A contracção muscular dos ouvidos dos morcegos está de acordo com a teoria da evolução?

As pessoas tomam como garantidos os movimentos musculares que os nossos corpos levam a cabo, mas a estrutura e a função desses movimentos são tão  complicados como qualquer outra função biológica que se encontra nos humanos ou nos animais.

MorcegoOs morcegos não só têm nos seus ouvidos músculos que se contraem rapidamente, como localizam os insectos voadores usando o seu espantoso sistema de ecolocalização (sonar). Se não fosse a existência de pequenas fibras musculares nos seus ouvidos, os rápidos gritos que eles emitem causariam a surdez neles mesmos.

Os morcegos voluntariamente contraem estas fibras à medida que emitem uma pulsação sonar. Depois disto, o morcego pode, então, relaxar o músculo (menos de um segundo depois) de modo a permitir que receba e processe as pulsações provenientes. Este preciso processso muscular de contração e relaxe aumenta para um nível incrível quando o morcego está em modo de localização, e se encontra a apenas alguns segundos de capturar a sua presa.

Como é que estes músculos podem funcionar de forma tão rápida e eficiente? Os zoólogos descobriram que os mesmos são compostos por filamentos chamados de miosina e actina. A contracção ocorre quando estes filamentos deslizam uns nos outros; não há nada de simples neste processo bioquímico energizado por uma molécula chamada de ATP e dependente de motores moleculares..1

Recentemente, os cientistas descobriram mais uma camada de complexidade nos motores moleculares ao apurarem que os nano-motores têm dentro deles nano-mudanças. Uma proteína celular conhecidMotora como dineína contribui para a contracção muscular. Os evolucionistas eram de opinião de que esta proteína molecular era ineficiente e lenta, mas, como sempre, mais pesquisas científicas vieram revelar que este motor “lento” foi, na verdade, arquitectado dessa forma – integral e possuindo mudanças. O Dr. Roop Mallik (Tata Institute of Fundamental Research) explicou:

Cada dineína exibiu uma habilidade especial para fazer alterações na sua mudança, tal como nós alteramos as mudanças quando o carro está numa subida. Portanto, cada dineína que se encontra dentro duma equipa pode acelerar ou reduzir a velocidade, dependendo da força que foi usada para o empurrar na direcção contrária. Isto permitiu que as dineínas se aglomerassem juntas à medida que puxavam. O grupo de dineínas permitiu que as dineínas partilhassem o seu peso de forma equitativa, e, desde logo, permitiu que trabalhassem de forma mais eficiente na criação de forças consideráveis.

Surpreendentemente, os motores-equipa compostos por outro motor ((cinesina) que é muito mais forte que a dineína, não foram capazes de gerar uma força equiparada. O motivo? Bem……acertaram. A cinesina não tem mudanças!!2

Os motores e as mudanças significam que um Engenheiro Brilhante as fez. O Apóstolo Paulo escreveu em Romanos 1 que a obra do Criador/Engenheiro é “claramente vista” nestas espantosas estruturas biológicas. Mutações aleatórias dificilmente seriam capazes de gerar este tipo de mecanismo biológico que opera “numa escala que é 10 milhões de vezes mais pequena que a engrenagem dum Ferrari.2

Fonte

Referências

  1. Sherwin, F. Molecular Motors vs. Evolutionism. Institute for Creation Research. Posted on icr.org April 1, 2004, accessed January 23, 2013, and Thomas, B. Scientists Discover New Molecular Motor ‘Clutch’. Creation Science Update. Posted on icr.org October 10, 2012, accessed January 23, 2013.
  2. A nano-gear in a nano-motor inside you. Tata Institute of Fundamental Research via PhysOrg. Posted on phys.org January 17, 2013, accessed January 23, 2013.

About Mats

"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
This entry was posted in Biologia and tagged , , , , , , , , , , , , , . Bookmark the permalink.

Todos os comentários contendo demagogia, insultos, blasfémias, alegações fora do contexto, "deus" em vez de Deus, "bíblia" em vez de "Bíblia", só links e pura idiotice, serão apagados. Se vais comentar, primeiro vê se o que vais dizer tem alguma coisa em comum com o que está a ser discutido. Se não tem (e se não justificares o comentário fora do contexto) então nem te dês ao trabalho.