(O texto que se segue foi escrito por um evolucionista, e como tal, o mesmo tem as tradicionais e erróneas crenças dessa fé – “milhões de anos”, dinossauros extintos há “milhões de anos”, dinossauros a evoluir para pássaros, e outros mitos)
Por Andy Bloxham
Embora o Tiranossauro Rex englobe em si a imagem dum dinossauro que causa o terror ao rasgar a carne com as suas poderosas mandíbulas, a maior parte dos seus parentes mais próximos ficavam satisfeitos a mordiscar folhas de plantas.
Um estudo recente levado a cabo a 90 espécies de dinossauros terópodes coloca em causa a visão convencional de que quase todos terópodes caçavam presas, especialmente aqueles mais proximos dos ancestrais das áves. Em vez disso, o estudo revelou que entre os dinossauros com uma maior aparência de áves e com o nome de coelussauro, comer plantas era estilo de vida comum.
A sua dieta pode-lhes ter ajudado a sobreviver e a explorar novos meios ambientais, tornando-se no grupo de dinossauros mais bem sucedido durante o período Cretáceo, 145-65 milhões de anos atrás. A Drª (do Chicago Field Museum) afirmou:
Claramente, a maior parte dos terópodes estava adaptada ao estilo de vida predatório, mas algures na linhagem durante a sua evolução para as áves, os dinossauros predatórios acalmaram.
Os terópodes são um grupo de dinossauros bípedes coloquialmente conhecidos como “dinossauros “predatórios” e incluem caçadores icónicos tais como o Tiranossauro e o Velociraptor. Entre os dinossauros terópodes, todas as aves modernas e os vários grupos dos seus mais próximos mas extintos parentes pertencem a um subgrupo conhecido como Coelurosauria. A maior parte destes tinham asas e bastante inteligentes, e aqueles com corpos mais pequenos também pertenciam a este grupo.
No entanto, os pesquisadores só têm alguns ossos e dentes fossilizados com os quais trabalhar, e como tal viram-se forçados a deduzir a sua dieta a partir destes. Por exemplo, os dentes esmagadores de ossos dos Tiranossauros eram ferramentas dum megapredador, e as baterías dentífricas dos Triceratops eram usadas para podar o material vegetal.
No entanto, muitos dinossauros coelurossaurianos têm adaptações mais ambíguos tais como dentes com a aparência de cavilhas na parte frontal da sua boca, ou nenhum dente, o que dificultou a determinação da sua dieta. A Drª Zanno acrescentou:
Estes dinossauros estranhos têm sido sujeitos a muita especulação mas até hoje, não temos uma forma fiável de escolher entre as teorias concorrentes em relação ao que eles comiam.
Mas foi encontrado um pequeno número de estrume de dinossauro fossilizado, bem como partes estomacais, presença de pedras dentro do estômago (que servem como moinho gástrico na digestão da vegetação) junto dum certo número de espécies. E foram encontradas duas espécies de dinossauro, preservadas presas numa posição de combate, e estas espécies pode incidir mais luz sobre a dieta dos dinossauros.
Os pesquisadores encontraram quase duas dúzias de traços anatómicos estatisticamente ligados a evidências de herbivoria, incluindo um bico sem dentes.
Mal nós fizemos a ligação entre certas adaptações com evidências directas da dieta, tentamos encontrar quais outras espécies de terópodes tinham os mesmos traços. Depois disso, fomos capazes de afirmar quem era mais provável de ser vegetariano e quem não era.
Aplicando estes dados às dietas, os pesquisadores apuraram que 44 espécies de terapódes distribuídas em seis linhagens importantes, eram herbívoras e que os seus ancestrais da maior parte dos dinossauros com penas e das áves modernas tinha muito provavelmente perdido o seu apetite exclusivamente pela carne.
Uma vez que hábitos alimentares vegetarianos foram encontrados de forma tão propagada no Coelurosauria, os hábitos hipercarnívoros dos T.rex e de outros coelurossauros comedores de carne tais como o Velociraptor têm que ser vistos “mais como uma excepção e não como a regra.”
Para além de identificar a dieta, os pesquisadores analisaram se os diferentes grupos de coelurossauros seguiam a mesma linha evolutiva rumo a uma dieta herbívora.
Eles apuraram que, com o passar do tempo, as espécies perderam os seus dentes rasgadores de carne, desenvolveram tipos de dente estranhos, tais como os com a forma de cavilha, e, por fim, alguns perderam a maior parte ou todos os seus dentes, substituindo-os com um bico parecido aos bicos das áves.
Depois disso, os bicos continuaram a evoluir uma miríade de formas e ajudaram a suportar a elevada amplitude da diversidade alimentar das aves modernas. Uma teoria defende que o motivo que causou a que eles fossem tão bem sucedidos foi que a divisão dos continentes e a origem dos novos habitats disponibilizou novos nichos alimentares para os coelurossauros explorarem. A Drª Zanno disse:
A habilidade de se comer material vegetal pode muito bem ter desempenhado um papel principal ao permitir que os dinossauros coelurossaurianos atingissem tal diversidade de espécies. Mas são necessários mais estudos como forma de entender qual o papel que as mudanças na dieta desempenharam no processo evolutivo.
Visto que os dinossauros ceolurossaurianos incluem os parentes próximos e extintos das áves, entender a sua biologia é extremamente importante como forma de se entender como, quando e sob que condições as áves inicialmente evoluíram e começaram a voar.
Nós não sabemos o que levou os ancestrais das áves a começar a voar; buscar comida nas árvores é apenas uma das muitas possibilidades
Usando análise estatística como forma de apurar a correlação entre os traços físicos e a dieta pode disponibilizar uma janela de oportunidade para se saber como é que a evolução funciona.
Ser capaz de estabelecer com confiança a dieta de animais extintos irá permitir que sejamos capazes de começar a lidar com as questões mais generalizadas, tais como se os animais tendem a aumentar em número e em diversidade quando eles evoluem a herbivoria.
Os resultados apurados encontram-se publicados no Proceedings of the National Academy of Sciences.
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O que interessa reter deste texto é que uma larga parte dos dinossauros era vegetariana, e que as antigas crenças evolutivas em relação à sua dieta estavam erradas (ou pelo menos, incompletas).
À medida que as evidências científicas vão mostrando que animais que dantes se pensavam serem carnívoros poderiam ter sobrevivido com uma dieta não-carnívora, os dados científicos vão-se alinhando cada vez mais com a Verdade Bíblica, de que, originalmente, todos os animais eram herbívoros.
Certamente que determinar a dieta apenas pelos dentes é uma coisa ridícula. Há hoje muitos (muitos mesmo!) animais que têm uma dentição típica de um devorador de carne mas são vegetarianos ou até onívoros.
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E olha a dieta carnívora antes do ser humano era um dos itens mais fortes que “a ciência” tinha contra a narrativa do Gênesis, uma das contradições mais óbvias do modelo evolutivo contra a narração bíblica. E ainda é um dos argumentos mais utilizados e continuará sendo apesar dessas descobertas mencionadas.
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E aliás, se a evolução é poderosa como dizem os evolucionistas (sempre com o fator tempo, claro), porque ao invés da predação, não poderiam todos serem autótrofos? E mais: eu NUNCA vi um heterótrofo se transformar em autótrofo ou vice-versa.
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“O que interessa reter deste texto é que uma larga parte dos dinossauros era vegetariana, e que as antigas crenças evolutivas em relação à sua dieta estavam erradas (ou pelo menos, incompletas).”
Essa seria mais uma mudança de 180° no evolucionismo.
Espantoso é que os evolucionistas, mesmo após essas mudanças drásticas, mantenham inabalada sua fé.
Tudo indica que a poderosa fé evolucionista depende da palavra “ciência”:
Basta dizer que o novo estudo é científico e tudo continua bem (apesar de que o anterior também fosse científico).
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Para conseguir fazer algo crítico ou danoso a Evolução existem duas condições, que o individuo não seja religioso e que não abra mão da evolução; quer dizer seu trabalho e seus estudos ainda devem ser feitos dentro do paradigma evolutivo sempre deixando claro que está tomando a evolução como fato intocável, então o trabalho deve se apresentar como correções ou ajustes a teorias correntes sobre a evolução mas ainda a tomando como um fato absoluto e inquestionavelmente irrefutável.
Então no caso dos dinossauros, cientistas conseguem vir a cena desafiar a visão tradicional dos terríveis e violentos seres carnívoros, mas só chegam a ser ouvidos por trazerem seus dados ainda lidos dentro de um contexto todo pautado pelo Evolucionismo.
Um criacionista dizendo o mesmo deve ser totalmente ridicularizado! Por que? Porque não importa se as conclusões se baseiam em dados corretos, o que consideram inaceitável é que ele está interpretando os dados dentro de um modelo com premissas não-evolucionistas, os dados são os mesmos para ambos, mostrando dinossauros seguindo uma dieta vegetariana, mas o viés de cada um é diferente.
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“os dados são os mesmos para ambos, ”
Mas os outros detalhes, que muitas vezes são irrelevantes, são contados para ver se a pesquisa é ou não credível, porque para os evolucionistas faz TODA a diferença se o pesquisador crê que esses dinossauros vegetarianos se tornaram em garças, pelicanos, papagaias, beija-flores, avestruzes, kiwis, moas, piriquitos, etc.
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Mas a coisa é assim mesmo. Antes de encontrarem um celacanto vivo, era ele a “prova suprema” de que descendemos de peixes sarcopterígeos, ou que a tuatara “bateu as botas” junto com os dinossauros (até ser encontrada viva e bem), e agora acontece que a “maior prova contra o Gênesis” que era essa visão dos dinossauros enormes, horríveis, malvados que saem matando tudo o que aparece pela frente, cai por terra.
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A existência dos dinossauros herbívoros reforça a veracidade das Pedras de Ica, nas quais há ilustrações que mostram a convivência pacífica entre homem e dinossauro (há um Triceratops sendo cavalgado).
As peças do quebra-cabeça estão encaixando e acuando os evolucionistas.
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Mas as pedras de Ica são dignas de credibilidade?
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Sem dúvida. Elas passaram por rigorosos testes científicos, e os DESENHOS sobre as pedras foram classificados como sendo de criação bem antiga.
Mais ainda, como nós temos dados históricos provenientes do século 17 que comprovam a sua existência desde (pelo menos) essa altura, fica difícil afirmar que todas as pedras são de criação recente (embora ALGUMAS o sejam).
Portanto, as Pedras de Ica são dos melhores exemplos do coexistÊncia entre humanos e dinossauros, o que destrói por completo a não-científica hipótese dos “milhões de anos” (ou pelo menos coloca em causa a interpretação geológica oficial).
Mats
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Miguel
” Portanto, as Pedras de Ica são dos melhores exemplos do coexistÊncia entre humanos e dinossauros, o que destrói por completo a não-científica hipótese dos “milhões de anos” (ou pelo menos coloca em causa a interpretação geológica oficial).”
Só os fósseis vivos já o mostram (apesar de que dinossauros também seriam supostos fósseis vivos). E estou mais convencido de que a Teoria da Evolução é muito mais antiga do que o século XIX. Pelo visto os filósofos gregos já acreditavam em milhões de anos e que somos descendentes de animais inferiores, e pode ser mais antiga que os próprios gregos possivelmente. A idade da Terra foi um tópico de debate notável durante a época dos pais da Igreja, que defendiam uma Terra jovem, em contraste com os filósofos gregos e pagãos.
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Raul
“Mas as pedras de Ica são dignas de credibilidade?”
Leia o texto indicado com bastante calma, especialmente na parte 2 onde há informações sobre análises feitas em uma pedra reconhecidamente falsa e em outras duas que são verdadeiras.
Isso quebrou as pernas do evolucionismo definitivamente, sem possibilidade de recuperação.
Resta saber quanta energia lhes resta para conduzir a cadeira de rodas onde jaz a teoria mais cômica que se conhece.
PARTE 1
https://darwinismo.wordpress.com/2015/06/04/as-pedras-de-ica-sao-falsas-ou-genuinas
PARTE 2
https://darwinismo.wordpress.com/2015/06/09/as-pedras-de-ica-sao-falsas-ou-genuinas-2
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Já não bastam as proteínas de dinossauros de milhões de anos.
Pô! Agora tem até fóssil de excremento e vômito de MILHÕES DE ANOS!
Meu é muita sorte! Como esses evos tem sorte de encontrar proteínas fossilizadas, vomito fossilizado, excremento fossilizado… Na casa dos milhões de anos…
Deve ser muito emocionante ser um evo!
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Jephsimple
Cada dia que passa uma nova surpresa. Um fóssil vivo, ou um animal é descoberto como sendo mais antigo do que se pensava anteriormente, tecidos moles, elos perdidos jogados no lixo (tiktaalik e Ida principalmente), e assim vai indo. Deve ser muuuiiiito emocionante estar constantemente levando sustos e surpresas assim!
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