Original
AMSTERDAM, 26/06/10 – Mais da metade dos jovens marroquinos na Holanda cometeram um ou mais crimes antes de atingir a idade de 22 anos. O homem jovem médio marroquino foi preso 4,1 vezes, de acordo com um estudo realizado por criminologistas e pesquisadores de migração para o Jornal de Criminologia.
Para o estudo, todo mundo que nasceu na Holanda em um determinado ano (1984) foi monitorado até que ele ou ela alcançasse os 22 anos. Os números mostram que 14 por cento deste grupo entraram em contato com a polícia por um crime pelo menos uma vez. Entre os homens holandeses, o valor é de 20 por cento, e entre os homens marroquinos, 54 por cento.
A média é puxada para baixo pelas garotas, que são menos ativas criminalmente que os garotos. Entre as meninas nascidas em 1984, 5,4 por cento vieram em contato com a polícia como criminosa em uma ou mais ocasiões.
Rapazes marroquinos entraram em contato com a polícia sob suspeita de um crime 4,1 vezes em média. Eles também foram, em média, os mais jovens quando foram registrados como autores pela primeira vez (17,6 anos).
Garotas marroquinas (16,6 por cento) também têm sido suspeitas com mais freqüência do que as garotas holandesas (4,5 por cento). Como as garotas do Suriname e Antilhas, elas também cometem cerca de três vezes mais crimes violentos.
Na introdução ao artigo, os editores do jornal escrevem que eles não querem que os dados criem a imagem de marroquinos como um grupo formando um problema. “As relações entre crime e migração requerem atenção minuciosa na pesquisa, mas a discussão crítica continua a ser necessária para impedir que a investigação involuntariamente contribua para a exclusão de grupos inteiros de imigrantes, a maioria dos quais não tem nada a ver com o crime“.
Se calhar se a comparação for por nível de rendimentos do agregado familiar a coisa fique mais clara.
Não é grande novidade dizer que os pobres e marginalizados tem mais problemas com a justiça que os ricos e integrados.
Os afro-americanos nos EUA são muito mais criminosos que os caucasianos. Os hispânicos estão no meio.
E o número de milionários que andam na rua a roubar carteiras é mínimo.
São o costume das tuas conclusões enviesadas, xenófobas e homofóbicas.
Daqui a pouco estás a defender a pureza da raça ariana.
Eu sei que a tua ética é bem melhor que a minha. A tua pretende agradar a um Deus que nunca ninguém viu e é absoluta. Tão absoluta como são as diversas interpretações contraditórias que se fazem dela.
A minha, e felizmente da maioria dos países mais desenvolvidos, tem como objectivo ultimo o bem estar da pessoa humana. Sem se preocupar muito se o uso de roupa de duas matérias têxteis provoca, ou não azia, a uma divindade.
Na minha falível ética parece que xingar pessoas pela sua cor da pele, religião, orientação sexual ou nacionalidade é errado.
Continua a xingar a evolução, a paleontologia, a história, a física, a química e toda a ciência em geral.
Não é uma pessoa em concreto e desde que não digas que falsificaram os dados ninguém se chateia.
Agora já vise que aborrecido que é para as minorias estares aqui sempre a acusá-los de criminosos, pedófilos, feios porcos e maus ?
Vá lá!
Cai em cima do Prof José Hermano Saraiva no que escreve sobre a pré-história da Ibéria. Que não que ele está errado que isto começou tudo há seis mil anos…e tal e coisa. Não insultas ninguém nem a academia de história se irá sentir melindrada com o caso.
Deixa lá é as minorias. É de péssimo gosto !
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Mats, queres sugerir
– que os marroquinos são mais criminosos, ou
– que a polícia prefere acusar minorias?
Tu que gostas tanto de citar a bíblia, talvez te recordes desta passagem: «amarás o teu próximo como a ti mesmo» (Lv 19, 18). 🙂
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João Melo,
O que é que isso vai mostrar? Que os pobres são mais violentos?
Se calhar o importante é saber o porquê de eles (e não outras minorias) estarem pobres e marginalizados.
E porquê é que isso acontece? Não deve ser por causa da cor da pele, uma vez que a cor da pela não influência as tuas escolhas morais.
E o número de indianos pobres que andam a roubar, portanto pobreza ou riqueza não justifica propensão ao crime.
Não há nada de xenófobo em dizer que os marroquinos são mais propensos ao crime que os indianos (que também existem em grande numero na Holanda), que os judeus, que os chineses ou que outras minorias.
Isso é um conceito evolutivo/eugénico. Eu não sou nem uma nem outra.
Tu não sabes se ninguém viu Deus ou não. tu acreditas nisso.
A natureza Absoluta de Deus não é refutada pelos erros humanos, obviamente.
Menos o do bebé em período de gestação.
Na minha falível ética parece que xingar pessoas pela sua cor da pele, religião, orientação sexual ou nacionalidade é errado.
Criticar a evolução não é o mesmo que criticar a Paleontologia, a História, a Física ou a Química.
Isso é o teu pensamento socialista que te faz elevar os comportamentos das minorias a comportamentos fora de crítica. Todos os comportamentos de TODAS as pessoas da sociedade estão sujeitos a crítica, por menos numerosas que elas sejam. A cor da pele não interessa; o que interessa são as acções e as crenças.
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Jaime,
Quero sugerir que algo de errado se passa com a cultura islâmica e marroquina uma vez que essa cultura aparenta ser fértil em gerar homens com comportamentos violento.
Dizer a verdade ao próximo é uma forma de amar.
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Ya, right…
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Claro que é. Se os estudos mostram que um certo grupo ideológico é mais propenso a um certo tipo de comportamento, então é de se louvar que isso se fale e analise.
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Os estudos também mostram que crianças criadas por casais lésbicos têm
– igual desenvolvimento social
– mais auto-estima e confiança
– melhor aproveitamento académico
– menos problemas de mau comportamento
do que crianças criadas por casais heterossexuais. [1,2] Mas não te vejo citar esses estudos…
[1] http://www.time.com/time/health/article/0,8599,1994480,00.html
[2] Nanette Gartrell e Henry Bos. “US National Longitudinal Lesbian Family Study: Psychological Adjustment of 17-Year-Old Adolescents”. Pediatrics, 2010. http://pediatrics.aappublications.org/cgi/reprint/peds.2009-3153v1
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Jaime,
Se eu encontrar estudos que mostram exactamente o contrário das alegações desse artigo, o que é que vais acreditar?
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No mesmo em que tu vais acreditar se eu encontrar estudos que mostram que os marroquinos são menos presos do que os holandeses. 🙂
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Jaime,
Então mostra lá esses estudos, e eu mostro os estudos que mostram que uma criança sem pai tem mais problemas sociais do que as que tem um pai e uma mãe.
Pode ser?
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Não tenho. Nunca disse que os tinha. Nunca disse que os marroquinos são menos presos. O que eu disse foi: «se eu encontrar estudos…»
Porque é que me pedes estudos que eu nunca disse ter, a apoiar uma asserção que eu nunca disse ser verdadeira? Que conversa de surdos…
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Jaime,
Muito bem. Se existissem tais estudos, eu seria levado a acreditar que há algo de errado com a cultura holandesa.
Uma vez que isso acontece com a cultura marroquina, não é lógico tu assumires que há algo na sua ideologia (e não etnia) que os faz agir de uma forma tão criminosa?
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Não. Há pelos menos três explicações possíveis:
1. a ideologia dos marroquinos;
2. a classe social pobre dos marroquinos;
3. racial profiling por parte da polícia.
Não vejo razão para se preferir uma explicação e não as outras. Simplesmente não temos dados suficientes para concluir nada.
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É a que mais explica os dados.
Ser pobre não significa ser-se violento.
Não há evidência para racial profiling.
Mas o facto de tu não veres não serve de evidência contra o óbvio: a ideologia mantida pelos marroquinos é a causa.
Por acaso temos dados suficientes não só para a Holanda, mas para outras cidades europeias onde pessoas com a mesma ideologia comportam-se com a mesma violência.
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Isso é o que tu achas.
Ninguém disse “pobre = violento”. O que se propôs é haver correlação entre a pobreza e a criminalidade. [1]
Não há provas de que haja nem de que não haja. O texto simplesmente não aborda o assunto.
“Óbvio” para ti.
Voltamos à estaca zero: daí não se infere que a ideologia seja a causa da violência. Também há estudos a mostrar que o regresso das andorinhas coincide com a primavera, mas daí não se conclui que as andorinhas tragam a primavera…
[1] Morgan Kelly. Inequality and Crime. The Review of Economics and Statistics, vol. 82, n. 4, pp. 530-539, 2000. http://www.mitpressjournals.org/doi/abs/10.1162/003465300559028
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Tens alguma explicação que melhor se acomode com os dados?
Mas não há evidências que justifiquem a crença de que a violência feita pelos seguidores da ideologia muçulmana se deve à pobreza. Tens algum evidência?
Então enquanto não houver evidências, essa alternativa fica fora de cogitação.
E para todos aqueles que analisarem as evidências.
Portanto, é coincidência que pessoas adeptas da mesma ideologia sejam mais propensas a comportamento criminoso na europa? Os próprios muçulmanos afirmam vezes e vezes sem conta o seu desdém pelas leis e costumes europeus (mas não pela comodidade europeia), portanto, como há evidências, a hipótese que aponta a ideologia como causa da criminalidade é a que melhor se ajusta aos factos.
Mas o regressar a um altura do ano não é uma ideologia.
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Pessoalmente, a explicação da classe social pobre parece-me mais convincente.
Eu não tenho nenhuma prova de que é. E tu tens alguma de que não é? Isto é uma conversa de treta, ninguém tem provas de nada…
Primeiro, não sei se isso é verdade; tu tens um texto a relacionar marroquinos com prisões, não a relacionar islamitas com violência. Segundo, mesmo a ser verdade, só estabelece correlação, não estabelece relação de causa-efeito.
E tu afirmas muitas vezes o teu desdém pelas leis e costumes islâmicos… Essa é boa, acusas os outros de fazerem exactamente o que tu fazes!
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Mats :
Se eu te disser que a comunidade chinesa em Portugal e Espanha tem um indice de criminalidade muito inferior à média portuguesa, que a comunidade Romi e Cigana tem uma criminalidade muito superior à portuguesa podemos concluir que :
Os chineses são menos criminosos que os portugueses por não existirem cristãos na comunidade chinesa e os Romis e Ciganos são mais criminosos que os portugueses por serem mais religiosos, em média, que os portugueses.
Xissa penico. É uma conclusão tão disparatada como a do Islão e criminalidade.
A análise de dados estatísticos e a sua aplicação às ciências sociais não são a mesma coisa da teologia. Tem regras, ciência, exigem conhecimentos e tem de ser lógicos. É por isso que são difíceis de fazer.
Fazer criacionismo da terra jovem é fácil. Ciência é mais complicado 🙂
E, quando não se sabe do que se está a falar, correndo o risco de difamar minorias é melhor estar calado.
Atira-te ao Hawking, diz que é falsa a idade do universo que ele aponta, e que é tudo uma conjura de biólogos.
Não vais apresentar é dados porque isso já é do domínio da ciência e não é só repetir frases feitas. Dá trabalho. E muito. E ainda por cima matemática.
E o Hawking que até ocupa a cátedra do Newton nem se vai chatear ou ficar ofendido.
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Mas sem evidências.
Tenho. Queres ver artigos que mostram que a violência feita pelos muçulmanos é por motivos ideológicos e não soció-económicos?
Não sabes ou não aceitas? Nas prisões francesas os muçulmanos estão desproporcionalmente representados. Malmoe, a 3ª maior cidade da Suécia, está praticamente ingovernável. Em Oslo há mais violações do que em Nova York. Achas que isto se deve a quê? Pobreza?
Já passamos essa fase. Eu já disse que a mesma correlação há com outras comunidades islâmicas na europa. Quando é que deixa de ser só correlação e passa a ser causa (ideologia) e efeito (violência) ?
Sim, não me agrada a ideia de se bater na mulher (Qur’an 4:34) nem de se converter pessoas ao silão à força (Qur’an 9:5, etc). Tu aceitas estas coisas?
Além disso, o desdém islâmico pelas leis e costumes europeus podem explicar a sua desproporcional presença nas taxas de crime. Isso era o ponto.
Mas eu nunca disse que não tinha desdém pela religião islâmica. Tu é que pareces rejeitar a noção de que os muçulmanos tem desdém pelos costumes europeus.
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João,
Podemos concluir que as escolhas ideológicas dos chineses levam a que eles tenham uma menor taxa de criminalidade. Isto é óbvio.
Se conseguires relacionar a sua religiosidade com as suas acções, tens um bom caso. Ao contrário de vocÊs multiculturalistas, eu não caio no erro de pensar que as minorias (quem quer que eles sejam) são imunes à crítica.
Se rouba, mata, viola ou intimida, não me interessa se é branco, preto, azul às pintinhas verdes ou se tem os olhos em bico ou os olhos redondos. O que interessa são as acções e as ideologias que produzem más acções.
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Racial profiling: um estudo que diz que os árabes são 7,5 vezes mais parados pela polícia de Paris. [1] Antes de concluíres que os islâmicos são uns mauzões, procura outras explicações; a mim levou-me 15 segundos a encontrar o estudo.
Tem juízo! Na Bíblia Deus propõe:
– tomar segundas mulheres (Êxodo 21:10)
– vender filhas como servas (Êxodo 21:7)
– matar feiticeiras (Êxodo 22:18)
– queimar prostitutas (Levítico 21:9)
– homens valem 50 moedas, mulheres só 30 (Levítico 27:3-4)
– matar mulheres violadas (Deuteronómio 22:23-24)
– matar infiéis (2 Crônicas 15:13).
[1] http://www.nytimes.com/2009/06/30/world/europe/30france.html
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E porque é que isso acontece? Não será porque o crime é maior entre eles do que no resto da população?
Não há outra explicação que se ajuste aos dados. Ou isso, ou então tens que assumir que TODOS os países que tem populações muçulmanas são TODOS racistas APENAS e SÓ com os muçulmanos.
Não creio que tomar segundas mulheres seja o mesmo que bater em mulheres.
Não se compara a bater em mulheres.
O mesmo que em cima. Uma lei civil que condena à morte quem tenta comunicar com os demónios não é o mesmo que permitir agredir a esposa.
O mesmo que em cima. Executar quem promove a imoralidade sexual nao é o mesmo que agredir a esposa.
Não se compara a bater em mulheres
Lê bem o verso, e gasta mais 15 segundos a ver que a referência é a sexo consensual, não a violações. Se quieres, eu posso te mandar mais informaçõa acerca disso.
Ah, e não se compara com o “bate na tua mulher”.
Lê o motivo que levou Deus a destruir aquela cultura.
Claro que nem se compara com bater nas mulheres.
Interessante que TODAS as referências que fizeste são na na maioria da Lei Civil que Deus implantou há mais de 3000 anos atrás. Porque é que achas que uma Lei civil de há 3000 anos se aplica a hoje?
Segundo, não respondeste à minha citação da permissão islâmica de bater nas esposas, e como é normal as pessoas (cristãos) se oporem a isso.
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Esquece, Mats, és fanático demais para mim. Eu fico por aqui.
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Jaime,
“Fanático demais” deve querer dizer “não gosto das tuas respostas”.
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