Sonar do morcego refuta neodarwinismo

O sonar do morcego é um discriminador maravilhoso: do meio dum conjunto de morcegos, quer seja de noite ou de dia, o morcego consegue identificar o seu som de entre milhares de vizinhos móveis, mesmo que o seu sinal seja 2000 vezes mais fraco que o som de fundo.

Usando o seu sistema de eco-locação, o morcego consegue “vêr” a presa a uma distância de 30 metros e capturar 4 ou 5 num segundo. O mais espantoso é que este sistema auditivo pesa uma fracção duma grama.

Em termos comparativos (e mantendo as proporções de tamanho e consumo de energia) o equipamento que o morcego carrega consigo é milhões de vezes mais eficiente e mais sensível que os melhores radares e sonares construídos pelo homem.

O morcego “vê” literalmente melhor com o som do que com a luz.

A noção de que tal sistema de eco-locação (que teria que funcionar desde o princípio ou acidentes eliminariam a criatura) “evoluiu” gradualmente por via de mutações aleatórias (e através de ancestrais peculiarmente nunca identificados) é uma explicação inadequada. Aliás, chamar a isto de “explicação” é uma afronta à razão humana.


Uma vez que numerosas alterações teriam que ocorrer simultaneamente para que a criatura pudesse operar de modo eficiente, a pessoa que deixe a ciência falar mais alto que o naturalismo filosófico será forçada a postular Uma Causa Inteligente para explicar a origem do aparato.

Fonte: Michael Pitman, Adam and Evolution, Rider & Company, London, 1984, pp. 219–220.

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1 Response to Sonar do morcego refuta neodarwinismo

  1. Leitura aconselhada (apenas um pequeno exemplo que refuta os disparates aqui escritos)

    [[ Não disseste quais foram os “disparates” aqui escritos. Talvez num próximo comentário? — Mats]]

    1. Jones, G. and E.C. Teeling, The evolution of echolocation in bats. Trends in Ecology & Evolution, 2006. 21(3): p. 149-156.
    2. Eick, G.N., D.S. Jacobs, and C.A. Matthee, A Nuclear DNA Phylogenetic Perspective on the Evolution of Echolocation and Historical Biogeography of Extant Bats (Chiroptera). Molecular Biology and Evolution, 2005. 22(9): p. 1869-1886.
    3. Schnitzler, H.-U., C.F. Moss, and A. Denzinger, From spatial orientation to food acquisition in echolocating bats. Trends in Ecology & Evolution, 2003. 18(8): p. 386-394.
    4. Simmons, N.B., et al., Primitive Early Eocene bat from Wyoming and the evolution of flight and echolocation. Nature, 2008. 451(7180): p. 818-821.

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