A alma e o livre arbítrio

Uma pergunta que foi feita no Formspring:

o q é a alma segundo o cristianismo? [ou espírito (tem diferença?)] .Qual é a função dela nos seres humanos SEGUNDO O CRISTIANISMO? quais são as evidências a favor de tal idéia?

A alma no Cristianismo é algo muito longo para se dizer num curto espaço. O essencial que se pode dizer é que nós SOMOS a alma que habita num corpo. Nós não somos o corpo com uma alma. A função dela é a função de todo o ser humano: conhecer Deus.

As evidências em favor da existência da alma são muitas, mas a mais directa e rápida de se entender é a existência de livre arbítrio.

Se o ser humano não é um ser imaterial a viver num corpo físico, então a noção de “livre arbítrio” é uma ilusão uma vez que o que governa a matéria são as forças da natureza. Se essas mesmas forças governam as nossas decisões, então nós somos apenas forçados a agir segundo aquilo que as forças da natureza fazem no nosso corpo.

Se nós não somos a alma, então nós não somos livres para escolher o nosso comportamento, e portanto, as prisões deveriam ser abertas e todos os presos libertos uma vez que eles não são culpados por agirem como agiram.

Aliás, houve negadores da existência alma (evolucionistas ateus) que chegaram a propôr isso mesmo: libertar os presos. Chegaram a ir para as prisões e dizer aos presos que “eles são todos inocentes” ou que “não era culpa deles”. Há um famoso ateu evolucionista (Will Provine) que afirma:

There is no ultimate foundation for ethics, no ultimate meaning in life, and no free will for humans, either. Darwinism: Science or Naturalistic Philosophy April 30 1994

Claro que todos nós sabemos que isso é uma estupidez, mas muito poucos se apercebem que o motivo pelo qual nós sabemos que isso é uma estupidez é porque TODO O SER HUMANO sabe instintivamente que o homem não está condicionado pela sua composição física a agir de uma certa forma (ou não). Ele age assim porque é livre para assim agir, e portanto, os presos que foram justamente condenados, foram-no porque livremente escolheram seguir comportamentos que vão contra a lei vigente

A negação da existência da alma levanta questões, com as quais finalizo:

Se, como se vê, não é a física que controla as nossas decisões, então o que é? Donde vem o livre arbítrio?

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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11 Responses to A alma e o livre arbítrio

  1. Herberti says:

    Se me permite Maths, gostaria de fazer algumas colocações.
    Alma e espírito são a mesma coisa? Alguns textos bíblicos usam as duas palavras como equivalentes, enquanto em outros nota-se uma distinção. Como é dito que o ser humano é feito a imagem e semelhança de Deus, presume-se que a visão tricotômica adequa-se, visto o ser Deus uma triunidade. Qual a diferença, então entre alma e espírito? A alma seria o nosso eu, nosso ego, a soma de todas as nossas particularidades e exatamente o que nos torna uma personalidade individual e auto-consciente. A alma está integrada ao corpo físico, através do qual ela pode relacionar-se com a realidade externa a ela mesma. E o espírito? Este que, pelo que se depreende da narrativa bíblico da criação, é um privilégio exclusivo do ser humano, é aquela parte de nosso ser que pode conhecer e relacionar-se com a divindade, coisa que a alma, por sí mesma, não pode. Esta perspectiva é essencial para se entender a doutrina da Queda e da Salvação.
    Quanto ao chamado Livre-Arbítrio, talvez o mais correto seria dizer que o ser-humano tem arbítrio, mas que este não é livre no sentido que, nenhum de nós tem autonomia total nas escolhas, já que estamos sempre inseridos em um determinado contexto de vida que influencia de modo direto nossas perspectivas, julgamentos e decisões. Como é obvio, não escolhemos este contexto, apenas nos adaptarmos a ele e o modificamos, como indivíduos, em pequena escala. Aliás, como alguns pensadores cristãos já notaram, o conceito de livre-arbítrio está em evidente contradição com a soberania de Deus, visto que, se somos seres ontologicamente livres, não estamos obrigados a atender nem obedecer qualquer lei moral, e Deus estaria exigindo de Suas criaturas uma obediência e submissão para as quais Ele mesmo não nos teria habilitado.
    Mas, se entendermos que o que o temos é apenas um arbítrio, limitado e contextualizado, a soberania divina deixa de ser um absurdo e a questão da responsabilidade pessoal de cada um fica estabelecida. Somos chamados a tomar decisões e fazer escolhas entre padrões de certo e errado, bom e mau, verdadeiro e falso, etc…, o que é a essencia do universo moral criado por Deus.

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  2. Não sei se viste, Mats, mas o mesmo perguntador fez a mesma pergunta no meu Formspring.

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  3. Mats says:

    Marcos, vi sim.
    O jovem deve ter andado a perguntar aos Cristãos a mesma coisa vezes e vezes sem conta.

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  4. João A. says:

    Herberti – O teu conceito de Deus não tem nada a vêr com o Deus Cristão.

    “Deus estaria exigindo de Suas criaturas uma obediência e submissão”
    VS
    Deus dá o Livre Arbitrio

    Só uma pode ser verdadeira. Vai por mim é a 2ª:

    Estás numa estação de comboio, com o bilhete, frente à porta de um comboio que não está avariado, tem a porta aberta, e vai partir.

    Entras no comboio chegas ao destino a horas e a um jantar onde conheces a mulher da tua vida.
    Não entras no comboio, por 1000 razões.

    Livre arbitrio.

    A decisão é tua entrar ou não entrar (no momento em que é para decidir – Decides com os dados que tens).

    Não venhas com desculpas que não sabes todas as alternativas viáveis
    – é impossivel por maior que seja o tempo que percas – senão entras num paradoxo em que perdes alternativas por mais tempo que estivesses a pensar por não teres agido a Tempo.

    Um abraço

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  5. Ricardo Reno says:

    [[Ricardo, por hoje, este comentário passa, mas se fôr possível, tente fazer comentários mais económicos — Mats]]

    Onde Deus pôde encontrar a essência da alma? Ele a criou, dizem. É, contudo, possível essa criação? Se Deus existisse sozinho, ele tudo ocuparia, exceto o absurdo nada. Deus, entediado com o nada, criou, segundo dizem, a matéria, quer dizer, deu o ser ao nada. Ei-lo, portanto, completamente ocupado; dois seres preenchem todo o espaço; Deus e a matéria. Se esses dois seres tudo preenchem, se eles formam o todo, não há lugar para novas criações; pois é impossível que uma coisa seja e não seja ao mesmo tempo. O espírito preenche desde logo todo o vazio metafísico; a matéria preenche fisicamente todo o vazio sensível: portanto, não há mais lugar para os seres de nova criação, a qualquer ponto que se reduza a sua existência.

    Aqui se recorre a Deus, e diz-se que esse Deus recebe em si mesmo novas reproduções. Se Deus pôde alojar na esfera espiritual de sua infinidade novas substâncias de igual natureza, disso decorre claramente que ele não era de uma infinidade completa e perfeita, eis que sofreu adições. Quem diz infinidade, diz exclusão de todo o limite; ora, um ser que exclui todo o limite não é suscetível de adições.

    Se diz que Deus, por sua onipotência, estreitou sua essência infinita para dar lugar a substâncias recém-criadas, respondo que ele nunca foi infinito, porque, quando do estreitamento, o lado em que isto se deu permitiu ver um limite.

    Mesmo que Deus pudesse receber em sua esfera as substâncias recém-criadas, é sempre certo que essa esfera experimentaria um vazio no início de cada substância que dela sairá para vir, na esfera da matéria, animar o corpo.
    Esse vazio poderá subsistir sempre; pois, segundo os amantes desse absurdo, as almas condenadas ao suplício nunca sairão do inferno.

    Se Deus preenche continuamente o vazio causado pela ausência de uma alma,é preciso que ele faça à sua própria substância um efeito retroativo, quando algumas dessas almas retornam a sua esfera;: o que é absurdo; isso porque um infinito completo como vosso Deus, e cujas partes são elas mesmas infinitas, não poderia contrair-se nem ampliar-se.

    Se o vazio, causado pela falta de uma alma, não é em absoluto preenchido, é um nada; pois é preciso que todo o espaço contenha espírito ou matéria. Ora, Deus não pode preencher esse vazio, nem por sua própria substância, nem por porções de matéria, pois Deus não poderia conter matéria: assim há o nada na divindade.

    Quando dizem que Deus criou a alma humana, isso quer apenas dizer que ele a formou…Deve-se convir que essa modificação de termo não traz uma grande mudança na discussão.

    Se Deus formou a alma humana,formou-a de alguma essência: foi no espírito ou na matéria que ele foi buscar.

    Não pode ter sido no espírito, pois só existe um, que é o infinito, ou o próprio Deus; ora, todo mundo sente que é absurdo supor que a alma seja uma porção da divindade. É contraditório fazer-se culto para si mesmo: é o que aconteceria se a alma fosse um a porção de Deus. É igualmente contraditório que uma substância puna eternamente uma porção destacada de si mesma. Em resumo, nessa hipótese, não existem nem inferno e paraíso, já que seria um absurdo que Deus punisse ou recompensasse uma substância dele emanada.

    Deus, portanto, formou a alma de matéria, pois que só existem matéria e espírito. No entanto, se a alma foi formada da matéria, ela não pode ser imortal. Deus, se quiser, pode espiritualizar, diafanizar matéria até a impalpabilidade; mas não pode torná-la imortal, pois quem teve um começo seguramente deve ter um fim.

    Os próprios teístas só podem conceber a imortalidade de Deus por sua infinidade; ele só é infinito porque exclui todo limite.

    A matéria, por ser espiritualizada, não ´é menos divisível, pois a divisibilidade é essencial à matéria, e a espiritualização não muda a essência das coisas; ora, o que é divisível está sujeito à alteração; e o que é suscetível de alteração não é de maneira alguma permanente, e , ainda, bem menos imortal..

    Alguns desesperados por todas essas objeções lançam-se sobre a onipotência de Deus. Basta-nos, dizem, estar convictos de que somos dotados de uma alma espiritual e imortal; pouco nos importa saber como e quando ela foi criada. O que há de constante, acrescentam, é que, por suas faculdades, não se pode julgá-la a partir de outra substância senão aquela que se supõe aos espíritos angélicos.

    Recorrer sem cessar a onipotência como fazem os teístas, não é abrir a porta para todos os abusos? Não é introduzir um pirronismo universal em todas as ciências? Enfim, se a onipotência age contra as leis que ela mesma, segundo se diz, determinou, eu nunca poderia estar seguro de que um círculo não é um triângulo, pois ela poderá fazer com que a figura que eu tiver sob os olhos seja ao mesmo tempo um e outro.

    A parte mais sã dos teístas, sentindo o quanto repugnava à razão supor a alma uma substância semelhante aquela de seu Deus, não hesitou em dizer que ela era uma substância, uma enteléquia de forma particular, tomada não sei de onde, e , sobre o que se objetou, que à exceção de Deus que, por causa da sua infinidade excluindo todo o limite, não tinha forma, tudo o que restava na natureza devia ter uma forma, e por conseqüência, uma extensão, eles confessam, como vemos, que a alma humana possui uma extensão, partes, um movimento local. Entretanto, é inútil argumentar contra nossos adversários. Eles nos confessam, como vemos, que a alma tem um extensão, que é divisível, que tem partes; isso ´é suficiente para que sejamos levados a crer que esses mesmos que sustentam sua mortalidade não estão muito convictos de sua espiritualidade, e que essa opinião é insustentável: é tempo de convencer-vos disso.

    Quem diz uma substância espiritual, diz um ser ativo, penetrante, sem que, no corpo que penetra, perceba-se algum vestígio de sua passagem: nossa alma está nessa hipótese? Ela vê sem enxergar, escuta sem ouvir, move-nos sem mover-se si mesma; ora, tal ser não pode existir sem destruir a ordem social.

    Para prová-lo, pergunto de que maneira as almas vêem. Uns respondem que as almas viam tudo na divindade, como um espelho onde se refletem os objetos; os outros disseram que o conhecimento era-lhes tão natural quanto as outras qualidade das quais são providas. Seguramente, se a primeira dessas opiniões é absurda,pode-se muito bem assegurar que a a segunda o é pelo menos o mesmo tanto; e com efeito, não é impossível compreender como uma alma pode conhecer numa espécie geral todas as particularidades nela encontradas, e todas as condições dessas particularidades. Suponhamos a alma provida do conhecimento do bem e do mal em geral: essa essência não lhe bastará para buscar um e para abastê-lo do outro.É preciso, para que um ser se determine constantemente a essa fuga ou a essa busca, que ele tenha conhecimento das espécies particulares do bem e do mal que estão contidas sob esses dois gêneros absolutos e gerais. Os partidários do sistema de Scot sustentavam que a alma humana não tinha absolutamente em si força de ver, que ele na lhe tinha sido dada no momento das circunstâncias em que era obrigada a se servir delas.

    Na suposição precedente, a alma, que tem um conhecimento nascido com ela, do mal em geral, é uma substância impotente; pois ela vê o mal chegar e não o evita: a matéria é, então, o agente; ela, o paciente: o que é absurdo. Resulta da opinião de Scot que o homem nada pode prever; o que é falso. Se de fato o homem tivesse reduzido a isso, sua condição seria bem inferior à da formiga, cuja previdência é inconcebível. Dizer que o homem imprime o conhecimento à alma, à medida que ela necessita exercer suas faculdades, é fazer de Deus autor de todos os crimes; e pergunto se essas condições não revoltariam os mais firmes sectários desse Deus.

    Eis portanto os partidários da alma imortal e espiritual reduzidos ao silêncio quanto a questão de saber como e por que meio essa alma vê e conhece as coisas. No entanto, eles não abandonam a liça: a alma humana, dizem eles, vê e conhece coisas à maneira das outras substâncias sutis ou espirituais que são da mesma natureza que ela; o que, como se vê é absolutamente nada a dizer.

    Na defesa de uma falsa opinião, as dificuldades renascem à medida que se dá a impressão de abatê-las. Se a alma humana não tem a faculdade de penetrar os objetos presentes, nem de conceber os ausentes que lhe são desconhecidos, fazer-se idéias deles a partir das quais ela possa julgar disposições interiores, se ela não puder receber impressão senão pela presença sensível dos objetos, segundo os movimentos que neles excitam as leis inalteráveis da simpatia ou da antipatia. Se assim for, como tudo nos prova… com é impossível duvidar disso, qual é, portanto, a loucura dos homens de supor-se uma criatura formada de duas substâncias distintas, enquanto os animais, que eles vêem como puras máquinas materiais, são dotados, em razão do lugar que eles ocupam na cadeia dos seres, de todas as faculdades observadas na espécie humana! Um pouco menos de vaidade, e alguns instantes de reflexão sobre si mesmo bastariam ao homem para convencer-se de que ele só tem mais do que os outros animais o que convèm à sua espécie na ordem das coisas; e que uma propriedade indispensável do ser ao qual ela está ligada não é o presente gratuito de seu fabuloso autor, mas uma das condições essenciais desse ser, e sem a qual ele não seria o que é”.

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  6. Ricardo Reno says:

    Mats,

    Ok!

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  7. Herberti says:

    Imagino ser impraticável avançar significativamente nesta discussão num espaço como este que, ainda que excelente, é por sua própria condição limitado. Haja visto o alerta do Mats!!!
    Porém, tanto o João A. como o Ricardo Reno fizeram contribuições importantes e que nos incitam a comentar. Peço licença para faze-lo de modo pontual.
    João A. fala de alguém parado diante da porta aberta de um comboio. Ela pode entrar ou não entrar. A opção óbvia é naturalmente entrar tendo um destino a alcançar por meio do comboio. Mas note-se que todo o processo é em função do comboio. Não se concebe que alguém esteja na gare aguardando um avião ou um navio, que é o que o conceito de “livre-arbítrio” sugere.
    Quanto às colocações de R.Reno, só quero observar que algumas das afirmações feitas não são, necessariamente, verdadeiras:
    “… a matéria preenche fisicamente todo o vazio sensível: portanto, não há mais lugar para os seres de nova criação, a qualquer ponto que se reduza a sua existência.” – Como sabemos isto? Como sabemos que todo o vazio está efetivamente cheio?
    “Quem diz infinidade, diz exclusão de todo o limite; ora, um ser que exclui todo o limite não é suscetível de adições.” – Outra afirmação questionável. Na verdade é a própria infinitude divina que lhe permite adicionar o quanto quiser. Como concessão, podemos observar apenas que a única coisa absurda seria Ele adicionar um outro ser infinito como Ele mesmo.
    “Mesmo que Deus pudesse receber em sua esfera as substâncias recém-criadas, é sempre certo que essa esfera experimentaria um vazio no início de cada substância que dela sairá para vir, na esfera da matéria, animar o corpo.
    Esse vazio poderá subsistir sempre; pois, segundo os amantes desse absurdo, as almas condenadas ao suplício nunca sairão do inferno.” – Vale observar que mesmo o inferno está contido em Deus. Então em nenhum momento há um vazio decorrente da perda de uma alma. Esta apenas muda de condição e de “lugar”, mas permanece.
    ” mas não pode torná-la imortal, pois quem teve um começo seguramente deve ter um fim.” – Acho que vale o “non sequitur”.
    Fiz considerações apenas sobre algumas afirmações. Não de todas.

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  8. João A. says:

    “João A. fala de alguém parado diante da porta aberta de um comboio. Ela pode entrar ou não entrar. A opção óbvia é naturalmente entrar tendo um destino a alcançar por meio do comboio.”

    R.:Porquê? Eu posso não decidir apanhar o comboio – livre arbitrio.

    “Mas note-se que todo o processo é em função do comboio. ”

    R.:Não. É se entras ou não no comboio. “Não é em função do comboio”.
    E rebentando esta premissa: se não entras é em função do comboio ou da tua escolha?

    “Não se concebe que alguém esteja na gare aguardando um avião ou um navio, que é o que o conceito de “livre-arbítrio” sugere.”

    R.: Han? Antes papava disto agora já não:
    http://criticanarede.com/falacias.htm

    para finalizar: Meu senhor defina o seu conceito de livre arbítrio porque tenho a certeza que estamos a chamar pelo mesmo nome coisas diferentes.

    Obrigado,
    Cumprimentos a todos,
    João A.

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  9. catolicoresp says:

    Lembrei do Lewis(se não me engano foi ele que disse algo assim)… Vou colocar com as minhas palavras:

    Com o materialismo, todas as nossas idéias são somente interações aleatórias de células em nosso cérebro. Dessa forma, qualquer idéia que se forme se formou por mero acaso… INCLUSIVE O MATERIALISMO! Dessa forma, devíamos acreditar em qualquer coisa que pensamos? De modo algum, já que foi pura coincidência que tivéssemos chegado a essa conclusão.

    Inclusive, o próprio materialismo, ou mesmo essa minha idéia que o refuta, PRECISAM ser descartados para que o materialismo seja correto… Ou seja, por favor… Se você for materialista, você precisa deixar de ser materialista! Interessante, não?

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  10. Mats says:

    Catolico,

    Vê lá se o que estás a dizer não é mais ou menos esta citação do Lewis:

    CS Lewis: O Ateu Não Tem Justificação Para Usar o Argumento do Mal

    Abraços.

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  11. catolicoresp says:

    Não é exatamente essa citação não, mas essa aí também é muito boa 😉

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