Fóssil de réptil baralha evolucionistas (outra vez)

Repltil_ViviparoUma recente descoberta fóssil na China fragiliza a teoria da evolução e a suas “ligeiras modificações graduais” tal como propostas por Charles Darwin . Uma equipa internacional liderada pelo geólogo Ryosuke Motani (Universidade de Califórnia) publicou um artigo  para a revista PLOS no princípio deste mês em torno das novas evidências que perturbam os paradigmas evolutivos anteriores.

Na fronteira do Rio Yangtze na parte Oriental da China, ao norte da Cidade de Chaohu, a equipa de Motani descobriu por acaso o que se pensava ser o mais antigo réptil alguma vez encontrado. Enquanto trabalhavam de maneira sistemática através duma laje de fósseis  enterrados e em busca dum peixe com raios nas barbatanas conhecido como Saurichthys, os trabalhadores fracturaram acidentalmente a laje.

Por dentro da laje fracturada, a equipa descobriu “um embrião articulado em posição de nascimento, com o seu crânio a emergir através da pélvis maternal.” A jovem mãe-réptil foi fossilizada enquanto dava à luz três pequenos répteis. Segundo Motani, o “novo espécime fóssil contradiz a interpretação tradicional.”

Chaohusaurus é o nome atribuído ao fóssil; “Chaohu” indicando o local onde foi encontrado associado ao nome genérico para um lagarto – “saurus.” Embora actualmente se pense que este é o mais antigo fóssil de réptil em nascimento conhecido, o fóssil foi já também variavelmente chamado de Anhuisaurus ou Chensaurus desde que foi inicialmente descrito em 1972 por CC Young and Z-M Dong.

Um dos embriões (cada um com cerca de 18 centímetros) estava dentro da mãe, o outro estava a sair pela cintura pélvica com metade do seu corpo ainda dentro da cavidade corporal materna, e um terceiro embrião havia saído há pouco. A reportagem documenta que “a preservação dos embriões é fantástica, apesar da enormidade da idade geológica.”

Viviparidade é o termo dado ao processo dos ovos fertilizados que se desenvolverem dentro do embrião dentro do corpo da mãe, eventualmente levando ao nascimento vivo do recém-nascido. Enquanto que a maioria dos répteis põe ovos amnióticos cobertos por conchas coriáceas ou calcárias, muitos répteis marinhos exibem viviparidade – incluindo mosassauros, Sauropterygia e os ictiossauros.

Embora se pensasse que eram semelhantes ao género dos Cymbospondylus, Mixosaurus, Ichthyosaurus, o Chaohusaurus é classificado como um género distinto, sem qualquer tipo de elos transicionais – um problema sombrio para as “sucessivas e leves modificações” tal como propostas por Darwin.

Aumentando ainda mais a problemática dos elos transicionais encontra-se a orientação “cabeça-primeiro”. Enquanto que entre os animais vivíparos terrestres a “cabeça-primeiro” seja a norma, entre os animais marinhos a “cauda-primeiro” é a norma – mesmo entre os mamíferos. A evidência fóssil do género dos Ichthyosaurus demonstra uma viviparidade “cauda-primeiro”. Numa entrevista, Montani ressalvou:

Sempre assumimos que a viviparidade nos répteis marinhos havia evoluído depois deles terem invadido o mar, parcialmente devido a esta diferença [evidência que sugere o nascimento “cauda-primeiro”] (…) Agora os novos fósseis demonstram que os répteis marinhos mais primitivos davam à luz com a cabeça a sair primeiro. Isto sugere fortemente que eles herdaram a viviparidade dos seus ancestrais terrenos. Ao contrário de todos os outros répteis conhecidos, as evidências apontam para uma origem terrena da viviparidade tal como ela é reflectida no título do artigo: “Origem Terrestre da Viviparidade nos Répteis do Mesozóico Indicado pelos Fósseis Embrionários do Início do Triássico .”

A “origem Terrestre da viviparidade“, no entanto, explica Motani, nos “répteis marinhos pode ter sido um abandono da sabedoria convencional” visto que “não há qualquer evidência da origem marinha da viviparidade.”, e é por isso que com este novo fóssil de um réptil o paradigma evolutivo é mais uma vez apanhado de surpresa.

Há já muito tempo que a reprodução frustra as explicações evolutivas. A estranheza com bico-de-pato, o Platypus, é um mamífero que põe ovos. Durante a sua viagem com duração de 5 anos no HMS Beagle, enquanto se encontrava na Austrália Darwin registou o óbvio paradoxo evolutivo ao ressalvar:

…tive a boa sorte de ver vários dos famosos Platypus ou Ornithorhyncus paradoxicus.

Como um paradoxo, Darwin convenientemente nunca fala do Platypus no seu livro “A Origem das Espécies”. Esta exclusão exemplifica ainda mais o método de Darwin de distorcer a ciência como forma de salvar a sua teoria. Esta forma clássica de fazer investigação científica recebe um ênfase no artigo “Dia de Darwin, O Maior Paradoxo da Ciência“.

Richard Gibb, Director do “Human Genome Sequencing Center” na “Baylor College of Medicine” no Texas, nota:

Não há nada mais enigmático que um platypus…. Tudo aponta para o quão idiossincrática a teoria da evolução é.

O biólogo australiano Michael Archer escreveu:

De facto, os cientistas evolucionistas estão desorientados em relação à linhagem do platypus.

As evidências científicas pura e simplesmente declaram a realidade do padrão mosaico da natureza – e não a ilusão do padrão evolutivo. Para além disso, o padrão mosaico está em pleno acordo com a descrição Bíblica da natureza.

A ansiedade dentro da comunidade evolutiva chegou a um ponto bem elevado. Numa entrevista feita pela jornalista Suzan Mazur no livro “The Altenberg 16: An Expose of the Evolution Industry”, o biólogo celular Stuart Newman (New York Medical College) soou o alarme:

A menos que o discurso em torno da teoria da evolução seja aberto a perspectivas científicas que estão para além do Darwinismo, a educação de gerações vindouras encontra-se em risco de ser sacrificada para o benefício duma teoria moribunda [teoria da evolução].

Frustrada pela aderência à ultrapassada teoria de Darwin, a vencedora do prémio da ciência conferido pelo Presidente Bill clinton, Lynn Margulis disse o seguinte numa entrevista com Mazur:

Os neo-darwinistas são uma seita religiosa dentro da alargada persuasão religiosa da biologia anglo-saxónica.

As “modificações ligeiras sucessivas” ainda por encontrar no registo fóssil da reprodução dos répteis exemplifica o porquê deste outrora poderoso ícone da teoria da evolução estar actualmente morto.

No passado, a teoria da evolução era um teoria em crise, mas hoje ela encontra-se em crise e sem qualquer tipo de teoria. Por este motivo é que a evolução biológica apenas existe como um “facto” filosófico e não como um facto científico.

Por Richard William Nelson

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4 Responses to Fóssil de réptil baralha evolucionistas (outra vez)

  1. Ser says:

    Gostaria apenas de dizer que a Sra. Lynn Margulis que é citada no final deste post, já fez declarações dizendo que o HIV não é um vírus contagioso. Não abona muito a favor da sua credibilidade científica.

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  2. Carlos Prado says:

    Interessante a fossilização parecer ter começado repentinamente. Pois não consigo imaginar uma forma de os quatro terem morridos ao mesmo tempo e terem ficado naquela posição senão um rápido soterramento. Isto muda alguma coisa na estimativa de datação? Pois o organismo então não ficou muito tempo exposto ao ambiente logo após a morte.

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  3. André Franco says:

    As evidências da evolução são tão gritantes que cristãos tentar de qualquer forma refutar mas nunca conseguem. Isso nada embaralha a origem das espécies. Dizer que esta em crise é loucura. Só olhar para o cachorro ao seu lado ou para alguém que é imune ao hiv e verá a evolução.

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    • Lucas says:

      As evidências da evolução são tão gritantes que cristãos tentar de qualquer forma refutar mas nunca conseguem. Isso nada embaralha a origem das espécies. Dizer que esta em crise é loucura. Só olhar para o cachorro ao seu lado ou para alguém que é imune ao hiv e verá a evolução.

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