Num dos comentários do post “Saber que não existe.” o Ska afirmou o seguinte:
Espectacular mats. Conseguiste não responder à parte em que se pergunta que se deus é bom e omnipotente, porque é que há leucemia infantil?
Mas essa pergunta assume que há algo de mal com isso. O meu comentário foi dirigido precisamente a essa presuposição subentendida.
O que o ateu primeiro tem que explicar é porque é que ele assume que isso é mau.
Seguidamente, o ateu tem que explicar se isso é absolutamente mau, ou se é apenas uma opinião pessoal. Se é um mal absoluto, o ateu tem que explicar como é que é possível que num mundo onde Deus não existe possam existir concepções de mal absolutas (quem é que decide o que é absolutamente mau?).
Se é apenas uma opinião pessoal, então isso não é um problema para o cristão.
Portanto, primeiro explica o que é subentendido.
Conclusão:
O propósito disto é só para se vêr que, se Deus não existe, a moralidade é subjectiva e pessoal, relativa, etc, etc. O que isto implica é que, se Deus não existe, a moral que a Bíblia segue é tão válida como a tua.
Daí infere-se que o ateu não tem base para atacar a moralidade da Bíblia.
Como tal o “problema” da leucemia infantil não é problema nenhum, se Deus não existe.
Desculpa, mas tu não respondes à questão. Respondes na perspectiva do ateu. Mas tu não és ateu, senão a questão não teria sido posta a ti.
Eu não acredito muito que haja alguém que nos ama a todos mas que ao mesmo tempo permite que haja crianças inocentes a morrer com tanto sofrimento, sem ter sequer uma única hipótese de escolha.
Essa da moralidade relativa agora tornou-se resposta padrão? É só smoke n’ mirrors, não é solução
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Mas tu és ateu, e como tal eu estou a mostrar que ao fazeres a pergunta, estás a assumir coisas que só são possíveis se Deus existe. Como tal, a minha pergunta faz todo o sentido.
Se Deus não existe, e nós somos o rsultado de um processo evolutivo sem-plano nem propósito, e se nós mais não somos que químicos que se organizaram aleatóriamente, o que é que interessa o sofrimento dos outros?
Não é padrão, mas é só para se vêr que a questão do sofrimento humano só faz sentido se Deus existe. Portanto, o sofrimento humano, longe de ser evidência contra Deus, é sim evidência a favor da existência de Deus.
Se negas isso, ficas então com um universo onde o que há é só químicos e chocarem uns contra os outros onde ocasionalmente surgem coisas complexas como o ser humano.
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“Não é padrão, mas é só para se vêr que a questão do sofrimento humano só faz sentido se Deus existe. ”
A verdade é que não respondes à pergunta. O sofrimento humano vem da noção de altruísmo. Uma vida humana em sofrimento, é sempre má. Uma vida humana infantil em sofrimento sem que nada seja possível, é sempre mau.
Não depende de existir um deus que define se é bom ou mau. E de resto, isso é filosofia barata: no fundo agora chamas a deus o “extremo” de tudo.
Se eu considero um homem baixo, é porque sei que há um homem mais alto que todos; esse homem é deus.
Continuo à espera de uma resposta: de acordo com a tua informação, há um deus que gosta de nós e não sei quê. Então porque é que há crianças com leucemia? E se em vez de ser ateu eu acreditar que há um deus, mas que se está a borrifar perfeitamente para nós, já me consegues responder?
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Ska
Quem disse?
Quem disse?
Se Deus não define o que é o bem e o mal, então essas abstracções são relativas. ISso implica que pode haver coisas que tu aches como “más” que sejam “boas” para outras pessoa. Por exemplo, o sofrimento infantil.
Mas, tal como já disse, a tua pergunta assume que há alguma coisa de mau nisso.
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“E se em vez de ser ateu eu acreditar que há um deus, mas que se está a borrifar perfeitamente para nós, já me consegues responder?”
“ISso implica que pode haver coisas que tu aches como “más” que sejam “boas” para outras pessoa. Por exemplo, o sofrimento infantil.”
Eu acho mau. Tu também. Por isso, se tu acreditas que quem criou este negócio todo foi um patrão todo controlado, por que raio é que isso existe?
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Ska,
Mas o facto de eu ou tu acharmos uma coisa má não a torna absolutamente má. Eu acho que o ensino da teoria da evolução quando não confontada com uma alternativa científica é mau. Mas o facto de eu achar que é mau não o torna mau em termso absolutos. Ou torna?
O mesmo se diz do que tu pessoalmente qualificas de mau e/ou de bom. São apenas opiniões pessoais e não factos absolutos.
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Muda o título então ao post.
Explicação ao ska porque é que não lhe vou responder à pergunta.
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Mats, qual é a tua alternativa científica à Teoria da Evolução por Selecção Natural?
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Ska,
As minhas respostas tinham como propósito mostrar-te que, sem Deus, não tens forma nenhuma para qualificar algo de “mau” ou “bom” em termos absolutos.
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Salomé,
Depende do que entendes por “científica”. O que é uma teoria científica para ti?
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Pois. As tuas respostas tinham como propósito mudar de assunto e tentar fazer com que a pergunta seja abandonada.
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Ska,
Nem por isso. As minhas respostas tem como finalidade mostrar que sem Deus, o ateu não tem fundamento para atacar a Bíblia.
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As tuas respostas dificilmente podem ser consideradas respostas. São considerações filosóficas sobre a essência da minha pergunta. Sem lhe responder. Tenho esta discussão contigo noutra altura em que esteja mais livre de tempo… mas gostava que me respondesses à pergunta
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Ska,
AS minhas respostas mostram aquilo que tu assumes ao fazeres a tua pergunta. O problema é que aquilo que tu assumes ao fazeres a pergunta refuta o propósito da pergunta em si.
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Porque é que um criador omnipotente e omnisciente permite que parte da sua criação sofra, e morra, sem hipóteses de combate ou de escolha, quando ainda não é sequer chegada à idade de reprodução.
Isto refuta-se a sim próprio? Mas achas que eu como gelados com a testa?
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Qual é o problema do sofrimento humano, Ska? Da forma que falas até parece que o ser humano não foi feito para sofrer.
Houve alguma altura da existência humana onde não tivesse havido sofrimento?
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Ah, bom. Isso torna um eventual seu criador extremamente mais inteligente e viável, tens toda a razão!
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Ska,
Isso não resolve o problema da falta de poto de referência absoluto para a moralidade se Deus não existe.
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Mas a pergunta que eu te fiz foi essa, alguma vez na vida? Tu fizeste um testamento, só para invalidar a minha pergunta.
“se deus é bom e omnipotente, porque é que há leucemia infantil?”
Não falei de poto de referência nenhum nem de moralidade.
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Repito, a tua pergunta só é válida se existe algum problema moral com a leucemia infantil.
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Nem por isso. Sem problema moral, leucemia infantil acarreta sofrimento de quem a sofre. Sem moral nem nada. Só sofrimento e dor, de um ponto de vista fisiológico.
A questão mantém-se. Que criador omnipotente é que permite que a sua criação desapareça, depois de 6 meses em que não experimentou sensação alguma que não sofrimento e dor.
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Se Deus não existe., qual é o problema da dor humana? Há algum mal nisso?
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“Sem problema moral, leucemia infantil acarreta sofrimento de quem a sofre. Sem moral nem nada. Só sofrimento e dor, de um ponto de vista fisiológico.”
Survival of the fittest. Paciência.
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Survival of the fittest. Paciência.
Não te faças de burro. A resposta para a minha pergunta é essa? Então desistam de uma vez de tentar responder, e mandem o chavão “fé” e acabou a treta.
“Se Deus não existe., qual é o problema da dor humana? Há algum mal nisso?”
Se Deus existe., qual é o problema da dor humana? Há algum mal nisso? Ainda que fosse a dor divina…
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Eu acho bem que o Mats continue a responder ao tolo segundo a sua tolice (proverbios 26:5). A biblia diz-nos por que o ser humano sofre. Mas de um ponto de vista ateísta, o teu ponto de vista, a dor faz parte do processo evolutivo e, portanto, não tens por que estar a perguntar por que há sofrimento no mundo.
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O Sabino tem razão, Ska. As perguntas que tu fazes só fazem sentido se Deus existe. No entanto tu queres usar a existência de coisas que confirmam que Deus existe contra Deus. Tens que ser lógico.
Ou abandonas a moralidade como argumento contra Deus (uma vez que químicos não têm percepção da moral, e segundo o mito da evolução, é apenas isso mesmo que nós somos), ou então aceitas que somos de facto criaturas de Deus, e como tal Ele tem a resposta para a nossa dôr.
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«A biblia diz-nos por que o ser humano sofre. Mas de um ponto de vista ateísta, o teu ponto de vista, a dor faz parte do processo evolutivo e, portanto, não tens por que estar a perguntar por que há sofrimento no mundo.»
Fazer cócó nas fraldas faz parte da vida dos bébés. Não é por isso que não se lhes deve limpar o rabo. Isto já foi dito várias vezes mas os criacionistas continuam com o argumento à Jónatas Machado: atiram o barro à parede a ver quando cola.
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Alguma vez eu disse que não nos devemos preocupar com a dor ou o sofrimento? Comparações à PR :]
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Oh qui carago, mas qual sofrimento e moral, pá? Estão todos de ressaca, ou sou só eu?
“Sem problema moral, leucemia infantil acarreta sofrimento de quem a sofre. Sem moral nem nada. Só sofrimento e dor, de um ponto de vista fisiológico.”
Acho que fui bastante claro ao explicar-me. É por estas tretas que vocês às vezes me irritam. Um post com o título de resposta a mim, e que no fim se põem a divagar sobre moral e mariquices assim, de que eu NUNCA falei. E fui perfeitamente claro nisso.
Não conseguem responder, abstenham-se de comentar até terem uma boa resposta. Não tentem é mudar a minha própria pergunta.
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«Alguma vez eu disse que não nos devemos preocupar com a dor ou o sofrimento?»
Não. Mas alegaste que de o que é se deriva o que deve ser. Isto é um disparate duplo. Primeiro, porque, como exemplifiquei, não é verdade. Segundo, porque continua a não ser verdade mesmo que se leia num livro qualquer que é.
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Mas por que é que te preocupas com o sofrimento humano? Na tua visão do mundo, o sofrimento humano sempre fez parte da quadro. Aliás, foi essencial para tu chegares aí. Segundo a visão biblica, o homem colocou a morte no mundo. Segundo a visao ateísta/evolucionista, a morte colocou o homem no mundo. Devias encarar a dor e o sofrimento como uma coisa boa. E por que te hás-de preocupar com as pessoas que sofrem? O que ganhas com isso?
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Ska,
Qual é o problema da leucemia, se o teu ponto não é o da dôr e o do sofrimento que as pessoas que o tem experimentam?
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Strike 3 – “Sem problema moral, leucemia infantil acarreta sofrimento de quem a sofre. Sem moral nem nada. Só sofrimento e dor, de um ponto de vista fisiológico.”
É mau energeticamente, para quem investiu os seus genes num filho esse filho perecer sem transmitir os seus genes. É maus para quem evidencia esse patologia porque apenas se transmite em fraqueza generalizada, incapacidade motora, acabando o organismo por definhar. Mesmo que não vejas nada de mau nisto, não ves nada de bom na mesma.
A tua resposta é: Há “sofrimento infantil” porque (não se sabe bem porquê) se não existisse deus nem era sofrimento infantil, era só “qualquer coisa” infantil?
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Mats e Marcos, deixem-se de rodriguinhos filosófico-literários que o que o Ska quer saber é a vossa opinião, enquanto religiosos crentes na Bíblia, com os valores de moral absoluta que vos foram incutidos por ela, sobre a leucemia infantil. Nomeadamente, porque é que um Deus bondoso castiga de maneira tão cruel e irremediável uma criança.
Tão simples quanto isto.
Não venham cá com contra-perguntas. Queremos saber a vossa opinião, pura e simples.
Onde é que estão os propósitos e as razões divinas na leucemia infantil?
Obrigado e cumprimentos
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Ska,
Portanto, o problema da morte infantil é um problema de deixar os genes? Apenas isso?
Se o ser humano é apenas uma composição aleatória de químicos, qual é o problema dos organismos mais fracos morrerem, e apenas ficarem os mais fortes/aptos?
Amigo, eu vejo isso como uma coisa má porque todos os seres humanos são criaturas preciosas de Deus. Tu não acreditas que os seres humanos sejam criaturas de Deus, mas sim “acidentes” e/ou organismos que se originaram graças a mutações aleatórias.
hmm… Esse não era o meu ponto. O meu ponto é o de que, se Deus não existe, o “mal” que supostamente eiste no mundo é “normal” e até recomenda-se. Afinal, convém que os mais fracos morram para dar lugar aos mais aptos, certo evolucionsita Ska?
Vive de acordo com as tuas crenças.
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Rui
Como tu tentas usar isso como argumentocontra a existência de Deus, é perfeitamente lógico que se perguntem sobre o que a tua pergunta assume.
A tua pergunta assume:
1. Que se Deus existe, tudo deveria correr bem
2. Que os seres humanos não foram feitos para sofrer
3. Que há algo de errado com o sofrimento infantil
4. Que há uma Lei Moral absoluta na base da qual vêmos que morte de crianças não está certo.
Estas coisas que tu assumes têm que ser admitidas, e depois tens que dizer o porquê de as teres. Não é lógico eu ou o Marco respondermos às vossas perguntas assumindo como verdadeiras aquilo que tu julgas ser o bem e o mal.
Se tu achas que a morte de crianças é uma coisa má, tens que ser capaz de responder isso dentro da cosmologia que tu defendes (naturalismo, materialismo, evolucionismo, ateísmo, etc). Se o teu ateísmo não tem resposta para isso, então não podes usar isto como evidência para o ateísmo.
Tal como disse ao amigo Skam vive de acordo com as tuas crenças. Se verdadeiramente acreditas que o ser humano nada mais é que mais um animal da natureza, o que é que te importa com a morte de crianças?
Se o proposito é a sobrevivência da espécie, qual é o problema com a morte daqueles que não tornam a espécie mais forte?
Quando um cão adquire uma doença incurável, muito boa gente decide terminar com o seu sofrimento. Se o ser humano é mais um animal (e não uma preciosa criatura aos Olhos do Pai), porque é que não se faz o mesmo com os seres humanos? Os hospitais ficariam mais vazios, certo?
As vossas perguntas são válidas e merecem uma resposta, mas antes de terem a resposta, vocês tem que admitir o que é que está implícito nelas. Depois de terem admitido isso, então, querendo Deus, vão ter a resposta de Deus.
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«Mas por que é que te preocupas com o sofrimento humano? Na tua visão do mundo, o sofrimento humano sempre fez parte da quadro. Aliás, foi essencial para tu chegares aí. Segundo a visão biblica, o homem colocou a morte no mundo. Segundo a visao ateísta/evolucionista, a morte colocou o homem no mundo. Devias encarar a dor e o sofrimento como uma coisa boa. E por que te hás-de preocupar com as pessoas que sofrem? O que ganhas com isso»
Porque, como as pessoas normais aprenderam desde os tempos do Aristóteles (e como os criacionistas algum dia aprenderão, espero), daquilo que é não se segue aquilo que deveria ser. Não é pelo facto de o cócó ser uma coisa natural que passa a ser uma coisa boa. Isto é dito várias vezes aos criacionistas mas para quem não quer perceber não vai ser a repetição das explicações a incutir alguma coisa no respectivo cérebro.
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PR,
O que são pessoas normais?
Eu só quero saber por que razão, para ti, a dor é uma coisa má. E depois de me dizeres o por quê, quero que me digas em que te baseias para o afirmares.
Foi preciso dor de muitos animais para tu chegares aí, de acordo com a tua cosmovisão. Isso não é uma coisa boa? Sem a eliminação dos mais fracos tu não estarias aí. Por que é que, segundo a cosmovisão evolucionista/ateista o sofrimento é uma coisa má?
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Esqueci-me da parte irónica…
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Aqui que disse no comentário anterior é dito várias vezes aos evolucionistas mas para quem não quer perceber não vai ser a repetição das explicações a incutir alguma coisa no respectivo cérebro.
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Continuas às voltas no mesmo quadrado esférico.
Acho que fui bastante claro na minha questão. E acho extremamente desonesto chamares ao post “resposta a mim” porque não me respondeste. Reformulei a pergunta, expliquei de forma básica, fiz o suponhamos de ser de outra religião, e tu apenas respondes:
“deus permite que exista leucemia infantil porque… assim tens a prova que ele existe, já que é uma coisa má, e deus é bom, isto realça o quanto deus é bom por não ser uma leucemia infantil”.
É que nem sequer fazes sentido algum, tens a mínima noção disso?
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Ska,
Foste sim senhor, e eu não disse o contrário. O problema é o que está subentendido nela, e as coclusões que tu daí queres tirar.
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«Eu só quero saber por que razão, para ti, a dor é uma coisa má. E depois de me dizeres o por quê, quero que me digas em que te baseias para o afirmares. »
Acho estranho que quem passa a vida a falar de moral ainda não tenha lido nada acerca dela, mas então dou umas dicas:
http://en.wikipedia.org/wiki/Inalienable_rights
http://en.wikipedia.org/wiki/Utilitarianism
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Pedro Romano, eu não estou interessado em saber o que esses dois links de tamanho XL dizem sobre o que estamos a discutir. Eu quero saber por que razão, para ti, a dor é uma coisa má. E depois de me dizeres o por quê, quero que me digas em que te baseias para o afirmares.
Dar links em vez de responder por palavras próprias parece-me uma boa fuga.
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«Pedro Romano, eu não estou interessado em saber o que esses dois links de tamanho XL dizem sobre o que estamos a discutir. »
É exactamente por não fazerem ideia do que falam quando discutem moral que os criacionistas não dão uma para a caixa. Sei que dois links não são a maneira mais complexa de começar a instrução, mas para ti já era um passo de gigante.
«Dar links em vez de responder por palavras próprias parece-me uma boa fuga.»
O que me parece uma boa fuga é alegar falta de tempo para ler uma resposta que se pediu.
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Não me deste a resposta. Chutaste links. Não estou interessado em discutir com a wikipedia. Quero discutir contigo.
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Foste sim senhor, e eu não disse o contrário. O problema é o que está subentendido nela, e as coclusões que tu daí queres tirar.
Uma questão é uma questão. Ou és capaz de a responder ou não, não há muita lógica em questionar a moralidade ou os pardais ao ninho da própria pergunta que eu te fiz
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«Não me deste a resposta. Chutaste links. Não estou interessado em discutir com a wikipedia»
Não. No que não estás interessado é em aprender. Paciência. Só não culpes os ateus da tua ignorância acerca da filosofia moral.
Mas acho curioso que quem passa a vida a dizer que os ateus não têm argumentos tenha agora tanto medo em ler um bocadinho dos mais básicos.
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Quando estiveres interessado em debater e não a chutar links diz qualquer coisa.
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Ska,
O facto de eu te perguntar sobre aquilo que tu assume quando fazes essa pergunta não quer dizer que Deus não tenha a resposta para ela. As perguntas são forma de tu vêres que a tua pergunta só tem relevância se Deus existe.
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E eu perguntei alguma coisa a deus? Ainda não ando a comer gelados com a testa nem a falar com arbustos. Perguntei-te a ti. A não ser que te consideres deus, “resposta ao ska” é a maior tanga que já puseste num título de um post em toda a tua vida!
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Ska,
Não muda nada. Procuras “respostas” mas não vês o que a tua própria pergunta assume.
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Eu fiz uma pergunta. Tu não lhe consegues dar umas resposta. A partir do momento em que falhares a admitir isto, és hipocrita
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Ska,
Deixa-me ilustrar o meu ponto. Imagina que eu te faço a seguinte pergunta:
“Eu sei que tu és uma mau marido porque bates na tua mulher. Porque é que bates nela, Ska?”
Qual é que seria a tua resposta?
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Eu não fiz uma afirmação antes da minha pergunta.
A minha primeira resposta seria: eu não bato na minha mulher. Está respondido. A partir daí resolvia: não tenho mulher, e se tivesse só batia em certas e determinadas situações e quando ela pedisse.
Viste a diferença? Respondi. Mas repito, eu não fiz uma afirmação antes da minha pergunta.
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Ska,
Mas antes de responderes, tu lidaste com aquilo que a minha pergunta assumia, nomeadamente, que tu bates na tua mulher. O mesmo se passa com a tua pergunta sobre o mal no mundo. Tu ao fazeres essa pergunta assumes que existe tal coisa conhecida como o “mal”. Mas se Deus não existe, como é que sabemos em termos absolutos o que é o mal?
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Eu lido é com a tua teoria introdutória, que não está de acordo com a verdade, e que é uma coisa que eu não fiz na minha pergunta!
Antes de responder lidei com isso, mais nada. Mas mesmo que não tivesse lidado, tinha dado “A minha primeira resposta seria: eu não bato na minha mulher. Está respondido.”
A verdade é que me fizeste uma pergunta e eu respondi. Eu fiz-te uma pergunta, tu fizeste uma tese de mestrado em teologia, disseste que a minha pergunta prova que cristo veio à terra, morreu e ressuscitou e não respondeste
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Ska,
Qual “verdade”? A minha ou a tua?
Segundo, a tua pergunta assume que existe tal coisa chamada de “mal”. Eu quero saber o que é que te faz pensar assim.
Eu eu disse-te que se Deus não existe, não há forma de sabermos em termos absolutos o que é o mal ou o que é o bem. Está “respondido”.
Respondi pois. Se Deus não existe, então não existe o Mal e muito menos o Bem.
Está respondido.
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Vamos lá ver se nos entendemos, porque eu não ando a comer gelados com a testa:
Ponto nº 1 -EU NUNCA FALEI DO BEM E DO MAL E DO DIABO A QUATRO!
Ponto nº2 – A pergunta é: PORQUE É QUE UM CRIADOR OMNIPOTENTE E OMNISCIENTE PERMITE QUE PARTE DA SUA CRIAÇÃO SOFRA (OU SEJA, QUE EVIDENCIE ESTIMULAÇÃO APENAS DE NEURÓNIOS SENSITIVOS QUE TRANSMITAM A SENSAÇÃO DE DOR) E MORRA, SEM HIPÓTESES DE LUTAR PELA SUA SOBREVIVÊNCIA, SEM TER CHEGADO À IDADE MADURA DE REPRODUÇÃO.
Está mais claro?? Biologicamente a minha pergunta está feita.
“Qual “verdade”? A minha ou a tua?”
Uh? mas tu tentas sequer fazer sentido? Se eu não tenho mulher, quer legalmente que perante deus nenhum, acho que é a verdade de toda a gente no mundo mundial, não?
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PR,
Eu gostaria de saber como o Sabino cometeu a falácia naturalista de derivar o que “devia ser” daquilo que “é” (sendo que o acusas de fazer isso).
Apresentas dois links para dois artigos do Wikipedia. Será correcta a minha conclusão de que advogas uma ética utilitariana? Se não, poderias esclarecer qual a tua posição e baseado nela, avançar para um criticismo directo (uma vez que me parece que não ofereceste nenhum) ao assunto do post.
Ska,
A questão que o Mats te fez é lógicamente anterior à tua. Isto é, de acordo com as pressuposições da tua cosmovisão, como é possível levantares uma questão dessas em primeiro lugar? (É isto que o Mats tem tentado fazer!!) Se não podes mostrar com ela é possível, dadas essas pressuposições, então o Mats não tem de responder – nem directamente (o que ele ainda não fez), nem indirectamente (o que ele fez) – a pergunta alguma.
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Ska,
Tu deverias llêr bem o que perguntas:
A tua pergunta assume que há algo de errado com o sofrimento humano, ou não?
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(OU SEJA, QUE EVIDENCIE ESTIMULAÇÃO APENAS DE NEURÓNIOS SENSITIVOS QUE TRANSMITAM A SENSAÇÃO DE DOR)
Acho que está bem claro o que quero dizer com sofra.
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JG, infelizmente, a tua verborreia escrita não se traduz em nada palpável. Não consigo descortinar que visas obter com a tua intervenção.
Eu fiz uma pergunta. Refiz a pergunta. Expliquei muito bem explicadinho o que queria dizer com a pergunta. E a resposta não é “A questão que o Mats te fez é lógicamente anterior à tua. ” Se o Post se chama “RESPOSTA AO SKA” não poderá conter apenas “Pergunta ao Ska”. Isso é às sextas de manhã no canal história.
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Se entendesses um pouco de filosofia, deverias saber que ninguém apresenta nada (seja o que seja) num vácuo. Tu funcionas sobre certas suposições (pressuposições), e a tua questão original ao Mats parece pressupor duas coisas: 1) que algo como “sofrimento” (neste caso, o das crianças com Leucemia) é “mau” e 2) que isso contradiz a “bondade” e “omnipotência” de Deus. Não justificaste a 1) e não forneceste um argumento estabelecendo a contradição da 2). Mas, se não é isto que assumes, então qual a relevância da questão?
São essas suposições que tens de justificar, para que depois sim, seja possível racionalmente formular a pergunta.
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”Se o Post se chama “RESPOSTA AO SKA” não poderá conter apenas “Pergunta ao Ska”.”
Mas ela não contém apenas “Pergunta ao Ska”, ou tu não sabes que existem diferentes tipos de respostas? Existem respostas indagadoras e afirmativas, respostas directas e indirectas, respostas vagas e claras, etc. Certamente que o Mats não foi objectivo, no sentido de ter respondido directamente à tua questão, mas pela resposta que deu, indicou indirectamente a tua inconsistência: tu pressupões a existência de Deus (afirmando que X é algo “mau” de forma objectiva e absoluta) no processo de argumentação contra a existência de Deus.
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Ska,
o teu esclarecimento não rectifica a presopusição inerente à tua pergunta. A tua pergunta só faz sentido se tu assumes coisas que tu visas refutar com a minha resposta.
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Ska,
faz como o PR e manda aí 1 ou 2 links. Ao menos arrumas a questão e já podes dizer que nós não percebemos nada de moral 😉
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Acho que os pressupostos em que me baseei, biológicos, estão suficientemente explicados para que ninguém tenha dúvidas de que não estou a falar de moral nem de juízos de valor.
A minha conversa é com o Mats, não vou estar a repetir aquilo que lhe disse anteriormente a cada novo interlocutor, sorry. Arranjem o vosso próprio tasco.
Matty my boy, assumo que a estimulação de neurónios sensitivos associados à dor é má, porque os estudos efectuados apresentam resultados que sugerem que a estimulação destes neurónios é acompanhada com o despoletar de actividade de forma a parar/atenuar esse mesmo estímulo, no caso dos organismos estudados.
Até aqui estás comigo?
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Ska,
Como o corpo reage de forma a acabar com a dor física, isso indica que a dor física é má?
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de forma a acabar e a evitar a dor (não usei o “física”), isso indica que a dor (continuo a não ter usado o “física”) é algo a evitar, indesejável, é um sistema de alarme para que o organismo se aperceba (no caso de não ter percebido ainda) de que está a sofrer danos.
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“alogicadosabino”,
Afirmas que: “A biblia diz-nos por que o ser humano sofre.” Sabes indicar a referência onde isso vem escrito?
Obrigado.
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POrtanto, a teu vêr, uma vez que o corpo humano reage de forma a terminar a dôr, isso faz-te vêr que a dôr é uma coisa a evitar?
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de forma a terminar e evitar. A dor funciona como sinal de aviso, é um alarme para “estás a ser danificado, faz qualquer coisa”.
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Então tu retiras daí que se algo causa dôr, então isso é algo a evitar?
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A dor é um sinal de perigo fisiológico. Infelizmente para nós, em vez de ser um sinal luminoso a piscar, ou um alarme a tocar, é uma sensação que contraria aquilo que evidencias quando estás sujeito a algo que te proporciona prazer.
“Então tu retiras daí que se algo causa dôr, então isso é algo a evitar?”
Isso é ser redutor, mas pode ser isso, se quiseres.
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“Pode ser”?
Ou é ou não é. Em quÊ é que ficamos, amigo Ska?
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Em pode ser. O mundo não é “tudo-ou-nada”, “preto-ou-branco”.
As reacções biológicas são reguladas por gradientes. Na maior parte das vezes, a dor é boa, porque é um sinal. Por outro lado, este próprio sinal pode danificar o organismo, e se não houver nada que possas fazer para parar a agressão (aka teres uma leucemia), a dor perde função, passando a ser apenas danificadora.
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Então em quê é que ficamos em relação ao facto de o corpo reagir à dôr? Pensei que o teu fundamento para toda a dissertação era o facto de o corpo despoletar funções como forma de terminar com a causa da dôr. Se a dôr pode ser boa ou má, então em que é que ficamos?
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Pedro Ferreira,
“Afirmas que: “A biblia diz-nos por que o ser humano sofre.” Sabes indicar a referência onde isso vem escrito?
Obrigado.”
Sim, posso. Por exemplo:
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.” (Romanos 5:12)
E o capítulo 3 de Génesis também fala sobre o início do sofrimento.
Mas o mais importante a reter é que Jesus prometeu-nos vida eterna sem sofrimento e sem dor. Cabe a ti decidires se queres aceitar a oferta de Jesus.
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Se a dôr pode ser boa ou má, então em que é que ficamos?
Curioso não tinha percebido que ias puxar para este lado. É pena que eu já tenha respondido em cima. A verdade é que se torna um bocado cansativo de mais debater contigo quando nem sequer lês o que uma pessoa escreve (já nem falo de responderes, apesar do que pomposamente escreves no título).
“Na maior parte das vezes, a dor é boa, porque é um sinal. Por outro lado, este próprio sinal pode danificar o organismo, e se não houver nada que possas fazer para parar a agressão (aka teres uma leucemia), a dor perde função, passando a ser apenas danificadora”
“Na maior parte das vezes, a dor é boa, porque é um sinal. Por outro lado, este próprio sinal pode danificar o organismo, e se não houver nada que possas fazer para parar a agressão (aka teres uma leucemia), a dor perde função, passando a ser apenas danificadora”
“Na maior parte das vezes, a dor é boa, porque é um sinal. Por outro lado, este próprio sinal pode danificar o organismo, e se não houver nada que possas fazer para parar a agressão (aka teres uma leucemia), a dor perde função, passando a ser apenas danificadora”
“Na maior parte das vezes, a dor é boa, porque é um sinal. Por outro lado, este próprio sinal pode danificar o organismo, e se não houver nada que possas fazer para parar a agressão (aka teres uma leucemia), a dor perde função, passando a ser apenas danificadora”
Preferes que comece a escrever em maiúsculas? Ou em negrito? Talvez prefiras que envie 3 comentários seguidos repetidos, para não teres dúvidas daquilo que estou a dizer…
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Ska,
Repito, em que é que ficamos em relação à tua pergunta/questão relativa ao facto de Deus deixar que haja dôr no mundo?
Se a dôrr pode ser boa ou má, em que é que ficámos?
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