O ateu darwinista Ludwig Krippahl afirmou neste post o seguinte:
Recentemente o Mats comentou que eu continuo «a fazer confusão entre a ciência operacional e a ciência histórica/forense.»(1) Não é difícil confundi-las quando são a mesma coisa e a distinção apenas uma invenção criacionista sem nada que ver com a realidade.
Para começar, esta distinção não é uma “invenção criacionista”. Sir Karl Popper, que não creio que tenha sido um criacionista, fez exactamente a mesma distinção. Ele coloca a teoria da evolução dentro da ciência histórica e não dentro da ciência operacional.
.
A demarcação entre uma e outra também não é difícil de entender.
A demarcação entre uma e outra também não é difícil de entender.
.
Ciência operacional lida com factos que podem ser confirmados, testados, repetidos hoje. Esta ciência é a mesma entre os cientistas cristãos e os cientistas evolucionistas. Esta ciência é responsável por construir aviões, computadores, etc..
Ciência operacional lida com factos que podem ser confirmados, testados, repetidos hoje. Esta ciência é a mesma entre os cientistas cristãos e os cientistas evolucionistas. Esta ciência é responsável por construir aviões, computadores, etc..
.
A ciência forense envolve a interpretação de factos actuais como forma de se chegar a posição mais correcta em relação a eventos passados.
A ciência forense envolve a interpretação de factos actuais como forma de se chegar a posição mais correcta em relação a eventos passados.
.
Para melhor visualização, imagina o seguinte:
Chegamos a uma sala onde estão 4 pessoas. Uma delas tem uma arma na mão e 2 estão amarradas a uma cadeira, cada um na sua. Perto da janela aberta está uma pessoa morta. A ciência operacional, ao entrar em acção, haveria de observar exactamente isso (4 pessoas na sala, 2 delas amarradas, 1 com uma arma, e 1 morta).
Para melhor visualização, imagina o seguinte:
Chegamos a uma sala onde estão 4 pessoas. Uma delas tem uma arma na mão e 2 estão amarradas a uma cadeira, cada um na sua. Perto da janela aberta está uma pessoa morta. A ciência operacional, ao entrar em acção, haveria de observar exactamente isso (4 pessoas na sala, 2 delas amarradas, 1 com uma arma, e 1 morta).
.
A ciência forense haveria de lançar hipóteses que melhor explicasem os factos. Uma hipótese é a de que a pessoa com a arma matou a que se encontra morta. Outra hipótese é a de que o morto foi atingido por alguém que fugiu pela janela, e a pessoa com a arma estava a tentar defender-se.
.
A ciência forense lançaria hipóteses, e a hipótese com melhor poder explicativo em relação às evidências seria a aceite.
A ciência forense haveria de lançar hipóteses que melhor explicasem os factos. Uma hipótese é a de que a pessoa com a arma matou a que se encontra morta. Outra hipótese é a de que o morto foi atingido por alguém que fugiu pela janela, e a pessoa com a arma estava a tentar defender-se.
.
A ciência forense lançaria hipóteses, e a hipótese com melhor poder explicativo em relação às evidências seria a aceite.
.
No que toca à questão entre o darwinismo e a criação Bíblica, o que nós temos aqui são duas hipóteses que tentam explicar eventos passados. Tanto cristãos como evolucionistas chegaram “à sala” depois do “crime”. O que tanto uns como outros tentam fazer é mostrar que as evidências estão mais de acordo com uma ou com a outra.
No que toca à questão entre o darwinismo e a criação Bíblica, o que nós temos aqui são duas hipóteses que tentam explicar eventos passados. Tanto cristãos como evolucionistas chegaram “à sala” depois do “crime”. O que tanto uns como outros tentam fazer é mostrar que as evidências estão mais de acordo com uma ou com a outra.
.
O que os evolucionistas tentam fazer é apagar a distinção entre a ciência operacional e a ciência histórica/forense como forma de poderem usar um evento de um como evidência para o outro. Isto foi óbvio no debate em Oeiras. Desde o princípio que o Ludwig usou instâncias de ciência operacional, com a qual nenhum cristão discorda, como suporte para a sua interpretação naturalista das evidências.
O que os evolucionistas tentam fazer é apagar a distinção entre a ciência operacional e a ciência histórica/forense como forma de poderem usar um evento de um como evidência para o outro. Isto foi óbvio no debate em Oeiras. Desde o princípio que o Ludwig usou instâncias de ciência operacional, com a qual nenhum cristão discorda, como suporte para a sua interpretação naturalista das evidências.
.
O problema do Ludwig, se não me engano, é que ele assume que como nos dois tipos de ciência se usam métodos científicos (na medida do possível), então as duas ciências são exactamente iguais.
O problema do Ludwig, se não me engano, é que ele assume que como nos dois tipos de ciência se usam métodos científicos (na medida do possível), então as duas ciências são exactamente iguais.
.
Se o Ludwig acha que é assim, então a pergunta põe-se: quando eu quero saber quem foi o rei da Assíria no século 6 antes de Cristo, eu uso o laboratório do Fìsico para isso? Quando eu quero encontrar a cura para uma doênça, trago a mala do arqueólogo para o laboratório? Não.
.
Estes exemplos servem apenas para mostrar que, apesar de os métodos de trabalho de toda a ciência terem algumas semelhanças, existem diferenças bem vincadas entre ciências que envolvam eventos que podem ser repetidos, e ciências que estudam eventos que não podem ser repetidos.
Se o Ludwig acha que é assim, então a pergunta põe-se: quando eu quero saber quem foi o rei da Assíria no século 6 antes de Cristo, eu uso o laboratório do Fìsico para isso? Quando eu quero encontrar a cura para uma doênça, trago a mala do arqueólogo para o laboratório? Não.
.
Estes exemplos servem apenas para mostrar que, apesar de os métodos de trabalho de toda a ciência terem algumas semelhanças, existem diferenças bem vincadas entre ciências que envolvam eventos que podem ser repetidos, e ciências que estudam eventos que não podem ser repetidos.
.
Essas distinções não são invenções criacionistas, mas sim a forma como o mundo que Deus fêz opera.
Essas distinções não são invenções criacionistas, mas sim a forma como o mundo que Deus fêz opera.
…..
Vêr também:
«Para começar, esta distinção não é uma “invenção criacionista”. Sir Karl Popper, que não creio que tenha sido um criacionista, fez exactamente a mesma distinção. Ele coloca a teoria da evolução dentro da ciência histórica e não dentro da ciência operacional.
.
A demarcação entre uma e outra também não é difícil de entender.
.
Ciência operacional lida com factos que podem ser confirmados, testados, repetidos hoje. Esta ciência é a mesma entre os cientistas cristãos e os cientistas evolucionistas. Esta ciência é responsável por construir aviões, computadores, etc..»
Isso é desonesto, Popper não disse nada disso.
LikeLike
«Para começar, esta distinção não é uma “invenção criacionista”. Sir Karl Popper, que não creio que tenha sido um criacionista, fez exactamente a mesma distinção.»
Treta. A distinção original está em ‘A pobreza do Historicismo’, e é bastante diferente daquela que os criacionistas têm apresentado.
LikeLike
Pedro,
Vê o link que eu pus nos site acerca do Popper, e vê o que ele disse. A demarcação da ciência não é uma invenção criacionista, mas sim a forma como o mundo opera
LikeLike
Mats,
Onde posso aprender mais sobre ciência operacional e ciência histórica/forense? Considero importante distinguir estes dois tipos de ciência, mas nem as conheço, a não ser pelo que foi exposto por você nesse texto.
Contate-me por favor. Há tempos, quando não tinha conhecimento, pensava ser o Evolucionismo uma ideia fundamentada em evidências. Pelo que tenho visto atualmente, isto é mentira.
No aguardo.
LikeLike
Ciência operacional: ciência que lida com eventos que podem ser repetidos, testados e duplicados em ambientes controlados.
Ciência forense: ciência que lida com eventos passados.
Isto é uma forma bem lata de distinguir as duas, mas entende-se bem a distinção.
LikeLike