A Homofobia da Medicina: 10,5% dos gays brasileiros têm AIDS

A medicina continua a ser muito homofóbica.

10,5% dos gays brasileiros têm AIDS

BRASÍLIA – Estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde mostrou que em dez das maiores cidades brasileiras a presença do vírus HIV é de 10,5% entre a população masculina homossexual com mais de 18 anos.
O número aponta que o risco de transmissão da Aids neste grupo é bem maior do que no restante da população – entre os homens brasileiros de todas as faixas etárias e orientações sexuais, com idade entre 15 e 49 anos, o índice de soropositivos é estimada em 0,8%.

Ainda de acordo com o levantamento, os gays fazem mais sexo casual, mas usam camisinha na mesma proporção que os heterossexuais, o que ajuda a explicar o maior risco de transmissão. (*)

(*) E os gays ainda têm a cara-de-pau de negarem que são, de fato, grupos de risco… E esses caras-de-pau ainda querem ter direito a doarem sangue em igualdade de condições aos héteros…

Não sou médico nem tenho conhecimentos nessa área, mas quando 10% de um grupo sexual está contaminado com uma DST tão letal como a SIDA, provavelmente impunha-se uma análise às causas disso, mas como neste caso se está a falar da intocável homossexualidade, os líderes não parecem muito preocupados.

Isto mostra que a ciência e a medicina não importam quando a ideologia contradiz ambas. Para muito boa gente, a ideologia toma preeminência sobre os dados da ciência.

É triste que toda a população tenha que aceitar como “normal” um comportamento sexual que, de acordo com os dados médicos, não é saudável.

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14 Responses to A Homofobia da Medicina: 10,5% dos gays brasileiros têm AIDS

  1. Dumane says:

    Mats só para eu ter uma noção e desculpe minha ignorância, serão muitos os gays no Brasil?
    Sempre fica como testemunho para a posteridade.

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  2. Mats says:

    dumane,
    Sinceramente não sei, mas deve ser o mesmo que todo o lado, ou seja, entre 1% a 3% da população total.

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  3. Jaime says:

    A prevalência do HIV na Suazilândia é de 26%. [1] Donde, usando os argumentos do Mats, se conclui:
    os suazilandeses são um «grupo de risco»;
    «é triste […] aceitar como “normal”» a nacionalidade suazilandêsa;
    «de acordo com os dados médicos» a nacionalidade suazilandêsa «não é saudável.»
    😛

    [1] http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_HIV/AIDS_adult_prevalence_rate

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  4. Mats says:

    Jaime,

    Se 26% da população da Suazilândia tem SIDA, então deve-se saber que há algo de errado com o ESTILO DE VIDA (não a nacionalidade) que os suazilandeses levam.

    Do mesmo modo, como homens que tem sexo com outros homens (HSH) tem uma disproporcional tendência para contrair a SIDA, deve-se analisar o dados e tentar descobrir o que é que há de errado com o seu ESTILO DE VIDA.

    Segundo, segue-se então que não se deve aceitar o estilo de vida que os suazilandeses levam como “normal”, tal como não se deve promover ou aceitar a homossexualidade.

    Lembra-te, Jaime: estamos a falar de uma ACTIVIDADE e não de uma NACIONALIDADE. Pessoas que seguem um estilo de vida são mais susceptíveis de contrair a SIDA; quer sejam brancos, negros, chineses ou indianos.

    É esse estilo de vida que deve ser combatido, e não a pessoa como ser humano.

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  5. Jaime says:

    Mats,

    Concordo contigo: o problema é a actividade (e não a nacionalidade/orientação sexual). Por isso devias ter escrito um post pondo a ênfase em não usar camisinha (em vez de a pôr na homossexualidade).

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  6. Mats says:

    Jaime,

    Concordo contigo: o problema é a actividade (e não a nacionalidade/orientação sexual)

    O problema é a actividade sexual, tanto homossexual, como promíscua (no caso dos suazilandeses).

    Se nós reparamos que há 50% de contaminados num país, nós vemos que eles andam a fazer algo de errado.

    Semelhantemente, se há 10% de contaminados entre os homossexuais, então eles andam a fazer algo de errado.

    O problema é que há pessoas que nem sequer aceitam que haja um problema de um elevado número de DST entre a comunidade homossexual.

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  7. Jaime says:

    Mats,

    O problema não é a “actividade sexual homossexual/promiscua“, mas sim a “actividade sexual sem camisinha“…

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  8. Jaime says:

    Mats,

    Não é bem “a camisinha não funciona”, mas sim “a camisinha funciona na maior parte das vezes, mas às vezes falha”. Parece que os estudos indicam que a camisinha, quando bem usada, diminui a probabilidade de infecção entre 80% a 95%. [1]

    [1] http://en.wikipedia.org/wiki/Condom#In_preventing_STDs

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  9. Mats says:

    Jaime,
    A camisinha, como método de prevenção social das DST, não funciona. Pode funcionar na maior parte das vezes que é usado (mas nem sempre, e portanto, pode haver pessoas que contraíram a SIDA mesmo usando a camisinha), mas como método social, é um desastre autêntico.

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  10. Jaime says:

    Mats,

    O que eu sei são os números: diminui a probabilidade de infecção entre 80% a 95%. [1] Agora isso de socialmente ser w, eticamente ser x, religiosamente ser y, filosoficamente ser z, enfim, cada um tem a sua opinião.

    [1] http://en.wikipedia.org/wiki/Condom#In_preventing_STDs

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  11. Mats says:

    Jaime,
    Se tivesse esse efeito no geral, então as sociedades ocidentais, que há tanto tempo lutam contra a SIDA, já deveriam ter vencido a guerra. Toda a gente passava a usar a camisa, e pronto. Mas não está a funcionar, nem ao nível da gravidez juvenil, nem ao nivel da SIDA.

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  12. Jaime says:

    Mats,

    Estive a ver os dadas das novas infecções por VIH a nível mundial, e parece que têm vindo a diminuir [1]:
    – era 2 milhões/ano em 1990;
    – depois subiu até 3,5 milhões/ano em 1996;
    – desde então desce até 2,7 milhões/ano em 2008.

    [1] “AIDS epidemic update December 2009”, UNAIDS/WHO, http://data.unaids.org/pub/Report/2009/2009_epidemic_update_en.pdf, página 7.

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  13. Mats says:

    Jaime,
    Na comunidade homossexual, pelo que tenho visto, continua practicamente na mesma, embora entre os heterossexuais tenha-se estabilizado.

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