Hoje em dia a origem e a manutenção do sexo é um dos maiores problemas para o ateísmo aplicado à biologia (teoria da evolução). As coisas estão tão complicadas para o ateísmo biológico que alguns evolucionistas tentam transformar esta questão numa não-questão.
Os evolucionistas Lynn Margulis e Carl Sagan sugeriram que o sexo e a hereditariedade mendeliana são “acidentes históricos“, e que ambos mais não são que restos acidentais da era dos organismos unicelulares. Eles alegam, portanto, que a manutenção do sexo é uma questão “não científica” que nos “leva a confusão com prejuízo intelectual” (citado por Crow, 1988, páginas 59-60, “The Importance of Recombination”).
A maior parte dos evolucionistas, no entanto, discorda com Margulis e Sagan e alega que o sexo não pode ser explicado se não tiver alguma função útil. Se o sexo não tem utilidade, então para quê manter a sua especificidade e uniformidade durante os mitológicos “milhões de anos”?
A reprodução sexual parece ser bagagem excessiva para se suportar se não tem função alguma….. É difícil de imaginar como um processo tão elaborado, disperso e custoso tem sido mantido sem servir algum propósito importante em si mesmo.
(Crown, 1988, página 69)
O sexo acontece nos maiores grupos da vida terrestre. É a forma de reprodução de grupos tão diversos como os artrópodes, equinodermes, moluscos, e vertebrados. No entanto, apesar de tal grau de diversificação, o sexo é muito similar através da natureza.
Quando um organismo sexual forma gâmetas (esperma ou células do óvulo) uma divisão meiótica ocorre onde metade dos genes são removidos. Então, quando o esperma combina com o óvulo, a descendência resultante contém o integralidade dos genes.
Por outro lado, a reprodução assexual envia todos os seus genes para cada um dos descendentes. Na luta darwiniana de transmissão dos genes, a assexualidade é duplamente mais eficiente que a sexualidade. É portanto evolutivamente difícil de explicar a propagação do sexo na natureza.
O sexo é o problema-rei da biologia evolutiva. Provavelmente nenhum outro fenómeno natural causou tamanho interesse; certamente que nenhum semeou tanta confusão.
(G. Bell, 1982, “The Masterpice of Nature: The Evolution and Genetics of Sexuality”, página 19)A existência da reprodução sexual é realmente um grande paradoxo.
(Richard Dawkins, 1984, “The Blind Watchmaker”, página 130)Apesar algumas engenhosas sugestões por parte dos darwinistas ortodoxos, não existe historia Darwiniana convincente que explique o surgimento da reprodução sexual.
(P. Kithcer, 1982, “Abusing Science: The Case Against Creationism”, página 54)
Ciência explica a criação Divina.
Parece, portanto, que há alguma valor na diversidade biológica.
Ponham-se o lugar de Deus por alguns instantes. Imaginem que vocês iriam criar formas biológicas que mais tarde iriam estar sujeitas à deterioração devido ao pecado de Adão. Se vocês quisessem que essas formas de vida sobrevivessem, não iriam criar formas de auto-correcção na vida de modo a minimizar os efeitos da Maldição do pecado?
Pois bem, a reprodução sexual é uma dessas formas. O benefício do sexo não está na suposta aceleração da evolução (ao propagar as mutações benéficas, como opinaram alguns evolucionistas) mas sim na remoção das mutações maléficas. O sexo agiria portanto como um pano de limpeza genético, limpando as mutações prejudiciais em cada geração.
Uma das hipóteses é conhecida como “Muller’s ratchet“.
Segundo esta hipótese, um organismo assexual nunca pode conter menos mutações prejudiciais do que o seu progenitor, uma vez que ele é uma cópia do mesmo progenitor. Deste modo, organismos assexuais podem adquirir mais mutações prejudiciais mas nunca menos.
Por outro lado, com a reprodução sexual, e como os descendentes são uma mistura genética de dois organismos, a descendência pode conter menos mutações prejudiciais do que a progenitura. Quando a taxa de mutação é suficientemente baixa, o sexo poder ajudar a selecção natural.
Muller afirmou que esta é a vantagem da reprodução sexual. A sua hipótese sugere que o sexo tem um benefício a longo prazo para o grupo (e não para um indivíduo).
Dificuldades para a evolução.
Devido a isto, Muller (tal como Mendel) foi inicialmente ignorado pelos evolucionistas.
Mensagem Biótica:
Muito provavelmente o sexo opera funções aludidas por Muller. Tais funções estão em perfeita harmonia com a visão cristã do mundo uma vez que nela há Um Deus que pode “olhar para o futuro” e antever cenários onde a reprodução sexual seja o melhor método de reprodução.
Para além disso, a Teoria da Mensagem alega que as características biológicas possuem duas funções:
- Instrumentos para a sobrevivência.
- Portadores duma mensagem.
Isto sugere que o sexo faça parte da Mensagem Biótica. De facto, o sexo possui duas propriedades necessárias para a Mensagem Biótica:
- O sexo possui uma uniformidade através dos sistemas biológicos. Isto une os diversos organismos – muitas vezes de uma forma bem visível.
- A origem e a disseminação da reprodução sexual resiste a explicações naturalistas. Isto envia a mensagem não naturalista (Sobrenatural).
Conclusão:
Os evolucionistas são livres de acreditar em mitos, mas não são livres de chamar de “ciência” aos seus mitos.
Quem operou e fez isto, chamando as gerações desde o princípio?
Eu, o Senhor, o Primeiro, e com os últimos, Eu mesmo.
Isaías 41:4
Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de Mim não há Deus
Isaías 45:5
Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo Meu Grande Poder e com o Meu Braço Estendido, e a dou àquele que Me agrada em Meus Olhos.
Jeremias 27:5
A Ciência não tem mito, tem Ideias,Conceitos, que se confirmam ou não. A história tem nos confirmando que a própria Igreja tem assimilado muitos destes Conceitos, mesmo que, no início terem condenado os seus Idealizadores e Ideias,
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Então se esse Deus criou o sexo por que fez a natureza humana ser poligâmica geralmente os criacionistas dizem que esse Deus exige a monogamia. Em assunto referente ao sexo existe muita contradição. Algo estranho ocorre nesse universo!
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Quem disse que a natureza humana é poligâmica?
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