Jornal “científico” censura artigo que fragiliza naturalismo

Para que a vida tivesse evoluído a partir de matéria inorgânica, os átomos e as moléculas teriam que se mover dum estado de organização inferior para um estado de organização superior e mais complexa, para além de se auto-organizarem de forma a gerarem estruturas precisas e complexas.

Mas a Segunda Lei da Termodinâmica (SLT), generalizada para a informação, demonstra que, sem um agente inteligente a controlar e a influenciar o processo, as moléculas caminham sempre para um estado de menor organização informacional.

Um artigo técnico recente demonstra de forma clara que a perspectiva naturalista para a origem da vida está em oposição à SLT. Isto talvez explique o porquê de, apesar do artigo ter sido inicialmente publicado, mais tarde tenha sido removido. Aparentemente a “ciência” avança mais depressa quando se censuram evidências que contradizem o naturalismo.

A SLT é uma descrição da tendência (universal) dos sistemas naturais de perderem a sua organização e ordem através do tempo. A lei descreve como o calor se movimenta em direcção a zonas mais frias de forma a que a temperatura se equilibre. Descreve também como as partículas naturalmente se afastam umas das outras – decrescendo sempre a organização estrutural quando largadas sem supervisão inteligente

Há pessoas que só tem empregos porque a SLT é um facto. Pessoas como restauradores de imóveis, mecânicos, médicos e empresas que reparam computadores só fazem sentido num mundo onde os sistemas naturalmente progridam para a degeneração informacional. E repare-mos que, mesmo quando há supervisão inteligente, os sistemas físicos inexoravelmente perderão a sua funcionalidade original.

Um exemplo dum desses sistemas informáticos que, apesar de todo o cuidado e actividades de restauro, caminha para a deterioração és tu.

……..

Num artigo intitulado “Um Segundo Olhar à Segunda Lei“, o professor Granville Sewell (Universidade de Texas) mostrou que a noção que defende a capacidade da natureza de gerar as complexas estruturas do ADN são tão improváveis como a natureza construir um computador.1 Qualquer um dos eventos violaria a SLT.

Depois do artigo ter sido aceite para publicação no jornal Applied Mathematics Letters, um militante evolucionista escreveu uma carta aos editores, avisando-os que a “reputação” do jornal seria “manchada” se eles publicassem o artigo. Devido a isto, os editores retiraram-no.2

Sewell, que já publicou 39 artigos científicos e outros documentos técnicos3, iniciou um processo legal visto que a politica do jornal em questão é só remover artigos revistos e aprovados em “condições excepcionais” tais como plágio ou dados fraudulentos4.

Como o artigo de Sewell não contém erros ou problemas técnicos, os editores do jornal endereçaram-lhe um pedido de desculpas e concederam-lhe permissão para colocar versão pré-publicada do seu artigo na página web da universidade – embora o jornal Applied Mathematics Letters não tenha intenções de publicar o artigo.2

Medo dos militantes evolucionistas.

O medo do editor em publicar o artigo não é surpreendente, considerando a oposição virulenta (e quase sempre e ignorante e desonesta) dos activistas darwinistas às teorias científicas que fragilizam a sua fé em Darwin.5

Como o artigo em si mostra que, uma vez que a SLT declara que a ordem presente na matéria e na energia tendem sempre para decrescer, a teoria da evolução tal como é ensinada nas escolas e nas universidades é cientificamente impossível. Daí se infere que a vida não tem causas naturais.

Alguns darwinistas tentam “resolver” o problema científico levantado pela SLT afirmando que, a ordem pode aumentar num lugar (por exemplo, na Terra) desde que haja uma compensação noutro lugar qualquer do universo. No entanto, a maioria dos militantes darwinistas apercebe-se que a melhor forma de “resolver” a questão é impedir que o público se aperceba dele – isto é, censurando a informação contrária.

Sewell mostra no seu artigo – através de fórmulas matemáticas sucintas – que este tipo de alegação (isto é, que a ordem pode aumentar aqui na Terra desde que haja compensação em outras zonas) não tem mérito científico. O aumento de ordem num lugar teria que estar directamente conectada com o decréscimo da mesma ordem noutro lugar, e os darwinistas não ofereceram qualquer tipo de evidência em favor de tal conexão. Ele escreve:

O facto da ordem estar a desaparecer no quarto ao lado não facilita o aparecimento de computadores no nosso quarto – a não ser que a ordem esteja a desaparecer no nosso quarto, e mesmo assim só se for o tipo de ordem que não torna o aparecimento de computadores extremamente improvável (…)1

Dito de outra forma, as probabilidades dos átomos que compõem os computadores (e, segundo a mesma lógica, o ADN) se dispersarem naturalmente são esmagadoras. Mais improvável ainda é eles se organizarem de forma a gerarem sistemas funcionais ricos em informação codificada.

A fórmula chave, que é a expressão da taxa de alteração entrópica, está nos livros standard que se dedicam à SLT, mas as implicações são raramente discutidas.

Conclusão:

A forma de ter um computador numa sala não é através da transferência de matéria ou energia, mas sim alguém construir um computador e colocá-lo na dita sala.

Semelhantemente, a única forma de se construir um sistema com informação em código como o ADN não é através do acréscimo de energia solar nos químicos terrestres, mas sim que Alguém construa o ADN e o coloque dentro das formas de vida do planeta.

Esta última proposição está de acordo com o que Deus declara na Sua Palavra quando diz em Êxodo 20:11

Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.

Que a Criação foi instantânea também pode ser visto em Salmos 33:9

Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.

Imediatamente e instantaneamente, sem esperar “milhões de anos” de morte e sofrimento na Sua Criação.


About Mats

Salmo 139:14 - Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras
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9 Responses to Jornal “científico” censura artigo que fragiliza naturalismo

  1. Dalton says:

    É verdade, eu realmente tinha me esquecido dessa lei.
    É um grande problema para o naturalismo.

    Agora, quanto à censura…. previsível….

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  2. A segunda lei da termodinâmica diz-nos que num sistema fechado a matéria tende a atingir o equilíbrio no minimo de energia.

    A terra não é um sistema fechado.
    [[Mas o universo, segundo os naturalistas, é. Portanto, o problema continua por resolver. – Mats ]]

    Recebe grande quantidade de energia do sol, da lua e do calor do centro da terra.

    [[ Mas energia nua e crua não organiza nada. A energia só é útil quando ela é utilizada em sistemas que sabem o que fazer com a mesma energia. Incidir calor sobre nutrientes sem vida não os vai organizar de modo a que passem a ser seres vivos. – Mats ]]
    Assim quando um ser vivo cresce, os oceanos tem marés ou a terra treme não há qualquer violação da segunda lei da termodinâmica.

    [[Primeiro, ninguém está a falar de crescimento. Segundo, os seres vivos crescem porque têm dentro de si sistemas que sabem como converter a energia à sua volta em trabalho útil. São esses sistemas que vocês evolucionistas têm que arranjar uma explicação que esteja de acordo com a ciência. – Mats ]]

    Existiria se uma semente colocada em terra, com água e nutrientes crescesse num sistema fechado. Por exemplo um planeta longe de qualquer fonte de energia.

    É, portanto, absurdo dizer que o crescimento de seres vivos violem a segunda lei……
    [[É um absurdo dizer que é um absurdo dizer que o crescimento de seres vivos violem a SLT quando ninguém disse tal coisa. – Mats ]]

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  3. Rômulo says:

    Sim, esta é uma questão complicada para o naturalismo filosófico. Sempre é bom lembrar que a ladeira da deterioração destina nosso fim e incide em nossas origens.
    Mas, francamente, citar Ex 20:11 desta forma, de nada tem a ver com o todo o conteúdo. Talvez se a finalidade do 4o. mandamento estivesse contida no texto ajudaria (…PARA que vos lembreis que o Senhor é o CRIADOR…).

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  4. Ana Silva says:

    Mats:

    Pelo que pude ler sobre o assunto, o artigo de Granville Sewell passou o passo de peer-review, estava já acessível para consulta prévia na internet e portanto deveria ter sido publicado. A revista Applied Mathematics Letters e o seu director deveriam ter aceite a crítica que decerto se seguiria à sua publicação.

    No entanto o artigo de Sewell não é um artigo típico da revista Applied Mathematics Letters, parecendo na verdade muito deslocado dos artigos geralmente publicados por esta revista. É difícil compreender o que levou a comissão de peer-review da revista a aceita-lo para publicação.

    A revista Applied Mathematics Letters apresenta estudos de aplicações concretas de teoremas matemáticos a casos reais e específicos. Ou seja refere-se à apresentação de modelos matemáticos aplicáveis a casos reais. A revista também apresenta deduções de teoremas matemáticos a um nível exclusivamente matemático, sem uma aplicação concreta. Assim os artigos desta revista apresentam as extensas deduções matemáticas que estão por detrás dos modelos/teoremas. O Mats pode ver um exemplo de um artigo típico da revista Applied Mathematics Letters em http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0893965910002648.

    O artigo de Sewell é um artigo muito mais generalista, de carácter filosófico. Apresenta, comparando com outros artigos da revista, muito menos equações matemáticas. E não as deduz nem trabalha. Parece ser um artigo mais de reflexão/opinião do que outra coisa. Por isso parece-me que a revista Applied Mathematics Letters não será o melhor meio de divulgação para o artigo de Sewell. (Nota: apesar de já não ser acessível via site da Applied Mathematics Letters, encontrei o artigo de Sewell em http://www.math.utep.edu/Faculty/sewell/AML_3497.pdf).

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  5. Ana Silva says:

    Mats:

    “A energia só é útil quando ela é utilizada em sistemas que sabem o que fazer com a mesma energia.” – os sistemas não são forçosamente “inteligentes”. Um sistema é apenas uma parte do universo que está a ser estudada.

    O Universo não é um sistema fechado, mas sim um sistema isolado, porque não troca nem matéria nem energia com o exterior. Se fosse apenas um sistema fechado poderia trocar energia, mas não matéria, com o exterior. Aliás esta confusão parece ser partilhada por Granville Sewell, o autor do artigo que o Mats refere.

    Um sistema isolado não troca energia com o exterior. Mas dentro de um sistema isolado podem existir trocas de energia e/ou matéria. Pegando, como exemplo, num sistema fechado familiar a qualquer um, considere uma pessoa que se encontra no interior de uma casa, sem poder sair para o exterior, mas que se pode mover entre a sala e os quartos. Este é um exemplo de um sistema (a casa), que é fechado, porque não permite a troca de matéria (a pessoa não pode sair) mas que permite a troca de matéria dentro do sistema (a pessoa pode mover-se dentro da casa). Da mesma forma, embora o Universo seja um sistema isolado podem existir trocas de energia e/ou matéria entre componentes do sistema.

    O João Melo de Sousa tem razão quando diz que “quando um ser vivo cresce, os oceanos tem marés ou a terra treme não há qualquer violação da segunda lei da termodinâmica”. A segunda lei da termodinâmica não é violada porque os sistemas de que o João refere são sistemas abertos, em que é possível a troca de energia e de matéria com o exterior. A segunda lei da termodinâmica só se aplica a sistemas isolados.

    É verdade que “os seres vivos crescem porque têm dentro de si sistemas que sabem como converter a energia à sua volta em trabalho útil”. Mas os seres vivos vão buscar “a energia à sua volta” (e também a matéria) aos alimentos que consomem. Ou seja, os seres vivos são sistemas abertos. Se os seres vivos não fossem sistemas abertos não poderiam crescer, com os sem “sistemas que sabem como converter a energia à sua volta em trabalho útil”. Ou seja se os seres vivos fossem sistemas isolados (os únicos sistemas para os quais a segunda lei da termodinâmica é verdadeira) não podiam crescer.

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  6. Mats says:

    Ana Silva,
    Os seres vivos crescem PORQUE (para além de outras coisas) tem dentro de si mecanismos para converter a energia. Adicionar energia nua e crua não organiza nada. Portanto dizer que os seres vivos crescem não harmoniza a teoria da evolução (e a sua base naturalista) com os dados da ciência.
    O que vocês evolucionistas tem que explicar é precisamente a origem informática desses sistemas – sabendo que a tendência universal (sem excepção) dos sistemas é a deterioração – e não dizer o que acontece DEPOIS dos ditos sistemas já terem chegado.

    Que o artigo do Sewell era problemático para a evolução e o naturalismo é manifesto pelo próprio evento da censura.

    No entanto o artigo de Sewell não é um artigo típico da revista Applied Mathematics Letters, parecendo na verdade muito deslocado dos artigos geralmente publicados por esta revista. É difícil compreender o que levou a comissão de peer-review da revista a aceita-lo para publicação.

    Curioso que eles só tenham reparado nisso DEPOIS dum evolucionista ter dito que a “reputação” da revista seria “manchada” por publicar um artigo crítico da teoria da evolução. Coincidência incrível.

    O artigo de Sewell é um artigo muito mais generalista, de carácter filosófico.

    Foi exactamente isso que o editor do jornal disse…………….DEPOIS de ter recebido a queixa do evolucionista. Antes da queixa, o artigo do Sewell passou todas exigências requeridas.

    Acho que a Ana está a tentar salvar uma situação que não tem ponte que se lhe pegue. A verdade é bem simples e clara: o artigo foi censurado pelos evolucionistas pelo simples facto de mostrar como uma das mais sólidas leis da ciência está em oposição à teoria da evolução.

    Não há grande mistério aqui. Ana. Não sei o porquê de se tentar exonerar” a revista quando todos nós vêmos as verdadeiras motivações.

    Repare, Ana, isto tudo que a Ana disse em defesa da censura do artigo seria mais ou menos aceitável se a censura tivesse ocorrido ANTES da queixa do evolucionista. É que depois disso todos nós vêmos que a censura está directamente relacionada com a “preocupação” do evolucionista.

    Portanto, não há grande mistério nem vamos perder muito tempo com este tema. A verdade é bem clara para quem tem olhos de ver.

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  7. Mats :

    O caso é que sem energia o carbono não se torna diamante, hidrogênio em elementos mais pesados, não haveria cristais ou seres vivos.

    A segunda lei da termodinâmica não inviabiliza a TE. Se sim tenta fazer essa demonstração.

    O artigo não tem pés nem cabeça. Nem os CTJ´s já apelam à segunda lei da termodinâmica.

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  8. Mats says:

    João,

    O caso é que sem energia o carbono não se torna diamante, hidrogênio em elementos mais pesados, não haveria cristais ou seres vivos.

    Mas a vida não é só energia + carbono e seja lá o que for. A vida depende INFORMAÇÃO GENÉTICA., e essa informação, sujeita às leis naturais, não se torna mais complexa à medida que o tempo passar do tempo.

    Segundo a SLT generalizada à informação, a teoria da evolução é impossível.
    Não te esqueças que estamos a falar INFORMAÇÃO de qual depende toda a vida.

    A segunda lei da termodinâmica não inviabiliza a TE. Se sim tenta fazer essa demonstração.

    Tu é que tens que demonstrar como é que os processos naturais (Sem inteligência, sem direcção e sem plano) conseguiram gerar sistemas de informação cada vez mais complexos, contradizendo a SLT.

    Boa sorte,. e tenta focar-te no que está a ser discutido.

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  9. Douglas says:

    Os Darwinistas realmente enfiam o pé na Jaka mesmo (Risos) .

    Visitei esses dias um site de Bilogia Evolutiva e por incrível que pareça AINDA ESTÃO TENTANDO PROVAR QUE HAECKEL NÃO FRAUDOU OS EMBRIÕES E QUE É SOMENTE UM ARGUMENTO DESGASTADO DE ”CRIACIONISTAS DESESPERADOS” .
    Eles ,além de distorcerem os dados científicos, ainda tentam encaixar a ontogênese na teoria da evolução . Isso sim é desonestidade .

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