creationism/in-schools/creationism-explodes-in-the-balkans/)

    Uma “turba”, (“mob”, no texto original em inglês), em geral, designa uma multidão, ou seja designa (pelo menos um pouco) mais de 166 pessoas.

    Ou seja, numa “guerra de números”, creio que os opositores sérvios à petição ganhariam. Afinal, apesar de aceite pelas instituições onde foi entregue (Ministério de Educação, [Agência para o] Desenvolvimento Tecnológico e da Ciência, Academia Sérvia da Ciência e das Artes, Comissão da Educação, Senado da Universidade de Belgrado, Universidade de Kraguievac e Universidade de Niš, de acordo com site Science and Ortodoxy Around the World) não existe nenhuma indicação que alguma destas instituições ou que o Parlamento Sérvio vá tomar alguma acção a favor do que é defendido na petição.

    Por outro lado é uma infelicidade que o Mats tenha escolhido apresentar o texto postado pelo site “Faith and Heritage”, por pelo menos duas razões que considero importantes:

    (1) o texto postado encontra-se muito incompleto. A questão mais importante não é propriamente quantos membros da Academia Sérvia de Ciências e Artes assinaram a petição (não foram propriamente “alguns membros” como o texto postado, foram apenas duas pessoas). Eu considero que o mais importante que o texto se esquece de referir é o real objectivo da petição.

    De acordo com três sites que consultei, o objectivo principal não é propriamente o “ensino da doutrina Cristã do criacionismo nas escolas Sérvias” (como referido no texto postado). O que a petição pede é a revisão do currículo escolar, de forma a que o ensino da teoria da evolução seja contrabalançado com o ensino de “outras teorias da criação do homem” e do mundo/universo, incluindo a “criacionista” (termo usado pelos três sites que consultei). Os signatários da petição baseiam o seu pedido na sua opinião de que “a evolução não tem respostas para a origem do homem e que como tal não pode ser estudada como a única teoria sobre este assunto”.

    Ou seja, os signatários não exigem sequer o “ensino da doutrina Cristã” nas escolas públicas (coisa que, se percebi bem, já acontece), apenas defendem o ensino de teorias alternativas à evolução QUANTO à origem do homem.

    (2) Este blogue tem postado vários textos anti-racismo, outros defendendo que o racismo é uma consequência negativa das ideias defendidas por Darwin e/ou que a teoria da evolução foi usada por Hitler na sua política racial. É-me por isso difícil compreender que seja aqui publicado um texto originalmente apresentado no site “Faith and Heritage”.

    Os responsáveis pelo site “Faith and Heritage” defendem uma separação dos humanos de acordo com a sua “raça, etnicidade e tribo” (são inclusive contra casamentos “inter-raciais”), porque consideram que “todas as tentativas para amalgamar os humanos numa massa mista estão em rebelião aberta contra a Lei de Deus e as fronteiras por Ele criadas” (informação apresentada nas secções “About” e “FAQ” do site).

    Nota: sobre a petição consultei os seguintes sites;
    (1) https://www.rferl.org/a/serbia-creationism-vs-darwinism-petition-education/28487414.html;
    (2) http://project-sow.org/darwin_serbia
    (3) http://www.rts.rs/page/stories/sr/story/125/drustvo/2724370/peticija-za-reviziju-izucavanja-teorije-evolucije-pred-odborom-za-obrazovanje.html (original em sérvio, traduzido com recurso ao Google Tradutor)

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    • Miguel says:

      Não acho, no entanto uma boa ideia entrar numa “guerra de números”.

      Eu não creio que tenha entrado numa “guerra de números”. Eu apenas notifiquei que na Sérvia há um grupo de cidadãos e cientistas que não concorda com a indoutrinação evolucionista.

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      • Ana Silva says:

        Mats:

        “Eu apenas notifiquei que na Sérvia há um grupo de cidadãos e cientistas que não concorda com a indoutrinação evolucionista.”

        Ficaria surpreendida se não houvesse, Mats. A sério. E fico pessoalmente satisfeita por confirmar que a Sérvia tem os canais democráticos que permitem a livre expressão dos seus cidadãos.

        Continuo a considerar mau que o texto postado não seja mais explícito quanto ao objectivo principal da petição. Este não é propriamente o “ensino da doutrina Cristã do criacionismo nas escolas Sérvias” (que, se percebi bem, já existe), mas a revisão do currículo escolar, de forma a que o ensino da teoria da evolução seja contrabalançado com o ensino de “OUTRAS teorias da criação do homem” e do mundo/universo, incluindo a “criacionista”.

        Os peticionários parecem considerar que o creacionismo não é apenas cristão. Na verdade é algo comum a outras religiões, por exemplo (como o Mats também sabe, por já ter utilizado fontes religiosas não cristãs em pelo menos dois dos seus posts).

        [Mais uma vez, é a questão da “honestidade”, e de garantir que não são criadas “sementes de dúvida”…]

        Já agora encontrei uma descrição dos peticionários que tenho pena que o Mats não tenha adicionado no post:

        “A petição foi iniciada pelo Dr. Radmilo Rončević, um especialista reformado em cirurgia plástica e reconstrutiva. […] A iniciativa foi suportada e assinada por 52 académicos, consultores científicos e professores universitários, 61 doutorados, 5 magistrados, 50 médicos especialistas, 24 engenheiros, 19 professores do ensino secundário, 14 filósofos, sociologistas e filologistas, 25 advogados e economistas, 5 farmaceuticos e químicos, 8 artistas, 5 jornalistas e 5 padres” (http://project-sow.org/darwin_serbia).

        O mesmo site diz também explicitamente que esta e outras iniciativas “não partiram da Igreja Ortodoxa Sérvia, mas de círculos académicos. Neste caso a Igreja Ortodoxa Sérvia não foi referida de nenhuma forma nesta iniciativa, embora a reacção da comunidade científica seja bastante intensa”.

        Pessoalmente considero que seja lógica a reacção da comunidade científica, já que o ponto de partida é o meio académico. Também acho muito saudável o debate.

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  4. Ana Silva says:

    Mats:

    “Não há nada de errado em identificar “alguns” quando o número de pessoas é maior que 1. Não entendo a vossa aflição.”

    Eu não estou propriamente “aflita”, Mats. Penso que isso é uma consequência de eu já seguir o seu blogue há algum tempo e de ter entretanto desenvolvido uma opinião pessoal sobre como “as coisas funcionam”.

    Por exemplo, o Mats parece ter alguma tendência para publicar um texto que considera importante sem confirmar outras fontes (inclusive fontes ditas “criacionistas”) para determinar: (1) quais serão as possíveis críticas ao texto e (2) terão essas críticas alguma razão de ser.

    No princípio eu ,não percebia bem o porquê da razão desta sua actuação, Mats. Agora acho que é porque o Mats tem o que pensa ser um bom plano de “defesa”: nunca, mesmo NUNCA admitir que se enganou.

    Para mim, pelo menos agora, a sua aparente dificuldade em admitir uma falha não é nenhum problema. Continuo a achar o seu blogue interessante e, mais que uma fonte, um ponto de partida para mais conhecimento. Como já referi várias vezes tenho aprendido muito não só com os posts mas também com os comentários e a troca de ideias. Tenho também aprendido a saber aceitar a opinião dos outros, mesmo quando, de todo, não concordo com elas. Estou grata por tudo isso.

    Ou seja, (pelo menos agora) tantos anos passados sobre a minha participação neste blogue, eu já não fico propriamente “pessoalmente emocionada”. Fico chocada às vezes, admito. Como fiquei agora, Mats, face à sua escolha de publicar um texto de um site que (para mim) vai contra um dos Mandamento de Deus (ao usar o Seu Nome para defender posições que eu só posso classificar como racistas) Principalmente porque eu acredito que essa NÃO É a sua posição pessoal, Mats.

    Portanto: Chocada às vezes, sim, “Pessoalmente emocionada” quase nunca.

    Penso que o mais importante é que o Mats não está a ver o POTENCIAL problema para si e para a credibilidade do seu blogue. A questão com esta “coisa” de “”dois” não é igual a “alguns”” não é propriamente o que eu, o Carlos ou a Mimi podemos achar ou deixar de achar. Afinal o seu público-alvo não somos nós.

    O problema é exactamente o que o seu público-alvo pode achar. Ou seja, o problema é a “sensibilidade pessoal” do SEU público-alvo!

    O Mats pode querer acreditar que o seu público-alvo considera que “não há nada de errado em identificar “alguns” quando o número de pessoas é maior que 1”. Mas a verdade é que o Mats não pode realmente ter a certeza completa.

    Se no seu público-alvo alguém começar a achar “pouco honesto” estes pormenores de “identificação” duvido que o vá referir “alto”, quanto mais deixar um comentário no seu blogue (que todos podem ler). Afinal o Mats é (ou pelo menos parece-me ser) um membro respeitado na sua comunidade (inclusive até pelo trabalho de divulgação que tem feito nos últimos 10 anos!).

    Eu acho (e essa é apenas a minha opinião) que você, Mats, deveria ponderar (o que eu considero ser a forte possibilidade) o seguinte: se alguém no seu público-alvo começar a reparar nestes “pormenores de identificação”, isto poderá ter o mesmo efeito que “plantar uma semente de dúvida” no seu coração. E, volto a repetir, esse alguém muito possivelmente não vai transmitir as suas dúvidas “alto”. Elas vão crescer no seu íntimo e o seu blogue poderá até continuar a contribuir para isso.

    Veja, Mats, que para que tais “sementes de dúvida” apareçam e se desenvolvam não é preciso a “argumentação” de nenhum Carlos ou nenhuma Mimi ou Ana. Porque a interpretação de textos é SEMPRE algo pessoal.

    É por esta razão que eu, pessoalmente, acho que o Mats deveria ter em consideração, deveria leva MUITO A SÉRIO mesmo, estas “emoções pessoais” do Carlos e da Mimi. E as minhas também, porque não.

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    • Miguel says:

      Eu não estou propriamente “aflita”, Mats. Penso que isso é uma consequência de eu já seguir o seu blogue há algum tempo e de ter entretanto desenvolvido uma opinião pessoal sobre como “as coisas funcionam”.

      Portanto, nada mais é que sentimentos e “feelings” evolucionistas. Nada que concreto foi dito que justifique a vossa resposta emotiva

      Por exemplo, o Mats parece ter alguma tendência para publicar um texto que considera importante sem confirmar outras fontes (inclusive fontes ditas “criacionistas”) para determinar: (1) quais serão as possíveis críticas ao texto e (2) terão essas críticas alguma razão de ser.

      Eu não tenho obrigação moral nenhuma de satisfazer os critérios arbitrários que cada evolucionista levanta neste blogue. Se assim fosse, eu não fazia mais nada.

      Nada do post explica o vosso emocionalismo e nenhum dos evolucionistas que comentou foi capaz de apontar falhas na notícia. Como eu ja disse, o vosso problema está no facto de haver resistencia à indoutrinaçao e nada mais.

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      • Ana Silva says:

        Mats:

        Da maneira como escreve, Mats, até parece que está a projectar os seus “feelings” sobre qualquer um que lhe faça um reparo. Realmente, olhe que até parece…

        De qualquer maneira, o meu comentário anterior foi apenas um conselho e nada mais. Penso que eu fui suficientemente clara no que disse e como tal não tenho mais nada a acrescentar.

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      • Miguel says:

        Da maneira como escreve, Mats, até parece que está a projectar os seus “feelings” sobre qualquer um que lhe faça um reparo. Realmente, olhe que até parece…

        Estou apenas a salientar que os vossos “reparos” não fazem sentido algum.

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  5. Cícero says:

    A questão de “quantidade” é totalmente irrelevante, pois Galileu também esteve sozinho ao propor oficialmente o heliocentrismo (estando com a verdade!).

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