A Evolução Que Nunca Foi

Os evolucionistas continuam com a sua ginástica semântica como forma de esconder os limites naturais das forças impessoais.

O ponto fulcral da discussão científica entre a teoria da evolução e a teoria do design inteligente é se as forças da natureza têm ou não a capacidade de (por si só) gerar o nível de complexidade que observamos no mundo biológico. Os evolucionistas dizem que sim, mas até a data têm sido totalmente incapazes de mostrar a tal força não-inteligente capaz de gerar, por exemplo, uma única célula humana (levando em conta que o corpo humano tem milhões e milhões de células, sendo cada uma mais complexa que qualquer objecto feito por seres humanos).

A teoria do design inteligente, por seu lado, infere uma Causa Inteligente por trás do bio-design devido 1) aos limites observados das capacidades das forças naturais e 2) a estrutura tipo-máquina das formas de vida.

Juntando estas duas observações (e muitas outras), é mais lógico aceitar-se a posição que infere design consciente do que aceitar a alternativa, a evolução impessoal (“mutações aleatórias + milhões de anos + selecção natural”).

Os evolucionistas estão bem cientes dos limites biológicos, e como tal tratam de obfuscar e reinterpretar conceitos como forma de esconder a falta de base empírica para a sua teoria. Um dos exemplos para esse facto é reportado aqui, onde um dos evolucionistas afirma que “provavelmente é necessário dar uma mãozinha à evolução“.

Isto é puro engano. O propósito da teoria da evolução é o de “mostrar” como as forças da natureza por si só (sem intervenção inteligente) conseguem gerar os sistemas e sub-sistemas presentes na biosfera. Se os cientistas têm que “dar uma mãozinha”, então já não é um processo não-inteligente uma vez que os cientistas (seres inteligentes) estão a condicionar o processo. Se há actividade inteligente, então já não é evolução.

O artigo supra citado elucidava as experiências de pesquisadores na Harvard Medical School usando computadores como forma de causar “evolução rápida”. Ou seja, eles usam computadores programados por seres inteligentes, em laboratórios sob condições controladas, tendo um objectivo em vista, e de alguma forma misteriosa (conhecida só pelos nossos amigos evolucionistas) estas experiências são supostas evidências de que a natureza pode por si só fazer aquilo que seres inteligentes conseguem fazer. Faz todo o sentido, não faz? Só se fores um ateu evolucionista, porque para o resto do mundo não faz sentido nenhum.

Como é que eles podem chamar a esse processo de “evolução”, quando eles investiram 20 anos e milhões de dólares numa técnica de sequência genética rápida chamada de MAGE (“multiplex automated genome engineering”)? Como é que um processo onde há engenharia, design, visão, planeamento serve de evidência para a teoria da evolução, se, segundo os ateus, a teoria da evolução não é um processo inteligente, consciente ou com capacidade de prevêr o futuro?

Provavelmente os evolucionistas usam o termo “evolução” porque as experiências mencionadas em cima envolveram mutações e selecção. Mas isto é enganador mais uma vez porque os selectores destas experiências são seres humanos que têm um fim em vista. Supostamente, na natureza não havia um fim em vista; as coisas apenas foram acontecendo aleatoriamente, e a selecção natural foi filtrando as mutações boas e eliminando as menos boas.

Conclusão:

Os ateus continuam com os seus jogos semânticos, e não creio que os mesmos terminem tão cedo. Eles fazem esta reinterpretação de conceitos porque eles não têm evidências para as mitológicas capacidades criativas das forças da natureza.

O Dr Philip Johnson, um dos fundadores da teoria científica do design inteligente, afirmou que uma das formas através da qual nós podemos vêr que os evolucionistas sabem que não têm fundamento científico, não vem tanto daquilo que os criacionistas ou os cientistas defensores do DI (Design Inteligente) afirmam, mas sim a forma como os ateus defendem a teoria da evolução. Quem tem evidências do seu lado não precisa de fazer este tipo de jogos.

O cristão, por seu lado, pode alegremente usar as mais recentes descobertas científicas ao nível da Biologia porque elas vão confirmar aquilo que Deus falou na Biblia. Aquilo que se pode observar está em pleno acordo com a Palavra de Deus, e portanto não há necessidade de perverter o sentido contextual do Livro de Génesis a favor de mitos ateus.

“A Tua Palavra é Verdade” – João 17:17

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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