O facto das nossas ancestrais fêmeas terem-se dispersado mais do que os ancestrais machos pode levar a conflitos na nossa mente no que toca ao comportamento social”, diz uma pesquisa recente.
E o que é que os místicos evolucionistas usaram como evidência? Quase nada:
Eles verificaram que, uma vez que, historicamente, as mulheres movimentaram-se mais que os homens, e portanto tem menos relacionamento com os seus vizinhos, os nossos genes paternos e os nossos genes maternos estão em conflito no que toca à forma como nos deveríamos comportar – enquanto que os nossos genes paternos encorajam-nos a sermos altruístas, os maternos encorajam-nos a sermos egoístas.
Antes desta pesquisa, provavelmente pensava-se que os homens tinham tendência a ser mais vagabundos ou mais egoístas, mas esta nova pesquisa (livre de evidências) diz que não.
Os evolucionistas não provaram qualquer tipo de relação entre genes e egoísmo – nem entre genes ou qualquer outro tipo de comportamento – nem ofereceram qualquer tipo de evidência que suporte a tese de que os genes da mãe são mais egoístas que os do pai.
O zoólogo de Oxford Andy Gardner foi mais além ao fazer alusão ao proverbial demónio e anjo sobre o ombro:
Isto conduz a conflitos no comportamento social: os genes que recebemos do nosso pai dizem-nos para sermos amáveis para os vizinhos enquanto que os genes da mãe, tal como um demónio sentado no teu ombro, tentam que nós nos comportemos de maneira egoísta.
O artigo nada diz se Gardner consultou a sua mãe como forma dela expressar a sua opinião sobre esta história. Se calhar ela deveria ter envidado o marido para fazer o papel de demónio.
Como é normal entre os órgãos de (des)informação evolucionistas, a Science Daily reportou este mito sem qualquer tipo de análise crítica, basicamente regurgitando o anúncio de impressa proveniente da Universidade de Oxford que, curiosamente ilustrou a teoria com uma foto de um demónio e outra de um anjo sobre os ombros dum homem. A expressão do homem sugere que ele é apenas uma vítima inocente das discordantes vozes genéticas dentro do seu cérebro. Aparentemente a equipa de Oxford não aplicou a sua teoria às suas próprias motivações em escrever esta história.
É isso pessoal. Mulheres = genes egoístas, e homens = genes altruístas. Portanto, maridos, da próxima vez que os vossos filhos se comportarem de forma egoísta, culpem a vossa mulher!
Sinceramente, ainda há evolucionistas que acreditam nestes mitos? Vocês evolucionistas não se sentem envergonhados quando os vossos cientistas evolucionistas tentam explicar todo o comportamento humano com base na teoria da evolução?
Curiosamente, eles nunca tentam explicar a fé na teoria da evolução como uma adaptação evolutiva. Se todo o comportamento humano pode ser explicado com base na teoria da evolução, se calhar a crença de que todo o comportamento humano pode ser explicado com referência à teoria da evolução pode ela mesmo ser explicada com base na teoria da evolução.
Se calhar o gene de acreditar na evolução surgiu na linhagem humana pouco depois de nos tornar-mo-nos sedentários, há cerca de 10,000 anos atrás. Ou então houve uma mutação aleatória que a selecção natural preservou e que favoreceu aqueles que acreditam na teoria da evolução em detrimento dos demais. Com o passar dos séculos, os evolucionistas tiveram mais descendência e tornaram-se dominantes na espécie. Nunca se sabe….. Mas isto também não explica o porquê dos crentes evolucionistas serem uma minoria em todo o mundo. Enfim.
Com mais esta “estória” dos genes “diabinhos” provenientes da mãe vemos como a teoria da evolução é uma anedota. Nós podemos usar esta teoria para justificar qualquer tipo de comportamento.
O que eu gostaria era de saber o que o lobby feminista tem a dizer deste tipo de mitologia que pontualmente procede dos sobrevalorizados e cientificamente inúteis laboratórios evolucionistas. Será que as feministas concordam com o que os evolucionistas estão a afirmar com pesquisas deste tipo? Será o nosso egoísmo resultado dos genes maternos? Será o nosso altruísmo consequência dos genes “bonzinhos” do pai?
Não é à toa que os evolucionistas não concorrem ao prêmio igNobel; eles sãos hors-concours. Tou até vendo: quando a militância feminista estrilar, Gardner e amigos vão dar uma cambalhota argumentativa e inverter os termos da equação: mães legam o altruísmo, e os pais, o que tivermos de ruim.
LikeLike