Advogado: Se a homossexualidade é legal, porque não o incesto?

Depois da normalização do incesto, a próxima fronteira vai ser a pedofilia. Se a homossexualidade e o incesto são aceitáveis (para alguns), porque não a pedofilia? Há pessoas que conseguem saber quando um animal aceita sexo com um adulto, portanto não deve ser difícil para eles alegarem que sexo “consentido” com crianças é “normal”.

Portanto, temos aqui os resultados do abandono da moral cristã na sexualidade: homens a enfiar os seus apêndices genitais em orifícios feitos para expelir excremento e gases intestinais, sexo “consentido” com animais, sexo com pessoas da mesma família, sexo “consentido” com crianças, etc, etc, etc..

Sem dúvida que as sociedades pós-cristãos vão ser um bastião moralidade.

Matthew Cullinan Hoffman

17 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O advogado de David Epstein, um professor da Universidade de Columbia acusado de incesto com sua filha adulta, está defendendo o sexo entre membros de família ao apelar para os “direitos” homossexuais como precedente.

Matthew Galluzzo, advogado de Epstein, disse para o noticiário ABC News que “os homossexuais têm liberdade para fazer o que quiserem em seu próprio lar. Como é que isso é tão diferente? Temos de tentar entender o motivo por que certas condutas são toleradas e outras não”.

“O que acontece em privado entre adultos que consentem não deveria ser legislado. Essa não é a esfera apropriada da nossa lei”, Galluzo disse para o site noticioso Huffington Post, que publica os artigos de Epstein. “Se presumirmos por um momento que ambas as partes deram seu consentimento, então por que estamos processando isso?”

“Academicamente, é óbvio que estamos, em termos morais, completamente opostos ao incesto, e com muita razão”, Galluzzo declarou em sua entrevista a ABC. “Ao mesmo tempo, há um argumento para se fazer no caso suíço de não se incomodar o que ocorre na privacidade dos quartos de dormir”.

Galluzzo estava se referindo a uma iniciativa legislativa suíça de legalizar o incesto entre adultos que consentem, uma medida que não foi aprovada e, de acordo com a imprensa, tem a rejeição de 60% dos cidadãos suíços.

A professora Joanna L. Grossman, numa entrevista a ABC News, apontou para a redação da decisão de 2003 do Supremo Tribunal derrubando as leis contra a sodomia. A decisão, disse Grossman, indicou que o governo não pode proibir “conduta íntima ou sexual privada e consensual que não envolve menores de idade ou coerção”. As mesmas palavras, por consequência lógica, tornariam o incesto legal.

Galluzzo nega que a filha de Epstein, que tinha 21 anos quando o relacionamento aparentemente começou, seja vítima. Embora tenha insistido em que as acusações são “apenas alegações” e sem provas, Galluzzo afirma que a filha de Epstein poderia “melhor ser descrita como cúmplice”.

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9 Responses to Advogado: Se a homossexualidade é legal, porque não o incesto?

  1. Nuno Dias says:

    Portanto, temos aqui os resultados do abandono da moral cristã na sexualidade: homens a enfiar os seus apêndices genitais em orifícios feitos para expelir excremento e gases intestinais

    O problema é só este? Sexo? Imagino que a moral cristã fale sobre mais coisas, como ajudar as velhinhas a atravessar a rua…

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  2. Marcelo Amaral says:

    Nuno,

    Sim. Para mim, a moral cristã fala sobre mais coisas. Por exemplo, o moral cristã fala que nossa justiça, o senso de justiça do cristão, deve superabundar a justiça dos não-cristãos.

    Eu traduzo isto como, em minha conduta e opiniões, “ir além do que determina a lei e a moral humanas”. Na prática, costumo não me aproveitar de oportunidades ou me valer de prerrogativas que julgo inadequadas. Isto é um tanto subjetivo, mas a prática da moral cristã não nos deve levar ao ‘policiamento moralista’ da sociedade, mas ao policiamento de nossos comportamentos e atitudes.

    Quando um cristão vive uma justiça que superabunda a justiça humana (e ele o faz não por mérito dele, mas por ajuda divina), sua vida se torna um testemunho da verdade, que é a própria pessoa de Jesus.

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  3. Karina says:

    E o estupro? Daqui uns dias vão alegar que não podemos culpar um homem por se excitar somente com a coerção de uma mulher. E há ainda os que dizem que “as mulheres pedem para ser estupradas”…

    Deus nos livre… quero estar bem longe daqui o dia em que a humanidade “aprovar” essas condutas.

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  4. Marcelo Amaral says:

    Sobre o texto principal, vejo que o debate legal sobre moral e comportamento humano vai nos levar ao fim da noção do que é ‘certo’ ou ‘errado’ na sociedade. Desde que assumamos que a lei não pode restringir o comportamento sexual ou moral das vidas privadas, tudo será permitido*.

    A partir daí, veremos o que o ser humano é capaz de fazer e falar. Sem muito esforço, posso prever o início (ou a consolidação) de uma sociedade individualista ao extremo, egoísta e afastada de Deus. Ele, aliás, é ainda o único empecílho para este projeto.

    * Desde que não cause prejuízo a terceiros, é a única restrição que se houve falar.

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  5. Marcelo .

    Eu propus um modelo simples :

    Age como se o teu comportamento possa ser uma lei aplicável a todos.

    Isto implica que não haja prejuizo a terceiros.

    Se queres ser casto, promiscuo, monógamo, homossexual ou o que quer que sejas, desde que não prejudiques terceiros fá-lo.

    A violação, pedofilia estão fora desta lei geral porque prejudicam terceiros.

    Na minha opinião qualquer comportamento sexual, por mais bizarro que pareça a outros, desde que não implique desconforto ou viole os direitos de terceiros é válidos.

    Qual é mesmo o teu critério ?

    É que dizer coisas no ar é simples.

    Temos, se quisermos ser sérios, tipificar e aclarar as coisas.

    Quais os comportamentos que consideras imorais ? e porquê ?

    Eu já defini o meu critério.

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  6. E até dei casos práticos a quem ninguém me deu razões ponderadas para serem imorais:

    O padre casto, as lésbicas, o casal swinger, a freira que renuncia à sexualidade e um casal gay.

    Oponho estes casos que consideram morais a :

    Um homem rico que coage uma mulher pobre que case com ele, um abusador de crianças ou um cliente de prostitutas.

    Eu tenho claros critérios éticos. Dispenso é o comentário….se não entendes então não adianta.

    Justificações e lógica….

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  7. Marcelo Amaral says:

    João Melo,

    Eis aqui entramos em um impasse. Enquanto você estabelece apenas uma limitação ao comportamento humano (não haver prejuizo a terceiros em decorrência dos nossos atos), eu penso que há mais que isto. Enquanto seu critério é subjetivo e externo (avaliação do que é ou não é pernicioso a terceiros), penso que um critério mais amplo deve ser subjetivo e também interno (o que não é também pernicioso a quem o pratica.

    Enquanto o individualismo estabelece que as pessoas dispõem de seus atos, de seus pensamentos e de seus corpos como bem lhes aprouver, desde que não se fira os direitos dos outros, os princípios cristãos estabelecem limites maiores. Por exemplo, o suicídio não causa prejuízo a terceiros, na maior parte dos casos*, mas é uma prática condenável, segundo a fé cristã. Pelo seu critério, o suicídio nada tem de imoral. Pelo critério cristão, a vida só pode ser tirada por quem a deu: Deus.

    Continuo entendendo que moralidade e legalidade são conceitos distintos. Seu critério é boa baliza para a lei, mas não para a moral. A moral e a ética falam de valores subjetivos, coletivos ou individuais, e que são construções sociais. Se vivemos em sociedades predominantemente cristãs, por que o ético e o moral deveriam ser pautados pelo legalismo/individualismo?

    Este seu critério serve bem a quem deseja desconectar-se do outro, a quem repudia interferências externas. É visível a busca pela distância social que uma ética pautada por tal critério estabelece. Mas ética e moral são conceitos individuais ou coletivos?

    Quanto à crítica de seu critério, que você diz ser objetivo, veja que há subjetividade nele também. Ora, o que você pode considerar prejuízo ou não ao terceiro pode ser julgado de outra forma, por outras pessoas. Há muitos exemplos nos tribunais, onde as pessoas discutem, muitas vezes, sobre estas questões. Por exemplo, quem pode avaliar objetivamente a mente e o desenvolvimento psicológico, sexual e sentimental de uma jovem de 25 anos (a idade pouco importa neste exemplo), depois que ela se deixou envolver com seu pai? Ainda que ela tenha consentido com o ato, quem poderá avaliá-lo em suas implicações?

    No exemplo do homem rico que coage uma mulher pobre a casar-se com ele, quem pode avaliar a extensão desta coação? E se há consentimento, quem deveria interferir, segundo seu critério? Se a mulher consentir, por ser pobre e ter conhecimentos, quem poderia interferir neste caso? Vê aqui que, mesmo em seu critério, avaliação subjetiva há.

    Subjetivo por subjetivo, prefiro as limitações da vida cristã à minha vida. Os maiores limites, os menores danos.

    * Um suicida pode arruinar a vida de seus familiares, por sua ausência. Assim, pode o suicídio causar danos a terceiros.

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  8. Marcelo :

    O que eu quero chamar à atenção é que classificar uma prática de má, imoral ou de doença pode ser grave.

    A dimensão ética e moral é muito importante para nós. Tirando alguns doentes mentais incapazes de juízos éticos todos nós temos essas preocupações.

    No que toca à moral sexual devemos ser bastante cuidadosos para não estarmos a fomentar a infelicidade a pessoas que tem gostos e práticas diferentes das nossas.

    Eu sou heterossexual e nada dado a práticas de BDSM. Não por opção mas por ser assim. Não tenho o menor interesse em manter uma relação sexual com um homem por mais bonito que ele seja.

    Entendo é que haja pessoas que gostem de ter sexo com homens ( a maioria das mulheres gosta), em grupo, vestidos de enfermeiras ou de outra maneira qualquer.

    Parece que tais práticas lhes dão um gozo medonho. Se tem parceiros que partilham os mesmos gostos penso não haver nada pouco ético na prática.

    Podemos é discutir se algumas práticas naõ configuram uma doença mental. Isso já é outra discussão.

    Agora não me parece legitimo atribuir qualidades de bom ou mau a uma pessoa que tem determinados hábitos sexuais.

    Um ser humano pode ser uma excelente pessoa, ter uma grande capacidade de partilhar, ajudar e fazer as correctas escolhas éticas independentemente de ser casto, gay, swinger ou monogâmico.

    Até porque quando criticamos um comportamento e apontamos o autor dele como mau temos de fundamentar muito bem. Senão corremos o risco de estar a criticar só por criticar e a levar pessoas para ghetos morais.

    Eu tenho muita dificuldade em entender o que leva um jovem saudável a abster-se de sexo por toda a vida para ser frade ou padre.

    Se ele me pedisse a opinião dir-lhe-ia que penso que é um profundo disparate.

    Daí a chamar-lhe tarado ou imoral vai um grande passo.

    E tudo isto começou por um post sobre o Malato que deu a sua opinião sobre educação. Cairam-lhe em cima por ele ser homossexual e frequentar – pelo menos uma vez – um bar gay.

    Parece.me injusta e imoral a argumentação.

    O facto dum padre ser abstinente não o impede de se pronunciar sobre a moral e ética sexual.

    Podemos ter opinião sobre o comportamento dum padre ou do Malato. Devemos é ter cuidado quando os catalogamos de doentes ou imorais.

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  9. rockislife4 says:

    Vou postar esse assunto no meu blog e ver a reacção do pessoal.
    Sexo continua a ser dos assuntos mais discutidos e o que acarreta mais tabus. Incesto é bastante complicado, muito complicado mesmo.

    A única coisa que entendo é que se adultos em “sã consciência” querem fazer determinadas coisas, e desde que isso de facto não afecte terceiros, eles são livres. Só que o incesto, normalmente, ou sempre afecta terceiros.

    Vou ver a reacção do meu publico leitor no meu blog.

    Estão convidos a ver, porque também la tem assuntos muito cabeludos, embora temas bastante variados.

    Cumprimentos a todos

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