Parlamento da Lituânia considera lei que proíbe a homossexualidade

Como acontece com frequência, quem lidera a luta pela preservação da sanidade sexual são os chamados “países pequenos”. Os “iluminados” do centro e do norte da europa (os mesmos que são ávidos consumidores de sexo com animais) não se preocupam em defender a família tradicional.


Hilary White

VILNIUS, Lituânia, 17 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Depois da violência da parada do orgulho gay de maio passado em Vilnius, o Parlamento da Lituânia está considerando a aprovação de uma lei que proibiria outras manifestações homossexuais públicas.
A versão preliminar da lei propõe impor multas entre 2.000 e 10.000 litas por “promover publicamente as relações homossexuais”. Na primeira leitura na sexta-feira, a lei recebeu 31 votos a favor e sete contra, com a maioria dos 141 legisladores se abstendo, de acordo com a revista The Baltic Course.
Uma segunda votação é aguardada para dezembro, conforme reportagem da revista online.
Petras Grazulis, membro do Partido Ordem e Justiça e o legislador que colocou em pauta o projeto de lei, disse para os meios de comunicação: “Não se pode propagar perversão alguma. Tais eventos como as paradas gays provocam grandes prejuízos às crianças”.
“Não haveria mais licenças para a realização de várias paradas gays e nenhuma tensão na sociedade”, disse ele, chamando a homossexualidade de uma “perversão social”.
Confrontos na primavera passada entre ativistas homossexuais e manifestantes anti-homossexualismo resultaram em 12 detenções, com a polícia recorrendo a gás lacrimejante nos momentos em que ocorreram brigas entre os manifestantes de ambos os lados depois que a prefeitura de Vilnius deu permissão para o evento prosseguir.
Os confrontos fizeram com que os legisladores lituanos apresentassem o projeto de lei para proibir eventos futuros.
Em março, o Movimento de Reforma Lituana, uma organização pró-família, enviou uma carta aberta dirigida aos legisladores e ao prefeito da cidade de Vilnius condenando a aprovação. A organização disse que se opõe às “agressivas políticas que promovem a homossexualidade e sua ideologia” que a União Europeia promove: “Não precisamos nem dos burocratas da Comissão da UE — os mediadores dos homossexuais — nem das reuniões de quaisquer membros das minorias sexuais da Lituânia”.
A Lituânia, que se uniu à União Europeia em 2004, tem até agora resistido às pressões da UE e das organizações homossexuais internacionais de pressão política para legalizar o “casamento gay” ou as parcerias civis de mesmo sexo, embora a atividade homossexual tenha sido descriminalizada em 1993. Em junho do ano passado lobistas pró-família tiveram sucesso em aprovar uma lei que proíbe a propaganda homossexual nas escolas, recebendo muitos protestos da UE.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/nov/10111705.html

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12 Responses to Parlamento da Lituânia considera lei que proíbe a homossexualidade

  1. Nuno Dias says:

    Portanto, houve grupos que se opuseram com violência à marcha de orgulho gay e quem deve pagar por isso são os gays?! Ridículo.

    Protesters carried crosses and signs, and shouted insults at march participants.
    Porque será que não me surpreende?
    http://news.bbc.co.uk/2/hi/8669973.stm

    promover publicamente as relações homossexuais
    Tudo para dentro do armário! Hipocrisia.

    Petras Grazulis […] Tais eventos como as paradas gays provocam grandes prejuízos às crianças
    Nah! o que o tipo quer é mergulhar o país num estado de estupidificação tal que não os permita questionar:
    http://www.examiner.com/paranormal-in-milwaukee/lithuania-lumps-paranormal-with-violence-and-pornography

    Petras Grazulis é membro do “Homeland Union – Lithuanian Christian Democrats”

    p Movimento de Reforma Lituana […] se opõe às “agressivas políticas que promovem a homossexualidade e sua ideologia”
    acho que é melhor do que a “vossa”:
    http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_suicide_rate

    Isto de impor comportamentos tem muito o que se lhe diga, porque será que nunca funciona? Talvez a moral de uns não seja tão absoluta quanto isso…

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  2. Mats, parece que o Dias está a pedir o visionamento de umas imagens que mostram que tipo de paradas gays ocorrem em alguns desses países de leste. Não me admirava nada que, como costume, não fossem os protestantes os únicos a levar símbolos cristãos para a avenida…

    Pessoas como o Dias vivem num mundo muito romântico e imaginam que estas leis surgem por acaso. Pensam logo que se trata de uma simples manifestação como qualquer outra, e que os malvados homofóbicos querem reprimir a liberdade de expressão de uma minoria.

    Acham que estas “manifestações” gays são como o corso carnavalesco gay que se faz em Lisboa. Bem, em Portugal também não devem faltar intenções de transformar as ruas em saunas gay e sadomasoquistas ao ar livre. Um dia a moda chegará cá, infelizmente…

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  3. Dias, confundes moral absoluta com conduta moral unânime?

    Se todos se portassem da mesma maneira, já haveria uma moral absoluta; é isso que entendes pelo conceito?

    Estás bastante ao lado.

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  4. Nuno Dias says:

    @Jairo
    Tens razão, nunca entendi muito bem essa baboseira de moral absoluta. Importaste de explicar?

    De qualquer forma, observo que os teus comentários não adiantaram muita informação relativamente ao restante que escrevi, mas que escreves bués isso escreves.

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  5. Marcos Velten says:

    impedir a realização da parada gay estou de acordo, pois é uma libertinagem só, e somente serve para isso mesmo, imoralidade e perversão ao ar livre.

    agora impedir que eles possam viver sua vida como bem entende, sem imposição de quem quer que seja, isso desaprovo.
    todos devem ter seus direitos respeitados, desde que não fira o de outro.

    isso, mesmo que este comportamento seja contrário ao plano de DEUS para eles.

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  6. Dias,

    “Tens razão, nunca entendi muito bem essa baboseira de moral absoluta. Importaste de explicar?”

    Se nunca entendeste, não achas que te deverias informar antes de a dares como inexistente?

    O princípio A=A aplica-se às questões morais. Proibir uma manifestação gay, por exemplo, será correcto ou errado, independentemente do nosso gosto.

    Tu próprio defendes uma moral absoluta, quando, e pela forma como, condenas a “homofobia”.

    Quanto ao resto, se o Mats te mostrasse as imagens a que me refiro, irias compreender.

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  7. Nuno Dias says:

    @Marcos Velten
    Portanto, achas que podem ter algumas liberdades mas não todas. E desconfio que são as que te incomodam…
    Então e se fosse ao contrário? Comunidades de maioria homossexual a impedir manifestações heterossexuais porque os incomodaria?

    @Jairo
    Obrigado. Fico na mesma.
    Não, não defendo qualquer moral ou já agora posição absoluta. Os casos são para serem analisados mediante a informação que houver. E não com a leviandade com que sugerem

    Parlamento Lituano em vias de banir promoção da homossexualidade

    E se considerar que a homossexualidade interfere com as minhas liberdades ou os meus valores morais actuais, facilmente tornar-me homofóbico.

    E proibir uma manifestação gay poderá ser correcto e errado. Assim como manifestações de “orgulho de raça branca”.
    Recorde-se
    http://www.guardian.co.uk/uk/2010/jul/14/children-rioting-ardoyne-belfast-clashes

    Os conceitos de moral absoluta, certo e errado são uma baboseira porque são suficientemente subjectivos para assim o afirmar.

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  8. ximxenhor says:

    E que dizer daquelas paradas na Irlanda do Norte em que protestantes exibem a sua fé em ruas “de católicos” e católicos que fazem o mesmo em ruas “de protestantes”? Ah espera, isso não é provocação nem exibição. é o exercício de um direito inalienável…

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  9. Marcos Velten says:

    @Nuno Dias,

    observe bem o que eu disse, respeito aos direitos individuais desde q nao fira os de outros, e isto nao se trata de apenas incomodo como vc quer fazer parecer. a única ressalva seria no caso de uns não respeitarem os direitos dos outros, e terem por isso de serem impedidos.

    manifestações como estas sao imorais, anti-eticas, anti-muita coisa.
    e por isso não é cabível que ainda o governo dê sustento, pra onde vai a soberania neste caso?

    e observe bem que os motivos acima não são relativos, sabemos quais cenas são impróprias seja quais forem nos casos onde se envolve sexualidade, nao estamos falando apenas de trajes, mas de CENAS.

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  10. Alguém me pode explicar, como se eu fosse uma loira muito burra,quais são os princípios morais absolutos ?

    É só uma pergunta…

    Eu penso que os valores vão mudando e evoluindo. Há valores, segundo Freud que são universais como o tabu do incesto, mas mesmo aí há dúvidas.

    Expliquem lá quais são e como se chega lá que eu também gostava de os conhecer.

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  11. Mats says:

    João Melo,

    Alguém me pode explicar, como se eu fosse uma loira muito burra,quais são os princípios morais absolutos ?

    Os Dez Mandamentos são um bom princípio.

    O conceito de moralidade absoluta é relativa à Uma Pessoa. O “bem” e o “mal” são julgados segundo a Natureza Imutável, Omnisciente, Omnibenevolente, Omnipotente e Omnipresente de Deus.

    O Bem é o que Deus qualifica de Bem, e o Mal é o que Deus qualifica de Mal.

    PS: Atenção que quando falo de Deus, estou a falar EXCLUSIVAMENTE do Deus da Bíblia.

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