Evolução favorece aqueles que mais lutam contra a teoria da evolução

Para os ateus é o cúmulo da ironia. A evolução, o processo que acreditam ser o único responsável por criar a humanidade, parece estar a discriminar os não-crentes e a favorecer os religiosos.

Esta é a conclusão de um estudo realizado por Michael Blumer, um pesquisador da área das ciências sociais da Universidade de Jena, na Alemanha, divulgado recentemente no jornal inglês The Sunday Times.

A investigação, que estudou 82 países, sugere que, em escalas de tempo evolutivas de centenas ou milhares de anos, as pessoas com fortes crenças religiosas tendem a ter mais filhos (média de 2.5 crianças), ao contrário dos ateus (média de 1.7 crianças), cujas sociedades estão condenadas a desaparecer.

Para além do incentivo à procriação pelas autoridades religiosas, esta realidade comporta outros factores, tais como a sensação de dever em procriar e perpetuar a raça, bem como a partilha de crenças que facilitam a inserção dos fiéis numa comunidade, aceitando tarefas comuns e regras de comportamento.

Esta habilidade para trabalhar e viver em conjunto aumenta ainda mais as chances de sobrevivência das crianças. Todos estes argumentos entram em contradição com as opiniões dos biólogos evolucionistas (como Richard Dawkins, autor de O Gene Egoísta), que afirmam que a religião é como um vírus que infecta as pessoas.

(Fonte)


Segundo este estudo, o evolutivamente recomendável (para a propagação da espécie) é uma forte fé religiosa. O ateísmo aparentemente não é uma ideologia que favoreça a sobrevivência da espécie.

Oh, a ironia!

About Mats

"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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3 Responses to Evolução favorece aqueles que mais lutam contra a teoria da evolução

  1. Eduardo says:

    Caro Mats,

    Viste a fonte que passaste? Tal reportagem sensacionalista não tem base científica nenhuma.

    Abraços.

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  2. Mats says:

    Que parte da ciencia refuta as conclusoes do artigo? E’ um dado assente que quanto mais forte for a fe religiosa duma sociedade, mais alta vai ser a natalidade.
    Isto ou e’ verdade ou e’ mentira. Tu dizes que e’ mentira, portanto deves ter algum tipo de evidencia. Qual e’ ?

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  3. Eduardo says:

    Tens alguma evidência de relação direta entre a alta natalidade e a crença?


    [[ Sim. Basta olhar para as taxas de natalidade da Europa e da áreas americanas onde o Cristianismo é forte. Quanto mais secular/ateu um países se torna, menos filhos eles produzem. Isto demonstra que para a preservação da espécie ser Cristão é mais vantajoso do que ser ateu. Como tu acreditas na mitologia da evolução, não deverias lutar contra o Cristianismo porque essa ideologia (ao contrário do ateísmo e do evolucionismo) promove a natalidade. — Mats]]

    Então empatamos. A verdade é que países mais pobres têm uma taxa de natalidade muito maior (por coincidência são os que mais crêem em Deus).

    [[ Sim, deve ser “coincidência” que quanto menos fé em Deus uma sociedade tem, menos filhos ela gere. ]]

    Acho que a fé religiosa seja irrelevante quanto a natalidade (fora a hinduista).

    [[ De acordo com os dados, não é. A fé religiosa é determinante para a natalidade. ]]

    Países ricos (vide os europeus) tem uma baixa natalidade e os melhores IDHs (coincidentemente têm um grande número de ateus).

    [[ Não há nada no ateísmo que justifique a riqueza desses países. Eles já eram ricos antes dos ateus se tornarem líderes dessas nações (embora os ateus ainda sejam uma minoria por lá, tal como o são em todo o mundo ]]

    Ou seja: quanto maior a renda, menor o número de filhos. Outra falha na pesquisa é que não necessariamente as pessoas se casam com quem compartilha a sua crença.

    [[ E depois? Tu é que tens que dizer como é que isso alteraria os dads.]]

    Abraços.

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