A teoria da evolução e a ascenção do racismo

Por Paul G. Humber

O racismo dos evolucionistasO racismo já atormenta a humanidade há milhares de anos, e ele mostrou a sua verdadeira natureza especiamente nos últimos séculos. Pensem na quantidade de Negros levados de África e vendidos no Novo Mundo, e mais recentemente, o racismo óbvio da Alemanha Nacional Socialista. Mesmo nos dias de hoje, existem preocupações justificadas nesta ordem de ideias.

É fácil condenar os pecados dos outros, mas, é importante perguntar, como foi possível que um líder como Hitler conseguiu atrair milhares – ou mesmo milhões – de Alemães inteligentes para a sua causa? Uma coisa é dizer que Hitler era maluco mas outra é dizer que todos os Alemães eram tão malucos como ele. Há uma hipótese que não foi adequandamente levada em conta. Sir Arthur Keith, fervoroso evolucionista, alega:

O Fuhrer Alemão ….. tentou de modo consciente que o modo de vida da Alemanha  se ajustasse à teoria da evolução. (1)

Noutro sítio, Keith escreveu:

O líder da Alemanha é um evolucionista, não só em teoria, mas, tal como muitos sabem à sua própria custa, no rigor da sua práctica. Para ele, a “frente” nacional da Europa é também a “frente” evolutiva; ele olha para si mesmo, e em relação a isto, como a incarnação da vontade da Alemanha, sendo o propósito dessa vontade guiar o destino evolutivo do seu povo. (2)

Hitler usou a palavra Alemã para “evolução” (Entwicklung) consistentemente por todo o seu livro. De facto, não é de todo irrazoável propor que o próprio titulo do seu livro (“A Minha Luta”) foi influenciada pelo sub-título de Darwin, “Luta Pela Existência”, e pelo proponente da teoria da evolução, Ernst Haeckel, que em 1905 publicou um livro com o título de “Der Kampf um den Entwicklungs-Gedanken” (“A Luta em Torno do Pensamento Evolutivo”, ou em inglês “The Struggle over Evolutionary Thinking”).

No livro “Mein Kampf”, Hitler falou dos “tipos humanos inferiores”, e criticou os Judeus por trazerem os “Negros para a Rinelândia” com o propósito de “arruinar a raça branca através da resultante bastardização.” Ele falou das “monstruosidades a meio caminho entre o homem e o macaco” e lamentou o facto dos Cristãos irem para “África Central” com o propósito de fundar “missões para os Negros”, resultando na transformação de “seres humanos saudáveis em ninhadas apodrecidas de bastardos”.

No seu capítulo com o título de “Nação e Raça”, Hitler disse:

O mais forte tem que dominar e não se misturar com o mais fraco, evitando assim sacrificar a sua grandeza. Só aqueles que nasceram fracos podem olhar para isto como algo cruel, mas no final de contas, ele nada mais é que um homem fraco e limitado; se por acaso esta lei não tivesse prevalecido, qualquer tipo de desenvolvimento superior  (Hoherentwicklung) dos seres vivos orgânicos seria impensável.

Algumas páginas depois, Hitler disse:

Aqueles que querem viver têm que lutar, e aqueles que não querem lutar neste mundo de luta constante não merecem viver. (3)

Era Darwin um racista?

Os Darwinistas actuais, em larga maioria, não querem ser identificados com o racismo, e devido a isso não é surpreendente que as declarações de Darwin relativas a esta assunto recebam muito pouca atenção. Darwin falou dos “gorilas” e dos “negros” como seres que ocupavam posições evolutivas a meio caminho entre o “Babuíno” e as “raças humanas civilizadas” (“Caucasianas”):

Em dado período futuro, não muito distante quando medido em séculos, as raças humanas civilizadas irão certamente exterminar, e tomar o lugar, das raças selvagens por todo o mundo. Por essa altura, os macacos antropomorfos . . . . serão sem sombra de dúvida exterminados. A distinção entre o homem e os seus aliados mais próximos será, então, mais largo visto que irá intervir entre o homem num estado civilizacional mais avançado, como esperamos, e por essa altura os Caucasianos, e alguns macacos inferiores como um babuíno, em vez do que é agora entre o negro [sic] ou o Australiano e o gorila. (4)

Mais adiante no mesmo livro, Darwin escreveu:

É frequentemente dito . . . . que o homem pode resistir com impunidade as maiores adversidades climáticas e outras mudanças; mas isto só é verdade junto das raças civilizadas. O homem no seu estado selvagem parece ser neste aspecto quase tão susceptível como os seus aliados mais próximos, os macacos antropóides, que até agora nunca sobreviveram muito tempo depois de terem sido removidos do seu país. (5)

Falando do livro “Sobre a Origem das Espécies”, escrito por Darwin, Stephen Jay Gould, professor da Universidade de Harvard, escreveu:

Argumentos biológicos em favor do racismo podem ter sido comuns antes de 1859, mas eles aumentaram por ordens de magnitude depois da aceitação da teoria da evolução. (6)

Ele prossegue citando várias fontes como forma de confirmar a sua tesse, mas dois nomes que não aparecem na sua secção com o nome de “Racismo”, são  Edwin G. Conklin e Henry Fairfield Osborn. (…)  É importante reconhecer que estes dois homens escreveram antes da versão Hitleriana da teoria da evolução se ter revelado na Europa. Alguma da linguagem tanto de Conklin como de Osborn é uma reminiscência de Darwin, se não do próprio Hitler.

É também importante não esqueer quem eram estes homens: Conklin foi professor de Biologia na Universidade de Princeton entre 1908 a 1913, havendo sido também  Presidente da Associação para o Avanço da Ciência em 1936 (o ano dos Jogos Olímpicos de Berlin). Ele escreveu:

Uma comparação entre qualquer raça humana com os tipos Neanderthal ou Heidelberg revela que todos sofreram modificações, mas as raças negróides assemelham-se mais ao estoque original que as raças brancas ou amarelas. (7) Todas as considerações devem levar aqueles que acreditam na superioridade da raça branca a lutar para preservar a sua pureza e a estabelecer e manter uma segregação entre as raças, visto que quanto mais longa esta segregação for mantida, maior será a preponderância da raça branca. (8)

Henry Fairfield Osborn era um professor de Biologia e Zoologia na Universidade de Columbia. Por 25 anos (1908-1933) ele foi o Presidente Conselho de Administradores do Museu Americano de História Natural. Osborn escreveu:

O estoque Negróide é mais antigo que o Caucasiano e Asiático, algo que pode ser comprovado através duma análise não só ao cérebro, do cabelo, e das características físicas . . . mas também dos instintos e da inteligência. O padrão de inteligência do Negro adulto comum é semelhante ao de uma criança de 11 anos da espécie Homo Sapiens. (9)

No seu livro dedicado a John T. Scopes (o professor evolucionista feito famoso durante o “julgamento do macaco” em Scopes), Osborn escreveu:

O princípio ético inerente da teoria da evolução é que só os melhores têm o direito de sobreviver. . . (10)

No seu livro, Osborn afirmou que estava a resumir um artigo que ele havia escrito para o New York Times no dia 26 de Fevereiro de 1922. Só podemos especular se Hitler obteve ou não acesso aos seus escritos antes de ter escrito o seu livro Mein Kampf, dada a semelhança que esta última declaração de Osborn tem com o que Hitler acreditava e escreveu por essa altura.

É fácil acreditar que Hitler tinha um interesse especial na luta de boxe entre Joe Louis e o Alemão Max Schmeling (19/06/36).  O mesmo “estava repleto de conotação política e racial…” (11) Menos de um ano antes disso, Paul Gallico, escritor para o New York Daily News, afirmou:

Louis, o animal magnífico . . . . Ele come. Ele dorme. Ele luta. . . É todo ele instinto, todo ele animal? Ou será que os milhões de anos deixaram uma dobra no seu cérebro? Eu vejo neste homem colorido algo tao frio, tão duro e tão cruel que me questiono da sua bravura. A coragem nos animais é o desespero. A coragem nos seres humanos é algo incalculável e divino. (12)

Ainda existem exemplos de racismo científico nos dias de hoje?

Em Abril de 1986, a “Pennsylvania Gazette” (Universidade da Pennsylvania) publicou um artigo exibindo um artigo com o título de “NEGRO/LUNÁTICO.” O sub-título que se encontrava por baixo da foto dizia:

Racismo “científico”: crânios como este, alojados no Museu Universitário, foram usados no passado para “provar” a supremacia dos brancos. (13)

Em Novembro de 1985, a National Geographic Society mostrou ao público (na sua revista) uma exibição de “4,000,000 anos de bipedalismo”. Nove “hominideos”, fortemente sugestivos dum desenvolvimento evolutivo, são desenhados – começando pelo Australopithecus-afarensis (um tipo de “Lucy”), até aod moderno Homo sapiens. Os primeiros cinco da sequência tinham uma pele mais escura, e os últimos quatro uma pele mais clara. O editor reconheceu que a cor da pele é especulativa, mas na edição de Março de 1986 da National Geographic (“Members Forum”), eles disseram o seguinte:

Uma vez que as três variações de H. sapiens retratadas baseiam-se nas evidências fósseis encontradas na Europa, o sr Matternes deu-lhes uma cor de pele mais clara. (14)

Mas isto parece ser enganador visto que as quatro últimas imagens da sequência têm uma cor de pele mais clara, mas o quarto a contar do fim baseia-se em evidências encontradas no Quénia, em África! Será que isto nada mais é que uma subtil forma de racismo ainda a afectar o público actual?

O Cristão, como seguidor do Senhor Jesus Cristo, não tem a opção do racismo; o Senhor Jesus não era Racista, e Ele mesmo ordenou que amássemos os nossos inimigos – e não que os matemos. Ele buscou “atrair todos os homens” para Si (João 12:32). “Deus criou primeiro um homem e desse vieram todas as raças humanas que vivem no mundo inteiro.”(Actos 17:26).

Fonte: http://goo.gl/sGdMAE

Referências
1. Sir Arthur Keith, Evolution and Ethics (New York: G.P. Putnam’s Sons, 1947), p. 230.
2. Ibid., p. 10.
3. Adolf Hitler, Mein Kampf (Boston: Houghton Mifflin Co., 1943), pp. 286, 295, 325, 402, 403, 285, 289 respectively.
4. Charles Darwin, The Descent of Man (London: John Murray, 1901), pp. 241-242.
5. Ibid., pp. 291-292.
6. Stephen Jay Gould, Ontogeny and Phylogeny (Cambridge, Mass: Harvard University Press, 1977), p. 127.
7. Edwin G. Conklin, The Direction of Human Evolution (New York: Scribner’s, 1921), p. 34.
8. Ibid., p. 53.
9. Henry Fairfield Osborn, “The Evolution of Human Races,” Natural History, April 1980, p. 129–reprinted from January/February 1926 issue.
10. Henry Fairfield Osborn, Evolution and Religion in Education (London: Charles Scibner’s Sons, 1926), p. 48.
11. Christ Mead, “Black Hero in a White Land,” cf. Sports Illustrated, September 16, 1985, p. 94.
12. Ibid., p. 92.
13. “Gazetteer,”The Pennsylvania Gazette (University of Pennsylvania), April 1986, p. 19.
14. “Members Forum,”National Geographic, March 1986.

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Salmo 139:14 - Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras
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16 Responses to A teoria da evolução e a ascenção do racismo

  1. carlos cardoso says:

    Artigo interessante mas algo tendencioso.
    Uma coisa é observar, como o fez Darwin, que as espécies mais bem adaptadas ao meio ambiente tinham maior probabilidade de sobreviver e de se reproduzir (selecção natural) e outra muito diferente é fazer juízos de valor sobre diferentes grupos humanos e tentar contrariar a selecção natural, impedindo alguns desses grupos de sobreviver. Aquilo que Hitler quis fazer foi o que já faziam os espartanos e depois os romanos, muitos séculos antes de Darwin, ao eliminarem os que eles consideravam menos aptos.
    Resumindo: Darwin observou e descreveu a selecção natural enquanto Hitler pôs em prática uma selecção artificial. Qualquer semelhança é pura coincidência.

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  2. Hezio says:

    Todas as citações acima são fora de contexto. Nenhuma das literaturas mencionadas estão relacionadas com a teoria da evolução. Foram extraídas do texto apenas as partes úteis, aquelas que parecem dizer o que se gostaria que elas dissessem. Em outras palavras, quer colocar as palavras na boca de Hitler e de Darwin.
    A argumentação acima não passa da velha e manjada “Faláscia do Espantalho”, muito usadas por políticos, que consiste em criar uma versão deturpada e caricaturada, o espantalho, daquilo que se quer atacar. Ataca-se então esse espantalho como se estivesse atacando a causa real, que aqui é a teoria da evolução. O espantalho é mais fácil de ser atacado, permitindo assim convencer adeptos para a causa. Um bom exemplo é a acusação de “defensores de criminosos” feita aos grupos de direitos humanos quando pedem condições dignas nos presídios. Na tentativa de criar esses espantalhos para demolir a teoria da evolução, tenta-se associá-la com o nazismo, com o holocausto, com a eugenia, com o racismo ou com qualquer outra coisa ruim que possa ser útil para vestir o espantalho.
    O motivo é sempre atacar as teorias da ciência que contradizem dogmas religiosos estabelecidos. É também por esse motivo que ninguém associa e culpa Einsten e a sua teoria da relatividade pela morte das 220 mil pessoas causada pelas bombas atômicas lançada em Hiroshima e Nagazaki no final da segunda guerra mundial. Afinal, a teoria da relatividade não interfere com dogmas religiosos de ninguém.
    A ciência não é boa ou ruim, moral ou imoral, mas sim o que se faz dela. A ciência pode ser usada para qualquer fim, para o bem ou para o mal, mas isto não faz dela mocinha ou bandida.

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  3. pb-voss says:

            Na verdade o que tem ocorrido ao longo da história NÃO É questão de cor de pele, a questão toda é o Deus a quem as sociedades escolhem para servir, e a INTENSIDADE que se serve a este Deus (ou deus).Os Europeus se desenvolveram mais do que outros povos por que o Deus deles é JESUS CRISTO, o único Deus verdadeiro. Tivesse ocorrido o oposto e a Europa tivesse recusado JESUS CRISTO, e os demais continentes o tivessem aceito, estariamos falando de racismo dos povos destes continentes contra a Europa e não o contrário.   ass. paulo voss.

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    • Hezio says:

      Esse comentário é outra grande faláscia; atribuir a Deus as razões para o grau de desenvolvimento de um povo ou de uma civilização. As Religiões Cristãs foram responsáveis por mais de um milênio de atrazo no desenvolvimento da ciência e da humanidade na Europa. Nesse mesmo período elas foram responsáveis por todo tipo de barbárie em nome de Deus, como as Cruzadas, a Inquisição, a caça às bruxas e a Noite de São Bartolomeu; e que só chegou ao fim com o advento do Iluminismo, do Renascimento e o surgimento da ciência empírica. Foi a partir daí é que a Europa realmente decolou, principalmente a partir da Revolução Francesa.
      Hoje as nações escandinavas, Suécia, Dinamarca, Finlandia e Noruega, são os povos menos religiosos do mundo e são os mais avançados em qualidade de vida e desenvolvimento humano. Nesse países quase ninguém professa alguma religião e quem tem alguma não a leva muito a sério.
      No outro extremo temos o Brasil e os estados do chamado “Cinturão da Bíblia” nos Estados Unidos, que são os estados economicamente mais atrazados da federação americana e de onde vem praticamente toda essa birra com a ciência.

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      • Miguel says:

        Hezio,

        As Religiões Cristãs foram responsáveis por mais de um milênio de atrazo no desenvolvimento da ciência e da humanidade na Europa.

        Por isso é que a Revolução científica aconteceu na Europa Cristã e não na Ásia pagã, ou na África animista. Certo?

        Nesse mesmo período elas foram responsáveis por todo tipo de barbárie em nome de Deus, como as Cruzadas, a Inquisição, a caça às bruxas e a Noite de São Bartolomeu;

        O Cristianismo é responsável por menos de 5% das guerras da história da humanidade.

        e que só chegou ao fim com o advento do Iluminismo, do Renascimento e o surgimento da ciência empírica.

        Sim, depois do Iluminismo, do Renascimento e do surgimento da ciência empírica, nunca mais houve guerras, genocídios, e mortes da Europa.

        Foi a partir daí é que a Europa realmente decolou, principalmente a partir da Revolução Francesa.

        Revolução Francese que, por sinal, matou mais pessoas no espaço de alguns meses do que 400 anos de Inquisição Espanhola. Mas eu entendo que tu não saibas disso.

        Hoje as nações escandinavas, Suécia, Dinamarca, Finlandia e Noruega, são os povos menos religiosos do mundo e são os mais avançados em qualidade de vida e desenvolvimento humano.

        Também são os países com uma taxa de natalidade baixíssíma e com elevado consumo de pornografia animal. Sou levado a concluir que isso é consequência do seu abandono do Cristianismo.

        No outro extremo temos o Brasil e os estados do chamado “Cinturão da Bíblia” nos Estados Unidos, que são os estados economicamente mais atrazados da federação americana e de onde vem praticamente toda essa birra com a ciência.

        “Contra a ciência” entenda-se “contra a teoria da evolução”.
        Mas, enfim, vou-te dar o espaço para fazeres algum tipo de ligação entre a adopção do ateísmo (ou agnosticismo) como fundamento ideológico válido para o progresso da ciência e dos direitos humanos.

        Depois disso, tenta dar algum tipo de explicação para o facto da revolução científica ter ocorrido na Europa Cristã, embora houvesse outras zonas do globo com muito conhecimento, tais como a China e a Índia.

        Fico à espera.

        Sem fugas, e sem dmagogia.

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      • dvilllar says:

        Hezio,

        1 – “Esse comentário é outra grande faláscia; atribuir a Deus as razões para o grau de desenvolvimento de um povo ou de uma civilização.”

        2 – “As Religiões Cristãs foram responsáveis por mais de um milênio de atrazo no desenvolvimento da ciência e da humanidade na Europa.”

        1 – Não se pode atribuir “o desenvolvimento de um povo” à prática da religião.

        2 – Mas pode-se atribuir “o desenvolvimento de um povo” à falta da religião.

        Bem-vindo ao mundo da lógica evolucionista.

        Ainda é possível viver num paraíso ateu.

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  4. Victor says:

    Artigo completamente mentiroso. Sir Arthur Keith era criacionista e inimigo da Alemanha e, por isso, não quis admitir a verdade: Hitler era criacionista.

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    • carlos cardoso says:

      É este comentário que não é verdadeiro: Sir Arthur Keith era evolucionista e admitiu que Hitler também o era: “The German Führer, as I have consistently maintained, is an evolutionist; he has consciously sought to make the practice of Germany conform to the theory of evolution. He has failed, not because the theory of evolution is false, but because he has made three fatal blunders in its application.” Essays on Human Evolution, (London: Watts & Co., 1946)

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      • O que diz o Carlos é verdade (ver: http://en.wikipedia.org/wiki/Arthur_Keith). Mas quem provavelmente criou a ilusão para o público de que ele era criacionista foram os próprios criacionistas, pois fabricaram uma citação em que ele dizia que a evolução não estava provada nem era possível prová-la (ver também na página da wikipedia). Para quem não conhece/ não se lembra da citação toda (“Evolution is unproved and unprovable. We believe it because the only alternative is special creation, and that is unthinkable”) é fácil fazer confusão.
        Quanto ao Hitler, este também não era criacionista (era provavelmente “evolucionista teísta”). No entanto, o mal não está na teoria da evolução em si (ou em ser “evolucionista”), mas em quem a aplica de uma forma distorcida e da maneira errada.

        Já agora, senhor Victor, que brincadeira de mau gosto (assumindo que não foi algo de mais grave) foi aquela de ameaçar uma pessoa de morte? Que foi isso?

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      • Lucas says:

        No entanto, o mal não está na teoria da evolução em si (ou em ser “evolucionista”), mas em quem a aplica de uma forma distorcida e da maneira errada.

        Hitler não “distorceu” a teoria da evolução porque o próprio Darwin ensinou (no livro “The Descent of Man”) que havia distinções raciais e que “num futuro próximo” as “raças civilizadas” iriam exterminar as “raças selvagens”.

        Quem promove o racismo usando a teoria da evolução, está de acordo com Darwin.

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      • Ainda que assim fosse, o Hitler escusava de usar isso na prática, certo? Foi um péssimo uso da teoria (que deve ser usada apenas para o propósito de explicação dos factos). E além disso isso hoje em dia, que eu saiba já não é aceite, por isso… de qualquer maneira o mal não está na teoria da evolução como a conhecemos.

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      • Miguel says:

        Ainda que assim fosse, o Hitler escusava de usar isso na prática, certo?

        Porque não? Darwin 1) estabeleceu distinções raciais e 2) disse que as “raças civilizadas” iriam exterminar as “raças selvagens”. Quem faz isso está de acordo com Darwin e com a “lei da natureza”.

        Foi um péssimo uso da teoria (que deve ser usada apenas para o propósito de explicação dos factos).

        Isso é o que tu dizes, mas os evolucionistas que usaram a TdE para exterminar as etnias que eles consideravam “selvagens” não pensavam assim.

        E além disso isso hoje em dia, que eu saiba já não é aceite, por isso…

        Irrelevante. O facto de “não ser aceite” não invalida que quem age assim está de acordo com Darwin.

        de qualquer maneira o mal não está na teoria da evolução como a conhecemos.

        Está na teoria sim, porque o fundador da mesma baseou-se nela para dar suporte pseudo-científico à eliminação das “raças selvagens”.

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    • Maria Teodósio

      Já agora, senhor Victor, que brincadeira de mau gosto (assumindo que não foi algo de mais grave) foi aquela de ameaçar uma pessoa de morte? Que foi isso?

      Aquele comportamento foi típico de um extremista, radicalista e intolerante aos céticos a crença, que por fé, ele adotou ser verdadeira.

      Nenhum fanático suporta ver suas convicções serem questionadas. Quando são refutadas então……. nem se fale.

      Nada de novo ou surpreendente em sua atitude, visto que o Victor se mostrou um “xiita darwinista” desde o primeiro comentário que ele fez neste blogue.
      Era apenas questão de tempo para ele manifestasse a sua verdadeira natureza.

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  5. tglaucio says:

    Não era a teoria da evolução que era lida para os negros da america do norte quando estes eram cativos dos crentes e sim a Bíblia en suas diversas passagens aludidas ao então ” Destino Manifesto”

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    • Lucas says:

      Não era a teoria da evolução que era lida para os negros da america do norte quando estes eram cativos dos crentes e sim a Bíblia en suas diversas passagens aludidas ao então ” Destino Manifesto”

      Quais eram as passagens da Bíblia que eram lidas aos negros da América como forma de justificar a sua escravatura?

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