“É tão herético afirmar-se que o universo mostra evidências de um propósito, como afirmou Hoyle, como o é afirmar que o universo não mostra evidências de um propósito, como afirmou Steven Weinberg.As duas afirmações são metafísicas e fora do domínio da ciência. Parece no entanto que os cientistas têm a permissão dos seus colegas para fazerem declarações metafísicas àcerca da falta de propósito, mas não o contrário.
Isto sugere-me que a ciência, ao permitir esta noção metafísica, vê-se a si mesma como uma religião, e talvez como uma religião ateísta (se é que tal coisa é possível)”
Shallis M., “In the eye of a storm,” New Scientist, January 19, 1984, pp.42-43)
“A evolução é o motor do ateísmo “
“A evolução é o maior motor para o ateísmo alguma vez inventado”
(Provine W.B., “Evolution: Free will and punishment and meaning in life.” Slide from Prof. William B. Provine’s 1998 “Darwin’s Day” address, “Darwin Day” website, University of Tennessee Knoxville TN, 1998)
Veja o que muitos cientistas pensa da teoria da evolução:
Dilemas Sobre as Origens
A respeito da questão da origem da vida, o astrônomo Robert Jastrow disse: “Para despeito deles, [os cientistas] não dispõem duma resposta taxativa, porque os químicos jamais tiveram êxito em reproduzir as experiências da natureza sobre a criação da vida à base de matéria abiótica. Os cientistas não sabem como isso aconteceu.” Acrescentou: “Os cientistas não têm prova de que a vida não foi o resultado de um ato de criação.”8
Mas as dificuldades não cessam com a origem da vida. Considere alguns órgãos do corpo, tais como o olho, o ouvido, o cérebro. Todos nos deixam pasmados diante de sua complexidade, muito maior do que o mais intricado aparelho feito pelo homem. Um dos problemas da evolução tem sido que todas as partes de tais órgãos precisam operar juntas para que haja a visão, a audição ou o pensamento. Tais órgãos teriam sido inúteis até que todas as partes, de per si, estivessem completas. Assim, surge a questão: Poderia o elemento não-dirigido do acaso, que se reputa uma força impulsionadora da evolução, ter ajuntado todas estas partes no tempo certo, a fim de produzir mecanismos tão complexos?
Darwin admitiu que isto era um problema. Por exemplo, escreveu: “Parece impossível ou absurdo, reconheço-o, supor que a [evolução] pudesse formar a visão.”9 Desde então já se passou mais de um século. Foi equacionado o problema? Não. Pelo contrário, desde a época de Darwin, o que se tem aprendido sobre o olho revela-o ainda mais complexo do que ele, Darwin, entendia que fosse. Assim, disse Jastrow: “O olho parece ter sido projetado; nenhum projetista de telescópios teria feito melhor.”10
Se isto acontece com o olho, que dizer então do cérebro humano? Visto que até mesmo uma máquina simples não evolui por acaso, como pode ser factual que isso tenha acontecido com o cérebro, infinitamente mais complexo? Concluiu Jastrow: “É difícil aceitar a evolução do olho humano como produto do acaso; é ainda mais difícil aceitar a
Certo redator do jornal The Times (Os Tempos), de Londres, Christopher Booker (que aceita a evolução), disse a respeito disso: “Era uma teoria lindamente simples e atraente. A única dificuldade era que, como o próprio Darwin estava pelo menos parcialmente cônscio, ela se achava repleta de colossais furos.” No que tange à Origem das Espécies, de Darwin, ele observou: “Deparamo-nos aqui com a suprema ironia de que um livro, que se tornou famoso por explicar a origem das espécies, na verdade não faz nada disso.” — Grifo acrescentado. Booker também afirmou: “Decorrido um século desde a morte de Darwin, ainda não temos a menor idéia demonstrável, ou mesmo plausível, de como a evolução realmente ocorreu — e, nos anos recentes, isto levou a uma série extraordinária de batalhas sobre o assunto todo. . . . existe um estado de guerra quase declarada entre os próprios evolucionistas, todo o tipo de seita [evolucionista] instando que haja alguma nova modificação.” Concluiu: “Não temos a menor idéia de como e por que ela realmente ocorreu, e provavelmente jamais teremos.”5 O evolucionista Hitching concordou, afirmando: “Surgiram explosivamente rixas sobre a teoria da evolução . . . Posições arraigadas, a favor e contra, foram tomadas em altos escalões, e choveram insultos, como obuses de morteiros, de ambos os lados.” Disse tratar-se de uma disputa acadêmica de amplas proporções, “potencialmente uma daquelas épocas na ciência em que, bem subitamente, uma idéia há muito acalentada é derrubada pelo peso da evidência contrária, e uma nova idéia ocupa seu lugar”.6 E a revista inglesa New Scientist (Novo Cientista) observou que “crescente número de cientistas, mais especificamente um avolumante número de evolucionistas . . . argumenta que a teoria da evolução darwiniana não é, de jeito nenhum, uma teoria genuinamente científica. . . . Muitos de tais críticos dispõem das mais altas credenciais intelectuais”.7evolução da inteligência humana como o produto
sancalo@bol.com.br/11 de Dezembro 2011
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