Galáxia “velha” encontrada em área “jovem” do universo

Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.
Êxodo 20:11

Devido à duração de tempo que a luz remota demora a chegar a Terra, quanto mais afastado um objecto está, o mais afastado no tempo ele parece estar. Portanto, olhar através dum telescópio é como olhar para o passado.

Se a cosmologia naturalista do Big Bang está correcta, então os objectos tão afastados de nós que aparentam terem sido feitos logo após ao Big Bang deveriam ter uma aparência aleatória, dispersa e “imatura”. Mas o que os astrónomos encontraram foi uma galáxia inteiramente madura num segmento distante do espaço.

Uma das últimas coisas que os crentes no Big Bang esperariam encontrar é uma galáxia “antiga” com margens bem definidas numa parte do universo tão afastada da Terra. Essa galáxia está tão longe que foram necessárias lentes gravitacionais para a detectar.

Lentes gravitacionais ocorrem quando o espaço entre um objecto distante e a Terra é distorcido por uma massa enorme – neste caso, o aglomerado galáctico de Abell 383.

A viagem da luz a partir de objectos distantes segue o espaço distorcido, resultando em duas imagens idênticas de tal objecto. Para além disso, a sua luz é acelerada pela massa interveniente, fornecendo assim uma luminosidade ainda maior para o tal objecto.

A nova estrela foi formada “apenas 200 milhões de anos depois do big bang“, segundo a publicação Astronomy Now Online. Johan Richard, que descreveu a galáxia na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, comentou:

Isto é um desafio às teorias em torno do quão cedo as galáxias se formaram e evoluíram durante os primeiros anos do universo.

TRADUÇÃO:
“Isto é um desafio às teorias NATURALISTAS em torno da origem do universo”.

Mas em vez de colocar em questão a linha temporal da formação das galáxias, esta descoberta deveria ser levada como um desafio geral a todas as teorias em torno da formação estelar.

Não, Johan, esta descoberta não é um desafio a TODAS as teorias em torno da formação estelar. Esta descoberta só é um desafio às teorias que dependem do mitológico Big Bang. A ciência e o relato Bíblico das origens do universo não são minimamente afectadas com esta descoberta.

Semelhantemente, Richard e os seus co-autores declararam:

Interpretando isto de forma directa, a presença de uma larga divisão óptica e uma inferida população estelar madura (∼800 [milhões de anos]) apenas a mil milhões de anos depois do big bang é um desafio.

“Desafio” é um declaração que não reflecte bem a gravidade da descoberta para a cosmologia Big Bang. “Inexplicável” ou “contraditória” são palavras que talvez se ajustem melhor a esta galáxia especialmente se levarmos em conta que os autores do artigo não explicaram este “desafio” dentro da cosmologia big bang.

De acordo com a concepção comum da evolução estelar, 200 milhões de anos não é tempo suficiente para que os gases aleatoriamente distribuídos pelo Big Bang se unirem e formarem estrelas e galáxias.

Conclusão:

Porque é que galáxias “velhas” são encontradas em zonas “jovens” do espaço”? Estendendo o conceito por trás da Mensagem Biótica (que a vida biológica foi feita com uma mensagem embutida em si), a explicação mais lógica é que isto foi feito precisamente para refutar qualquer teoria naturalista para a origem do universo.

Galáxias maduras encontradas em zonas distantes do universo faz todo o sentido se o universo foi criado por Deus mas não faz sentido nenhum se o mesmo é o resultado dum mitológico big bang.

Fonte


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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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5 Responses to Galáxia “velha” encontrada em área “jovem” do universo

  1. Herberti says:

    A moderna cosmologia evolucionista apresenta pelo menos 4 diferentes métodos para “medir” o tamanho do Universo, variando desde 14 bilhões a até 350 bilhões de anos-luz (http://atlas.zevallos.com.br/redshift.html). Agora, o mais interessante é que, não importa para que lado ou a que distância os astrônomos olhem: as galáxias parecem ser sempre as mesmas. Nada das estruturas primordiais que teoricamente deveriam existir á distâncias cada vez mais próximas do tal “Big-Bang”. Na verdade, o Cosmo como um todo parece ter surgido instantaneamente, com o tamanho e aparência atuais. O fato de haver uma expansão não prova coisa alguma.

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  2. Cr says:

    Eu queria saber mais sobre isso. Afinal Deus não deu detalhes sobre como fez os céus e a terra. Nada impede de ter uma explosão inicial e depois uma reorganização inteligente.

    O mais divertido é que o Big Bang não “mata” Deus, mas justamente dá a ideia de um início (e o que tinha antes deste início?).

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  3. Dalton says:

    O Big Bang pode ser traduzido com a formação do firmamento do Gênesis, não refuta a Bíblia.

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  4. Mats says:

    Mas nós temos que usar as palavras dentro do contexto onde elas foram criadas. Por big bang entrende como a explosão/expansão que gerou o universo como o conhecemos. Esta explosão/expansão é o resultado de nada mais que as forças naturais a operar na matéria – sem design, sem direcção e sem propósito.

    Os evolucionistas dizem que o “big bang não orefuta Deus” mas é preciso vêr que o que ELES entendem por “big bang” não é o que Cristãos que (erradamente) acreditam no big bang subscrevem.

    Dentro do seu contexto, a noção do big bang está em claro desacordo com as evidências científiias.

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  5. Douglas says:

    O QUÊ ?
    Os Ateus acreditam que o Universo veio do NADA e sem um Arquiteto para organizá-lo e projetá-lo ?
    Dá licensa, deixa eu acreditar que Jesus nasceu de uma virgem.

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