Estrutura interna do fígado contradiz mitos evolutivos

Salmo 139:13
“Pois possuíste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe”

O fígado dum adulto médio tem essencialmente o tamanho duma pequena bola de futebol americano. Pesando cerca de 1,360 Kgs, é o maior órgão interno do corpo humano.

Ajustado de modo elegante entre costelas, o fígado não só executa mais de 500 funções distintas, como desempenha um papel de ligação fundamental e vital entre o coração, os pulmões e o sistema digestivo.

(Nada mau para algo que, segundo os evolucionistas, é o resultado de milhões de mutações aleatórias através dos mitológicos “milhões de anos”.)

Dentro do fígado existe uma série espantosa de veias microscópicas onde cada gota de sangue é processada. Lá, as condições do sangue são constantemente monitorizadas de modo a garantir que a sua química esteja de acordo com os parâmetros necessários e restritos. Químicos inúteis são transformados em químicos úteis.

Paralelamente, o fígado produz proteínas, corrige factores em torno da coagulação do sangue, controla o balanceamento hormonal e neutraliza os venenos. Se substâncias são necessárias para combater uma infecção, o fígado encarrega-se de as produzir e adicioná-las à corrente sanguínea.

O fígado não só armazena vitaminas e minerais, como prepara-se a ele mesmo para fornecer ao corpo a energia necessária quando requisitada. Como se não fosse suficiente, o fígado produz a bílis, essencial para a digestão.

. . . . . .

Como é que os evolucionistas explicam a origem aleatória dum sistema integrado que leva a cabo mais de 500 funções – cada uma tão ou mais importante que a outra? Nem vamos levar em conta o facto de haver funções que são executadas em simultâneo.

Qual das funções do fígado evoluiu primeiro? Como é que a forma de vida em questão sobreviveu enquanto esperava que as outras funções evoluíssem? Há algum tipo de registo fóssil que demonstre essa tal “evolução”?

Apontar a existência actual de fígados com complexidades distintas não ajuda a teoria da evolução uma vez que, antes de apontar as variações na complexidade, os evolucionistas primeiro têm que estabelecer uma linhagem evolutiva.

É contra-producente apontar fígados com complexidades distintas – e alinhá-los em ordem de complexidade – sem primeiro demonstrar que o animal a quem pertence tal fígado está no sítio “certo” dentro da mitológica escala evolutiva.

Como seria de esperar, a operacionalidade do fígado tem levado muitos evolucionistas a abandonar a noção de que o mesmo é o resultado de milhões de anos de acidentes genéticos filtrados pela selecção natural.

Estruturas como o fígado são demasiado complexas e especificadas para serem o efeito da forças naturais sem propósito e sem capacidade de raciocínio. É por demais óbvio que Deus merece a Glória por ter criado um sistema integrado como o fígado.


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Salmo 139:14 - Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras
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19 Responses to Estrutura interna do fígado contradiz mitos evolutivos

  1. Ana Silva says:

    Mats:

    O texto do Mats pode ser resumido de uma forma simples.

    Vejam esta “maravilha da Natureza”. “O fígado não só executa mais de 500 funções distintas, como desempenha um papel de ligação fundamental e vital entre [outros órgãos do corpo humano]”. [segue-se uma descrição das inúmeras e variadas tarefas que o fígado, esse órgão “ajustado de modo elegante entre costelas” consegue fazer “em simultâneo”]. Jamais será possível explicar como este órgão “complexo e específico” se desenvolveu a partir do vazio. “É por demais óbvio que Deus merece a Glória por ter criado um sistema integrado como o fígado.”

    Mas como fazer se um dia a Ciência consiga explicar como apareceu e se desenvolveu o fígado, como conseguiu explicar o desenvolvimento do sistema imunitário? Qual o papel de Deus então?

    Acrescento ainda que não existe tal coisa como a transformação de “químicos inúteis” em “químicos úteis” no interior do fígado. Quanto muito o fígado produz moléculas fundamentais para o funcionamento e manutenção das células de todo o corpo humano (os tais “químicos úteis”) a partir de moléculas precursoras obtidas por absorção do sistema digestivo (que por isso nunca poderão ser classificados como “químicos inúteis) e…

    … para além disso o fígado TAMBÉM promove a degradação de produtos tóxicos, como o etanol, outras drogas e muitos medicamentos, (que também não podem ser classificados como “químicos inúteis”) em moléculas menos tóxicas, que podem ser excretadas na urina (serão estes os “químicos úteis”?).

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  2. Mats says:

    Mas como fazer se um dia a Ciência consiga explicar como apareceu e se desenvolveu o fígado, como conseguiu explicar o desenvolvimento do sistema imunitário? Qual o papel de Deus então?

    Ficamos ansiosamente a espera que os evolucionistas oferecam evidencias que suportem a tese de que o figado e’ o resultado de mecanismos naturais, – nao inteligentes, sem planea€emto, aleatorios.
    Entretanto, ficamos com a melhor explicacao fque a ciencia tem: design inteligente.

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  3. Dalton says:

    Em outras palavras, nosso amigo fígado é quase uma daquelas farmácias/laboratório.

    Não podemos nos esquecer que os evolucionistas tem que se lembrar constantemente que isso não foi criado e é sim uma obra aleatória. Já que só essa estrutura absurdamente dedicada às suas tarefas tem bastante cara de design.

    Aliás, Matts, se o fígado fosse realmente aleatório seria de se esperar que dessas 500 funções úteis ele tivesse mais alguns milhares de funções inúteis e nocivas. Mas parece que estamos coincidentemente num ponto onde a evolução, um evento aleatório, conseguiu remover toda a sua aleatoriedade e se tornou algo com cara de criado. Só coincidências.

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  4. Ana Silva says:

    Mats:

    Em Biologia podemos deixar de fazer investigação para explicar o desenvolvimento e adaptação de estruturas orgânicas. Existe uma explicação “tamanho único” que tudo explica. É por demais óbvio que tudo o que até hoje o homem não consegue explicar em Ciência, é obra de um Designer Inteligente. “É por demais óbvio que Deus merece a Glória por ter criado…”

    Nestes tempos de crise, que a todos afecta, podemos assim portanto anular todos os apoios monetários imoralmente atribuídos a todos os grupos que investigam a adaptação (nome nocivo porque evolucionista) dos organismos a agente externos. Em vez disso basta depositar as nossas confianças (e preces) na omnisciência do Design Inteligente, sempre omnipresente presidindo a TODOS os actos naturais.

    Obrigado, fico muito mais descansada.

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  5. Mats says:

    Ana Silva,

    Em Biologia podemos deixar de fazer investigação para explicar o desenvolvimento e adaptação de estruturas orgânicas.

    Não é preciso.

    Existe uma explicação “tamanho único” que tudo explica. É por demais óbvio que tudo o que até hoje o homem não consegue explicar em Ciência, é obra de um Designer Inteligente. “É por demais óbvio que Deus merece a Glória por ter criado…”

    Mas nós conseguimos explicar em ciência. O problema é que a Ana, como evolucionista, não gosta da explicação.

    Não se esqueça, Ana: só porque uma explicação contradiz a teoria da evolução e o naturalismo não implica que não seja científica.

    Entretanto, Ficamos ansiosamente a espera que os evolucionistas ofereçam evidencias que suportem a tese de que o fígado e’ o resultado de mecanismos naturais, – não inteligentes, sem planeemto, aleatórios.
    Entretanto, ficamos com a melhor explicação que a ciência tem: design inteligente.

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  6. Ana Silva says:

    Dalton e Mats:

    O fígado não é uma farmácia/laboratório. A utilizar um termo de comparação o fígado é mais uma fábrica /estação de tratamento de esgotos (o rim pouco mais é que um filtro).

    Mantendo a analogia pode-se dizer que numa qualquer fábrica pode ser implementado um processo alternativo que, caso se revele mais eficiente poderá substituir o processo inicial. Um processo que é eficaz numa fábrica pode não ser eficaz noutra fábrica e ser eliminado ou substituído. Ou então um processo que é pouco eficaz e/ou redundante pode ser repescado para outra área, tornando-se ai um processo eficiente. Desta forma acabam por não existir redundâncias “inúteis e nocivas”.

    Existem provas destes tipos de adaptação, como é o caso do material que forma o cristalino do olho, da adaptação ao ar rarefeito de aves que migram a grandes altitudes e da adaptação às águas geladas do Ártico de vários peixes (sabendo que estas aves e peixes têm primos direitos, do mesmo “kind” – a “mesma espécie” no sentido bíblico – sem a capacidade para se moverem em meios tão extremos).

    Ou talvez o Designer Inteligente tenha decidido intervir aquando da criação criando espécies dentro das “espécies”. Ou talvez, ainda, o Designer Inteligente tenha dado a algumas “espécies” de peixes o direito de “sujeitarem e dominarem” os mares à sua vontade.

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  7. Ana Silva says:

    Mats:

    Agradeço que o Mats aceite que a Ciência continue a procura de respostas. Não sei o que quer dizer o termo “evolucionista” e não gosto de rótulos, pelo que preferia que fosse mais cortês e não se referisse a mim nesses termos.

    “Só porque uma explicação contradiz a teoria da evolução e o naturalismo não implica que não seja científica.” Concordo perfeitamente.

    “Mas nós (nós, quem?) conseguimos explicar em ciência.” “Ficamos com a melhor explicação que a ciência tem: design inteligente.” E os mecanismos de acção propostos como explicação do “design inteligente” são quais, concretamente?

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  8. Ska says:

    Caro Dalton, essa incapacidade de entender a pressão evolutiva é sintomática:
    Aliás, Matts, se o fígado fosse realmente aleatório seria de se esperar que dessas 500 funções úteis ele tivesse mais alguns milhares de funções inúteis e nocivas.
    Pensa lá bem, porque raio é que funções inúteis e nocivas haviam de ser favoráveis evolutivamente para serem transmitidas à descendência? Pelo contráirio, ao aparecerem aleatoriamente funções inúteis ou nocivas, os indivíduos com essas funções estavam menos aptos para sobreviver, logo tinham menos filhos, logo essas funções perdiam-se na população.

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  9. Mats says:

    Ana Silva,

    Não sei o que quer dizer o termo “evolucionista” e não gosto de rótulos, pelo que preferia que fosse mais cortês e não se referisse a mim nesses termos.

    Evolucionista = aquele que tem fé na teoria da evolução.

    “Mas nós (nós, quem?)

    Os proponentes do design inteligente e do criacionismo,

    conseguimos explicar em ciência.” “Ficamos com a melhor explicação que a ciência tem: design inteligente.” E os mecanismos de acção propostos como explicação do “design inteligente” são quais, concretamente?

    Não é preciso saber os “mecanismo de acção” para saber que algo é o resultado de design.

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  10. Ana Silva says:

    Mats:

    Obrigado pela informação sobre o termo evolucionista. Posso dizer com toda a franqueza que não sou “evolucionista” porque não tenho “fé na teoria da evolução”. E confirma a minha desconfiança de que o Mats não está a ser “cortês”.

    E a ver se eu percebi bem. Os evolucionistas (termo pelos vistos pouco simpático) têm de explicar os mecanismos de ação da Evolução para todas as criaturas terrestres ao longo de toda a cronologia da Terra. Mas para a explicação criacionista/design inteligente não é necessário apresentar mecanismos de actuação.

    Percebi bem? Uns têm todas as obrigações, mas os outros só têm de dizer “foi obra de um Designer Inteligente e fica tudo resolvido? Qual a lógica disso?

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  11. eia says:

    É uma pena que, num blog que reclama que a teoria criacionista é censurada pelos evolucionistas, se pratique também censura, como aconteceu com a minha mensagem que citava um texto de Neil deGrasse Tyson.

    Enfim…

    [[Faz comentários que estejam de acordo com o contexto. Não nos dês testamentos. — Mats ]]

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  12. Dalton says:

    @Ska

    De onde tu tirou, amigo, que só o que é favorável evolutivamente é transmitido? Se isso fosse algo perto da realidade não haveriam doenças genéticas.
    Se um órgão se tornou inútil, não é tendência que ele desapareça, mas pode atrofiar-se. Como é nulo, a espécie não sofreria por causa dele.
    Se um órgão se tornou maligno, depende se a espécie puder sobreviver com ele; caso sim, ela manterá o órgão maligno pois é capaz de se reproduzir com ele. Caso não, a espécie vai desaparecer junto com o órgão.

    Era de se esperar que o fígado tivesse alguns milhares de funções inúteis. Mas não, ele está coincidentemente configurado pra fazer todos os seus serviços.

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  13. Dalton says:

    @Ana

    O fígado não é uma farmácia/laboratório. A utilizar um termo de comparação o fígado é mais uma fábrica /estação de tratamento de esgotos (o rim pouco mais é que um filtro).

    Boa analogia.

    Mantendo a analogia pode-se dizer que numa qualquer fábrica pode ser implementado um processo alternativo que, caso se revele mais eficiente poderá substituir o processo inicial. Um processo que é eficaz numa fábrica pode não ser eficaz noutra fábrica e ser eliminado ou substituído. Ou então um processo que é pouco eficaz e/ou redundante pode ser repescado para outra área, tornando-se ai um processo eficiente. Desta forma acabam por não existir redundâncias “inúteis e nocivas”.

    Aqui tu começa a inventar. De “pode” em “pode” eu concluo que ele também “pode” ter sido fabricado do jeito que é. Também “pode” e ele próprio é evidência disso. De qualquer forma esta tua idéia de reposição também necessita de designer.

    Existem provas destes tipos de adaptação, como é o caso do material que forma o cristalino do olho, da adaptação ao ar rarefeito de aves que migram a grandes altitudes e da adaptação às águas geladas do Ártico de vários peixes (sabendo que estas aves e peixes têm primos direitos, do mesmo “kind” – a “mesma espécie” no sentido bíblico – sem a capacidade para se moverem em meios tão extremos).

    Aqui você não está mostrando um órgão que abandonou um serviço e começou outro, ou mesmo um órgão auto-substituído. Está apenas mostrando a variabilidade, fato na natureza.

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  14. Mats says:

    Ana Silva,

    Obrigado pela informação sobre o termo evolucionista. Posso dizer com toda a franqueza que não sou “evolucionista” porque não tenho “fé na teoria da evolução”.

    Então porque é que passa tanto tempo a defendê-la?

    E a ver se eu percebi bem. Os evolucionistas (termo pelos vistos pouco simpático) têm de explicar os mecanismos de ação da Evolução para todas as criaturas terrestres ao longo de toda a cronologia da Terra. Mas para a explicação criacionista/design inteligente não é necessário apresentar mecanismos de actuação.

    Os evolucionistas dizem que os processos naturais são capazes de gerar informação em código. Nunca ninguém viu tal coisa, portanto, esperamos ansiosamente que os evolucionistas confirmem esta tese.

    Por outro lado, a nossa experiência diária mostra-nos que informaç~zo em código é sempre o resultado de uma ou mais mentes inteligentes.

    Até ver, e cientificamente, a posição Criacionista está de acordo com os dados.

    Até ver, e cientificamente, a posição evolucionista não está de acordo com os dados.

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  15. Alex says:

    Sobre o “Desing Inteligente” vale lembrar que o próprio Darwin usou o terno em 1861. A ideia de Desing só veio a tona para que, 1987 no caso Edwards v. Aguillard, fosse possível ampliar nas escolas outras formas e possiblidades de surgimento da vida, um modo de ampliar o conhecimento das crianças em fase de descoberta. O Desing Inteligente foi pensado por Criacionistas, pinçando um termo mais…digamos, científico para a criação de Deus.

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  16. jephsimple says:

    Por falar em orgãos que provavelmente não evoluíram gradualmente como no caso do fígado.

    Qual a importância de uma estrutura evolutiva que virá a dar origem à asa quando se encontra no início de seu desenvolvimento? Ou, mais precisamente, qual é o interesse de um coto de asa, que evidentemente não pode servir para voar? o.O

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  17. André says:

    Porque não podemos olhar para um belo jardim sem imaginar que nele existam duendes.

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  18. Erivelton says:

    Estou dando um milhão de dólares para que algum evoluciona prove que moléculas de aminoácidos tem mecanismos inteligentes para criar órgãos complexos que exerçam funções inteligentes. Criar uma máquina humana é evidencia de projetista.

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