Por Sean D. Pitman M.D.
ADN Antigo??
Uma das reportagens mais antigas relativa ao ADN extraído de material antigo (isto é, com mais do que “um milhão de anos”) envolvia folhas de Magnólia (com fragmentos intactos que mediam até 820 pares de base) encontradas em sedimentos do fundo de lago da Era Miocena, supostamente com 17 a 20 “milhões de anos”.(3)
Este achado foi bastante interessante visto que as folhas de magnólia foram encontradas em depósitos de argila encharcados – isto é, ainda molhadas.
Claro que o ADN desintegra-se de forma relativamente rápida quando se encontra dentro de água (a desintegração completa ocorre em menos de 5,000 anos. (33) No entanto, esta experiência foi repetida por vários cientistas e eles reportaram a extracção de cpADN de planta autêntico entre os tamanhos 700-1500 bp [inglês para “base pair”, que significa “par de base”]. (34,35)
Comentado no ADN espantosamente antigo que se encontrava na folha supostamente com 17 “milhões de anos”, Svante Paabo exclamou:
No entanto, a argila estava húmida, e isto leva-nos a questionar a forma como o ADN conseguiu sobreviver ao efeito destrutivo da água durante tanto tempo. (24)
Boa pergunta. No entanto, a maior parte do ADN supostamente “antigo” que já foi encontrado chega-nos de insectos e material botânico preservado em âmbar seco, incluindo uma térmite que se estima ter entre 25 a 30 “milhões de anos”, (2) uma folha de Hymenaea que se pensa ter entre 25 a 40 milhões de anos (5), e um gorgojo que se estima ter entre 120 a 135 “milhões de anos”. (1) Pensava-se que o ADN do gorgojo em particular era 80 “milhões de anos” mais velho que qualquer espécime de ADN alguma vez extraído e sequenciado.
Anda mais espantoso que isto, no entanto, são os achados do Dr. Cano, microbiólogo da “California State Polytechnic University“. O que o Dr. Cano fez foi dissecar uma abelha sem ferrão Dominicana que se encontrava aprisionada em âmbar, e que se pensava que tinha entre 25 a 40 “milhões de anos”.
O que ele descobriu no seu interior foram esporos bacterianos muito bem preservados. De facto, o grau de preservação era tal que eles voltaram a crescer quando foram colocados no ambiente certo. Dito de outra forma, ainda estavam vivos. E, curiosamente, o seu ADN estava de acordo com o ADN da bactéria moderna que cresce dentro das abelhas actuais. (26).
Para além disto, e recentemente, endosporos bacterianos viáveis e proteobactérias foram isolados de cristais de sal primários (halite) datados com mais de 250 “milhões de anos”. (30,36). As experiências foram levadas a cabo em instalações laboratoriais dedicadas e devidamente isoladas, e como tal, a contaminação neste caso é vista como improvável.
Devido isto, obviamente, a idade dos cristais foi posteriormente colocada em causa. (33,37) Logicamente, e visto que está para além da imaginação humana assumir que algum tipo de vida possa permanecer viável depois de tal período de tempo, não é mais provável que os métodos de datação usados para os cristais estejam errados? Bem pensado.
É também interessante salientar que as sequências provenientes do estudo de Vreeland et al. [referência. 30] revelam apenas 13 diferenças/substituições em relação às sequências das bactérias actuais, embora as taxas de mutação conhecidas entre as bactérias da mesma família tendam a sugerir 59 diferenças. (33)
Segundo este prisma, o ADN extraído do âmbar, embora tenha sido mantido num ambiente relativamente seco, é tão problemático como as sequências de ADN provenientes dos cristais de sal antigos.
R. John Parkes, falando para a Nature em relação a este e a outros fenómenos semelhantes, disse o seguinte:
Temos também a questão da forma como os biopolímeros bacterianos se podem manter intactos durante milhões de anos dentro da bactéria adormecida; ou, dito de modo inverso, se as bactérias se encontram metabolicamente suficientemente activas para reparar biopolímeros, isto levanta a questão da fonte de energia que pode durar tal longo período de tempo. (29)
Independentemente destes problemas sérios, tais descobertas foram amplamente publicitadas pelos média sem, no entanto, qualquer tipo de comentário em relação aos problemas que estes achados levantam para a linha temporal geológica convencional.
O ADN, tal como todas as outras macromoléculas biológicas, é de forma geral bastante instável e deteriora-se espontaneamente – especialmente se estiver hidratado ou “húmido”. Quando se encontra dentro duma célula viva, o ADN é mantido vivo através de mecanismos de reparação, mas depois da morte, o ADN auto-destrói-se a um ritmo bastante acelerado.
Numa revisão publicada em torno da estabilidade química do ADN, Tomas Lindahl (1993) salientou:
Privado dos mecanismos de reparação disponibilizados pelas células vivas, o ADN totalmente hidratado é degradado espontaneamente em pequenos fragmentos durante um período de vários milhares de anos e sob temperaturas moderadas.
Lindahl prossegue alegando em favor duma “contaminação” de todos estes espécimes levado a cabo com ADN moderno, sugerindo que:
A aparente observação de que ADN de plantas, totalmente hidratadas, possam ser mantidas em forma de massa altamente molecular durante 20 milhões é incompatível com o que se sabe das propriedades químicas da estrutura do ADN. (28)
Na edição de 1991 da “Science”, Jeremy Cherfas expressou a sua perplexidade, afirmando:
Que o ADN possa sobreviver durante tal incrível quantidade de tempo é algo totalmente inesperado – quase inacreditável. (25)
Semelhantemente, Skypes (1991) comentou que estimativas in vitro da taxa de hidrólise espontânea implicam que nenhum ADN poderia ficar intacto muito para além dos 10,000 anos. No seu artigo de revisão, Lindahl prossegue alegando que:
Parece viável que que as sequências de ADN úteis, com milhares e milhares de anos, possam ser recuperados, parcialmente se os fósseis tiverem sido retidos a baixas temperaturas.”
Como exemplo, Lindahl fez referência ao ADN de tecido de mamute que se pensa ter 40 “mil anos”. Portanto, o nosso conhecimento da estabilidade do ADN faz com que pareça ser altamente improvável que esta molécula possa ter sido preservada durante mais do que umas poucas dezenas de milhares na melhor das hipóteses. Outras pessoas notaram que:
Certos limites físicos parecem inevitáveis. No espaço de 50,000 anos, a água remove as bases do ADN e leva à desfragmentação dos cordões em pedaços tão pequenos que nenhuma informação pode ser extraído dos mesmos. O oxigénio também contribui para a destruição do ADN. Até em condições ideias de ausência de água e oxigénio, e em baixas temperaturas, a radiação de fundo tem que, por fim, eliminar toda a informação genética. (27)
Muitos outros autores sugeriram que “o tempo máximo de sobrevivência do ADN vai dos 50,000 anos (Kyr) até a 1 milhão de anos (Myr).” (33) No entanto, crê-se que os fósseis dos quais o ADN foi recuperado têm, em alguns casos, dezenas de “milhões de anos”.
Claramente há um problema aqui. É por isso que alguns cientistas estão agora a olhar para os achados reportados (especialmente aqueles que não envolvem preservação em âmbar) de modo céptico.
Foi alegado que algum do resíduo detectado é resultado da contaminação através do ADN moderno. (33) Por exemplo,
Um estudo recente, e de larga escala, levado a cabo sob estritas condições aDNA falhou em obter ADN endógeno a partir dos insectos encontrados no âmbar, apesar da aplicação de várias extracções distintas e protocolos PCR.
Até mesmo tentativas de amplificar reproduzivelmente o ADN endógeno a partir das mesmas extracções usadas na alegação original (isto é, da abelha preservada no âmbar e com 25-40 “milhões de anos”) falharam.
Paralelamente, partes da sequência de gorgojo com 120-135 “milhões de anos” foram subsequentemente reveladas como sendo de origem fungosa e nenhuma das sequências do âmbar passou nos relativos testes de taxas. (33)
Portanto, os cientistas têm estado desde então, ou alegam estar, mais conscientes da eliminação da possibilidade de contaminação. Mesmo assim, todos os dados que sugerem a recuperação de ADN antigo não cai bem dentro da escala dos milhões de anos normalmente aceites.
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Fonte e referências: http://bit.ly/2lJo0JU
Página do Facebook: Darwinismo 2.0
O DNA nunca foi recuperado de qualquer dinossauro nem de qualquer coisa tão antiga quanto eles, e os pesquisadores não esperam encontrar DNA desses tecidos moles (embora ainda possam esperar). O DNA foi recuperado, no entanto, a partir de amostras com muito mais de 10.000 anos de idade (Poinar et al., 1998), ainda com mais de 300.000 anos de idade (Stokstad 2003; Willerslev et al., 2003). Se os fósseis de dinossauros fossem tão jovens quanto os criacionistas afirmam, encontrar tecidos moles neles não seria notícia, e recuperar o DNA deles deve ser fácil o suficiente para que ele tivesse sido feito até agora.
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Você está completamente mal informado.
Já foi recuperado DNA em fósseis de dinossauros, além de também ter sido encontrado em insetos com supostamente dezenas de milhões de anos.
http://creation.com/dino-dna-bone-cells
http://www.educatetruth.com/featured/young-dinosaur-fossils/
http://www.educatetruth.com/featured/radioactive-clocks-and-the-true-age-of-life-on-earth-2/#Dinosaur-Soft-Tissue-Preservation
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