Quatro factos científicos que refutam a teoria da evolução

Muitas pessoas alegam que a teoria da evolução é anti-Bíblica e anti-ciência, mas outras há que defendem a existência harmónica entre as alegações do evolucionismo e os dados científicos. De que lado está a razão?

Quatro observações demonstram o porquê da evolução – que alega que peixes evoluíram para pescadores como efeito de nova informação biológica disponibilizada exclusivamente pela natureza – não ser uma genuína teoria científica.

  • 1. Os fósseis não revelam qualquer tipo de evidência da evolução micróbios-para-microbiólogos.

Muitos inequívocos alinhamentos de fósseis deveriam evidenciar as transições entre criaturas não relacionadas umas com as outras (que os evolucionistas insistem ter um passado comum). Em vez disso, os novos fósseis revelados ao público – que supostamente representam as transições entre os tipos básicos de vida – são disputados pelos próprios evolucionistas.

a)“O meu fóssil é melhor que o teu!”

b) A ressurreição dos “fósseis vivos”.

  • 2. As formas de vida não evoluíram entre os tipos.

Experiências levadas a cabo com o expresso propósito de detectar a evolução deveriam já ter tido algum tipo de vislumbre em favor dessa tese, mas tal não acontece. Quando os pesquisadores simularam a evolução da mosca da fruta, alterando cada porção do ADN da mosca, eles depararam-se com 3 tipos de moscas: normais, mutantes e mortas(Nüsslein-Volhard, C. and E. Wieschaus. 1980. Mutations affecting segment number and polarity in Drosophila. Nature. 287 (5785): 795-801).

Um estudo levado a cabo no ano de 2010 não observou qualquer tipo de evolução na mosca da fruta mesmo depois de 600 gerações (Burke, M. K. et al. 2010. Genome-wide analysis of a long-term evolution experiment with Drosophila. Nature. 467 (7315): 587-590).

De modo semelhante, os microbiólogos estudaram 40,000 gerações da bactéria E. coli e verificaram que ela também só se tornava normal, mutante ou morta. (Barrick, J. E. et al. 2009. Genome evolution and adaptation in a long-term experiment with Escherichia coli. Nature. 461 (7268): 1243- 1247).

Nenhuma evoluiu no verdadeiro sentido do termo, mas algumas passaram a aceder aos citratos como fonte de alimento. No entanto, esta nova função provavelmente resultou da perda de informação genética (Behe, M. J. 2010. Experimental Evolution, Loss-of-Function Mutations and “The First Rule of Adaptive Evolution.” The Quarterly Review of Biology. 85 (4): 419-445.).

A evolução em larga escala não ocorreu no passado e nem está a ocorrer no presente.

  • 3. Entropia genética invalida a evolução.

Os geneticistas populacionais enumeram e descrevem as mutações genéticas que ocorrem nas criaturas durante as gerações. As mutações são erros de “cópia” na informação em código transportada pelas células. A esmagadora maioria das mutações não possuem qualquer tipo de efeito no corpo.

Para além disso, a maior parte destas mutações practicamente neutrais misturam a informação genética mais rapidamente do que as outras conseguem construir nova e útil informação (Sanford, J. 2008. Genetic Entropy & the Mystery of the Genome. Waterloo, NY: FMS Publications.).

Devido a isto, existe uma maior acumulação de mutações prejudicais do que qualquer outro tipo de mutações. A este processo deu-se o nome de “entropia genética“.

Cada indivíduo carrega consigo as suas próprias mutações bem como aquelas que ele herdou de gerações anteriores. Cabe às células interpretar a informação danificada num processo análogo ao que os pesquisadores arqueológicos levam a cabo quando tentam reconstruir um texto danificado a partir de pergaminhos antigos. Eventualmente, pouco informação resta, o que resulta na morte da célula e na extinção.

A entropia genética refuta a teoria da evolução ao garantir que 1) a informação genética é constantemente alterada de geração para geração, e 2) ao limitar o número total de gerações para um número inferior ao necessário para a teoria da evolução estar de acordo com os dados científicos.

  • 4. Sistemas vitais “tudo-ou-nada” refutam a evolução.

Finalmente, a transição entre os tipos básicos não é possível uma vez que isso desabilitaria traços vitais da criatura. Por exemplo, o pulmão dos répteis (primeira imagem seguinte) nunca se poderia transformar (via processos evolutivos) no peculiar e particular pulmão das áves.

O pulmão dos répteis teria que parar de respirar enquanto esperava que a evolução construísse ou transferisse as funções para os novos ossos e sacos de ar necessários para o sistema de respiração das áves (Thomas, B. Do New Dinosaur Finger Bones Solve a Bird Wing Problem?ICR News. Posted on icr.org July 9, 2009, accessed March 9, 2012).

Como falhas no sistema respiratório podem resultar na morte do organismo em poucos minutos, supor que o pulmão dos répteis evoluiu para o pulmão das áves é ridículo.

De modo semelhante, para que a transição do coração com 3 câmaras do anfíbio para o coração de 4 câmaras dos mamíferos se efectuasse, seria necessário um novo coração que bloqueasse o vital fluxo de sangue, ou novos vasos coronários que, de modo fatal, perturbassem o fluxo de sangue do coração dos anfíbios.

. . . . .

Estas 4 observações demonstram como a anti-Bíblica teoria da evolução contradiz a ciência. Se as criaturas são efeitos das forças da natureza – e não efeitos do Poder Criativo de Deus – então as Escrituras não são fiáveis visto que, do princípio até ao final, as mesmas atribuem a Deus .o lugar de Criador.

Felizmente para os Cristãos, os dados observáveis estão de acordo com a Palavra Inspirada, e como tal, não ha necessidade de encontrar “meio termo” com uma teoria claramente errada como a teoria da evolução.

Fonte


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Salmo 139:14 - Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras
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23 Responses to Quatro factos científicos que refutam a teoria da evolução

  1. jonas says:

    Além destes 4 exemplos onde as inconsistências da teoria da Evolução são manifestas,ha de se resaltar uma outra,que é a Informação complexa e especificada que está alocada nos sistemas das células.
    Desde o Zigoto até a chegada no “mote” final, que é o organismo completo,a Informação codificada é a “estrela” deste palco.Nos idos dos anos 50 até agora,os darwinistas usaram de muito “jogo de cintura” e de “cortinas de fumaça retóricas” para driblar as insuficiências da sua Teoria em relação ao DNA e sua codificação.

    Como não fosse já abissal esta explicação(para quem alega acaso e mutação e seleção) no sentido do contexto da justificação teórica, que o DNA continha informação codificada,mais recentemente os cientistas desvendaram um complexo e sofisticado sistema na célula semelhante a um Software situado muito além da “espinha” do DNA.

    Estou a falar de uma segunda “enciclopédia” de informação que reside por cima da informa~ção fundamental contida no DNA e que se nomina como a Epigenética.
    Ela dirige as funções do DNA e é responsavel pelo nosso desenvolvimento embrionário e diferencia uma célula embrionária em mais de 200 tipos de células.
    Este sistema de supervisão também está envolvido nos processos de envelhecimento,cancer entre outros.

    Veja o grau de dificuldade dos darwinistas na elucidação destas “anomalias”.
    Minha racionalidade unida com o bom senso me diz que existe “algo de podre no Reini da Dinamarca”.A verdadeira ciência está sendo traída por um paradigma que não condiz com as novas evidências.

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  2. jephsimple says:

    Mais uma evidência de que os evolucionistas [que sei terem conhecimentos mais precisos que eu em genética,…por isso mesmo acho que qndo eles dizem que a TGE é um fato,eles estão usando de 171 epistêmico descarado] estão a ensinar histórinhas para crianças e boi dormir.

    >>> “Newly Discovered Human Brain Genes Are Bad News for Evolution” http://www.icr.org/article/6882/ .

    Mas não creio que os apaixonados por Darwin deixaram sua fé na TGE ser abalada por tais FATOS CONCRETOS,EVIDENTES…sempre haverá um ad hoc pra se apoiar .

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  3. Sofia says:

    De facto as diferenças entre os sistemas cardio-respiratórios dos répteis e das aves são demasiado evidentes para ter havido uma evolução no sentido de um evoluir para o outro.
    E voltamos ao mesmo, se houvesse essa evolução deixavam de haver répteis, afinal qual era a vantagem de evoluírem alguns e outros manterem-se répteis?

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  4. Não perceber a teoria da evolução, a trigonometria ou a relatividade é uma coisa. Outra, bastante diferente, é infirmar uma delas.

    Ninguém tem de ter fé na segunda lei da termodinamia (que por acaso é uma teoria) ou na teoria da evolução. Dizer que não se acredita ou que é preciso muita fé para acreditar na gravitação de Newton (que por acaso nem está correta) não chega.

    Trabalho!

    Papel, caneta e uma teoria que infirme a teoria da evolução ou a relatividade.

    Não no mero achismo mas com evidências, trabalho de campo e tudo o resto.

    Produzir o trabalho e apresenta-lo na universidade católica do Porto, Lisboa, Berlim, Roma, Veneza, Chicago ou Londres. Na Alternativa da faculdade de ciências de Lisboa, Amesterdão, S. Petersburgo, S. Paulo, Tel Aviv, Santiago do Chile ou Barcelona.

    Ou em Oxford, Coimbra, Madrid, Paris, Londres, Bombaim, Cairo, Hiroshima , Nagasaki, Casablanca, MIT….

    Eu sei. São como o gênio que conhece a fórmula do moto continuo mas que amua e não mostra a ninguém…

    Força!

    Faz o trabalho, fundamenta-o, e espera pelo Nobel.

    Ou as Universidades católicas, Oxford, a de Coimbra, Bombaim, Osaka, Chicago, Moscovo, Casablanca, Suíça, Alemanha, Itália, China, Brasil, áfrica do Sul e por aí fora tem algo contra ti ?

    Caramba!

    Faz lá o trabalho cientifico que até te vão dar mérito.

    Em que parte vais ?

    Eu até gostava de ter uma parte do mérito de infirmar uma teoria como a da evolução. Só que com tretas e achismos não vou lá.

    70% do Nobel para ti eu fico com 30…..

    Agora é preciso é um inicio….

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  5. Eu embirro particularmente com a relatividade. E até descobri um maneira de ultrapassar a barreira da luz:

    Pego num laser muito forte, aponto para a lua, e usando trigonometria posso provar que o movi mais rápido que a luz!

    Eureka!

    Pobre Einstein….infirmado por mim…venha o Nobel…!!!!!!!!!!

    Pois!

    Infelizmente para mim só não percebi a relatividade….Chuif!

    Não dá Nobel.

    Trabalhito e eu até te revejo os papers….mas nada de malandrice e venha lá o trabalho……
    Até lá, como a minha infirmação da relatividade, é …..ignorância…..

    Porta-te bem, vai aprender biologia, e depois até podes fazer algo de interessante.

    Quem sabe se não és tu que descobre a teoria que vai substituir a evolução ?

    Deus permita que eu assista….

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  6. Mats says:

    João,
    Os teus “comentários” passaram totalmente ao lado do que o post mostra.

    Tens alguma resposta para os quatro pontos lá levantados?

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  7. Dalton says:

    [ironia]
    Eu sei a resposta da 4.

    Entre as transições de um sistema para outro, os órgãos foram assumindo outras funções ou se tornaram inúteis. Quais as funções? Ah, pode ser qualquer coisa possível. Mas é óbvio que não foi criado.

    Foi um evolucionista que me contou.
    [/ironia]

    Ah sim, a melhor forma de refutar os argumentos é fazer apelo à autoridade. É tão mais fácil do que mostrar que os argumentos estão errados, bem aqui, já que eles estão, certo, João?
    Também é fato que os artigos anti-evolução são aceitos com amor pela comunidade científica, já que vc indicou para o Matts fazer uma apresentação, pois os evolucionistas são extremamente abertos à críticas e não as classificam como pseudo-ciência ou anti-ciência.

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  8. jonas says:

    Pelo sistema de avaliação que a “nomenklatura científica” contemporânea(peer rewies ou cães de guarda) examina os artigos a serem publicados,onde qualquer “ameaça” ao stablishment darwinista é tido como não científico,creio que será preciso que este paradigma nefasto caia para que as controvérsias sejam valorizadas.

    As evidências contrárias estão a sobejar dentro da ciência não comprometida coma cosmovisão naturalista.
    Na Biologia a Informação complexa e especificada que permeia os sistemas celulares e também a regulação e a presciência como forma de manutenção e adaptação da Vida,evidenciam que uma cognição ou mente ou uma atividade consciente estão a desafiar o paradigma darwinista,onde o acaso,mutações e seleção não tem este” poder ” organizador,preditor e executor para que um Australopithecus afarensis se transmute em um paleontólogo inglês.

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  9. daus says:

    A evolução é a unica porcaria que nenhum dogmatista, naturalista, pseu-empirista e cientificista, permite opinião contrária, é um dogmatismo religioso, olha que ainda os hipócritas vem falar que a religião impede perguntas, mas arrancam nosso couro se questionamos a evolução (pow nós podemos questionar até a existência de buracos negros, mas a evolução não…)

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  10. Filipe says:

    Transferência horizontal de genes é geralmente suficiente para acabar com o acúmulo de mutações deletérias. E obviamente, o post mais uma vez demonstra o pouco domínio do senhor Mats nas áreas ao qual ele quer botar a mão. Ainda bem que seu público-alvo tem tão pouca vigilância epistêmica!

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    • Mats says:

      De que forma é que isso refuta o que o texto diz?

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      • Azetech says:

        Mats

        Creio que o Filipe quis dizer que a Transferência horizontal de genes refutaria o argumento que postaste (Acúmulo de mutações deletérias).
        Porem até agora não entendi a ligação, pois se tratam de mecanismos diferentes, com funções diferentes.

        Filipe

        Poderia mudar um pouquinho seu repertório em “mandar” o outro estudar e nos esclarecer onde os mecanismos de transferência horizontal (Conjugação, Transdução e Transformação, Agentes de transferência de genes) solucionam o problema do acúmulo das mutações deletérias que ocorrem na polimerização no DNA? (sendo que um mecanismo NÃO TEM nada a haver com o outro?)

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    • Azetech says:

      Filipe

      Tu tens outros argumentos além dos jargões neo-ateus de “mandar” o outro estudar todas as áreas do conhecimento (Biológicas, Exatas, Humanas ) ?
      Será que não percebes o quão ridículo está sendo por utilizar “argumentos” tão ultrapassados e previsíveis?

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  11. Quero saber de onde vem essa fontes, o estudo onde foi publicado, e os os outro “3000” motivos que validam a teoria, onde ficam perto dos seu 4?

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  12. Vcs são tão “legais” que moderam de acordo com seu pensamento tudo que e postado, nunca vi um ateu fazer isso, mas que e coisa de cristão mesmo que quando disseram que a terra era redonda mandaram queimar o cidadão. Cristão sempre oprimindo o que e contra o pensamento medieval de sua religião. Parabéns!

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  13. jephsimple says:

    Um off topic interessante:

    Concorda com isso Cesar Brasil?

    “Se o conhecimento somente contribui para a sobrevivência, então os naturalistas não sabem se estão com a verdade (By Paul Copan).

    Nós intuitivamente reconhecemos que o conhecimento, por definição, exige a verdade. Além disso, o conhecimento requer que nós não possuamos uma crença que seja verdadeira somente por acidente, mas que tenhamos alguma justificativa ou base adequada: conhecimento = (i) crença (ii) que é verdadeira e também (iii) justificada. Vamos descompactar a definição.

    Verdade: A verdade é uma igualdade ou correspondência com a realidade. Eu não posso conhecer que a terra é plana, não posso conhecer que o sol gira em torno da Terra. Por quê? Essas crenças são falsas, pois elas não correspondem com a realidade. Eu não posso conhecer que a terra é plana ou que a lua é feita de queijo. Por quê? Porque elas não são. Apesar desta visão do senso comum, os naturalistas estão cada vez mais tentados a negar que a verdade é necessária para o conhecimento.

    Nem todos os naturalistas possuem essa visão (chamada “epistemologia naturalizada”), mas dado o ponto de partida do naturalismo, muitos o fazem. [Segundo os naturalistas], nós não podemos falar sobre como deveríamos pensar (o papel tradicional da “filosofia”); nós somos informados que não temos alguma obrigação filosófica para rejeitar tantas falsas crenças quantas possíveis e abraçar tantas outras como verdadeiras. Em vez disso, [ainda segundo os naturalistas] nosso foco deveria ser sobre como os seres humanos realmente chegaram a pensar (“psicologia”); podemos estudar as crenças que visam a sobrevivência ao invés da verdade.

    Justificativa: Se os naturalistas estão certos, parece que nós somos apenas organismos biológicos, cujas crenças são bombeadas para o interior do nosso cérebro por forças físicas além do nosso controle; por isso, se as crenças produtoras de sobrevivência são verdadeiras (elas combinam com a realidade), isso é puramente acidental- não racional. Podemos acreditar que os seres humanos possuem dignidade e direitos intrínsecos, e isso pode nos ajudar a sobreviver como uma espécie, mas essa crença seria completamente falsa.

    A evolução naturalista está interessada na sobrevivência, não na verdade. Então, o naturalista não possui mais controle sobre suas próprias crenças do que o cristão. Ou seja, o naturalista não pode pretender ser mais racional do que qualquer outra pessoa. Crenças ateístas são tão aleatórias como as teístas, uma vez que forças físicas além do controle racional produziram essas crenças. Os seres humanos são apenas seres sobreviventes que formam crenças para sobreviver – mesmo se elas são falsas.”

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  14. GODITSELF says:

    Mutação É evolução, diabos

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  15. luke says:

    eu levaria a sério se tivesses um diploma de biólogo

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    • Miguel says:

      eu levaria a sério se tivesses um diploma de biólogo

      O que implica que acreditas em tudo o que alguém com um “diploma de biólogo” te diz.

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