Pode-se confiar em métodos de datação que dão um desvio de cem milhões de anos?

FloresPor Brian Thomas, M.S. *

Cientistas europeus descobriram recentemente fósseis de plantas em flor encapsuladas em camadas rochosas supostamente 100,000,000 anos mais velhas do que seria de esperar.(1) Este mais recente achado coloca em causa as pressuposições evolutivas convencionais à medida que os cientistas batalham para justificar o que eles interpretam como sendo uma enorme falha.

Publicando na revista “Frontiers in Plant Science“, Peter Hochuli e Susanne Feist-Burkhardt descreveram fósseis de sementes de pólen recuperados numa escavação feita no norte da Suíça.(1) Eles escrevem:

Neste artigo, focamo-nos nas evidências fósseis, apresentando o – até hoje – pólen mais antigo com a aparência de angiosperma do Triássico Médio (cerca de 234Ma), um registo que predata a idade geralmente aceite da primeira ocorrência de pólen angiospérmico em cerca de 100Ma [milhões de anos].(1)

As fotografias a cores dos pesquisadores revelam traços de sementes de pólen características das plantas que florescem – e não palmeiras e cicadáceas com a aparência de gimnospermas. Segundo o relatório da Frontiers, “As sementes de pólen descritas exibem todas os traços essenciais do pólen angiospérmico”.(2)

AngiospermasEm vez dum pequeno conjunto de pólen com a aparência primitiva que os cientistas evolucionistas esperavam encontrar nas camadas rochosas, os pesquisadores descobriram uma enorme quantidade de pólen totalmente formado, e de tipos distintos mas bem desenvolvidos. Os autores do estudo escreveram que o “aparecimento súbito” dos fósseis angiospérmicos “na maioria dos continentes, bem como a rápida radiação de numerosas clades que implicam uma diversificação considerável no espaço de 3.5Ma ou então isso representa uma vaga de imigração proveniente de outras áreas.“(1)

Por outras palavras, os evolucionistas têm dificuldade em explicar como é que uma tal variedade de plantas ocorreu subitamente nesta camada do Triássico.

Eles depararam-se com um desafio análogo quanto tentaram decifrar o porquê, depois deste suposto eclodir repentino de criatividade evolutiva, os angiospérmicos terem desaparecido durante 100 milhões de anos. Os autores do estudo escreveram:

Se aceitarmos o pólen monosulcate [ex: angiospermas] do Meio e do Final do Triássico como evidência duma origem pré-cretáceo do grupo-chave dos angiospermas [ancestrais], a falta de registos fósseis durante todo o Jurássico continuaria a ser difícil de explicar. (1)

Para justificar esta dificuldade, eles invocaram os especulativos “parentes tronco“, escrevendo:

Considerando a falha de um milhão de anos no registo fóssil, bem como as diferenças morfológicas em relação ao período Cretáceo inicial, sugerimos que estas sementes de pólen muito provavelmente representam parentes tronco dos angiospermas.(1)

No entanto, será que estas conclusões fundamentam-se nas observações científicas? Uma coisa é afirmar que estes fósseis devem representar os ancestrais evolutivos das plantas modernas porque elas são milhões de anos mais antigas que as idades convencionais, mas é totalmente circular afirmar, logo a seguir, que os fósseis de angiospermas se devem ter formado milhões de anos antes da idade aceite só porque a versão oficial da teoria da evolução defende que as plantas evoluíram através dum processo que durou um longo período de tempo.

O registo Bíblico, que revela todas as grandes épocas da história mundial, não disponibiliza qualquer tipo de evidência em favor duma era de longa duração com o nome actual de Triássico, oferecendo no seu lugar uma explicação superior para a origem destes fósseis.

Primeiramente, a Bíblia não depende de pensamento circular mas sim “testemunhas” que escreveram “palavras que dantes foram ditas pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador…“. (3,4)

Segundo, as Escrituras asseguram que desde o princípio que os angiospermas existiram lado a lado com as outras plantas (incluindo os gimnospermas) e com os outros animais mal os tipos básicos foram originalmente criados. Isto ajusta-se na perfeição com o “aparecimento súbito” desde fósseis.

Terceiro, a Bíblia descreve em detalhe um Dilúvio global capaz de preservar traços da vida em formas fósseis. Olhando para as coisas desta forma, a flora e a fauna do assim-chamado Triássico não representam tempos distintos mas sim ecossistemas distintos enterrados pelas águas do Dilúvio cheias de sedimentos.

Finalmente, a linha temporal Bíblica revela uma criação que tem milhares (e não milhares de milhões) de anos, anulando qualquer necessidade de explicar o porquê dos grãos de pólen enterrados em camadas rochosas profundas serem tão semelhantes às ervas e às flores actuais.

Fonte: http://www.icr.org/article/7729/

Referencias
1. Hochuli, P. A. and S. Feist-Burkhardt. 2013. Angiosperm-like pollen and Afropollis from the Middle Triassic (Anisian) of the Germanic Basin (Northern Switzerland).
Frontiers in Plant Science. 4 (344): 1-14.
2. See Hochuli and Feist-Burkhardt, Frontiers in Plant Science 4 (344): 1-14. The team compared gymnosperm pollen grains found at the same site to show “a distinct
contrast to the exine structure of the columellate, angiosperm-like grains.”
3. 2 Peter 1:16.
4. 2 Peter 3:2.

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6 Responses to Pode-se confiar em métodos de datação que dão um desvio de cem milhões de anos?

  1. caiman says:

    O texto deste post nada tem a ver com o seu título.

    [[O texto deste post tem tudo a ver com o seu título.(Mats)]]

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    • caiman says:

      Mats,

      O texto do post descreve a descoberta de espécies fósseis 100 milhões de anos anteriores ao que se pensava. Isto nada tem a ver com desvios do método de datação, que é o título.

      É como dizer que o gene responsável pelos olhos azuis entrou na minha família pelo meu avô, e anos mais tarde descobrir que afinal o meu trisavô também tinha olhos azuis. Isto altera a minha estimativa sobre a presença dos olhos azuis na minha família, mas não põe em causa o método de datação.

      [[“Anteriores ao que se pensava?” Como é que se determinou que as espécies fósseis deveriam ter aparecido 100,000,000 anos depois e não na altura em que vocês AGORA pensam que elas surgiram? Foram os vossos métodos de datação que causaram esse erro enorme.]]

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  2. Carlos says:

    Mas claro que pode, tudo isto já está previsto na teoria da evolução! E tudo o mais que possa parecer contraditório. Já foi incluído para que ela fosse mais verdadeira e a prova de falhas.

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  3. Anderson says:

    Mas que lixo de site, cria um site com o nome de Darwinismo mas é de um antidarwinista, toma vergonha nessa cara.

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