Pelos vistos os cientistas Britânicos agora tem mais tempo livre.
Relatório britânico pedido pela Câmara dos Comuns põe em causa argumento da dor para reduzir o prazo em que se pode interromper gravidez por malformações.
Portanto, foi encomendado um relatório com o propósito de refutar uma questão ideologicamente sensível, e não algo que os “cientistas” descobriram no normal curso do seu trabalho.
Vejam a forma como começa esta notícia “científica”:
Tudo indica que os fetos humanos reagem a agressões mas não sentem dor pelo menos até às 24 semanas de gestação.
O quê?! “Tudo indica” e não “está confirmado“? Porque não a última e não a primeira? Porque não usar a expressão “Provou-se em laboratório”?
Sempre que nós estivermos da presença de frases como “tudo indica”, podemos ter a certeza que o seu verdadeiro significado é “temos algumas evidências mas não estamos dispostos a colocar a nossa reputação em risco“.
A conclusão é publicada num relatório do Real Colégio de Obstetrícia e Ginecologia britânico, feito a partir da análise dos estudos científicos e médicos mais relevantes sobre este assunto que foram publicados desde 1997.
“Estudos científicos” e “médicos mais relevantes”. Depois disso, como não acreditar nas suas conclusões? Afinal, nós todos sabemos que, em Medicina, o consenso tem sempre razão.
É notório que as ligações [nervosas] entre a periferia e o córtex não estão intactas antes das 24 semanas de gestação.
Várias coisas não foram ditas:
- Elas precisam de estar “intactas” (seja lá o que isso for no seu entendimento) para se sentir dor?
- Neste estado de desenvolvimento, há outras formas de sentir a dor, sem ser essa?
- Se por acaso o bebé sentisse dor por outras vias, há alguma forma de se saber?
- Se amanhã se descobrir que o bebé sente dor antes das 24 semanas, o que dizer das pessoas que usarem este argumento para matar seres humanos?
Infelizmente, os “cientistas e médicos” não disseram.
Como a maioria dos neurocientistas acreditam que o córtex é necessário para perceber a dor, pode-se concluir que o feto não consegue experimentar a dor antes deste período”, diz o relatório.
Então a conclusão de que o bebé não sente dor não é uma ramificação das evidências mas sim um efeito do que os neurocientistas ACREDITAM ser necessário para se sentir a dor. Portanto, essa CRENÇA dos neurocientistas está a ser usada como base (ou suporte) para se tirar a vida a outro ser humano.
O aborcionista pode responder e dizer:
- “ah e tal, mas essa crença deve ser baseado em alguma coisa científica!”
Conclusão:
Além disso, este tipo de lógica é ridícula. O facto do bebé não sentir dor (segundo a crença de alguns neurocientistas) não serve de suporte para o assassínio. Há pacientes em estado vegetativo que podem não sentir a dor. Será isto evidência de que se pode tirar a sua vida?
Não sentir dor não suporta o movimento aborcionista, mas não esperem que eles reconheçam o erro.
É impressionante esta notícia. Ou seja, posso matar uma criança porque alguns médicos conseguiram deduzir que ele não irá sentir dor. Uau que alívio!! Era isso que mais me preocupava na questão do aborto: Posso matar, mas se sentir dor?!!
Agora sim, as coisas estão muito mais faclitadas.
Acham que matar uma pessoa, dando anestesia geral antes(não vale dar anestesia depois de morto, ok?), tem a mesma gravidade se não der?? Estou com esta dúvida agora.
Ainda no outro dia ouvi uma pessoa com tanta pena das crianças que Deus mandava matar, mas se mata a criança antes de nascer, isso já não tem problema.
Como o ditado diz: Olhos que não vêem coração que não padece. Se eu não vejo o meu filho antes de nascer, posso matar à vontade.
Que vergonha, que nojo que isso me dá.
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Aproveito para deixar este material para análise:
Aborto- Uma Fotografia
http://dumane.multiply.com/journal/item/329/Aborto-_Uma_FotografiaExcelente
Gianna Jessen- Uma cristã sobrevivente ao aborto
Parte 1
http://dumane.multiply.com/video/item/238/238
Parte 2
http://dumane.multiply.com/video/item/239
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É uma argumento parecido com o famoso “os cientistas não sabem quando começa a vida, por isso pode-se abortar até á semana em que os cientistas concordam que há vida”.
E é o mesmo tipo de argumento, pelo seguinte:
Bebé não sente dor,
Não se sabe quando se inicia a vida;
São mentiras.
Mas, mesmo que fossem verdades, não derivava daí, eticamente, a conclusão: pode-se abortar.
Assassinar alguém sem lhe provocar dor, é assassinar alguém.
Se eu realmente não sei se há vida humana, mais uma razão para não terminar com um processo que admito poder ser vida humana.
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Dumane,
Excelentes links. Obrigado por eles.
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Jairo,
Exactamente. Provavelmente usam disto como forma de se desculparem a eles mesmos.
Eu sempre cético de “estudos” encomendados no que toca a coisas tão sensíveis como o aborto. O que é que interessa se o bebé sente dor ou não?
A questão não é “ele não sente dor” mas sim “ele é um ELE” (ser humano) e não um pedaço de carne sem valor.
Exacto. O Obama (um grande aborcionista) tentou usar esta lógica, mas os repórters viram logo manha. Se ele não sabe quando é que começa a vida, porque é que ele anda a financiar abortos por todo o mundo?
Pelos vistos ele SABE quando começa a vida.
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