Salmo 89:19
Sem a a existência da câmaras e dos telescópios, a maior parte da perspicácia e brilhantismo do design dos olhos passaria despercebido. Embora as componentes anatómicas dos olhos fossem já bem conhecidas por parte dos cientistas do século 15, a perspicácia do seu design não foi muita apreciada até ao século 17, quando a óptica rudimentar na formação de imagens foi claramente expressa por Kepler e mais tarde por Descartes.
No entanto, foi só nos séculos 18 e 19, aquando da altura em que a construção de instrumentos ópticos tornou-se mais complicada, usando uma íris móvel, um engenho de focagem, e correcções para aberrações esféricas e cromáticas – tudo isto funções que tem equivalências na vista – que a perspicácia do sistema óptico pôde ser finalmente apreciado por parte de Darwin e os seus contemporâneos.
Sabemos hoje que o sistema óptico e um instrumento muito mais sofisticado do que era apreciado a 100 anos atrás. Estudos electro-fisiológicos revelaram as conexões minuciosas entre as células nervosas da retina, células essas que permitem a que o olho possa desempenhar variados tipos de processamento preliminar de dados de informação visual antes de transmiti-los em forma binária até ao cérebro.
A inteligência destes mecanismos foi mais uma vez ressalvada pela sua íntima analogia ao tipo de processos de intensificação e clareamento de imagens levados a cabo pelos computadores.
Hoje em dia é mais acertado pensar numa câmara de televisão quando se pensa numa analogia para o sistema de visão.
Conclusão:
Os meus olhos estão continuamente no Senhor,
pois Ele tirará os meus pés da rede
Salmo 25:15
“To suppose that the eye, with all its inimitable contrivances for adjusting the focus to different distances, for admitting different amounts of light, and for the correction of spherical and chromatic aberration, could have been formed by natural selection, seems, I freely confess, absurd in the highest possible degree.” (Darwin 1872)
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