ADN dos golfinhos reflecte ecolocalização dos morcegos

Naquele dia, o homem lançará às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que fizeram para ante eles se prostrarem.
Isaías 2:20

Tanto os morcegos como os golfinhos usam nos seus ecossistemas uma forma natural de tecnologia sonar para navegar e caçar – chamada de “ecolocalização“. Ambos partilham nos seus ouvidos uma pequena mas fundamental proteína que lhes permite ouvir frequências bastante elevadas. Como é que este sistema evoluiu duas vezes em dois tipos de animais distintos?

Duas reportagens presentes na Current Biology exploram a semelhança entre estas duas criaturas díspares. Os pesquisadores verificaram que: 1) um gene nomeado de prestina possui uma sequência semelhante nas duas espécies, e 2) ambos os animais produzem uma proteína – também chamada de prestina – com as mesmas especificações estruturais.

Stephen Rossiter, da “Queen Mary’s School of Biological and Chemical Sciences” (Reino Unido) e co-autor de um dos estudos, disse à BBC News:

Encontramos um conjunto inteiro de alterações nos aminoácidos que são comuns entre estes dois grupos que evoluíram paralelamente e de modo convergente.
(Amos, J. ‘Echoes’ in bat and dolphin DNA. BBC News. Posted on news.bbc.co.uk January 26, 2010, accessed February 8, 2010.)

Ignorando a mitologia evolutiva e fazendo uma análise científica baseada no que foi observado, o que eles encontraram foram sequências genéticas similares e nada mais. A história evolutiva do gene não foi determinada empiricamente mas assumida tendo como base a premissa evolutiva.

Versões distintas da proteína prestina são encontradas através dos mamíferos – com a excepção dos mamíferos ecolocalizadores que possuem uma forma específica da proteína (Li, Y. 2010. The hearing gene Prestin unites echolocating bats and whales. Current Biology. 20 (2): R55-R56.).

Os pesquisadores construíram uma árvore filogenética a partir da proteína. Esta árvore, como todas as outras árvores evolutivas, foi construída de modo a ajustar-se à sequência de dados do paradigma evolutivo – excluindo à priori qualquer outra explicação.

No entanto, faz mais sentido defender que este mesmo gene é o resultado de design intencional em ambas as criaturas. Não só a prestina codifica para a mesma proteína – executando na sua essência as mesmas funções tanto nos ouvidos dos morcegos como nos ouvidos dos golfinhos – como outras especificações são necessárias para a ecolocalização.

Todos os mamíferos possuem uma cóclea para amplificar, detectar e converter ondas de som em impulsos electro-químicos que estão em sincronismo com o cérebro. Mas os golfinhos e os morcegos possuem cócleas especiais.

Alguns dos mesmos pesquisadores haviam reportado em 2008 os requerimentos gerais para a ecolocalização dos morcegos. Para além duma versão única da proteína motora prestina, regiões extensas da cóclea dos morcegos dedicam-se aos sons de alta frequência.

A cóclea dos morcegos possui células-pêlo especializadas que são menores que as células-pêlo detectoras de som em baixa frequência dos outros mamíferos. Eles [os morcegos] possuem também “especializações nos centros auditivos do cérebro” que lhes permitem uma correcta interpretação dos dados provenientes do bio-sonar (Li, G. et al. 2008. The hearing gene Prestin reunites echolocating bats. Proceedings of the National Academy of Sciences. 105 (37): 13959-13964).

Portanto, não só os evolucionistas estão a propôr que a prestina especifica para o ultra-som evoluiu duas vezes, mas também que cada uma das partes componentes é também o resultado da selecção de mutantes que foram capazes de viver normalmente sem a ecolocalização antes das alterações.

De acordo com a BBC News, ambas as equipas de pesquisa possuem evidências que mostram que estas modificações na prestina foram selecionadas. A questão, no entanto, é: será que a natureza fez a selecção ao longo dos mitológicos milhões de anos, ou será que Deus fez a “selecção” logo no princípio da criação?

Considerando que a proteína prestina “deve ser fundamental para a ecolocalização animal” e que as probabilidades estão claramente contra uma adição por etapas dos componentes específicos necessários para o funcionamento da ecolocalização (e também contra duas adições faseadas em animais distintos), é perfeitamente óbvio que Um Criador Intencional , e não a natureza aleatória, é o Responsável.


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Salmo 139:14 - Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras
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12 Responses to ADN dos golfinhos reflecte ecolocalização dos morcegos

  1. Douglas says:

    nossa as ‘pressuposições’ evolucionistas são realmente intrigantes .
    de onde eles criam tanto imaginação ? de fósseis é que não são.

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  2. jefferson says:

    Douglas,
    ….intuicão,feeling(bastante exarcebado),dedução,muita imaginação,pouca inteligencia,aliás em materia de evolução inteligencia é uma aberração,uma estupidez,uma vez que essa mesma inteligencia aponta para um D.I infinitamente superior aos humanos,os feitos do D.I independe do homem para coexistirem,já o homem é completamente dependente dos feitos do D.I
    Daqui um pouco a evolução valida teorias como a do x-men 1ª classe!….a nova evolução humana!

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  3. Arthur Zério says:

    A explicação dada pela teoria do ‘D.I.’ falha em ser explicação. Uma vez que para se explicar a complexidade, invoca-se um conceito (ou entidade) ainda mais complexo. Assumindo assim que tal complexidade foge da compreensão. Portanto não pode ser usada como explicação satisfatória a ideia de que ‘não se têm explicação’. Quero que entenda, meu caro, que não nego a existencia de uma entidade superior – nem mesmo a afirmo -, simplismente tal explicação não é produtiva, estagna conhecimento.

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  4. Karina says:

    Ora, ora, golfinhos e morcegos devem ter sido “braços independentes da evolução” de suas espécies!!!! Oh, Mats, também não seja tão mauzinho com eles.

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  5. Adim says:

    Arthur Zério

    ´´Quero que entenda, meu caro, que não nego a existencia de uma entidade superior – nem mesmo a afirmo -, simplismente tal explicação não é produtiva, estagna conhecimento.“

    Errado, meu caro, tanto não estagina que estamos aqui no seculo 21 com todo esta comnhecimento acumulado e aumetando…

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  6. Rômulo says:

    Dizer que foi “Deus que fez” de maneira alguma impede que se obtenha o conhecimento da CIÊNCIA OPERACIONAL de “como funciona nos mínimos detalhes (moleculares), para que serve ou não serve, quais outros sistemas são análogos em função ou estrutura, quais as aplicações que podem ser inferidas, quais modificações podem ser impostas…”.

    Meu caro Arthur Zério, depois que alguém “criou” o parafuso, foi possível dar “vida” à estrutura primária e obter milhares de aplicações distintas. A função do parafuso é que importa, ele tem “propósito”. Agora, conjecturar de como a idéia na mente do criador do parafuso foi sendo amadurecida até o momento da definição e confecção da rosca é que é perda de tempo para a humanidade e estagnação de seu conhecimento.

    Evolucionistas são muito infantis ao pensarem que crentes no Criador não possuem um raciocínio investigativo.

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  7. Arthur Zério says:

    Sinto-me direcionado a tentar separar dois conceitos com momentos diferentes.

    Não infiro minhas opiniões sobre o inicio do universo, pode muito bem ser dádiva do Deus cristão. E concordo com toda a lógica do ‘chute inicial’ dado no momento da ‘criação’ com seus inumeros desdobramentos. A teoria que se opõe a do criacionismo é a do ‘big-bang’ ( a qual não nego – nem afirmo).
    Assim colocado, não tenho posicionamento quanto a criação e aqui termino esse tópico.

    Uma vez criado o ‘parafuso’, é possivel estudar – mesmo que por mera observação – as diversas aplicações e desdobramentos da vida e da matéria [como o Rômulo defende, imagino…]. É nesse momento que o evolucionismo de Darwin se encaixa: analisando os desdobramentos e variações causados pelo ambiente em que a vida se encontra. Tal observação não infere sobre o momento da criação, tampouco sobre um Deus Criador, longe disso. A seleção natural, por exemplo, pode ser observada em períodos curtos de tempo quando, em colônias de virus expostas a anti-bioticos, os mesmos rapidamente adquirem resistencia após a morte dos suscetiveis e a reprodução dos resistentes – em questão de dias, até mesmo horas.

    INFELIZMENTE há muita confusão com esses dois períodos diferentes, o que gera muito preconceito do público em geral, de ambos os lados da questão. O Darwinismo É uma ‘Ciencia Operacional’ que analisa a diferenciação dos seres vivos com o tempo.

    Devo me desculpar pelo uso do termo “Deus que fez…”, o mesmo foi uma simplificação tola de minha parte e que reforça essa suposta antítese entre Deus e estudo evolucionista. Um não exclui o outro, o conceito mal formulado sobre ambos e sua possivel interação é que é prejudicial ao conhecimento.

    Meu caro ‘Admin’ [perdoe-me se não sei teu nome], acho que deveria ter uma postura ao menos um pouco mais interessada em saber sobre o que está atacando tão veementemente. Ao ler teus textos vejo uma visão um pouco limitada sobre o evolucionismo – e seu periodo historico de estudo – que pode ser altamente prejudicial.

    Agora quanto a estarmos aqui ‘no século 21’ tenho algo importante a dizer:
    Não há – nem nas Sagradas Escrituras; nem em nenhum artigo científico (evolucionista ou não) – índicios de que a ignorancia impede o tempo de passar e de migralhar-mos conhecimento. A quebra de preconceitos só acelera o processo…

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  8. jefferson says:

    A diferença de qm cre em Deus é essa ele não fica encima do muro …
    A palavra de Deus é para adultos e não para crianças,pq crianças usam mais as emoções ,já os adultos usam mais a mente, o intelécto…Jesus sabendo disso certa vez disse:seja o seu sim ,sim e seja o seu não,não!
    não existe hipóteses na vida do Cristão,ou ele cre ou ele não crê…e na verdade tbm não existe meio certo ou meio errado,ou Deus existe ou Deus não existe!ou ele é de Deus ou ele não é!O Cristão assume sua posição de crença absoluta ,pq no fundo nesse mundo só existem 2 tipos de pessoas …as q creem e Deus e as q não creem,não existe terceira opção ,pq a terceira opção faz parte da segunda,se alguem tem dúvidas se Deus existe e amou o ser humano ao ponto de Dar seu único filho,então na verdade a pessoa não cre e acabou!quem cre não foge,qm cre age a sua fé,enfrenta a oposição de qm não cre sem medo!
    Já percebi q a intenção dos artigos não é provar q Deus existe,mas sim mostrar e provar q as pessoas andam por caminhos q nem elas mesmo tem certeza se são verdadeiros ou não,uma dúvida q as impede de sairem do lugar,pois como eu vou dar um passo se um caminho pode ser 2 e eu não sei qual é o seguro?e esses 2 passam a ser 4 pq ambos podem ser verdadeiros ou enganosos?
    Eu assumo meu Cristianismo e não tenho medo de encarar as consequencias
    Porque que aqueles q acreditam na evolução não assumem sua posição definitiva contra Deus ,ao invés de cogitarem sua existencia por hipótese?…Deus não é uma hipotese,eu não creio q Ele existe ,mas ao mesmo tempo pode ser q ele não existe!não tenho CERTEZA ABSOLUTA que Ele existe! ou então eu amo minha familia,mas pode ser que eu não ame!ou é ou não é ,é sim sim,não não!

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  9. jefferson says:

    deixe só eu corrigir …faltou a virgula!eu não creio em Deus como uma hipótese!não!…eu tenho CERTEZA ABSOLUTA que Ele existe!

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  10. Arthur Zério says:

    Jeffinho: [O nome dele é “Jefferson e não ‘Jeffinho’ – Mats] A diferença entre um Nazista e de um ser com bom senso é que o nazista acredita fielmente que matar judeus é uma pratica louvavel. Acreditar muito não tem relação com estar certo.

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  11. Rômulo says:

    Arthur Zério,

    [É nesse momento que o evolucionismo de Darwin se encaixa: analisando os desdobramentos e variações causados pelo ambiente em que a vida se encontra. Tal observação não infere sobre o momento da criação, tampouco sobre um Deus Criador, longe disso.]
    Que coisa, um evolucionista não extrapolando variação de baixo nível para as origens da vida…! Estou surpreso, pois extrapolar o observável da Ciência Operacional é o que Darwin e seus discípulos fazem.

    [A seleção natural, por exemplo, pode ser observada em períodos curtos de tempo quando, em colônias de virus expostas a anti-bioticos, os mesmos rapidamente adquirem resistencia após a morte dos suscetiveis e a reprodução dos resistentes – em questão de dias, até mesmo horas.]
    Este, e somente este, é o fato observável. Arthur, sou microbiologista com mestrado em biotecnologia e vejo isto com considerável frequência. O que não vejo são estruturas vivas que diferem dos vírus/bactérias/leveduras/micobactérias/cianobactérias serem geradas. Entretanto, esta é a conjectura sustentada por Darwin e Cia, que: pelo rearranjo genético, aliado à mutações favoráveis à pressão ambiental, teremos, inevitavelmente eu e você com esta notória percepção cósmica que agora partilhamos!!!

    [INFELIZMENTE há muita confusão com esses dois períodos diferentes, o que gera muito preconceito do público em geral, de ambos os lados da questão.]
    Eu não confundo a passível de verificação Ciência Operacional com a fé ou no Criador, “Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo”, ou no naturalismo filosófico do “acaso pressionado que se deu bem”. Faço ciência e creio no Todo Poderoso.

    [O Darwinismo É uma ‘Ciencia Operacional’ que analisa a diferenciação dos seres vivos com o tempo.]
    Que bom que você adimite que a evolução é uma ciência operacional, mas gostaria que concordasse que a diferenciação ou especiação é apenas uma variação de baixo nível (ou microevolução). Por exemplo, segundo os limites atuais assumidos para a divergência de uma espécie bacteriana, seus genes (em porções específicas – usualmente 16S ou 23S rRNA) não devem diferir-se em mais que 0,5%. 99,5% de similaridade para dizer que é a mesma espécie!!!! Assim fica fácil para os adeptos da evolução ‘criarem’ novas espécies e ‘comprovarem’ que somos descendentes de amebas através destas elaboradíssimas técnicas de filogenética taxonômica. Mas te pergunto, a bactéria continua bactéria? Ou não é só para o ‘mundinho’ da evolução que ele se transformou em um novo ser? Gostaria de ver alguém comprovando o momento que uma Archea deu vida aos Eucariotos!

    [Agora quanto a estarmos aqui ‘no século 21′ tenho algo importante a dizer:
    Não há – nem nas Sagradas Escrituras; nem em nenhum artigo científico (evolucionista ou não) – índicios de que a ignorancia impede o tempo de passar e de migralhar-mos conhecimento. A quebra de preconceitos só acelera o processo…]
    Não, não há. Mas ‘o homem de bom senso’ a que você se referiu, logo perceberia que 100 anos de pesquisas interpretadas pelo viés do poder do acaso+tempo+pressão gastaram MUITOS recursos para sustentar uma visão totalmente desnecessária para a humanidade. Você saberia contabilizar o número de vidas que foram prejudicadas pela falta de foco na investigação da Verdade caso se ‘descubra’ que o homem e toda a natureza não são frutos desse teu deus aí?

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  12. jefferson says:

    ok Arthur,
    Vamos lá ,o caminho das hipóteses faz parte da ciencia,q inevitavelmente pode ser verdadeiro ou não,se certo ou errado como saber?a ciencia já encontrou muitas respostas?

    sim!existem dúvidas?sim!o big bang e a evolução já foram resolvidos?Particularmente,eu,e muitos entendemos,pelas evidencias,que já está resolvido,não pq acreditamos,mas pq além d acreditarmos ,as falhas dessas teorias estão sendo apontadas.

    Como o Cristão não fica encima do muro,ou o big bang e o evolucionismo são verdadeiros ou não,não se pode ficar anos e anos vivendo de hipóteses…por isso o blog aponta as falhas e estimula a pessoa a sair de cima do muro,ou eu tenho q ficar acreditando no big bang e na evolução como hipotéticamente possivel até morrer?

    E vou aceitar q Deus existe por hipótese até morrer?

    Não sei se vc entendeu o raciocinio,para um Cristão tem q haver uma definição,ou aconteceu ou não aconteceu,tipo assim: -vc cre? -..eh ,mais ou menos! -mais ou menos?desculpe mas vc não cre!com Deus não existe mais ou menos!

    Ou Deus criou o universo e o mundo ou não,pode ser que sim pode ser q não?então se é esse o pensamento(pode ser que sim ,pode ser que não) então já se está assumindo q ele não criou.
    Outro ponto,a crença em Deus não é vazia,não é eu simplesmente creio ,pronto e acabou!

    existe uma causa,a causa é a palavra de Deus,ela testifica as obras do Criador,ela aponta para um caminho seguro ,verdadeiro e sem dualidade,ela dá DISCERNIMENTO para aqueles que creem em Deus,e fica facil identificar ideologias como a ideologia nazista,como sendo sofisma e sabendo q em seus discursos o nazista não usa a biblia para estimular o ódio contra judeus, negros, homossexuais, nordestinos e etc.

    O cristão q segue a Jesus,ouve a voz de Jesus e essa voz (as escrituras) são aptas para ensinar,educar,corrigir e admoestar o homem …nazismo nada tem haver com o Cristianismo !

    temos ABSOLUTA CERTEZA que Deus qr q amemos uns aos outros, tanto judeu como os não-judeus e tbm temos CERTEZA ABSOLUTA que Deus quer que amemos nossos “inimigos”,não há duvidas de que se alguem desobedece esses conceitos qndo se diz Cristão,em questão de sua crença ,é um mentiroso nítido!E quem diz acreditar na existencia de Deus ,mas age de forma contraria,não sabe em qm tem crido,portanto não cre em Deus!

    Falei assim pq vc questionou minha posição de crença sem hipótese de Deus.simplismente entendo que Ele existe realmente.

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