Todas as características do design estão ou não presentes em todo o mundo vivo, como um sistema uno e desenhado por um mesmo designer?
“Quando fizeres o exame de condução, toma cuidado com palavras como ‘sempre’ ou ‘nunca’ ou outra frase absoluta. Pode ser uma rasteira.”
Este foi um bom conselho.A certa altura da vida comecei a vêr que a mesma lógica é usada em outras áreas da nossa existência para além de exames de condução. Por exemplo, frases como “todas as evidências suportam a evolução” ou “não há nenhum cientista ‘sério’ que defenda o criacionismo” fazem parte do debate “design versus Darwin”. Do mesmo modo que temos que estar cépticos de tais frases em exames de condução, também temos que apontar o holofote da ciência às frases imperiosas e absolutas ditas pelos nossos amigos evolucionistas.A frase/pergunta do meu amigo Leandro segue o mesmo pensamento. Nós não dizêmos que todas as características de design estão presentes em todos os seres vivos. Isto é aquilo que os anglófonos chamam de “loaded question” or “question begging question”.Existem boas razões para isso:
1. Alguém sabe todas as caracaterísticas de design possíveis e imaginárias? Para além de Deus, não.
Máquinas Biológicas
Em Dezembro de 2003, a publicação científica com o nome de BioEssays publicou uma edição especial sobre o tema das “máquinas moleculares”.No artigo introdutório, Adam Wilkins, o editor da BioEssays, afirmou:
“The articles included in this issue demonstrate some striking parallels between artifactual and biological/molecular machines.In the first place, molecular machines, like man-made machines, perform highly specific functions.Second, the macromolecular machine complexes feature multiple parts that interact in distinct and precise ways, with defined inputs and outputs. Third, many of these machines have parts that can be used in other molecular machines (at least, with slight modification), comparable to the interchangeable parts of artificial machines. Finally, and not the least, they have the cardinal atribute of machines: they convert energy into some form of ‘work’.”
Conclusão:
A inferência científica para o design é a forma normal como o mundo opera. A não-inferência para o design, presente na religião evolucionista, viola princípios fundamentais da ciência e da lógica comum ao ser humano. Enquanto os darwinistas não mostrarem ao mundo qual é a força mística que tem poderes criativos, a sua fé nada mais é que uma crença pagã mascarada de ciência.