Matança de bebés

Foi aberto um blogue com especial foco na temática do infanticídio.

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Antes que Eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei; às nações te dei por profeta.
Jeremias 1:5

About Mats

"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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14 Responses to Matança de bebés

  1. Há uma questão, e não estou a brincar, que me confunde:

    Dum ponto de vista de ética humanista entendo porque não se pode matar bébés:

    Dum ponto de vista cristão é que não entendo.

    Um bébé não pecou. Mesmo partindo do principio que apenas um pequeno numero de bébés se irá tornar num pecador e perder a sua alma imortal para um lago de fogo um crente que sacrifique a sua alma imortal por matar o maior número de bébés possível irá garantir que pessoas que poderiam vir a pecar entrem no reino dos céus sem esse risco.

    Partindo do princípio, por muito arbitrário que seja, que 50 % das pessoas irão ser ateus, evolucionistas, católicos, homossexuais, socialistas ou qualquer outra coisa que os impeça de entrar no reino dos céus um crente que mate 1000 bébes – especialmente em países dominados pelo ateismo ou em que a palavra do Senhor não chega – irá salvar para aí uns 500 que nunca iriam para o céu.

    Se conseguir matar todos os bébés em todos os países atinge o pleno e as portas do inferno ficam fechadas…

    Claro que por o fazer perde a sua alma imortal, mas caramba! Uma satisfação de bem fazer por toda a eternidade.

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  2. Mats says:

    João Melo,

    Dum ponto de vista de ética humanista entendo porque não se pode matar bébés:

    Ai é? Porque é que são os humanistas os mais interessados em promover o aborto em todo o mundo?

    Dum ponto de vista cristão é que não entendo.
    Um bébé não pecou. Mesmo partindo do principio que apenas um pequeno numero de bébés se irá tornar num pecador e perder a sua alma imortal para um lago de fogo um crente que sacrifique a sua alma imortal por matar o maior número de bébés possível irá garantir que pessoas que poderiam vir a pecar entrem no reino dos céus sem esse risco.

    Mas não há Mandamento do Deus da Bíblia em “matar bebés” para evitar que eles caiam no inferno.

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  3. João Melo, não entendes o posicionamento cristão contra o aborto porque não entendes nada de cristianismo. Deves admitir a tua ignorância, única forma de a corrigires.

    Se Deus não aniquila as suas criaturas por medo de que elas se condenem livremente à condição de inferno, como podes considerar que a posição lógica para um cristão que acredita Nesse Deus, é a de que ele, enquanto criatura, estaria autorizado a matar bebés para os livrar do inferno; coisa que nem Deus, segundo a teologia moral cristã, se permite fazer?

    Mas mesmo que queiras ir pela tua lógica simplista numérica, cada mulher que permitisse que o seu filho fosse abortado, iria para o inferno ( eu não sei se vai ou não, só Deus sabe quem se arrepende sinceramente e merecerá ou não o Seu perdão). Cada abortadeiro que matasse bebés e aconselhasse outros a fazê-lo por esse raciocínio, estaria no inferno muito acompanhado. Onde está a lógica do teu raciocínio?

    Em que tradição cristã ou conceito teológico te baseias para dizeres que a posição lógica do cristão deveria ser a de concordar com a morte de bebés para os livrar do inferno? Só pode ser mesmo a tua burrice. Ignoras os conceitos de Bem e mal no cristianismo. Pela tua teoria, diria que confundes cristianismo com maniqueísmo, mas acho que deve ser uma confusão casual, pois não acredito que saibas distinguir as duas coisas.

    Estás a provocar com malícia. E o assunto é muito sério: o assassinato de bebés.

    Como diz o Mats, se só decorre logicamente da ética humanista o dever de não matar bebés; qual a razão para serem os éticos humanistas que propõem e legalizam a matança de bebés? Se és ético humanista e achas que só a ética humanista permite a condenação moral da matança de bebés, o melhor é começares a explicar isso aos teus camaradas. Acho que eles ainda não perceberam isso que dizes…

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  4. Nuno Dias says:

    o Sousa levantou um ponto interessante.

    Parece que seria de todo lógico, para os cristãos, encontrar um método que impedisse o maior número possível de entradas no inferno.

    Tomando como exemplo dos muçulmanos/ateus. O que será preferível instaurar o livre aborto por forma a que não se reproduzam e a sua cultura não contamine a dos cristãos OU impedir que realizem abortos e conduzam o cristianismo à extinção?

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  5. Nuno:

    E com a agravante que uma imensa maioria de crianças nascidas nessas famílias não será nunca cristã e irão diretamente para o inferno. Logo se forem mortas à nascença ou antes disso irão infalivelmente para o céu.

    É claro que alguns poderão converter-se ao Cristianismo e escolher a confissão certa. Que isto tem tudo muito que se lhe diga e a escolha judiciosa da confissão também é importante. Concordamos todos, penso eu, que as conversão por muito significativas que sejam não serão tantas como isso e, last but no least – podem os infieis sarracenos, Hindus, animistas ou o que quer que seja converterem-se mas por falta de cumprimento das normas estabelecidas :

    respeitar os mandamentos da Igreja e aceitar a autoridade do Papa, serem homossexuais, rezarem a santos e não a Deus, não respeitarem o sábado, respeitarem o Papa como representate de Cristo na terra quando este é a encarnação de Satanás, divorciarem-se depois de se casarem, etc e etc

    Perderem a possibilidade da vida eterna.

    Antigamente iam para o limbo que era uma espécie de céu low-coast. Os cortes chegam a todo lado e este foi encerrado.

    Portanto agora nem há o argumento que os inocentes não vão para o céu.

    Bute lá matá-los a todos ?

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  6. Eu não disse que era um mandamento da lei de Deus matar bebes. De maneira nenhuma.

    Aliás o próprio Deus apenas o faz a titulo excepcional e para dar uma lição a um faraó, que diga-se de passagem, devia ter um feitio dos diabos.

    Básicamente a premissa do cristianismo é que Deus fez há muito tempo atrás unas anjos, arcanjos e outras criaturas celestiais- Alguns, quiça aborrecidos de tanta harpa tocar a louvar o seu Deus, revoltam-se. Como Deus é omnipotente, omnisciente e todo poderoso já sabia da revolta antes. Logo foram derrotados e foram direitinhos para o inferno. Não se sabe bem se foi que fez o inferno ou se subcontratous os tais anjos caídos liderados por um tal de Lúcifer.

    Passando algum tempo Deus decide criar à Sua imagem e semelhança um homem e uma mulher. Rápidamente estes desobedecem e cria-se o pecado original. Pecafo esse que ao contrário de algumas doenças hereditárias que saltam gerações, poupam este e só atacam aquele, este pecado passa de geração em geração.
    Como, e por causa do pecado original Deus fez-se homem, nasce duma virgem, e anuncia a boa nova:

    É necessário crer que Ele é Deus que morreu e ressuscitou por causa da trapalhada que o Adão causou para se ir para o Reino dos Céus. Ressalva no entanto que a simples não adianta grande coisa. É preciso para ir para o celestial reino cumprir regras de conduta.

    Quantos aos outros, que não cumprirem os dois requisitos, vão direitinhos para o inferno. Os Católicos Romanos ainda tem a hipótese de irem para o purgatório que é uma espécie de clinica de reabilitação. Os protestantes e evangélicos não: é céu ou inferno.

    Ora entre nós, nascidos em países com profundas tradições católicas, muitos de pais profundamente crentes, muitos abandonam a fé ou/e as normas de conduta necessárias para, no fim da vida, evitarmos o inferno.

    Mesmo com a profusão de milagres e prodigios que acontecem nas igrejas e em Fátima : ele é o paralitico que, uma vez curado, fica em 4º na meia maratona de Lisboa, o cego de nascença que passa a ver e, mesmo de avançada idade, consegue decifrar as mais pequenas letras – ao perto – e sem óculos, os pobres e falidos que uma vez abraçados os mandamentos da lei de Deus se tornam empresários de sucesso com casa e carro próprio – e pagos a pronto!
    Poderia argumentar-se que os milagres e prodigios eram narrativas muito antigas e pouco fidedignas e apenas passados em locais remotos. Não! Todos podem testemunhar que pessoas desenganadas pelos médicos são curadas sobrenaturalmente e que o poder da água benta, utilizada por sacerdote devidamente habilitado para o efeito, tem um efeito demonicida que os demónios – mesmo os mais recalcitrantes e experientes – fogem do corpo do endemoinhado mais rapidamente que um autarca do tribunal de contas.

    Acresce a isto a fácil e consensual interpretação da vontade de Cristo, de quais as fontes que nos devemos valer e de como as devemos interpretar. Um teólgo Católico, um Evangélico, um Mórmon, um Ortodoxo e um das Testemunhas de Jeová podem explicar ao mais impenitente dos incréus – aqueles que nem se benzem antes de começarem a comer – que as divergências que há são apenas de pequenissimos pormenores sem importância nenhuma.

    Bastaria vê-los a abrir o livro do Génesis e, em uníssono, explicariam ao ainda perdido quão fácil é saber a vontade de Deus, exatamente o que lá está e o que quer dizer.

    Mesmo entre nós com todas estas facilidades o número de almas perdidas é enorme.

    Imagine-se pois em países em que os missionários são poucos ou nenhuns, que a língua é aspera e de dificil e – diga-se em boa verdade – em que a população é ignorante e superticiosa. Apegada a crenças milenares, pouco dada a novidades e muito a violências.

    É árduo, mas muito louvavel, o trabalho do missionário que lhes tenta fazer penetrar naqueles cérebros dominados pelo paganismo que os seus deuses (deles claro) são meros frutos da imaginação de povos da antiguidade, que as orações e velas que acendem para se protegerem da trovoada são inúteis e perniciosas até para a salvação da sua alma.
    Que se pretendem livrar-se de raios, coriscos e fenômenos elétricos deverão apegar-se a santa Bárbara cuja é experimentadissima e habilissima na resolução de casos que tais.

    Isto para não falar de textos mais indecifráveis para povos afastados desde sempre da lei de Deus, da exegese bíblica e do mistério.

    Imagine-se quão difícil é, para povos abrutalhados, perceberem a razão porque Lot, rodeado de gays que pretendem violar dois anjos do Senhor, oferece as filhas virgens (por pouco tempo diga-se que o próprio Lot se encarregará do assunto). Como gente pouco dada a leituras tão elevadas e de tão grande proveito, iriam logo magicar que se eles eram gays o lógico era ele oferecer-lhes um homem e que ele próprio se poderia sacrificar nesse sentido. Rosnariam logo que isso de fazer sacrifícios nos orifícios naturais dos outros tem que se lhe diga e etc e etc. Já os imagino a argumentar que se tinha juventude ainda para – mesmo sob o efeito de potente borracheira – desflorar as filhas ainda tinha alguma valia para o mar de gays que lhe alvoroçava a porta.

    Claro que este esforço missionário por muito bons resultados que tenha salvará uma alma aqui e outra acolá.

    Assim e tendo em conta que desde que há a fecundação do óvulo existe uma alma novinha em folha. Carrega apenas o pecado original. Até que que tenha capacidade de discernir o bem do mal irá direta para o reino dos céus. Mesmo as almas católicas romanas já não tem de ir para o limbo.

    Se continuar o seu desenvolvimento até à idade da razão poderá, e com uma grande probabilidade, ir – e eternamente – para o lago de fogo.

    Foram as regras de Deus e assim serão até porque Deus é omnipotente. E, que o diga Lúcifer, a tentativa de golpe de estado é punida com severidade.

    No entanto um humano pode matar o maior número possível de crianças e fetos. Esses vão para o céu.

    Ele ? Claro que desrespeitou a lei de Deus que só permite a matança de crianças em casos excepcionais, vai passar toda a eternidade no inferno a ser torturado.

    É um sacrifico nobre e individual que lhe ia custar muito caro.

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  7. Mats says:

    João Melo,

    Eu não disse que era um mandamento da lei de Deus matar bebes. De maneira nenhuma.

    Então o ponto que levantas é irrelevante. Eu não decido “mandar” para o céu pessoas que Deus criou com um propósito. Só Ele tem esse direito.

    Portanto, o teu ponto resolve-se com referência à Natureza de Deus e não com referência ao “chico-espertismo” do ser humano – ou a sua necessidade de gerar “lógica” à parte do Criador da lógica (Deus).

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  8. No entanto concordas comigo que com a matança sistemática de fetos e bebes antes da idade da razão salvar-se-iam muitas almas, eternas, dos terrores do inferno.

    E repara que o sacrifico do corpo e alma em nome dum bem maior nem é inédito.

    O bom do Martim Moniz quando se suicidou atirando-se para a porta entreaberta da infiel Lisboa sacrificou a sua vida (aquelas portas eram pesadas que se fartavam e os Mouros rápidos e certeiros com as adagas) Ele não teria dúvidas como bom cristão que foi que o suicidio o iria privar do paraíso.

    No entanto ainda hoje nos lembramos no gesto abnegado que permitiu à cristandade conquistar Lisboa aos Mouros.

    Perdeu a alma ? é mais que certo que depois de levar com uma porta daquelas no costado não tem um homem, mesmo robusto como Martim Moniz, tino de si e muito menos tempo de se arrepender.

    Se o fez, e em consciência, lá estará à direita de Deus Pai todo poderoso. Se não lá vagueará para todo o sempre entre Freud e Marx.

    O martim Moniz desobedeceu à lei de Deus mas contribuiu e muito para o crescimento da cristandade.

    Fez mal ?

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  9. Atenção a estes meus comentários:

    Trata-se apenas duma mera argumentação. Não quero mesmo que qualquer tolinho mais fanático pense que de perto ou de longe possa haver alguma lógica em matar bébés, adultos, velhinhos ou mesmo o dr. Louçã…

    Trata-se duma mera argumentação.

    Em caso de dúvida ou persistência da vontade de matar criancinhas deve consultar o seu padre, pastor, o policia mais perto de si ou os pais e familiares próximos da criança. Com uns ossos partidos vai ver que a vontade lhe passa.

    Isto é apenas num plano hipotético em que os deuses e diabos existem e que s. dimas é santo.

    OK ?

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  10. Flavius Belisarius says:

    Gostei do blog, mas aí vai uma dica:

    Mats, você podia ter batizado o blog com um nome mais abrangente, pois “Aborto em Portugal” restringe a militância apenas a Portugal. Que tal algo do tipo: “Aborto em Portugal e no Mundo”, “Planeta Aborto” ou “Aborto no Mundo”? Assim pessoas de outros lugares do mundo (o Brasil, por exemplo) acaba se identificando com o blog também, e participando ativamente ao invés de se manter apenas como telespectadores.

    Só.

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  11. Flavius :

    Quanto aos fetos e bebés:

    Matam-se ou não ?

    Qual a tua opinião?

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  12. Flavius Belisarius says:

    João:
    Sou pró-vida, meu caro.
    Existem inúmeros meios de se evitar uma gravidez: Camisinha, Pílula Anticoncepcional, DIU, Diafragma, Camisinha Feminina, Adesivo para Injeção de Hormônios, vasectomia, ligação das trompas etc.
    O aborto não se justifica.

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  13. Mats says:

    Flavius.

    Mats, você podia ter batizado o blog com um nome mais abrangente, pois “Aborto em Portugal” restringe a militância apenas a Portugal. Que tal algo do tipo: “Aborto em Portugal e no Mundo”, “Planeta Aborto” ou “Aborto no Mundo”? Assim pessoas de outros lugares do mundo (o Brasil, por exemplo) acaba se identificando com o blog também, e participando ativamente ao invés de se manter apenas como telespectadores.

    Sim, pode parecer que o blogue se restringe só a Portugal, mas se acompanhares o blogue, vais ver que lá fala-se da temática do infanticídio ao nível mundial e não só do que se passa em Portugal.

    Obrigado.

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  14. Uma questão e sugestão desta vez sem ironia nenhuma.

    Parece-me que os movimentos pro-vida estão muito focados na proibição da IVG e menos na contracepção e prevenção do aborto.

    Eu sou contra o aborto. Sou também contra a proibição porque me parece que é quase irrelevante no número de IVG´s feitas e acaba por trazer mais complicações que soluções.

    Em Portugal o aborto era crime até há pouco tempo. Não me consta que nenhuma mulher que o fosse fazer se preocupasse minimamente com ser ou não legal. Toda a gente sabia onde se faziam. Conhecendo as pessoas certas até em ordens religiosas se faziam.

    Usando apenas a minha experiência pessoal posso dizer que muitos dos abortos que foram feitos foram na época da secundária/universidade. Muitas meninas não tomavam contraceptivos, distraiam-se e era o diabo….lá iam visitar o dr Dantas ou a clinica de Oiã….

    Penso que a maneira mais eficaz de reduzir o aborto seriam campanhas nas secundárias para o uso de contraceptivos, distribuição de preservativos e mais educação sexual.

    Se calhar não era má idéia gastarem alguns dos recursos em educação sexual, aconselhar as meninas mesmo não ativas sexualmente que o melhor é irem tomando os seus cuidados, etc e etc.

    Eu sei que os pais muitas vezes oferecem resistência : – a minha filha é uma criança inocente de 15 anos…

    Depois quando o período não vem é que se descobre que já há um ano que tem sexo, desprotegido e sem contracepção…

    É apenas uma sugestão….

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