O segredo da aranha

As formas de vida possuem uma variedade infindável de métodos que lhes permitem agarrarem-se a algo.1 Alguns destes métodos, que incluem a exploração de forças químicas com os pêlos finos das patas (lagartixas 2 e aranhas 3), inspiraram a construção de a) fita adesiva que se limpa a ela mesma,4 b) maquinaria mecânica e hidráulica que imita os pés das formigas e das abelhas 5, e c) mexilhões que secretam proteínas especiais que podem até colar-se a panelas com superfícies lisas.6

Uma das coisas mais pegajosas que existe na natureza é a teia de aranha. O site CMI havia já descrito a espantosa força das fibras que para além de serem mais fortes que qualquer fibra construída pelos homens que tenha a mesma espessura, incluindo o Kevlar e o aço ,7 são também resistentes ao calor.8

No entanto, a força não é suficiente para aprisionar os insectos e como tal, as aranhas depositam também pequenas gotas de cola sobre as fibras – cerca de 20 por cada milímetro de distância. A forma como isto funcionava foi um mistério até que biólogos da Universidade de Akron (Ohio, EUA) descobriram o segredo.9

A maior parte da cola existente actualmente é uni-funcional: a sua função única é manter as superfícies juntas. Mas a cola da aranha é multi-funcional – um material “inteligente”, portanto. 10 O mesmo é composto polímeros – que são moléculas longas compostas por moléculas mais pequenas unidas – com o nome de glicoproteínas, onde as moléculas pequenas são aminoácidos e açucares.

Estas encontram-se reticuladas, o que significa que a força pode ser transmitida de modo eficiente, tal como disse um dos pesquisadores:

O sucesso dum adesivo, no entanto, depende da forma eficiente como a força é transmitida através do mesmo. 11

Esta disposição torna as gotículas 100 vezes mais aderentes.

Mas isto pode ser um problema no momento em que a aranha quiser remover da teia o insecto capturado. A solução é uma cola com força variável: muito mais forte em alturas de maior velocidade do que em alturas de menor velocidade. Devido a isto, a cola pode-se colar fortemente a um insecto voador, mas quando o insecto luta para se libertar (fazendo movimento mais lentos que aqueles que faz durante o vôo) a cola age mais como um elástico.

Quando o insecto pára de se debater, a aranha pode remover o insecto de uma forma ainda mais fácil uma vez que a força de adesão é ainda menor.

Como é normal, os pesquisadores prestaram homenagem verbal ao ídolo de Darwin, embora as desilusões do mesmo tenham sido 100% irrelevantes para a pesquisa. Retirando toda a mitologia evolutiva dos seus comentários, ficamos com uma evidência poderosa em favor do design:

A natureza [sic] causou a evolução de uma miríade de adesivos bem construídos que assistem a locomoção, a auto-defesa e a captura das presas.9

Depois disto, eles listam alguns exemplos no primeiro parágrafo. Os evolucionistas acrescentam ainda:

A existência de estratégias de adesão em espécies de animais indistintamente relacionadas sugere um princípio de design comum na evolução dos adesivos naturais.11

Para ressalvar a realidade do design, os pesquisadores tentam agora aprender os mecanismos em volta da teia da aranha. Um pesquisador disse:

Este achado deverá beneficiar significativamente o desenvolvimento de adesivos sintéticos para aplicações biomédicas, ortopédicas e cura. O entendimento da forma como as aranhas usam esta cola única vai permitir aos cientistas desenvolver adesivos reversíveis que operam na presença da água.11

Como é normal, este não é o único exemplo que mostra como os seres humanos aprendem com o Designer Supremo. 12 Verdadeiramente, “Nada na biologia faz sentido sem ser à luz do design.13

A questão restante é: Por que é que Deus ter criou um dispositivo para caçar insectos?

Primeiro, a resposta a essa pergunta é irrelevante para o facto de design. Ou seja, mesmo que os Cristãos não consigam articular uma resposta minimamente credível para o facto das formas de vida se matarem umas às outras, isso não invalida que a cola da aranha – e a aranha em si – seja o resultado de design inteligente.

É importante dizer isto porque os evolucionistas não aceitam as respostas Bíblicas em torno do motivo da existência da morte e do sofrimento actual, e como tal assumem que a sua rejeição das explicações Bíblicas serve de evidência em favor da mitologia de que estes sistemas são o resultado de milhões de anos de tentativa e erro.

Eles usam o “não sei” do Cristão como plataforma para o seu “então evoluiu!” Obviamente que este salto de fé dos evolucionistas não faz qualquer sentido, mas é preciso não esquecer que a forma de “pensar” dos evolucionistas é diferente da forma de pensar do resto da humanidade.

Originalmente estes sistemas poderiam ter outras funções, algo que é confirmado pela actual existência de aranhas que “capturam” pólen com as suas teias.,14 e também pela existência de aranhas vegetarianas. 15 Isto significa que o facto duma característica biológica estar a ser levada a cabo com um propósito nos dias de hoje, não implica que esse função também era levada a cabo logo após Deus ter construído o universo e o ter declarado “Muito Bom” (Génesis 1:31) – isto é, sem morte, decadência ou pecado.

Por fim, não há qualquer tipo de evidência que suporte a tese de que os insectos são o que a Bíblia qualifica de animal com “alma vivente” (Hebraico nephesh chayyah), especialmente se levarmos em conta que eles não foram trazidos para a Arca, quando a Bíblia diz que o Dilúvio tinha como um dos propósitos a eliminação das criaturas que respiravam pelas narinas (Génesis 7:22).


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Salmo 139:14 - Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras
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2 Responses to O segredo da aranha

  1. oi td bm tenho md d aranha bjss th

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  2. credulo says:

    Mesmo que se considere que os insetos sejam ‘almas viventes’, a Arca ainda tinha tamanho suficiente para comportar insetos – e a bem da verdade ela estava superdimensionada para a finalidade que lhe cabia: salvar os animais e os homens.

    Cheguei a traduzir um texto, em que ele trata das dimensões da Arca como uma analogia a Jesus Cristo e a expiação:

    Traduções Crédulas: A Incompatibilidade da Expiação Limitada com as Prefigurações de Cristo no Antigo Testamento

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