O artigo começa:
Pesquisadores afirmam que os humanos estão programados para acreditar em Deus porque isso lhes dá uma melhor chance de sobrevivência.
Um estudo sobre a forma como o cérebro das crianças se desenvolve sugere que durante o processo evolutivo os indivíduos com tendências religiosas começaram a beneficiar delas – provavelmente ao trabalharem em grupos como forma de garantirem o futuro da sua comunidade.
Este artigo usa a evolução para explicar a religião, relegando desde logo as crenças religiosas para o nivel de uma adaptação evolutiva (e não algo baseado em dados verídicos). Classificar todas as crenças religiosas (excepto a crença religiosa ateísta, note-se) como adaptações biológicas é retirar a todas elas qualquer valor intrínseco, e coloca-las ao nível da cor do cabelo ou da cor dos olhos. São apenas adaptações biológicas sem peso ou valor moral algum.
Reparem que estes estudos raramente estudam as origens evolutivas do ateísmo. Donde surgiu o ateísmo? Quais são as vantagens evolutivas em se ser ateu?
Conclusão:
Este tipo de “estudo” é mais uma tentativa de se usar a ciência para retirar valor ao cristianismo. Não são estudos feitos com o propósito de se saber a verdade, mas sim estudos feitos tendo em vista a promoção do ateísmo.
Uma coisa que não deixa de ser curiosa é que estudos como este refutam o Richard Dawkins, uma vez que ele considera a fé cristã como um “vírus”.
Estas descobertas questionam ateus como o Richard Dawkins, o autor do livro “The God Delusion”, que há muito afirma que crenças religiosas resultam de falta de escolaridade e indoutrinação infantil
Aparentemente a evolução favorece aqueles que são menos propensos a acreditar na teoria da evolução.
Curioso!
Um artigo relevante para o debate.
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