Evolução via Design Inteligente

A evolução não pode ser assim tão má se ela é usada para optimizar carros. Science Daily publicou um texto onde é dito que cientistas alemães estão a “simular a evolução” de modo a poderem descobrir soluções para problemas complicados.

Usando “algorítmos evolutivos”, eles podem encontrar soluções para problemas de engenharia como gestão de recursos (água,etc), construção de travões, construção de “airbags” e construção de sistemas de refrigeração.

O programa que simula a evolução faz uma pesquisa aleatória entre um número largo de possibilidades de forma a fazer numerosas melhorias graduais e sucessivas.

O artigo declara ainda:

“The algorithms are called ‘evolutionary’ because the characteristics of evolution – mutation, recombination and selection – form the basis of their search for promising solutions”

As soluções que mostram potencial são então mutadas e selecionadas ainda mais.

Conferências sobre “Algorítmos Evolutivos” acontecem todos os anos, e o interesse neles está a espalhar-se para outras disciplinas.

“The Evolutionary Algorithms are therefore a collective term for the various branches of research which have gradually developed: evolution strategies, evolutionary programming, genetic algorithms and genetic programming.”

 

Conclusão:
Artigos como este são mais uma evidência para a recorrente contradição que existe no mundo evolucionista. Estas experiências, obviamente, não têm nada a ver com a evolução (e tudo a ver com o design inteligente).”Algorítmos evolutivos” é uma contradião de termos: se é evolutivo, então não é um algorítmo, e se é um algorítmo, então não é evolutivo. Porquê? Porque a essência da teoria da evolução, tal como Darwin a concebeu, não tem nada a ver com o design inteligente.

A evolução é um processo impessoal, sem propósito e aleatório. Estes cientistas, por contraste, tinham propósitos claros nas suas mentes. Como forma de obterem melhores designs – designs inteligentes – eles estão conscientemente e propositadamente a seleccionar os produtos que advém da aleatoriedade .

Eles podem não saber o que é que os computadores vão produzir, mas de certeza que programaram o computador, colocando nele um critério para o sucesso. O uso da aleatoriedade num programa não o torna um programa evolutivo. A característica distintiva da inteligência é ter uma finalidade desejada, e retirá-la de dentro da aleatoriedade. Isto é algo que a evolução não pode fazer.

Lembrem-se de uma coisa: se há um propósito no processo, ou se há inserção de informação inteligente, então não é um processo evolutivo. De forma a discutir-se a evolução de forma mais clara, têmos que definir bem os termos ou os evolucionistas fazem saltos de lógica com os seus conceitos.

Charles Darwin saltou da selecção artificial (design inteligente) para a selecção natural (materialismo) apenas como ajuda pedagógica. Ele não tencionava que a selecção natural tivesse uma mente como um camponês que busca um fim.

A evolução é um processo impessoal e não-inteligente, como tal qualquer interferência inteligente torna o processo não realista.

Os evolucionistas continuam a usar eventos onde há design inteligente como forma de “mostrar a evolução em acção” porque eles estão cientes que processos não inteligentes não tem a capacidade de gerar a complexidade existente nas formas de vida,

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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1 Response to Evolução via Design Inteligente

  1. Arnaldo says:

    1)

    Olha, softwares evolutivos simulam um ambiente no qual modificações podem ser ou não favorecidos.

    O fato de existir um algorítmo evolutivo não traz, como vc diz (sic) “contradiao”.
    Primeiro que o algoritmo evolutivo não é na totalidade algo como a teoria da evolução prega. É um software que trabalha com aproximação. E mesmo assim num determinado ambiente, qual modelo de carro se adapta melhor? Esta pergunta não há nada de criacionista se for interpretada da seguinte forma:

    Se o carro X for um ser a se desenvolver num ambiente Y, com mudanças e recombinações aleatórias, que tipo de carro mais bem adaptado podemos chegar?

    Ele SIMULA. Isto significa que o coloca no nível de contexto evolutivo (testa se as mudanças aleatórias sobreviveriam ao contexto ambiental).

    Note que a questão do “carro ser bem adaptado” é um ponto POSTERIOR ao teste da aptdidão da mudança.

    A ênfase criacionista é ANTERIOR a mudança feita, pois ela é feita para se criar algo com determinado fim (telos).

    Note que a crença criacionista enfatiza a anterioridade do detalhe ou atributo, enquanto a teoria evolutiva tem uma sutil caracteística na adaptabilidade da mudança, portanto posterior.

    2)

    Outra: criadores de softwares podem utilizar seus conceitos de forma mais ampla. Criticar a teoria da evolução com base no conceito utilizado em software é interessante, mas não parece uma crítica visceral ou interna à teoria.

    Arnaldo.

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