Como Lidar Com Darwinistas – 1

A teoria da evolução é um mito cuidadosamente protegido pelos seus crentes. À falta de fundamento científico os darwinistas respondem com falsas evidências, tácticas intimidatórias, malabarismo verbal, distorções históricas, e argumentos-palha.

Durante o discurso com um darwista, o céptico vai encontrar várias barreiras que têm que ser dismistificadas.

1. O primeiro problema que o céptico encontra durante a discussão é a definição da palavra “evolução”.

“Eles usam um exemplo de dois gatos pretos que procriam e dão à luz um gato branco, como evidência de que 1) todas as formas de vida existentes no planeta são relacionadas umas com as outras com um parente comum, e que 2) essa diversidade é o resultado de um processo 100% natural, sem intervenção Divina em qualquer fase.”

Para além de esta linha de pensamento não ser totalmente honesta, a chamada “micro-evolução” (que não é evolução nenhuma) não pode ser extrapolada para a “macro-evolução”, uma vez que por “micro-evolução” entende-se a variação genética dentro do mesmo “tipo” (ex: um casal de etnias diferentes pode gerar crianças com características de uma etnia, e crianças com características de outra etnia. Isto é recombinação de instrucções genéticas já existentes nos pais), enquanto que a “macro-evolução” envolve a originação de novas instrucções genéticas onde elas não existiam anteriormente (ex: um dinossauro a evoluir para uma ave, ou um animal 100% terreste a evoluir para uma baleia).

“The central question of the Chicago conference was whether the mechanisms underlying microevolution can be extrapolated to explain the phenomena of macroevolution. At the risk of doing violence to the positions of some of the people at the meeting, the answer can be given as a clear, No.” (Roger Lewin, “Evolutionary Theory Under Fire,” Science, Vol. 210:883-887, Nov. 1980.)

Ou seja, a “micro-evolução” não pode ser extrapolada para a “macro-evolução”.

2. Outro argumento que o céptico vai encontrar é o de que “Todos os cientistas acreditam na teoria da evolução”. Para além disto ser obviamente falso, é totalmente irrelevante. Uma teoria não é verdadeira só porque todos os cientistas acreditam nela, mas sim, se tiver evidências que a suportem.
Consensos não são sinónimo de verdade científica.

3. Um argumento usado como forma de desviar o foco sobre a teoria da evolução é enumeração de “cristãos” que acreditam na evolução. Isto é feito de forma a “mostrar” que a teoria da evlução não é o resultado de presoposições ateístas. Para além do facto de isto ser (mais uma vez) irrelevante, a verdade é que os ateus apenas citam cristãos evolucionistas quando na presença de cépticos, uma vez que entre eles, eles assumem que a teoria da evolução não deixa espaço nenhum para Deus:

“In the evolutionary pattern of thought there is no longer either need or room for the supernatural. The earth was not created: it evolved. So did all the animals and plants that inhabit it, including our human selves, mind and soul as well as brain and body. So did religion”. ~ Julian Huxley

Reparem que esta citação em cima contrapõe a Criação e a Evolução. Não há meio termo.

“Darwin made it possible to be an intellectually fulfilled atheist.” ~ Richard Dawkins

O ateu Jacques Monod disse ainda:

‘The more cruel because it is a process of elimination, of destruction. The struggle for life and elimination of the weakest is a horrible process, against which our whole modern ethics revolts. An ideal society is a non-selective society, is one where the weak is protected; which is exactly the reverse of the so-called natural law. I am surprised that a Christian would defend the idea that this is the process which God more or less set up in order to have evolution .’

Para terminar, convém dizer que uma visão semelhante teve Eugene V. Koonin, biólogo da “National Center for Biotechnology Information at the National Institutes of Health”, que disse:

“(…) the evolution of genomic complexity has “far-reaching biological and philosophical implications” because “Darwin demonstrated that man emerged not by a special act of creation in God’s image, but as a regular result of biological evolution.” (Eugene V. Koonin, “A Non-Adaptationist Perspective on Evolution of Genomic Complexity or the Continued Dethroning of Man,” Cell Cycle, Vol. 3(3):280-285 (March, 2004)

Portanto, quando os evolucionistas listam cristãos como homens de fé que não vêem contradiação entre o darwinismo e a sua fé em Cristo, ou eles tentam enganar o interlocutor, ou são desconhecedores do assunto em questão.

Estas são algumas das formas com as quais se podem evitar confusões durante uma troca de ideias com um darwinista.

About Mats

"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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21 Responses to Como Lidar Com Darwinistas – 1

  1. alogicadosabino says:

    É triste que pessoas que dizem que são cristãs, desconsiderem a Criação. Eles querem conciliar a biblia com a evolução para ficar numa posição mais cómoda… no entanto, os evolucionistas estão-se a marimbar para essa situação mais comoda. Para eles, a evolução mostra que nao foi preciso Deus.

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  2. Joaquim Coelho says:

    Durante 5 segundos vou ser religiosos:

    Santo Deus, Jesus e Maria
    Tanta tolice junta até faz doer o coração.
    Asneira 1.Micro e macro evolução: que tonteira, o mecanismo é o mesmo, a mcro evolução não é mais que um sequência de imensas microevoluções
    Asneira2. eles assumem que a teoria da evolução não deixa espaço nenhum para Deus. Que parvoice, apenas diz que não foi deus que criou todas as criaturas de uma vez e com a forma de hoje. Não diz que não criou a origem da vida (embora eu não acredite nisso).
    E há mais mas fico por aqui

    3 aves marias e 50 pais nosssos de joelhos não chegam para penitência.

    Pronto já posso ser ateu outra vez.

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  3. Mats says:

    Joaquim,

    Asneira 1.Micro e macro evolução: que tonteira, o mecanismo é o mesmo, a mcro evolução não é mais que um sequência de imensas microevoluções

    O mecanismo não é o mesmo. A micro-evolução envolve recombinação e/ou perda de instrucções genéticas já existentes, enquanto que a macro envolve a aquisição de instrucçções não-existentes no genoma.

    Asneira2. eles assumem que a teoria da evolução não deixa espaço nenhum para Deus. Que parvoice, apenas diz que não foi deus que criou todas as criaturas de uma vez e com a forma de hoje. Não diz que não criou a origem da vida (embora eu não acredite nisso).

    As tuas palavras contradizem as palavras de Julian Huxley, e de muitos outros evolucionistas que claramente dizem que a teoria da evolução não deixa espaço nenhuma para Deus. Ou será que todos aqueles evolucionistas ateus estavam errados?

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  4. Joaquim Coelho says:

    Asneira1.

    Falso, já te explicaram o assunto milhentas vezes. Aquilo em que teimas chamar aquisição de informação não é nada disso mas recombinação/duplicação das instruções.
    Se acrescentasses mais uma letra (ou seja um composto quimico) às AGTC do ADN (as quatro bases encontradas no ADN são a adenina (A), citosina (C), guanina (G) e timina (T).) é que terias acrescento de informação à base de codificação genética. Assim tens recombinação e duplicação.
    Mas não vale a pena falar disto contigo, enquanto não tirares as palas. Pena não haver uma formula matemática tão simples como do tamhono da sombra de um planeta 🙂 para tu perceberes.

    Asneira2. A interpretação que esses evolucionistas fazem é pessoal e extravasa o âmbito da ciência. A evolução apenas demonstra que não é necessário nenhum Deus para que uma forma de vida básica dê origem a toda a diversidade biológica.
    Isto quanto á teoria da evolução. O resto da ciência pode afirmar que deus não foi necessário para a criação do Universo a partir do Big Bang

    Na fase actual do conhecimento ninguém pode dizer com provas que deus não está na origem do Big Bang (claro que eu acho isto uma treta).

    E também ninguém pode afirmar com provas que deus originou o big bang.

    Simples e claro. Quanto a este assunto estamos arrumados.
    Tudo o resto são extrapolações, com valor intelectual, umas mais interessantes que outros mas sem provas ou evidências testáveis e validas.

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  5. alogicadosabino says:

    A macro-evolução exige informação genética que codifique novas funções e estruturas no organismo em questão, coisa que nunca se viu.

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  6. Joaquim Coelho says:

    Sabino
    Não vou discutir este ponto contigo porque o meu conhecimento cientifico não chega aí e não quero dizer as atordoadas que voces costumam dizer.
    Apesar de pelo que tenho lido o vosso conhecimento de ciencia não ser muito superior ao meu.

    Mas ainda me atrevo a dizer isto: Desde que exista AGTC tudo é possivel, já que tudo resulta de uma combinação e duplicação destas bases.

    É evidente que depois há tudo um sistema de grande complexidade e problemas a resolver.
    Mas se a esmagadora maioria dos grandes cientistas apresenta estudos e hipoteses a dizerem o contrário do que tu dizes, acho que a razão estara do lado deles.

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  7. Mats says:

    Joaquim,

    Falso, já te explicaram o assunto milhentas vezes. Aquilo em que teimas chamar aquisição de informação não é nada disso mas recombinação/duplicação das instruções.

    Duplicação e recombinação envolve sempre instrucções já existentes nos genes. A transformação de uma dinossauro para uma ave envolve a aquisição de instrucções novas (asas, pulmão, etc) que não existem. Como tal, “microevolução” (que não é evolução nenhuma) não serve de evidência para a “macroevolução”.

    “The central question of the Chicago conference was whether the mechanisms underlying microevolution can be extrapolated to explain the phenomena of macroevolution. At the risk of doing violence to the positions of some of the people at the meeting, the answer can be given as a clear, No.” (Roger Lewin, “Evolutionary Theory Under Fire,” Science, Vol. 210:883-887, Nov. 1980.)

    Se acrescentasses mais uma letra (ou seja um composto quimico) às AGTC do ADN (as quatro bases encontradas no ADN são a adenina (A), citosina (C), guanina (G) e timina (T).) é que terias acrescento de informação à base de codificação genética. Assim tens recombinação e duplicação.

    Estás a confundir as letras com as palavras. Tu podes fazer várias frases com as mesmas palavras, no entanto essas novas frases estão sempre limitadas às palavras existentes. Nas formas de vida as “frases” variam de uns para outros, e essas frases estão limitadas às palavras existentes. O que vocês darwinistas dizem é que onde não havia as palavras necessárias as frases apareceram do nada!

    Mas não vale a pena falar disto contigo, enquanto não tirares as palas. Pena não haver uma formula matemática tão simples como do tamhono da sombra de um planeta 🙂 para tu perceberes.

    Sim, a teoria da evolução parece ser diferente das outras ciencias, uma vez que evita os números.

    Asneira2. A interpretação que esses evolucionistas fazem é pessoal e extravasa o âmbito da ciência.

    Não é isso que eles dizem. Eles dizem que precisamente por causa da sua “ciência” (darwinismo), eles rejeitam Deus como O Criador.
    A interpretação que tu fazes das suas palavras é pessoal também.

    A evolução apenas demonstra que não é necessário nenhum Deus para que uma forma de vida básica dê origem a toda a diversidade biológica.

    Eles dizem que não só Deus não é Quem criou a diversidade, mas Deus também não é O Responsável pela própria vida. O seu ateísmo é fortemente influenciado pela sua versão de “ciência”.

    Isto quanto á teoria da evolução. O resto da ciência pode afirmar que deus não foi necessário para a criação do Universo a partir do Big Bang
    Na fase actual do conhecimento ninguém pode dizer com provas que deus não está na origem do Big Bang (claro que eu acho isto uma treta).

    Os darwinistas acima referidos dizem com toda a confiança que Deus não é o Criador.

    E também ninguém pode afirmar com provas que deus originou o big bang.
    Simples e claro. Quanto a este assunto estamos arrumados. Tudo o resto são extrapolações, com valor intelectual, umas mais interessantes que outros mas sem provas ou evidências testáveis e validas.

    IMpressionante então que os evolucionistas em cima mencionados sabem que Deus não é o Criador, Vê a citação do Julian Huxley, que não era um ignorante na evolução

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  8. Joaquim Coelho says:

    Matts, estou-me nas tinats para as interpretações dos outros.
    Se forem factuais tudo bem. Não sendo têm tanto valor como as tuas intrepetações sobre deus.
    A teoria da evolução apenas diz que todos evoluimos de uma forma original. Tudo o resto são intrepretações pessoais.
    Ponto final.

    Quanto a o resto, não discuto o assunto contigo. Apenas dizes asneiras e repetes.

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  9. Mats says:

    Matts, estou-me nas tinats para as interpretações dos outros.
    Se forem factuais tudo bem. Não sendo têm tanto valor como as tuas intrepetações sobre deus.

    Eles dizem que a interpretação deles é factual, e como tal eles dizem que a evolução substitui Deus.

    A teoria da evolução apenas diz que todos evoluimos de uma forma original. Tudo o resto são intrepretações pessoais.

    Se calhar a crença de que todos evoluímos é apenas uma interpretação pessoal.

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  10. Joaquim Coelho says:

    Ninguém pode fazer interpretações factuais com coisas inexistentes ou sem qualquer evidencia (deus) ou desconhecidas (pre big bang)

    Quanto á evolução existe um fortissimo conjunto de provas e evidencias que a sustenta, mesmo após mais de 150 anos de escrutinio de dezenas de milhares de cientistas.

    Não confundas o cu com as calças, pois nada tem a ver, a não ser que nos sentamos com ambos.

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  11. Mats says:

    Joaquim,

    Ninguém pode fazer interpretações factuais com coisas inexistentes ou sem qualquer evidencia (deus) ou desconhecidas (pre big bang)

    Irrelevante. Eles dizem que a teoria da evolução torna a Hipótese “Deus” desnecessária como explicação para a origem da vida,. ELes usam a teoria como arma anti-Cristã, coisa que outros darwinistas dizem ser desnecessária, uma vez que, dizem eles, Deus e a evolução não são mutuamente exclusivos.

    Quanto á evolução existe um fortissimo conjunto de provas e evidencias que a sustenta, mesmo após mais de 150 anos de escrutinio de dezenas de milhares de cientistas.

    Não existe patavina, e tu deverias saber melhor do que isso. O “melhor” que podem oferecer ée variações mínimas dentro de animais do mesmo tipo, ou eventos de selecção natural. Nem uma nem a outra são evidências exclusivas para a teoria da evolução.

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  12. Joaquim Coelho says:

    Que grande treta Matts, olha Jupiter 🙂

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  13. mml says:

    Eu vim parar a este blog por acaso e não posso deixar de fazer o seguinte comentário: a Ciência explica factos por outros factos ou elabora teorias baseando-se em factos. Já a Religião (em conjunto com a Arte e a Filosofia) cria/dá/atribui sentido para a vida, na medida em que nos “diz” o que e bom ou mau, o que devemos ou não fazer, como é que havemos de viver. Daqui se conclui que a Ciência e a Religião têm “funções” diferentes e têm também “gramáticas” distintas. Não é possível ler a Bíblia, por exemplo, da mesma maneira que se lê um texto científico. Para aqueles que já leram a Bíblia, é possível reparar que as “histórias” que esta conta pretendem sempre ensinar algo, um lição, recorrendo, nalguns casos a alegorias e metáforas. Por outro lado, a linguagem científica e muito mais factual, objectiva. Não podemos dizer que uma é boa ou má, que uma vale e a outra não, porque tratando de coisas diferentes, tendo diferentes “gramáticas”, não podem ser comparadas.

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  14. mml says:

    ah, esqueci me de dizer ainda outra coisa. Não se aplica neste caso o termo “Darwinismo”, mas sim “Neodarwinismo”. A teoria Darwinista foi elaborada por Darwin no séc. XIX e ainda não falava de nada referente à genética, porque ainda nem se quer se conhecia o DNA. Só mais tarde, com o trabalho de Mendel e de muitos outros é se começou a saber mais acerca da hereditariedade e da transmissão de características, tendo assim surgido a teoria Neodarwinista.

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  15. Darjo says:

    “Daqui se conclui que a Ciência e a Religião têm “funções” diferentes e têm também “gramáticas” distintas”.

    mml,
    Lamentavelmente, essa forma de pensar, sutilmente engendrada, tenta empurrar a religião para um lugarzinho “especial”: o “gueto”.
    A “gramática” da Bíblia não serve apenas para ensinar algo, uma lição, metáforas, etc… Ela cumpre bem sua “função referencial” ,de informar num sentido bem denotativo: “No princípio criou Deus os céus e a terra”, só para começar.

    Mats,

    De passagem, desejo-te boas-festas, a ti e a todos os que visitam o teu excelente blog. Um abraço!

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  16. Mats says:

    Eu vim parar a este blog por acaso e não posso deixar de fazer o seguinte comentário: a Ciência explica factos por outros factos ou elabora teorias baseando-se em factos.

    Não vais encontrar neste blog um único ataque à ciência, portanto agradeço as tuas palavras mas não vejo a relevância.

    Já a Religião (em conjunto com a Arte e a Filosofia) cria/dá/atribui sentido para a vida, na medida em que nos “diz” o que e bom ou mau, o que devemos ou não fazer, como é que havemos de viver.

    Estás a contrapôr a “ciência” com a “religião”. Tens que especificar qual é a ciência que tens em mente, bem como a religião
    Curiosamente, muitos evolucionistas retiram conclusões religiosas da sua interpretação da Biologia. POrtanto a tua dicotomia versus religião é refuta pela história do evolucionismo.

    Daqui se conclui que a Ciência e a Religião têm “funções” diferentes e têm também “gramáticas” distintas. Não é possível ler a Bíblia, por exemplo, da mesma maneira que se lê um texto científico.

    Do mesmo modo não se pode lêr o livro de Dawkins “O Gene Egoísta” como se lê um livro científico, certo?

    Para aqueles que já leram a Bíblia, é possível reparar que as “histórias” que esta conta pretendem sempre ensinar algo, um lição, recorrendo, nalguns casos a alegorias e metáforas.

    “Nalguns casos”, mas não em todos os casos. Por exemplo, quando Deus reportou a forma como Ele criou o mundo, Ele não usou metáforas nem alegorias.

    Por outro lado, a linguagem científica e muito mais factual, objectiva.

    Nem tudo o que se diz ser ciência é de facto factual e objectiva. Por exemplo, a teoria da evolução diz-se de si mesma como sendo uma teoria cientìfica, mas não é.

    Não podemos dizer que uma é boa ou má, que uma vale e a outra não, porque tratando de coisas diferentes, tendo diferentes “gramáticas”, não podem ser comparadas.

    Mas este blog não é um ataque à ciência, mas sim à interpretação naturalista que os ateus fazem dos dados.

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  17. mml says:

    “Nalguns casos”, mas não em todos os casos. Por exemplo, quando Deus reportou a forma como Ele criou o mundo, Ele não usou metáforas nem alegorias.

    Se fizeres uma interpretação literal do Génesis, não. Mas e sempre possível fazer uma interpretação simbólica, não literal. Eu sou estudante e já o fiz numa aula.

    Do mesmo modo não se pode lêr o livro de Dawkins “O Gene Egoísta” como se lê um livro científico, certo?

    O livro de Dawkins é um livro de divulgação científica. A “matéria” é a mesma, apenas tem uma linguagem mais acessível, pois é dirigida a um auditório diferente, isto é, não é dirigida (necessariamente) aos membros da comunidade científica.

    Nem tudo o que se diz ser ciência é de facto factual e objectiva. Por exemplo, a teoria da evolução diz-se de si mesma como sendo uma teoria cientìfica, mas não é.

    Em que medida é que não é uma teoria? (mesmo que a Ciência não seja total e absolutamente objectiva, tenta ser o mais objectiva possível)

    Mas este blog não é um ataque à ciência, mas sim à interpretação naturalista que os ateus fazem dos dados.

    Eu nunca disse que o era, nem o penso. Só acho que não se pode juntar Ciência e Religião. Qualquer que seja a ciência, qualquer que se seja a religião.

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  18. Mats says:

    mml,

    Nalguns casos”, mas não em todos os casos. Por exemplo, quando Deus reportou a forma como Ele criou o mundo, Ele não usou metáforas nem alegorias.
    Se fizeres uma interpretação literal do Génesis, não. Mas e sempre possível fazer uma interpretação simbólica, não literal. Eu sou estudante e já o fiz numa aula.

    Mas porque é que se deveria fazer uma interpretação simbólica se o Texto não dá margem para tal?

    Nem tudo o que se diz ser ciência é de facto factual e objectiva. Por exemplo, a teoria da evolução diz-se de si mesma como sendo uma teoria cientìfica, mas não é.

    Em que medida é que não é uma teoria? (mesmo que a Ciência não seja total e absolutamente objectiva, tenta ser o mais objectiva possível)

    A teoria da evolução é de facto uma teoria mas de ciência não tem nada.

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  19. mml says:

    Mats,

    Mas porque é que se deveria fazer uma interpretação simbólica se o Texto não dá margem para tal?

    Se não dá, entao como é que eu, os meus colegas e o a fiz?

    A teoria da evolução é de facto uma teoria mas de ciência não tem nada.

    Existem argumentos paleontológicos, bioquímicos, embriológicos, e argumentos relacionados com biologia celular e molecular que suportam da evolução. em que medida e que isto não é ciência? E se não é, quais são entao os requisitos para que o seja? Não nos podemos esquecer que la porque os argumentos possam ser susceptiveis de serem refutados, não significa que “sejam ciência”.

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  20. Mats says:

    mml,

    Mas porque é que se deveria fazer uma interpretação simbólica se o Texto não dá margem para tal?

    Se não dá, entao como é que eu, os meus colegas e o a fiz?

    O facto de vocês terem feito essa interpretação não quer dizer que o Texto em si dã margem para tal. Eu posso fazer uma interpretação alegórica/simbólica e livros históricos, mas isso não quer dizer que os textos em si dão margem para tal.

    A teoria da evolução é de facto uma teoria mas de ciência não tem nada.

    Existem argumentos paleontológicos, bioquímicos, embriológicos, e argumentos relacionados com biologia celular e molecular que suportam da evolução. em que medida e que isto não é ciência?

    Na medida em que nenhum desses campos científicos fornece evidência para a teoria que afirma que o mundo animal é o resultado e forças não-inteligentes, sem causa, sem propósito e sem plano. Nenhuma dessa áreas científicas confirma a tese que postula que mutações aleatórias são capazes de gerar o tipo de estruturas que vêmos no mundo animal. Aliás, vários cientistas de todo o mundo afirma isso mesmo neste link:
    http://www.dissentfromdarwin.org/

    E se não é, quais são entao os requisitos para que o seja?

    Evidências.

    Não nos podemos esquecer que la porque os argumentos possam ser susceptiveis de serem refutados, não significa que “sejam ciência”.

    Como assim?

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  21. mml says:

    Antes de mais, peço desculpa pela demora na resposta.

    “Na medida em que nenhum desses campos científicos fornece evidência para a teoria que afirma que o mundo animal é o resultado e forças não-inteligentes, sem causa, sem propósito e sem plano. Nenhuma dessa áreas científicas confirma a tese que postula que mutações aleatórias são capazes de gerar o tipo de estruturas que vêmos no mundo animal.”

    Calma. Existem duas a investigar. A primeira é se ocorre evolução ou não. A segunda é como é que a evolução ocorre, caso esta ocorra. Quando falei dos argumentos paleontológicos, bioquímicos, embriológicos, e argumentos relacionados com biologia celular e molecular estava-me a referir à primeira, ou seja, às provas que suportam a teoria de que as espécies evoluem e não se mantêm fixas e imutáveis. Tu estás- te a referir à forma como elas evoluem. E existe ainda muito que discutir nesse campo, na minha opinião. (No fundo, ao referires-te à forma como eles evoluem, já estás a corroborar a minha tese.)

    “Evidências.”

    A realidade não (nos) é evidente. Se fosse, a Ciência (e está escrito com maiúscula porque me refiro a todos as ciências) era feita de verdades absolutas e nós sabemos que não é.

    E quando disse que “era ciência” queria dizer que mesmo uma teoria científica refutada faz parte da história da Ciência e vale por levar outros cientistas a pensar e a chegar mais longe, a chegar a novas conclusões. E no caso da teoria da evolução, podemos dizer também “é ciência” na medida em que foi elaborada utilizando o método cientifico.

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