O “argumento” da servidão tem o mesmo propósito: desencadear um sentimento de repulsa por coisas relativas a Deus (afinal, quem é que quer ser um “servo”/escravo? Quem é que faz mal a avózinhas? Só alguém “mau”, certo?).
O problema é que não importa se é “mau” ou não. O que importa é se é verdade. Se a avózinha morreu sem fé salvadora, então ela foi para o inferno. Se o cristão acredita em Deus, ele é um filho de Deus, e não tem aquilo que o ateu considera “relação de servidão” com Deus.
Argumentos emotivos realçam também a inconsistência do ateu: se Deus não existe, quem é que define em termos absolutos o que é o “mau” e o “bem”? Se Deus não existe, então o “bem” e o “mal” são concepções subjectivas e definidas por cada pessoa.
Daí se infere que, embora o ateu possa considerar “mau” Deus mandar “avózinhas” para o inferno, isso é só “mau” dentro do sistema moral do ateu. Pode muito bem ser “bom” dentro daquilo que Deus concebeu como um sistema moral justo.
Então e o que é correcto fazer?
Porque haverá um crente concordar com o que “Deus concebeu como um sistema moral justo.”
Se a avózinha foi justa e correcta, inclusive segundo os padrões morais do vosso Deus, então não merece o castigo eterno apenas por não ter acreditado Nele.
Não está apenas em causa a existência de um Deus está também em causa a vossa submissão-cega: Por acreditarem num Deus, não têm que aceitar tudo o que ele faz.
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Mas se ela foi parar ao inferno, então ela não foi “justa e correcta” segundo os padrões de Deus.
Sería irracional nós não seguirmos os mandamentos Daquele que é Omnipotente, Omnisciente e Omnibenevolente.
Se Ele pode tudo, sabe tudo e ama a todos, então é mais do que lógico seguir-se à letra tudo aquilo que Ele diz. Se tu não segues o que Ele diz, então é porque não acreditas que Ele é Omnipotente, Omnisciente e Omnibenevolente.
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Mats,
Com este post só vens confirmar a visão que tinha de ti e de outros cristãos: não interessa o que tu achas que é bom ou mau, apenas que tenhas a tua (eterna) recompensa no fim. Gostam de dizer que vocês vêm um propósito na vida. Treta. Vocês têm um propósito na morte (e vida pós-morte).
Agora diz-me: se um anjo te aparecesse e te dissesse para matar uma determinada avózinha, o que farias?
Por um lado acreditas que Deus é omni-isto-e-aquilo, e sobretudo omnibenevolente. Também sabes pela bíblia que matar é errado. Excepto quando não é. Existem vários casos em que Deus matou ou mandou matar pessoas pelas suas misteriosas razões. E sabe-se lá… se calhar a avózinha é uma pessoa muito muito má (por exemplo, ateísta) e que Deus quer que ela morra mesmo e que, por qualquer (misteriosa) razão não a pode matar. Por outro lado podia ser um teste que Deus te estaria a fazer. Ele já fez uma coisa do género, não é o que acreditas? Dilemas, dilemas…
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Antes deste post a visão que tu tinhas de mim não estava confirmada?
Porquê?
Acho curiosa a lógica presente nestas palavras. O que é que esperas atinggir com isso? Deixa-me fazer uma respeitosa paródia a isso:
1. “Antes deste post eu até tinha boa impressão de ti, mas agora já não tenho!”.
2. “Antes de ler o teu último post, eu até pensava que poderia ter uma conversa civilizada contigo, mas depois de ler o teu último post que acabei de ler agora mesmo (já disse que é o teu último post?) perdi toda a esperança em ter qualquer tipo de diálogo racional contigo, desde agora até a eternidade!!!”.
3, ou então: “pensava que tinhas conhecimentos científicos mas depois de ler o teu último post, fiquei com a certeza que não tens nenhuns”.
4. Ou ainda: “julguei que fosses uma pessoa honesta, mas o teu último post (que acabei de ler há 2 minutos) fez-me ver toda a verdade sobre a maldade que há em ti”.
5. Um dos meus favoritos: “Eu era um bom cristão até ler este blog. Depois de ler este blog, abri os olhos e vi que o cristianismo é falso! Muito obrigado”. Este tipo de lógica não se aplica a este blog, uma vez que, felizmente. nunca niguém dirá isso (espero eu). No entanto, se pesquisarem os comentários que aparecem em outros orgãos cristãos e principamente criacionistas, não há falta de comentários como esses.
6. “Eu era um excelente cristão. Ia a igreja 10 dias por semana, e dava 120% do meu ordenado à igreja. NO entanto, depois de ler UM artigo criacionista, e ter usado a minha própria cabeça, apercebi-me que estava enganado”.
Que eu tenha e que toda a gente tenha.
De que vale fazer planos que rejeitem a eternidade? Tudo aquilo que nós fazemos tem que ser à luz da eternidade, uma vez que a eternidade vai ser o mais extenso período da nossa existência.
Depende do anjo.
É errado o ser humano decidir por si só sobre o destino da vida inocente. Só Deus pode tirar a vida inocente porque Ele é quem a deu. Presentemente, o ser humano apenas tem autoridade para tirar a vida a quem tirou a vida a outro ser humano.
Ele pode. Ele fez a vida, e como tal, Ele pode fazer oque Ele quiser com as vidas que Ele fez.
Não entendi nada. Podes ser mais claro, por favor?
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Mats,
“Depende do anjo.”
Agora há partidarismos no paraíso?
“Presentemente, o ser humano apenas tem autoridade para tirar a vida a quem tirou a vida a outro ser humano.”
Espera… defendes a pena de morte? Que ternurento, vindo de uma pessoa que é supostamente pró-vida.
“Ele pode. Ele fez a vida, e como tal, Ele pode fazer oque Ele quiser com as vidas que Ele fez.”
Isso significa que os pais podem fazer dum filho um “escravo”, já que são eles que o criam?
“Não entendi nada. Podes ser mais claro, por favor?”
Não entendes ou não queres entender? Deus supostamente não fez um teste a Abraão, envolvendo a vida do próprio filho? O Que te leva a poder duvidar de Deus então?
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Há anjos bons e há anjos maus, vulgo, demónios.
Claro.
Não há contradição em ser-se a favor da vida presente no ventre materno e ser-se a favor da pena capital a quem termina a vida de outra pessoa de propósito.
A relação dos pais com o filho não é a mesma entre Deus e o ser humano.
Eu não duvido de Deus.
Ainda não vi a relevância desta analogia. Podes ser ainda mais claro, se faz favor?
Desculpa lá.
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Mats,
“A relação dos pais com o filho não é a mesma entre Deus e o ser humano.”
Agora fiquei curioso. Queres especificar a diferença?
“Ainda não vi a relevância desta analogia. Podes ser ainda mais claro, se faz favor?
Desculpa lá.”
Estás desculpado. Penso que já não tem relevância agora. Apesar de parecer que não gostas de te comprometer a dar uma resposta concreta às perguntas que te são feitas (gostas mais de passar a bola a quem te pergunta), acho que já não é necessário. Quando dizes que “depende do anjo” já estás a assumir que eras capaz de o fazer. Repara que eu não acredito em deuses, anjos, demónios e coisas desse género, mas essa questão não deixa de ser curiosa: como é que saberias distinguir?
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Deus é o Criador e o ser humano é uma criatura. Deus é Omnisciente, Omnipotente, Omnibenevolente e Omnipresente. Nenhum ser humano é qualquer destas 4.
Por acaso, o que eu (e toda a gente) gosta é de responder correctamente às perguntas. Se eu não vi o propósito da pergunta, não vale a pena responder sem esclarecimento.
Se um anjo enviado por Deus me dissesse para fazer isso, e levando em conta as 4 Características de Deus que enumerei atrás, claro que a minha obrigação é obedecer. É ridículo não obedecer Aquele que sabe tudo, pode tudo e quer o bem de todos.
Como é que distinguia um anjo de Deus por um anjo caído? Muitas formas, sendo que uma delas seria pelo teor da mensagem.
Além disso, os profetas e santos da Bíblia não tiveram problemas em saber quando falavam com um anjo de Deus. Como o Deus deles é o Mesmo que o Meu Deus, estou seguro que Deus haveria de confirmar a Sua Palavra com suporte Bìblico e outras coisas mais.
Para vêres o que eu digo, arranja uma Bíblia e lê Juízes 6, Juízes 13, Daniel 9 e Daniel 10. Em todos esses eventos os homens e mulheres não tiveram dúvidas acerca do seres com quem falavam. A “pior” coisa que aconteceu foi eles não saberem quem eles eram (se eram anjos ou não). Mas quando viram que eram anjos, não tiveram dúvidas que estes anjos vinham da parte de Deus.
Repito, se já não tens, arranja uma Bíblia e ao menos lÊ esses capítulos. Vais vêr o que eu digo.
Depois diz-me qualquer coisa.
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O Darwinismo foi um movimento social, baseado nas teorias de Darwin, e sem que este participasse, poderosos e religiosos criaram a definitivamente a raça inferior. Antes suspeitavam serem superiores, neste cientista porém, tiveram certeza. E desta houveram consequências tipo: genocidio indiano, escravidão não só da raça negra, México e alguns países da América do sul e Africa ainda teêm inumeros problemas. O conceito superior é muito perigoso para a humanidade pois é este que provoca as guerras. Os Judeus eram darwinistas e possuiam grandes riquezas e elegeram Hitler, incrivel não? – Voltarei daqui a dois ou tres dias – viagem – tenho muito mais a expor e a receber. obrigado!
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Como é que sabes que elas não existem, e como é que sabes que, mesmo que existissem, não teriamos acesso a elas?
Usando a mesma lógica, se eu for um ladrão, e se eu pegar na minha quadrilha, matar um guarde de um banco e roubar o dinheiro, como essa acção foi boa para mim e para os membros da minha quadrilha, então matar foi bom, certo? Coitado é do homem que morreu, mas isso não interessa, porque os “terceiros” que eu escolhi concordam comigo.
Aceitação social não significa que uma acção seja moralmente aceitável. Nas sociedades canibais é moralmente aceite comer-se outros humanos, mas isso não torna o canibalismo um acto aceitável.
Erro # 1
Indignação social não significa que algo seja moralmente condenável.
Quando o 11 de Setembro aconteceu algumas pessoas na Palestina celebraram a morte de 3000 americanos. Usando a tua lógica (aceitação social), matar americanos torna-se aceitável.
Erro # 2
Mas o facto dos seres humanos não serem “iguais” (nem sei qual é o termo de comparação que usas) não significa que não possa haver Um Ponto de Referência Absoluta para todos os seres humanos.
Erro # 3
Deus não é “Uma Tentativa de universalizar essa moral”, mas sim o Ponto de Referência Absoluto para a moral. Se Ele não existe, então todos os comportamentos morais são válidos, incluindo o do pedófilo, assassino ou mesmo o do ateu mais fanático.
Para ele sim, mas o facto de algo ser certo e bom
para ele não significa que o seja em absoluto.
Erro # 4
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Oh, a evidência de que não há moralidade absoluta (e não “universal”) é o facto de haver pessoas que se comportam de maneira diferente?
Usando a mesma lógica, eu posso dizer que não há leis contra o assassínio pelo simples facto de haver pessoas que assassinam, certo?
O facto de haver pessoas que negam a existência de moralidade absoluta (coisas que são sempre boas, ou sempre más) não é evidência contra a existência de moralidade absoluta.
Mais um erro.
O mesmo que em cima. O facto de pessoas assassinarem não significa que o assassínio não seja sempre errado.
Ou será que achas que abusar de mulheres pode ser moralmente aceitável?
Achas que torturar bebés pode ser moralmente certo ou está SEMPRE errado?
Por Revelação Divina. Do mesmo modo que quando vais viver para um país estrangeiro alguém tem que te dizer quais são as leis do país, como vives no universo que Deus fez, Ele revelou-te quais as leis que tu e eu temos que seguir. Tu tens uma consciência que testemunha contra ti cada vez que tu fazes alguma coisa que tu sabes estar errada. Isso é a Revelação de Deus no teu espírito.
Se alguém traz até ti a Revelação de Deus, e a TUA consciência confirma o que Deus diz, embora seja uma experiência pessoal, não deixa de ter fundamento em algo real.
Tu sabes dentro de ti que mentir está errado, mas isso não deixa de ser algo que experimentas pessoalmente. Será que o facto de serr uma “experiência pessoal” significa que não é algo que existe em termos absoluto?
Experiência pessoal não é sinónimo de “falso”. Se é pessoa ou não pode até ser irrelevante. O que interessa é se é verdade ou não.
Mas Deus falou e fala contigo continuamente. Tu sabes que violar mulheres é absolutamente errado. Tu sabes que torturar bebés está errado. Tu sabes que há coisas na tua vida que tu sabes que não deverias ter feito, mas que as fizeste à mesma. Isso é Deus a falar contigo e a mostrar-te que tu precisas de te arrepender dos teus pecados antes de morrer, senão ficarás perdido para sempre.
Podemos falar o que nós quisermos, mas nenhum ser humano pode dizer “Deus nunca falou comigo” porque isso é falso.
A ciência nunca pode comprovar falsidades. O materialismo é auto-refutante.
Portanto se não é observável, então não valem certo? Tu sabes que isto é facilmente refutável, certo?
———-
E violar mulheres é errado em absoluto ou não? E torturar bebés? Será que isso pode ser moralmente aceitável dentro do materialismo dialéctico?
Então colocar judeus em campos de concentração não está absolutamente errado, não é assim? Depende do “contexto social”, não é assim? Se pensas assim, então estás do lado dos nazis.
Quantas pessoas? 10? 20? Se vinte pessoas acharem que matar guardas para roubar dinheiro é válido, isso torna o acto válido?
Quantas pessoas tem que validar um acto para que ele possa ser moralmente aceite?
O senso comum é o que a sociedade disser que é. Se o senso comum dos americanos diz que é moralmente bom invadir países para roubar o petróleo, como não existem valores morais absolutos, então isso é aceitável. Tu como materialista não tens fundamento para criticar os americanos.
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Roberto,
Pois..
Entretanto, ficam aqui algumas das perguntas que eu te fiz. Quando tiveres tempo, e tiveres vontade, dá uma resposta:
1. Se não é “observável”, então não valem certo? Tu sabes que isto é facilmente refutável, certo?
2. Violar mulheres é errado em absoluto ou não? E torturar bebés? Será que isso pode ser moralmente aceitável dentro do teu “materialismo dialéctico”?
3. Colocar judeus em campos de concentração não está absolutamente errado, não é assim? Depende do “contexto social”?
4. Quantas pessoas tem que validar um acto para que ele possa ser moralmente aceite? Se vinte pessoas acharem que matar guardas para roubar dinheiro é válido, isso torna o acto válido?
5. Dentro do teu “materialismo dialético”, qual é o problema em ser-se “parvo”?
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Robert,
Só uma pergunta: durante o julgamento de Nuremberga, um ou mais dos acusados disse que aquilo que fizeram, estava de acordo com a lei do seu país, e como tal eles não tinham nada que ser julgados pela morte de 6 milhões de inocentes.
Se tu estivesses nesse tribunal, e fosses o juiz, o que é que dirias?
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Roberto,
Eu não perguntei se farias parte de um tribunal. Eu apenas te perguntei o que é que tu farias.
Os juízes desse tribunal condenaram os criminosos por terem morto 6 milhões de judeus. Tu dizes que o bem e o mal não são absolutos mas relativos.
Se estivesses nesse tribunal hipoteticamente como juiz, qual seria o teu veredicto? Haverias de deixá-los sair livres porque, afinal, eles apenas obedeceram ás leis do seu país, ou haverias de condená-los porque há leis que transcendem o ser humano»?
Eu gostaria de ter uma resposta sem rodeios, por favor.
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e se voce tiver cutuando o deus errado,se Allah essistir, seria certo e bom ter derrubado as torres gemeas,tortura e escravidão as mulheres,os musçulmanos irião pro ceu dele das 72 virgems e o resto iria pro inferno
como voce sabe aue seu deus e o verdadeiro enão o de outra religião
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Balade,
Não é possível, uma vez que a ser isso verdade, o mundo onde vivemos seria irracional.
Não sei quem é que tu acreditas que “allah” é. Explica-te
Só falta saber quem é esse allah de quem tu falas.
Pela impossibilidade do contrário. Se o Deus da Bíblia não é o Deus Único, então ficamos sem forma de provar o que quer que seja. Ficamos com um universo irracional.
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