A Irrelevância da Teoria da Evolução Para a Medicina

Numa edição recente do jornal The Scientist, o professor de Medicina Leonid Moroz (University of Florida College of Medicine) lamentou a falta de programas de graduação que se foquem na biologia evolutiva e na biosistemática. Ele tentou defender a ideia de que a teoria da evolução precisa de maior ênfase para aqueles que estão a ser treinados nas áreas que nas últimas décadas tem produzido progressos radicais na medicina, biologia molecular e genómica.

Mas se a biologia molecular é assim tão fundamental para a ciência, como é que se explica que os cientistas das áreas acima referidas tenham feito descobertas notáveis ou desenvolvido tratamentos importantes sem receberem o tal “ênfase” na teoria da evolução?

Moroz escreve:

Parece que os cursos de biologia evolutiva e biosistemática, que lidam com os conceitos mais importantes da biologia, calmamente perderam o seu lugar de preeminência nos currículos de biomedicina – foram derrotados (eng: “outcompeted”) pela crescente especialização e pelo aumento da carácter técnico de muitas ciências biológicas.1

A biosistemática é o estudo dos animais que supostamente estão evolutivamente relacionados uns com os outros. A biologia evolutiva é o estudo de variações entre as populações dos organismos. Como é que qualquer delas é relevante para a biomedicina? Quais as disciplinas médicas que deveriam ser substituídas pelas aulas de indoutrinação evolutiva? Aquelas que ensinam os futuros médicos a restaurar ossos partidos ou aquelas disciplinas que ensinam qual a quantidade de medicamentos o corpo precisa para uma dada situação?

Não é preciso ser um cientista ou um médico para concordar que os últimos deveriam entender mais sobre a forma de curar um paciente do que especular sobre a mitológica história evolutiva do mesmo. Se calhar os “conceitos fundamentais” em torno da teoria da evolução a que Moroz alude foram “derrotados” pelas exigências da verdadeira ciência do nosso mundo. Não há tempo a perder com mitologia quando há vidas em jogo.

Um médico afirma:

Nenhuma das explicações darwinianas integram a filogenia ou desenvolvimento físico evolutivo dos organismos……Dado o longo tempo necessário para desenvolver novas drogas, um teste real seria a previsão darwinista de uma nova e nunca observada doença para a qual a industria farmacêutica devesse começar a trabalhar num antídoto. Até hoje, tal previsão ainda não foi feita.

Este falhanço, adicionado à necessidade das novas pesquisas terem que ser ensinadas, é provavelmente o porquê da medicina evolutiva estar a ser escorraçada dos currículos médicos das escolas americanas.2

Sem ser a sua intenção, Moroz esclareceu o porquê da teoria da evolução ser irrelevante para a verdadeira ciência:

Os estudantes de engenharia tem que aprender os fundamentos da Matemática e da Física. Um doutorado em Química não pode deixar de aprender a tabela periódica e os seus elementos. Em contraste, perguntem a um jovem biólogo ou mesmo a um biólogo que faça parte de um programa de pesquisa para nomear 15 a 20 filos animais…..Porque é que aceitamos que a ignorância em torno da teoria da evolução e à biodiversidade se propague dentro das salas de aulas?1

A Matemática é fundamental para os engenheiros e a tabela periódica é fundamental para os químicos. Mas os profissionais da Medicina tem sido bem sucedidos sem recurso a aulas de indoutrinação evolutiva ou conhecimento da taxonomia. Estas observações contradizem a mitologia de que a teoria da evolução é fundamental para a ciência ou para a medicina.

As ciências médicas, a engenharia, a Física e a Química avançam através de testes e experiências num processo denominado de “ciência empírica”. Por contraste, a evolução “avança” apenas e só através da indoutrinação.

Referencias

  1. Moroz, L. 2010. The Devolution of Evolution. The Scientist. 24 (11): 36.
  2. Guliuzza, R. J. 2009. Darwinian Medicine: A Prescription for Failure. Acts & Facts. 38 (2): 32.

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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4 Responses to A Irrelevância da Teoria da Evolução Para a Medicina

  1. Jonas says:

    Há uma distãncia abissal entre o Conhecimento como validação através das evidências indo até onde elas as levem,e o’ Conhecimento” para suportar uma ideologia .

    A questão fundamental da Ciência contêmporanea é se desvencilhar das amarras do Naturalismo Filosófico que é apresentado como um Axioma,mas isso só será possível se a visão ideológica do naturalismo for colocada em seus devido lugar(crença ou religião).

    a Biologia Molecular quando corretamente interpretada sem pressuposições ou préconceitos levará as observações dos “dados duros” até uma realidade imaterial que é o que dá significado a Vida(informação)

    A Informação é uma realidade formal,não é materia nem energia e tampouco uma interação entre ambas, não podendo ser reduzida a uma mera fisicalidade.Tem uma sede material que é o genoma,mas não se identifica com ele.A Informação não se pode pesar ou medir,mas pode ser observada,e este dado é tão real como qualquer acidente fisico da realidade material.

    O que muitos biológos moleculares tem feito para vindicar o Naturalismo é negar pereptóriamente a Informação com a idéia de Significado e isto é um desserviço a Verdadeira Ciência.

    O “elefante está na sala” dos naturalistas (Informação), e vamos ver até quando haverá DE SE NEGAR O OBVIO ULULANTE: INFORMAÇÃO É VIDA!!!!!!!!!!!

    ABRAÇOS!

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  2. jonas says:

    Mats!

    Vou te passar um Site que é a expressão última da resistência no contexto de justificação teórica no âmbito do empirismo Biológico, sem apelos ao naturalismo filosófico.

    El árbol de la vida: de “Icons of Evolution” al meeting de Arizona (1)

    El árbol de la vida: de “Icons of Evolution” al meeting de Arizona (2)

    É um site Espanhol onde as inconsistências da Biologia Evolucionista vão sendo “desnudadas a luz das Evidências.

    Não sei se gostas de Biologia,mas é a área do conhecimento que mais tem lançado “pedras no sapato” Evolucionista.

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  3. Jonas says:

    Mats1

    Se não estou enganado é apartir do nono minuto no painel de Debate é que o Craig Venter se manifesta pondo a Arvoré da Vida Única ao chão,tornando-a um “gramado”.
    Paul Davies e principalmente Dawkins fica estupefato em saber que Craig chama a àrvore de ficção nas entre linhas.

    Assista o Painel,e verás que este os Darwinistas estão literalmente em um “mato sem cachorro”!!!

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  4. Dalton says:

    Lol.
    De que adianta prever ou fazer medicamentos para uma espécie que supostamente só aparecerá daqui a milhões de anos?

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