Sei Que Deus Existe

O militante ateu e ardente evolucionista Ludwig escreveu no seu blog um post com o título “Sei Que Deus Não Existe“, onde ele tenta, de forma lógica, explicar o porquê de rejeitar a existência de Deus. Embora ele tente refutar todas as concepções de Deus com uma só “vassourada”, o seu post tem como ponto principal o Deus da tradição Judaico-cristã.

Uma coisa que eu reparei no post é que o Ludwig tem mostrado alguma dificuldade em ter uma concepção realista de Deus.

O Ludwig diz:

Algo existe se forem verdadeiras todas as proposições que o caracterizam.

Ele depois dá o exemplo da aranha encarnada no tecto

Por exemplo, existe uma aranha encarnada no tecto do meu quarto se for verdade que é aranha, que é encarnada e que está no tecto do meu quarto. Se uma destas for falsa então não existe uma aranha encarnada no tecto do meu quarto.

Até aqui tudo +/- bem. O problema começa quando ele diz:

Em suma, sei que o Deus cristão não existe porque tenho razões para concluir que nem todas as proposições que o caracterizam são verdadeiras.

Mas agora convém perguntar: quais proposições? Aquelas que o Ludwig concluiu que devem ser as “sine-qua-non” para a existência de Deus? Uma coisa é eu exigir que Deus se manifeste de uma certa forma, outra é eu deixar que as evidências falem.

Estou-me a lembrar do debate entre o filósofo cristão Greg Bahsen e o ateu Gordon Stein, onde o último disse que acreditaria em Deus e Ele fizesse levitar uma mesa em frente durante alguns minutos. Com este nível de “requerimentos”, é fácil ser-se ateu!

O Ludwig faz o mesmo erro. Ele define as proposições que ele considera serem as válidas, e diz que, como essas são falsas (segundo ele), então o Deus da Bíblia não existe.

Não acho que seja lógico operar-se assim. Eu acho que pela Natureza do assunto (Deus) este nível de exigências reduz em muito a dimensão do debate.

Se nós estamos a falar de Um Ser Sobrenatural, que actuou na história, na geologia, na biologia, na antropologia, mas que nem sempre actua de forma sobrenatural, o nível de exigências têm que levar isso em conta.

O Ludwig, neste post, não chegou a qualificar Deus, mas em traços gerais pode-se qualificá-Lo da seguinte forma:

“O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;

Nem tão-pouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois Ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas;

E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;

Para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tacteando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós” – Actos 17

Podemos vêr que Deus é o “Criador”, “Senhor dos céus e da Terra”, “Auto-suficiente”, “Sustentador”, “Imaterial”, “Omnipotente”, “Omnisciente”, etc, etc.

Tendo em conta isto, vamos vêr as proposições que o Ludwig “exige” para crêr na existência de Deus.

Algumas parecem claramente falsas. Tudo indica ser impossível que algo imaterial seja consciente.

Aqui vêmos a filosofia de vida do Ludwig a “classificar” uma proposição de falsa. Como é que o Ludwig sabe que um ser imaterial não pode ser consciente? O Ludwig “sabe” disso porque assume que assim seja, não porque tenha evidências em favor do que ele disse.

Segundo, se a nossa consciência é apenas matéria (químicos), então o que nós pensamos nada mais é que apenas o que os químicos nos “dizem” para pensar. Que razão temos nós para confiar nas nossas capacidades cognitivas?

O ateísmo refuta toda a base para se confiar na nossa mente, e desde logo, como ateu, o Ludwig não pode confiar naquilo que pensa. São só químicos em movimento.

No entanto, se Deus existe, e se nós fomos criados à Sua Imagem e Semelhança (Génesis 1:26-27), então temos fundamento para confiar nas nossas capacidades mentais. Embora o mundo em que vivêmos esteja sob a maldição do pecado (Génesis 3:17), nós ainda retemos a Imagem de Deus em nós, e a nossa mente é o reflexo da Mente de Deus – embora num nível bem inferior.

Resumindo este ponto: se a consciência é apenas matéria, então não há razão para confiar nela. Se a consciência vai para além do mundo material, e se foi feita à Imagem de Deus, então há razões para se confiar nos nossos pensamentos. Desde logo, se é impossível que algo imaterial seja consciente, então não razões para se confiar na crença que diz “tudo indica ser impossível que algo imaterial seja consciente

É contraditório ser omnisciente e livre ou agir quando se existe fora do tempo.

Isto são anúncios filosóficos, e não factos. Como é que o Ludwig sabe que é contraditório ser Omnisciente e livre, ou agir fora da dimensão do tempo?

A doutrina da trindade não faz sentido nem é razoável aceitar que Deus é Jesus, que nasceu de uma virgem, ressuscitou, salvou todos pelo seu sacrifício e assim por diante.

Note-se que o Ludwig não disse o porquê da Trindade não “fazer sentido”, nem disse o porquê de não ser “razoável” acreditar-se que “Deus é Jesus”, no nascimento de uma virgem, na ressurreição, nem no Sacrifício Expiatório.

Todos sabemos que num blog é difícil uma pessoa expandir-se como provavelmente desejaria, mas se calhar não era má ideia oferecer uma razão para a “falta de sentido” ou a falta de “razoabilidade” desta ou daquela crença.

Convém dizer que nenhum cristão acredita que Deus é Jesus.

Vejo boas razões para rejeitar muitas das proposições que caracterizam Deus por serem incoerentes ou contrárias às evidências. É principalmente por isso que sei que ele não existe.

Contrárias as evidências, ou contrárias as interpretações que o Ludwig faz das evidências?

Mas os cristãos defendem que o seu deus é excepção e não pode ser conhecido pela ciência.

Tudo depende do que o Ludwig define como “ciência”. Se a “ciência” é apenas o naturalismo aplicado, então, obviamente, Deus não pode ser encontrado através de uma actividade que rejeita à priori qualquer causa ou efeito que não seja naturalista.

No entanto, se por ciência o Ludwig tem em mente a actividade que testa todas as hipóteses, sem rejeitar nenhuma hipótese por motivos filosóficos, então pode-se dizer que podemos “conhecer” Deus.

Obviamente que a ciência não é a melhor forma de se conhecer a Deus, da mesma forma que as pegadas que eu deixo na praia não são suficientes para as pessoas saberem quem eu sou. No entanto, a ciência aponta para o Sobrenatural, tal como as evidências numa cena de crime apontam para o culpado.

A Melhor Forma para se conhecer a Deus é a Pessoa do Senhor Jesus Cristo (Lucas 10:22, João 14:6). Nele vêmos como Deus é, como Deus opera, ama, cuida, cura e conforta.

Ou seja, nenhuma das propriedades de Deus pode se inferida daquilo que observamos.

Esta frase assume que o Ludwig conhece TODAS as propriedades de Deus, e que já observou TUDO o que havia para observar. Uma vez que o Ludwig não sabe todas a propriedades de Deus, e nem observou tudo, esta frase é mais uma postulação filosófica feita no nome da “lógica”.

Postular que Deus está fora de tudo o que conhecemos e é uma excepção a qualquer inferência torna impossível determinar as suas propriedades.

Torna-se impossível, se nós assumirmos que Deus não comunica com os homens que ele criou. No entanto, como nem todos partilham desta pressuposição, mais uma vez vêmos uma crença pessoal a moldar o nível de exigência.

Segundo, o facto de que Deus existe para além das nossas capacidades sensoriais não invalida que Ele Se possa manifestar pontualmente de forma que os nossos sentidos possam observar. O Profeta Moisés viu com os seus olhos a Sarça Ardente, e ouviu com os seus ouvidos a Voz de Deus que saía de Dentro da Sarça (Êxodo 3).

Qualquer cristão rejeita as hipóteses que Deus ditou o Corão, que Deus é um Boddisatva, que Deus é Vishnhu ou Rama ou Odin. Não porque as possa refutar, pois estão todas igualmente fora daquilo que se pode testar.

Não necessariamente. Uma vez que acreditamos naquilo que a Bíblia diz (e até hoje não temos razão para duvidar), tudo aquilo que vai contra aquilo que Deus disse é falso. As outras “religiões” dizem coisas que não só vão contra as nossas observações, mas vão contra aquilo que o Criador disse. Eu poderia dar-te exemplos em como o Islão, por exemplo, vai contra a história, a ciência observável e a lógica. O mesmo pode ser feito do Budismo, do Hinduismo, etc, etc.

Não rejeitamos os outros deuses porque não podemos testá-los, mas porque temos forma de testá-los, e vimos que são falsos.

Mas porque são mera especulação e a probabilidade de acertar nisto à sorte é ridiculamente pequena. Eu aplico o mesmo princípio às hipóteses que Deus inspirou a Bíblia, que encarnou em Jesus, que nos deu mandamentos e assim. É tudo pura especulação e vai tão longe do que se justificaria inferir que não merece qualquer confiança. Posso afirmar que isso está errado e que esse deus, definido dessa forma, não existe.

O Ludwig não nos disse como é que sabe que é TUDO especulação. Como é que ele sabe que é especulação que Deus incarnou na Pessoa do Senhor Jesus Cristo? Provavelmente ele “sabe” disso porque ASSUME que tais coisas nunca podem acontecer. Tal como tinha dito em cima, o Ludwig usa a sua filosofia de vida como forma de refutar o Sobrenatural.

Se os cristãos rejeitam a possibilidade de testar as suas hipóteses alegando que não se pode confrontá-las com a nossa experiência então já sei que são falsas.

Talvez tenha lido mal, mas será que o Ludwig está a dizer é que aquilo que não pode ser testado é automaticamente falso? Então que fazer da crença que diz que os dinossauros evoluíram para pássaros? Que dizer da crença que defende que o mundo material é TUDO o que existe? Como é que testamos isso? Como é que testamos a evolução de um animal terrestre para uma colossal baleia?

Usando o critério proposto pelo Ludwig, podemos concluir que, uma vez que tais coisas não podem ser testadas, então são falsas.

Se querem defender que há evidências a favor das suas conclusões então têm que prescindir da alegada imunidade aos factos observáveis e avaliar cada hipótese à luz daquilo que conhecemos.

Eu nunca li ou ouvi um cristão a dizer que Deus é “Imune aos factos observáveis”. O Ludwig também não definiu o que ele entende como “imune aos factos”.

Mas será que os factos observáveis estão contra aquilo que Deus diz na Bíblia? Então vejamos:

1. Deus diz que os animais vão-se reproduzir de acordo com o seu “tipo” (heb: “bara” – Génesis 1). O que é que observamos? Gatos dão à luz gatos, cães, cães, etc, etc. Ou seja, o que observamos está de acordo com a Bíblia.

2. Deus diz que houve um Dilúvio que cobriu toda a Terra (Génesis 6-9). Se isto é verdade, o que é que encontraríamos no registo fóssil? Milhões de coisas mortas enterradas em camadas rochosas que foram depositadas pela água. Curiosamente, é exactamente isso que encontramos.

3. A Bíblia diz que os dinossauros e o homem sempre viveram lado a lado. O que é que os achados mostram? Exactamente isso.

Muitos outros exemplos poderiam ser dados, mas o que importa ressalvar é que, até hoje, que eu saiba, não foi observado nada que contradiga a Palavra do Criador. Nem poderia ser de outra forma, uma vez que Ele estava lá quando as coisas aconteceram, e nós não.

Conclusão:

O que este post mais uma vez mostra é o peso que as nossas pressuposições têm quando investigamos o mundo à nossa volta, e principalmente quando interpretámos os factos passados. O Ludwig é um firme crente no naturalismo, e como tal, qualquer evidência que vá contra o naturalismo tem que ser rejeitado ou re-interpretado.

Para o cristão isto não deve ser surpresa porque Deus diz:

Salmo 14:1
Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Os homens têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras; não há quem faça o bem.

Convém reparar que Deus põe a rejeição da Sua pessoa não ao nível intelectual mas ao nível moral. As pessoas rejeitam Deus não por razões intelectuais, mas devido à sua própria moralidade.

Que existem evidências que facilmente mostram que tem que existir Um Criador é por demais óbvio. No entanto, que existem pessoas que rejeitam, ignoram ou reinterpretam as evidências de modo a manterem-se a sua filosofia de vida, é também por demais claro.

About Mats

"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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12 Responses to Sei Que Deus Existe

  1. Douglas says:

    RICHARD DAWKINS : “…nós animais somos as máquinas mais complicadas e perfeitamente planejadas do universo conhecido” (Prefacio do Livro “O Gene Egoísta”, Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia e Editora da Universidade de São Paulo, 1989, pág. 18).

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  2. Dalton says:

    Apelo emocional e argumentos não fundamentados – basicamente o cardápio neo-ateu, sem surpresas nesse post.
    O SnowBall iria se divertir (ou não) catalogando as falácias desse caro escritor.

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  3. Pedro says:

    “2. Deus diz que houve um Dilúvio que cobriu toda a Terra (Génesis 6-9). Se isto é verdade, o que é que encontraríamos no registo fóssil? Milhões de coisas mortas enterradas em camadas rochosas que foram depositadas pela água. Curiosamente, é exactamente isso que encontramos”

    Vamos analisar esta afirmação:

    1) Para restos de seres vivos serem considerados “fósseis” estes precisam ter mais de 10 mil anos (que é mais ou menos o tempo que leva para estes restos se fossilizarem totalmente). Só isto já derruba o período de tempo criacionista.

    2) Se toda a água presente na atmosfera se precipitasse, toda a superfície da Terra ao nível do mar seria coberta por uma camada extra de apenas 2,5 cm de água. Não há água o suficiente para cobrir o monte Everest, então como pode ter havido um “Dilúvio que cobriu toda a Terra”?

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  4. Rômulo says:

    Ora, Pedro…

    1) Ao invés de nos restringirmos ao que tu já leste sobre fossilização, vamos pensar um pouco:

    Como foi que você identificou que um elemento leva cerca de 10 mil anos para se fossilizar totalmente? Vais me dizer que pegaste os dados de substituição de partículas orgânicas por mineirais obtidos de uma experiência limitada às hipóteses naturais que tu conheces e então, fizeste uma “regrinha de três” e chegaste aos 10 mil anos?

    Uma boa plataforma seria soterrar elementos orgânicos sob uma extensa e profunda camada composta de diversos materiais, principalmente lama, e então monitorar a permeação dos minerais. Alguém já fez esta experiência? Se não, parece-me que ainda faltam dados fidedignos para se usar na “regrinha de três”.

    2) Quem te disse que no Dilúvio a água tão somente precipitou? Acho que não leste na fonte, pois “romperam-se as fontes do firmamento e do abismo”, o quê, segundo a interpretação da perspectiva da cultura da época “poderia ser água de todos os lados… de cima, pelos lados e por baixo”.

    Pense no seguinte cenário: Um planeta Terra com um relevo totalmente diferente do atual (um Pangea???). Oceanos? Onde? Continentes? Quantos? Montanhas? Quem sabe… Agora imagine algo que pudesse causar um imenso cataclisma global, ao ponto que causar distúrbios na crosta terrestre. Quem sabe um impacto sequencial de asteróides rompendo uma crosta que mantinha grande quantidade de água sob quilômetros de rocha. Quanta água subiria à superfície, quanta seria lançada à extratosfera? Teríamos um maremoto violento em algumas regiões e, quem sabe, apenas chuva em regiões mais centrais (Mediterrâneo?). O povo da região diria que choveu por meses e a Terra toda se encheu. Certamente que haveria grande movimentação tectônica e uma consequente formação de cadeias de montanhas (veja como é interessante o sincronismo das Rochosas/Andes + litoral brasileiro + Meso-Atlânticas + litoral africano), fossas marinhas, bacias profundas …

    Veja que descrevi um cenário consideravelmente plausível para que você deixe de imaginar o Dilúvio como uma “chuvinha que Deus mandou”. Existem muitas evidências para tal cenário (imagino que o Mats possa te direcionar), mas pensemos em coisas mais simples e óbvias, como: sedimento e fósseis marinhos em diversas montanhas no mundo (inclusive Himalaia), “rios submarinos” (continentes submersos), fossilização em massa (há várias pelo mundo que excedem o tamanho de cidades), grande quantidade de material orgânico não fossilizado (jazidas de carvão, petroleo, gás, turfas com restos de árvores e animais extintos…), extratos de sedimentação paralelos sem evidência de erosão em todas as regiões do planeta… e por aí a fora.

    Parece-me que o relevo terrestre sofreu grandes modificações em um passado não muito remoto. Caso contrário, devido até mesmo aos índices de erosão observáveis hoje, pouco restaria de montanhas agudas e continentes. Pedro, veja os deltas dos rios. Se no índice atual de deposição de sedimento (que, obviamente já se encontra bastante reduzido, pois os rios já escavaram as camadas mais friáveis) é inconcebível que tenham mais que poucos milhares de anos, quem dirá milhões?!?! Isto é, os rios atuais já deveriam ter “levado” os continentes para o leito oceânico se estivéssemos pisando em continentes tão antigos… Agora veja a diferença entre montanhas ditas rochosas e elevações de formação vulcânica. As rochosas se elevaram após colisões de placas e são de composição muito resistente (camadas de rochas profundas), enquanto que elevações a partir de derrames vulcânicos são friáveis (especialmente se não tiverem tempo para solidificação completa) e que por isso, transcorrem em planaltos, planícies….

    E agora, quão antigo é o Everest? Vais pegar o índice de decaimento atual de radio-isótopos e fazer uma “regrinha de três”? Queres, talvez, considerar qual era a composição e proporções iniciais de tais elementos (particularmente, o quê estas proporções significam – anos de existência???) quando a região do Himalaia foi esmagada entre as placas e então se elevou (ainda se eleva 4 mm ao ano, quem sabe, Pedro, queiras também fazer uma regrinha de três e descobrir em que data o Everest “saiu do chão”, ou talvez, se parares de pensar que “o presente é a chave do passado” vais ter que considerar o movimento como sendo uma desaceleração do fator inicial).

    Veja, Pedro, quantas coisas mais você teria que considerar para investigar o passado e ainda sim, não poderias bater o martelo…

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  5. Pedro says:

    Caro Rômulo,

    Ando meio ocupado e então terei de dar-lhe uma resposta rápida e objetiva.

    Como foi que você identificou que um elemento leva cerca de 10 mil anos para se fossilizar totalmente?

    A paleontologia estuda fósseis, e até mesmo os mais novos são geralmente encontrados com idades superiores a 10 mil anos(os poucos achados com menos disso são denominados subfósseis). Visto que não são encontrados fósseis com centenas ou alguns milhares de anos, pressupõem-se que é mais ou menos este tempo necessário para que este é o tempo necessário para que o material orgânico se fossilize.

    Uma boa plataforma seria soterrar elementos orgânicos sob uma extensa e profunda camada composta de diversos materiais, principalmente lama, e então monitorar a permeação dos minerais.

    Vocês criacionistas poderiam fazer isto para [tentar] derrubar a estimativa feita pelos cientistas.

    Acho que não leste na fonte, pois “romperam-se as fontes do firmamento e do abismo”, o quê, segundo a interpretação da perspectiva da cultura da época “poderia ser água de todos os lados… de cima, pelos lados e por baixo”.

    Esta é uma das muitas interpretações possíveis.

    Pense no seguinte cenário: Um planeta Terra com um relevo totalmente diferente do atual (um Pangea???)….

    Hipótese interessante. Pena que não condiz com a realidade.

    Parece-me que o relevo terrestre sofreu grandes modificações em um passado não muito remoto…

    Pergunte a um geólogo que ele irá lhe explicar como é possível (e também a realidade) que a terra tenha milhões de anos, mesmo com os altos índices de erosão.

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  6. Rômulo says:

    Olá, Pedro.

    [A paleontologia estuda fósseis, e até mesmo os mais novos são geralmente encontrados com idades superiores a 10 mil anos(os poucos achados com menos disso são denominados subfósseis). Visto que não são encontrados fósseis com centenas ou alguns milhares de anos, pressupõem-se que é mais ou menos este tempo necessário para que este é o tempo necessário para que o material orgânico se fossilize]

    Então não se sabe em quanto tempo um fóssil é formado. Ou porque não se encontra é fato que não existam. Típico. E é capaz que usem o C14 para para “saber” quando se fossilizou. Mas alguém saberia me dizer qual era a concentração de C14 na atmosfera no século XVIII? Ou, em qualquer data passada, qual a incidência de radiação solar sobre N14 para que o mesmo se ionize e entre em equilíbrio com C? Então imagine à 1.000 ou 10.000 anos…

    [Vocês criacionistas poderiam fazer isto para [tentar] derrubar a estimativa feita pelos cientistas.]

    Como se houvesse espaço nas agências que fomentam pesquisas para investir em algo que eles considerem contraditório. Está tudo tão bem concatenado, não? Eles devem ter outras prioridades… Mas não os culpo, eu também teria outras (ciência operacional pura ao invés de bases filosóficas).

    [Esta é uma das muitas interpretações possíveis.]
    Mas certamente é mais apurada que “apenas chuva”.

    [Hipótese interessante. Pena que não condiz com a realidade.]
    Parece que você tem boas fontes oculares dos últimos milênios (ou eras, como tu pensas) para conhecer a “realidade”. Ou de outra forma, parece-me que tu apenas conjecturas e de maneira não superior a outras “hipóteses interessantes.”

    [Pergunte a um geólogo que ele irá lhe explicar como é possível (e também a realidade) que a terra tenha milhões de anos, mesmo com os altos índices de erosão.]
    A qualquer um? Ou somente os autorizados pela “Nomenklatura Científica”? Posso perguntar a um geólogo com todas as credenciais e capacitações desejáveis, mas que possua uma cosmovisão diferenciada da massa manipulada? Pronto, perguntei. Perguntei ao Dr. Nahor Neves. Mas desconfio que você nem queira escutá-lo…

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  7. Pois, é! Se o tal ateu quer evidências sobre Deus, aqui tem várias: http://pensadorlivre-bill.blogspot.com/2011/01/deus-existe-e-posso-provar.html

    Duvido que ele, ou qualquer outro, consiga refutar.

    Abraços.

    Parabéns pela postagem.

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  8. Marcelo. says:

    Sr , você contornou por vezes várias situações que você mesmo manipulou com esta sua ”lógica” , várias e várias vezes você pega trechos incompletos , sem fonte , com carência de informações e apresenta seus INCRÍVEIS ”argumentos” teístas , ”Aqui vêmos a filosofia de vida do Ludwig a “classificar” uma proposição de falsa. Como é que o Ludwig sabe que um ser imaterial não pode ser consciente? O Ludwig “sabe” disso porque assume que assim seja, não porque tenha evidências em favor do que ele disse.”

    kkkkkkkkk ! FORÇAAAA , você consegue . Vou te dá um desafio , provavelmente você vai me arruinar completamente , kk .. com esta sua logística picareta.

    Espíritos, almas e inclusive DEUS, são seres imateriais, segundo os religiosos. Mas você já parou pra pensar como seria um ser imaterial?

    O nosso universo é constituído de matéria e energia. Em resumo, matéria é tudo o que tem massa e ocupa um lugar no espaço, ou seja, possui volume. Energia é tudo o que pode modificar a matéria, por exemplo, na sua posição, fase de agregarão, natureza química. É também tudo que pode provocar ou anular movimentos e causar deformações.

    Bem, aqui podemos ver que sem matéria, a energia não tem por que existir, ou seja, um ser imaterial não é energia pura, como dizem alguns, nem muito menos, capaz de criar energia. Continuando, segundo o senso comum coisas imateriais não podem ter propriedades de coisas materiais, pois são totalmente opostos. Por exemplo: uma pedra possui massa, extensão, divisibilidade e etc. Uma alma não possui massa, nem extensão, nem divisibilidade.

    Então, um espírito não possui forma alguma, e não se parece nada com aqueles que vemos em filmes de terror. É irracional pensar que um espírito pode sair do cemitério, simplesmente por que ele não possui corpo (matéria) e nem pode se movimentar (energia).

    Além de massa, extensão e tal, a matéria (e somente a matéria), possui propriedades específicas uma delas é: propriedades organolépticas.

    Essas são as propriedades capazes de impressionar os nossos sentidos, como a cor, que impressiona a visão, o sabor, que impressiona o paladar, o odor que impressiona o nosso olfato e a fase de agregação da matéria (sólido, líquido, gasoso, pastoso, pó), que impressiona o tato.
    O ar possui suas propriedades organolépticas, pois apesar de não o vermos, podemos senti-lo, principalmente quando está em movimento.

    Você já sentiu Deus ou o Espírito Santo te tocar? Claro que não, pois eles são imateriais! Agora pense: um ser que não possui matéria pode, por exemplo, possuir olhos? Claro que não! Os nossos olhos servem para o sentido da visão, que por sua vez serve para interagir com as propriedades organolépticas da matéria. Sim, é isso mesmo, Deus não pode te ver, pois não possui matéria e nem pode interagir com ela!

    Algum cristão fervoroso, poderá dizer que “Deus já falou comigo! Já ouvi sua voz!”. Infelizmente tenho que dizer que isso é impossível, sabe por quê? Por que Deus não pode emitir qualquer som, pois o som se propaga através da matéria, e Deus é o que mesmo? Imaterial!

    Sabe, tudo isso faz muito sentido. Um ser sem matéria não pode possuir propriedades da matéria, não pode possuir tamanho, não pode produzir movimento, não pode interagir com a matéria e nem produzir sons. É como se não existisse…

    Mas alma, todos temos uma, certo? Errado! Novamente eu digo, um ser imaterial não interage com a matéria, por isso uma alma não pode estar dentro de uma pessoa, não pode estar presa nem contida dentro de uma pessoa ou matéria. As pessoas dizem que graças a nossa alma é que temos domínio sobre o nosso corpo e podemos pensar, dizem que os animais não possuem alma.

    Na verdade, quem pensa é o nosso cérebro, os seres humanos podem raciocinar bastante, adquirir conhecimento, comunicar-se através de
    códigos e tudo graças ao nosso cérebro! Se essas coisas fossem feitas por termos uma alma, o cérebro seria desnecessário. E pense nisso também: se uma pessoa nasce com um problema mental, quer dizer que a alma dela tá com defeito?

    E só pra constar, esse papo de que “existe um mundo espiritual” não cola, pois seria um mundo imaterial, invisível e intocável. Igual a alguma coisa inexistente.

    Quanto aos animais , estes são ateus à sua decepção.

    A religião é baseada na fé. Isso significa que em algum ponto ela não irá mais prover uma explicação lógica para o que afirma e irá se valer do fato que as pessoas irão crer, simplesmente.

    A religião nos diz coisas como: há vida após a morte, há um criador do universo, há uma existência extra-material, há uma alma independente de seu corpo etc. Em nenhum momento ela nos diz como chegou a essas conclusões. Aliás, normalmente é dito que não houve conclusão alguma e que algum livro sagrado simplesmente revelou essas verdades e devemos aceitá-las, como exercício de fé.

    Isso revela uma característica fundamental das religiões: se você questioná-las o suficiente, elas deixarão de fazer sentido. Por que ter fé? Por que acreditar no tal livro sagrado? E se o livro estiver errado?

    A religião estimula que as pessoas vejam com maus olhos qualquer tentativa de questionar a fé. Para as pessoas religiosas, questionar a fé é impensável. Há uma lavagem cerebral em todo discurso da religião que tenta minar a capacidade do religioso de se questionar sobre a realidade à sua volta. A religião tem medo que a fé seja questionada e irá evitá-lo a todo custo.

    O exercício da fé é nada mais que a decisão de não pensar a respeito, não questionar, não entrar nessa discussão. A fé faz mal pois te limita. Não tenha fé, pense sem limites! A fé diz: as coisas são assim, mas não me pergunte o porquê. Pois negue a fé e pergunte: por quê?

    Pergunte sempre, não te fará mal, não há o que temer. Questione suas mais profundas crenças, você não tem nada a perder. Se você tem medo de questionar, medo de pensar, liberte-se já! Não desperidice aquilo que há de melhor em você, que é sua capacidade de se intrigar com o mundo.

    O inexplicável não é necessariamente obra de Deus

    Ao olharmos para o mundo, vemos a incrível beleza e complexidade de uma flor que nasce em meio a um monte de gelo e neve. Facilmente nos chocamos com isso e pensamos em como a natureza é resiliente e como, em meio ao absurdo ártico e desprovido de vida, numa situação cinzenta e improvável, pode nascer uma flor, bela, viva, colorida, tão certeira e otimista. Tão certeira, otimista e tão… natural.

    Não cabe a mim explicar porque uma flor nasce onde nada mais nasce. Nem explicar aquele milagre que salvou um parente seu, ou que algum conhecido lhe contou com ares de espanto. Não explico e nem duvido. Quer dizer, duvido, mas sem arrogância. E não duvido do “milagre” em si, mas de uma explicação e de uma categoria de interpretação do tipo rodeada de pompa e de uma névoa quase sobrenatural.

    Realmente eu não consigo entender como se pode atribuir ao divino algo que simplesmente está no campo do inexplicável. Por que não deixar a coisa lá, sem explicação, e deixar que alguém, se algum dia se atrever, tente explicar aquilo através de um método racional? O ser humano, movido por paixões e e por motivações nada divinas, se deixa levar por explicações mais saborosas e por narrativas mais tocantes, mas não olha para a banalidade daquilo que nem é tão fascinante assim, mas que ainda pode apetecer a sua razão.

    Disse que não consigo entender, mas consigo entender em parte. É natural do homem contar histórias e imaginar o fantástico por trás do inexplicável. Acho válido e acho que nem poderíamos ser o que somos se assim não fosse. Sou o primeiro a defender isso: a imaginação e os sentimentos que vão além das amarras da razão. Mas isso é uma coisa e não se mistura a um entendimento racional e cético do mundo.

    O que acontece é que o mundo está fora de nós. Ele nem liga para as nossas historietas míticas. Se a humanidade acabar amanhã, o universo vai prosseguir com a costumeira indiferença, além de Bíblia, de religião ou de qualquer entendimento que possamos fazer dele, científico ou não. Por isso não posso enxergar como fato algo que é baseado apenas em sentimentos e paixões particulares, sem um método mais ou menos rígido de verificação. Não retiro a validade disso, como já disse, mas o mundo é o mundo, e devemos ir a ele para entendê-lo, e não a nós mesmos.

    A inteligência complexa de Deus

    Um argumento comum a favor da existência Dele é o de que o mundo é suficientemente complexo para ter sido resultado de um mero acaso. Sendo assim, alguma mente inteligente deve tê-lo criado. É um argumento que faz muito sentido e carrega uma lógica muita forte: a de que quanto mais complexo algo é, mais “força inteligente” deve ser empenhada nele para que o resultado “complexo” seja atingido.

    É simples entender isso. Imagine que o Universo é um jogo de Lego. Você pode ser inteligente e montar estruturas complexas, funcionais e, por que não?, belas. Se você for burro, bruto, casual e aleatório, vai montar uma grande bagunça, uma coisa feia e que não serve pra nada. O mesmo deveria acontecer com o Universo, que é, grosso modo, um grande Lego de átomos e outras partículas.

    A complexidade vem de regras já estabelecidas e não de uma força de vontade

    Uma diferença importante entre as estruturas montadas pelo homem e aquelas do Universo é a de que o homem exerce sua vontade e seu discernimento na hora de realizá-las. No mundo natural, as coisas apenas acontecem a partir de determinadas regras. Não há mudanças significativas e nem regulares no padrão geral de funcionamento do Universo que indiquem uma mudança de intenção.

    De uma forma simples, apenas quero dizer que não vemos pessoas ou coisas voando por aí sem um motivo razoável – físico, não divino – para que isso aconteça. Para voar, não há remédio: é preciso cumprir determinadas condições e ter uma aerodinâmica apropriada. Não adianta rezar, nem se vestir de Superman. Não é possível também andar sobre as águas, exceto se sua massa for muito pequena e a tensão superficial da água resista a seus passos, à maneira de um pequeno inseto (ou de um mito milenar). Não vemos, de forma abundante e verificável, as leis da física sendo quebradas.

    O não-milagre da vida

    O mesmo acontece com a história da vida no nosso planeta. Ela surgiu a partir do cumprimento de determinadas condições físico-químicas. Cientistas já conseguiram reproduzir esse processo em laboratório, criando matéria orgânica a partir da inorgânica.

    A matéria que compõe os seres vivos não difere em nada da matéria dos seres inanimados. O nitrogênio contido nas nossas ligações moleculares é o mesmo nitrogênio que tem no ar. Não há uma “essência de vida” pingada do além por um ser misterioso e inteligente, mas apenas uma reorganização da matéria inorgânica dentro de padrões orgânicos.

    Se não há nada de diferente na matéria-prima dos seres vivos e se houve, há bilhões de anos, condições suficientes para que a vida se iniciasse, então a existência de uma vontade superior na criação dos primeiros organismos é improvável e desnecessária.

    A vida, portanto, não pode ser um milagre. O milagre só acontece quando há uma ruptura nas leis da natureza através de uma vontade superior e onipotente. Acontece que a vida foi originada do próprio âmago dessas leis e não a revelia delas. Foi uma combinação rara de fatores físicos e químicos. Tão rara que, se pudéssemos transformar em porcentagem toda a matéria existente no universo, a matéria inorgânica abarcaria uns 99,99 seguidos de uma sequência enorme de mais “noves” por cento – o que reforça a tese de casualidade.

    Nem o mundo e nem a vida foram arquitetados. Não há rascunho, não há projeto. Há leis naturais, e um tempo imenso para que, a partir delas, as coisas se diversifiquem e se tornem tão distintas como tudo o que há, independentemente de vontades ou interferências divinas.

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  9. Rômulo says:

    Caro, vejo que conseguiste acabar com a ponderação de todos com teu exaustivo comentário. Ficaste feliz em nos libertar da nossa “imaginação fértil”?

    De toda tua força e disposição, fico com o final, o qual com propriedade, a qual vejo que não possuis, já que citaste uma evidência absurda – síntese orgânica em laboratório = vida, rejeito.

    Saiba que: “Não há casualidade crível ou matematicamente exprimível para se compôr uma única célula.”

    A partir daí, deselvolva tua “logística”. Mas devias te desgastar menos em filosofar por qualquer vereda que teu nariz aponte para te debruçar se quer um momento em esferas básicas da ciência operacional.

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  10. junior says:

    Nenhum dos argumentos do Marcelo tem base…

    Quem te disse que Seres imateriais não são conscientes ou que não interagem com a matéria??Tens algum prova concreta??

    Oque dizer da consciência?não é imaterial?Não interage com a matéria?
    Se não for imaterial é então movida por reações químicas?Então porque confiar no teu argumento se são meras reações químicas da cabeça de um ateu?

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  11. jefferson says:

    Marcelo.

    “O nosso universo é constituído de matéria e energia. Em resumo, matéria é tudo o que tem massa e ocupa um lugar no espaço, ou seja, possui volume”

    A mecânica quântica revelou que o nosso mundo material é baseado em um mundo invisível de partículas subatômicas que são totalmente não-materiais. E mais de 95% do nosso universo é composto de matéria escura e energia que está além da observação científica. Além disso, os cientistas estão discutindo abertamente dimensões além da nossa, onde caminhar através de paredes e teletransporte poderia ser realidades. O dilema para os materialistas é que estas áreas estão além do alcance da ciência.

    Os cientistas chegaram a conclusão que não sabem o que dá “materialidade” ao universo.
    Sua afirmação sobre a matéria é falsa,nem no universo a matéria é tudo o que existe .

    Sem contar que se assumir que a matéria é tudo oque existe e somos seus subprodutos …então a materia é eterna ,e dentro dos conceitos de materia ,assumir a eternidade dela,da energia, é irracional ….alem de suas explicações serem contra as próprias leis naturais do universo ….vc cai na falácia da concretude deslocada e um wishful thinking evidente.

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  12. Cícero says:

    Marcelo – Novamente eu digo, um ser imaterial não interage com a matéria, por isso uma alma não pode estar dentro de uma pessoa, não pode estar presa nem contida dentro de uma pessoa ou matéria. As pessoas dizem que graças a nossa alma é que temos domínio sobre o nosso corpo e podemos pensar, dizem que os animais não possuem alma.

    Então o homem é só matéria???
    Se eu pegar uma cadeira e jogá-la no chão ela não reagirá porque é só matéria. Mas se eu der uma bofetada em você será diferente não é?!
    Diga-me como se materializa em elementos químicos os sentimentos, emoções, pensamentos, idéias, e a cognição exclusiva nos humanos??

    A complexidade vem de regras já estabelecidas e não de uma força de vontade

    Para ter regras estabelecidas é preciso um Legislador, Árbitro para implantá-las e mantê-las.

    Para voar, não há remédio: é preciso cumprir determinadas condições e ter uma aerodinâmica apropriada. Não adianta rezar, nem se vestir de Superman. Não é possível também andar sobre as águas, exceto se sua massa for muito pequena e a tensão superficial da água resista a seus passos, à maneira de um pequeno inseto (ou de um mito milenar)…

    É um conhecimento pequeno e limitado.
    Pergunto: Digamos que o homem saiba 0,0001% de tudo que há no Universo, seria muito difícil estar o Deus-Criador nos outros 99,9999%??

    Não vemos, de forma abundante e verificável, as leis da física sendo quebradas.

    Os físicos admitem que na singularidade de um buraco negro as leis da física desaparecem.

    …Tão rara que, se pudéssemos transformar em porcentagem toda a matéria existente no universo, a matéria inorgânica abarcaria uns 99,99 seguidos de uma sequência enorme de mais “noves” por cento – o que reforça a tese de casualidade.

    Mas totalmente contrária as LEIS de probabilidade da ciência exata chamada Matemática. Isto se chama mitologia, fantasia, lenda …

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