Arqueobactérias confirmam a teoria da evolução?

BactériaAs arqueobactérias são micróbios espantosos que operam segundo processos metabólicos totalmente diferentes dos processos utilizados pelos outros micróbios. A primeira pessoa que os descobriu deve-se ter sentido como alguém que descobre um carro movido a células de combustível de hidrogénio dentro dum panorama de veículos movidos a gasolina. O privilégio de ser o primeiro a fazer esta descoberta pertenceu ao biólogo evolucionista Carl Woese, que morreu no dia 30 de Dezembro de 2012.1

Como é que ele interpretou esta descoberta e o que é que deveríamos reter das suas contribuições?

Woese era famoso por acrescentar uma nova grande classificação dos micróbios – inglês “archaea” – publicada pelos livros escolares durante o tempo em que ele esteve vivo, mas o nome atribuído a este domínio de vida único reflecte conceitos evolutivos e não algo que emane da ciência em si.

A bioquímica destes pequenos sobreviventes é fundamentalmente tão diferente da maioria das criaturas que “queimam” oxigénio que os evolucionistas tais como Woese acreditavam que eles haviam evoluído no passado bem distante, quando as bactérias “normais” ainda se estavam a inventar. O nome “archaea” deriva do grego “arkhaios,” que significa “antigo” ou “primitivo”.

Mas embora estas bactérias desafiem tantas normas da vida microbiótica, elas não têm a aparência de serem antigas. Os cientistas observam-nas hoje, embora elas sejam vistas em ambientes tais como as tóxicas chaminés hidrotermais do oceano profudo. Qual é a necessidade de identificá-las de “antigas” se os cientistas não as observaram há milhares de milhões de imaginários anos atrás?

De facto, Woese encontrava-se familiarizado com dois motivos devido aos quais as arqueobactérias nunca poderiam ter evoluido. Primeiro: a sua fundamentalmente distinta bioquímica encontra-se totalmente formada e bem construída.2 Ela é composta de matrizes interdependentes de máquinas moleculares contendo partes protéicas ajustadas à forma. As forças aleatórias e não-inteligentes da natureza nunca poderiam gerar todos estes aparatos bioquímicos dos quais as células consumidoras de oxigénio dependem, tal como as forças da natureza, por si só, nunca poderiam gerar motores que consomem gasolina.3

Archean

Devido a isto, a descoberta de bactérias que vivem do enxofre, por exemplo, aumenta as dificuldades que a teoria da evolução tem que superar, e aumenta também o crédito que o Criador merece por as ter criado.4

Segundo: sem os micróbios e outros organismos com dietas extremas, tal como aqueles que se alimentam do petróleo5 ou sobrevivem à radiação6, bem como outras formas de vida extremas que vivem em ambientes saturados com sal, as propriedades óptimas para a geração de vida da atmosfera terrestre não existiriam. Em 1996 Woese disse ao “The New York Times” que “se a vida microbiana desaparecesse, isso seria o fim – morte instântanea para o planeta.”7

Isto significa que Woese estava ciente da aparência de propósito e finalidade na existência das bactérias para a vida a nível planetar; elas parecem ter sido criadas para manter os grandiosos sistemas que sustentam as plantas e os animais.8

Revelar o design espantoso da forma de vida única das arqueobatéricas é de se saudar, mas dar-lhes o nome de “archean” apenas reforça as anti-científicas ideias evolutivas. Infelizmente, o legado de Woese inclui deturpar os factos da criação de Deus de modo a que estes se ajustem à falsidade que é a teoria da evolução.

Fonte

Referências
  1. Zielinska, E. Evolutionary Biologist Dies. The Scientist. Posted on the-scientist.com January 2, 2013, accessed January 8, 2013.
  2. Thomas, B. Exploring Earth’s Extremes in a Futile Quest for Life in Space. Creation Science Update. May 11, 2010, accessed January 8, 2013.
  3. Morton, J. S. 1980. Glycolysis and Alcoholic Fermentation. Acts & Facts. 9 (12).
  4. Sherwin, F. Reheating the Prebiotic Soup. Institute for Creation Research. Posted on icr.org September 1, 2003, accessed January 8, 2013.
  5. Thomas, B. Oil-eating Bacteria Are Cleaning Up Gulf. Creation Science Update. Posted on icr.org August 27, 2010, accessed January 8, 2013.
  6. Thomas, B. Life Thrives amid Chernobyl’s Leftover Radiation. Creation Science Update. Posted on icr.org February 8, 2011, accessed January 8, 2013.
  7. Blakeslee, S. Microbial Life’s Steadfast Champion. The New York Times. Posted on nytimes.com October 15, 1996, accessed January 8, 2013.
  8. Thomas, B. New Insights into Earth’s Nitrogen-Balancing System. Creation Science Update. Posted on icr.org November 21, 2011, accessed January 8, 2013.

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2 Responses to Arqueobactérias confirmam a teoria da evolução?

  1. Dalton says:

    É de se considerar que, estatisticamente, se a evolução aconteceu, se essa bactéria é tão ou mais antiga como dizem, deveria haver uma árvore evolutiva completa baseada nessa configuração de organismos… e não um “galho à parte”….

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  2. Pedro Paulo Miranda Souza says:

    Sei que aqui não é lugar para isso, mas não achei no site. Tem algum e-mail que posso entrar em contato com você Mats? Tenho umas perguntas.

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