Confissões dum ex-evolucionista

Por Rod McQueen

ConfessandoEu faço aqui a minha confissão: eu fui um evolucionista. E um evolucionista ardente. Talvez até um com viés muito forte uma vez que eu não admitia considerar qualquer outra possibilidade.

O meu pai foi um geólogo, e, ensinado no princípio do século 20 na forma de pensar secular, naturalmente que ele não tinha outra forma de olhar para o registo fóssil senão vendo nele uma crónica das modificações evolutivas. (Mesmo hoje, muito poucas pessoas consideram outra interpretação possível) Portanto, eu fui criado com leite da teoria da evolução.

Quando fiz 12 anos e me encontrava na escola secundária, a nossa aula de biologia exigiu um estudo aprofundado da teoria da evolução. Eu era zeloso pelo que me ensinavam e engoli as evidências em favor da evolução como se fossem provas. Mas esta minha aceitação não foi feita duma forma descuidada; eu realmente sentia que as evidências apresentadas eram convincentes. (Só muitos anos depois é que descobri que uma dessas “provas” que nos ofereceram na altura – ontogenia recapitula a filogenia — havia sido rejeitada há já bastante tempo até pelos próprios evolucionistas.) Como consequência dos meus esforços, foi-me dada a honra de partilhar o prémio dux em Biologia.

Eu estava tão convencido do “facto” da evolução que fiquei surpreendido quando o nosso professor de inglês nos deu um tópico relativo ao conflito entre a religião e a ciência. Conflito. Qual conflito? Ah, sim. Eu estava ciente que até aos meados do século 19 a maior parte das pessoas acreditava na descrição Bíblica da criação, mas Darwin havia removido todo o suporte sobre o qual assentava a versão Bíblica, deixando-a totalmente exposta (pelo menos assim pensava eu). E o julgamento de Scopes tinha martelado o último prego no caixão. Só obscurantistas e fanáticos religiosos ainda se agarravam à ideia da criação divina como explicação para a vida. Certamente que o conflito havia acabado há muito tempo.

Eu estava tão seguro da veracidade do dogma de Darwin que ignorei de todo os pensamentos inquietantes que vinham-me à mente de forma constante e repetida durante a  altura em que eu estudava a teoria e as evidências. Com relativa frequência eu via que os factos pura e simplesmente não estavam de acordo com a teoria. (Os factos também não estão de acordo com as mais recentes versões da teoria da evolução.) Por muitas vezes eu tentei visualizar na minha mente os passos através dos quais um órgão ou organismo se tinha modificado para outro, mas verifiquei que em todas as instâncias eu ficava bloqueado.

Lembro-me que o nosso livro escolar de biologia tinha uma ilustração da estrutura do coração dos tipos básicos de vertebrados. Tentei imaginar como é que o coração dum réptil se poderia ter modificado para o coração duma ave, e descobri que isso não dava para ser feito. “Mas,” pensei eu, “muitas outras pessoas inteligentes lidaram com estas questões e foram capazes de as responder de forma convincente.”

Mas sabem o que é interessante? Eles não responderam! Sim, eles lidaram com a questão, mas nunca a responderam de modo convincente. Muitos homens – homens brilhantes tais como Steven Jay Gould, Richard Dawkins e muitos outros que não vou mencionar aqui – falharam. Na minha opinião, todas as explicações dos evolucionistas desabam quando se usa a lógica e o senso comum.

A natureza auto-contraditória do naturalismoLembro-me também de ter bloqueado perante uma questão teológica. Começando com a  premissa de que Deus usou a evolução como o Seu método de criação, eu perguntei-me em que ponto é que a salvação se tornou uma possibilidade. Se os seres humanos são o efeito duma série de pequenas modificações a partir dum proto-humano, qual foi a mutação que gerou a espécie transicional a quem Deus primeiramente ofereceu a salvação? Qual foi o aparentemente pequeno impulso na capacidade mental que gerou a criatura para quem Deus sorriu de forma benigna e disse, “Finalmente! Agora é que as coisas vão começar a funcionar”? Fiz esta pergunta a capelão escolar (um homem que eu respeito até aos dias de hoje) e ele refugiou-se no seu cachimbo, pensou por alguns segundos e respondeu algo do género:

Ainda existem algumas questões para as quais nós ainda não temos resposta.

Naqueles dias, quando o agnosticismo era a moda, esta resposta pareceu-me aceitável.

A QUE É QUE SE DEVE A MUDANÇA

Dúvidas irritantes em torno da habilidade das fabulosas interpretações de Darwin para explicar o facto não impediram, no entanto, que tivesse dúvidas em relação à teoria. Horror dos horrores! Toda a gente sabia que a teoria da evolução estava certa e como tal, quem é que no seu perfeito juízo se atreveria a questionar a sabedoria recebida duma doutrina religiosa aceite de um modo tão fervoroso como a teoria da evolução? Mas tal como em séculos passados existiram alguns indivíduos que questionaram a autoridade da igreja-mãe, eu fiquei surpreso por descobrir no primeiro ano na Universidade de Melbourne um punhado de pessoas inteligentes que realmente questionavam a inquestionável autoridade da “ciência” evolutiva. Descobrir um ou dois livros na livraria da universidade que argumentavam contra a teoria da evolução.

Deus1Um dia, quando eu finalmente aceitei que os argumentos contra a teoria da evolução eram dignos de serem considerados, decidi analisar todo o assunto com uma mente aberta. Comecei, com efeito, a ler mais literatura que argumentava em favor da descrição Bíblica da criação e que apontava as falhas na ensino da teoria da evolução. Fiquei surpreendido com os resultados. À medida que o tempo foi passando, apercebi-me que as dúvidas irritantes que eu tinha expulsado da minha mente eram objecções reais à teoria da evolução, e não questões causadas por um conhecimento deficiente da minha parte.

Lentamente, mas gradualmente, as dificuldades espinhosas dentro da filosofia evolutiva tornaram-se tão problemáticas que causaram a que eu abandonasse o cavalo evolutivo. Comecei a ver que a teoria da evolução tinha alguns cavalos de Tróia reais. Provavelmente podem-se chamar de “carros funerários de Tróia” porque para mim, eles eram suficientemente fortes para soar a sentença de morte para a ideia de que os organismos biológicos eram o resultado de milhões de anos de modificações ocorridas junto de formas de vida anteriores.

OS CARROS FUNERÁRIOS DE TRÓIA.

Hoje, a habilidade da teoria da evolução de explicar os factos da vida depara-se com um crescente coro de descontentamento [por parte dos cientistas]; a teoria e os factos pura e simplesmente não estão de acordo. À medida que o nosso conhecimento vai aumentando, os argumentos vão-se tornado cada vez mais sofisticados. Hoje em dia ouvimos argumentos a partir da cladística, da correspondência entre as proteínas, e assim por diante – tudo coisas muito interessantes de se levar em consideração.

Carro FunerárioMas os Carros Funerários de Tróia que descobri há quase 35 anos continuam a ser, para mim, os pontos maiores dentro da teoria da evolução, e muito provavelmente continuarão a ser para sempre o calcanhar de Aquiles da teoria. A parte mais bonita de tudo isto é que não é preciso ter um doutoramento para entender estas objecções sobrepujantes à teoria da evolução. No passado, os evolucionistas tentaram responder a estas objecções mas nunca foram capazes de o fazer de um modo satisfatório, segundo aquilo que observei. Hoje, os evolucionistas passam por cima destas objecções, dando-lhes ocasionalmente algum tempo de atenção como se o assunto há muito que já estivesse resolvido. Mas não está. Lembro-me do velho ditado que diz:

Já tomei a minha decisão. Não me confundas com os factos.

Carro Funerário #1:  Interacção complexa de peças

O carro não pode operar sem o seu carburador (ele mesmo já uma peça complexa composta por muitas partes), ou sem as suas velas de ignição. Se retirarmo uma peça essencial, o sistema simplesmente não funciona. A teoria da evolução através da modificação gradual de organismos já existentes não consegue explicar os aparentemente
infinitos exemplos deste princípio em operação na natureza. De facto, todas as criaturas são um exemplo deste princípio em acção uma vez que todas elas dependem dum funcionamento harmonioso e em sintonia de várias partes independentes. Se retirarmos uma das partes, ficamos com um animal morto.

A teoria da evolução diz, por exemplo, que a capacidade incrível da aranha de produzir seda e criar um aparato circular evoluiu gradualmente – um passo de cada vez. Supostamente, há muito tempo atrás existia uma “semi-demi-proto-aranha” sem a capacidade de construir tal aparato. Essa aranha sobrevivia caçando no chão até que uma mutação ocorreu, originando uma “demi-proto-aranha” com uma parcela funcional deste espantosamente complexo aparato. Mas como esta parcela do sistema não tinha uso para a aranha, ela não foi seleccionada pela mãe-natureza de modo a que fosse transmitida pelas gerações sucessivas para as proto-aranhas. Fim da história. Nenhuma
evolução ocorreu.

O segredo da aranhaIsto pode parecer muito simplista, mas tentem refutar o raciocínio. Melhor ainda, peçam a um evolucionista que forneça uma descrição precisa e passo-a-passo (começando na aranha que não tinha a capacidade de criar seda) da progressão do artrópode até que ele conseguiu ter o aparato de produção de seda em operação e funcional. Lembrem-se: cada modificação sucessiva tem que ser vantajosa para o orgulhoso novo dono ou essa modificação não será imortalizada pelo deus da selecção natural. Assumindo que um carburador possa sobreviver por si só, seria a adição duma vela de ignição uma vantagem? Nenhuma de todo. Ah, a fé da evolução!

Como disse anteriormente, mesmo quando eu era um estudante secundário e estava totalmente convencido da verdade da evolução, eu não conseguia ver como é que a sublimemente sonora selecção natural poderia produzir os resultados que observamos hoje. Tudo soava bem até que começavas a aplicar os seus princípios a qualquer criatura por nós conhecida. Independentemente do teu grau de educação, tu deverias ser capaz de ver isto.

Vários evolucionistas tentaram lidar com este problema que não se vai embora. Alguns criaram formas de refutação engenhosas como forma de anular esta objecção. Um desses exemplos engraçados tem o nome de pré-adaptação”. Por exemplo, Stephen Jay Gould opina:

Com a pré-adaptação, nós anulamos o dilema da funcionalidade para as fases incipientes ao aceitarmos a objecção-padrão, e admitindo que as formas intermédias não funcionavam como os seus descendentes aperfeiçoados. Evitamos assim a pergunta excelente, “Qual é o propósito de 5% dum olho?”, alegando que tal estrutura incipiente não era usada para a visão.

Sem dúvida, engenhoso, mas nada mais que uma tentativa desesperada.

O outro lado deste moeda é o lado positivo que em apoio à criação – o argumento do design. Apesar da apologia de Dawkins em favor da evolução com o título de “The Blind Watchmaker” [“O Relojoeiro Cego”], as partes fundamentais do argumento de Paley continuam válidos.

Carro Funerário #2: Onde estão as formas intermédias?

Evolucionista: Se a evolução não fosse um FACTO eu nem poderia beber um copo de água!Sim, onde é que elas estão, digam-nos por favor. Se a teoria da evolução está certa, então deveríamos estar rodeados por um manjar-branco de criaturas, onde seria impossível dizer onde é que uma espécie termina e a outra começa. Não se deixem intimidar pelo escárnio proveniente daqueles que tentarão fazer passar a ideia de que vocês dão a ideia de serem ignorantes apenas por sugerirem esta falha fatal na teoria da evolução. E é uma falha fatal! Os evolucionistas são culpados de algumas formas marcantes da casuística quando tentam discutir em redor deste assunto. Mesmo que nós aceitemos a ideia de que extinções sucessivas destruíram algumas das formas intermédias, ainda deveriam existir numerosos exemplos vivos de transições graduais e passo-a-passo de uma espécie para outra, de um género para o outro, de uma família. Mas não as encontrarão.

Um evolucionista pode responder afirmando, “Mas essas formas existem!”, assegurando que uma vez que os Rhipidistianos (um tipo de “peixe” extinto) é um intermédio entre o peixe “normal” e os anfíbios, isso constitui um exemplo duma forma transicional. O ponto que estou a levantar aqui é que entre os Rhipidistianos e os anfíbios incontáveis milhares de formas transicionais devem ter nadado nos mares e arrastado pela terra à medida que os primeiros se misturavam de um modo imperceptível com os últimos à medida que as modificações foram ocorrendo (à medida que as barbatanas se forma transformando em membros).

Um certo número de teorias inteligentes foram avançadas durante os anos como forma de justificar a ausência desta manjar-branco previsto. Lamento informar, mas nenhuma daquelas que eu já analisei tem uma réstia de poder de persuasão. E as teorias mais radicais – as teorias saltacionista – são tão radicais que coloca-se a questão dos seus aderentes poderem ser identificados como evolucionistas. Mas isso é outra história.

Conclusão: 

Passados que estão 30 anos, e apesar dos numerosos artigos de Stephen Jay Gould que eu li, encontro-me mais confiante que nunca de que os factos da natureza ajustam-se melhor com a descrição Bíblica da criação do que com a teoria da evolução. Já não há receio de ser considerado um herético. Que o verdadeiro mito se coloque de pé, por favor.

Deus2Fonte

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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29 Responses to Confissões dum ex-evolucionista

  1. Marcelo Amaral says:

    Excelente mensagem! Sou cristão e, ao considerar a possibilidade da evolução, mesmo não sendo um estudioso da Biologia, sempre pensei na impossibilidade de sistemas complexos e interdependente evoluírem em completa harmonia consigo mesmos e com a natureza ao seu redor. Seria necessário um esforço de gestão de fora dos sistemas, o que não faz sentido algum à teoria compatibilizar esta gestão inteligente à força invisível da evolução, como defendida pelos evolucionistas.

    No argumento do Sr. McQueen, penso ter havido uma supressão importante. Considerando a interação complexa entre partes de um sistema e entre sistemas e considerando a suposição da da evolução, não seria de se esperar encontrar uma vastidão de ‘sistemas em formação’, em número muito maior do que as formas intermediárias? Este argumento é importante porque os tais sistemas em formação deveriam ter características não encontradas nas evidências biológicas atuais: incompleta funcionalidade no contexto onde está inserido (5% de um olho), falha parcial de operação (barbatana que não contribui muito ao nado) e incompleta interagração aos outros sistemas que compõe a espécie (guelra independente do sistema respiratório).

    Se deveria haver milhões de formas intermediárias, deveria então haver bem mais ‘sistemas intermediários’ a existir nas bilhões de formas de vida atuais. Desconheço haver estes sistemas em formação, do que tenho lido sobre este assunto e do pouco que conheço sobre as formas de vida atuais.

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    • jephsimple says:

      Pois é Marcelo… se por hipótese improvável, houve evolução, ela não foi cega, burra, estúpida,irracional.

      O buraco naturalista é mais embaixo. Ele não só deve acreditar que os seres vivos evoluíram, ou seja, os seres vivos que vemos hoje nem sempre eram assim, como são, eles foram mudando ao longo de milhões de anos; e isso ocorreu de forma não direcionada, cega,estúpida,irracional… Em outra palavras não somos o que somos por intenção,planejamento,cognição,inteligencia… Simplesmente aconteceu, acidentalmente…nossa aparência [todos seres vivos] é o mero movimento das moléculas,dos químicos, meras reações da matéria e energia e nada mais, e matéria e energia é tudo o que existe!

      Esse é o mundo naturalista… Isso [O universo tbm conhecido como matéria/energia é tudo oque existe] é testável? Falseável?

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    • Carlos says:

      Não só não se vê sistemas em formação como o mais espantoso, para os evolucionistas, é a existência de fosseis com organismos internos completos e semelhantes aos atuais.

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  2. Carlos says:

    Esta da pré-adaptação é verdade? Não é crível! Assim não dá para acreditar mesmo na evolução. Pergunta-se para que serve e qual a vantagem e eles dizem para que não serve?

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  3. Icarus says:

    Mats, creio eu que esta faltando o link da fonte.

    Abraços

    [[(Mats diz: Bem visto. Já corrigi. Obrigado.]]

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  4. dvillar51 says:

    O relato do sr. McQueen descreve muito bem como funciona a religião fundada por Darwin e mantida por seu netinho Dawkins.

    Os evolucionistas usam muitas artimanhas para fazerem com que sua teoria moribunda continue de pé.

    O artifício mais traiçoeiro dos evolucionistas, é fazer os despreparados acreditarem que estão lidando com uma ciência. E nesse jogo vale tudo, menos a verdade.

    Logo se vê a contradição, quando a ciência verdadeira elimina as fábulas evolucionistas e traz a pessoa de volta ao mundo real.

    Muitos já foram resgatados.

    Antony Flew (RIP), espero que teu despertar tenha ocorrido a tempo, e que tenha servido de exemplo aos que desejam entrar nesse ataúde. Quase UM SÉCULO de ateísmo evolucionista.

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    • Azetech says:

      Dvillar51

      Antony Flew (RIP), espero que teu despertar tenha ocorrido a tempo (…)

      A Notícia boa é que o Antony Flew, após debates filosóficos com cristãos e análises acuradas das evidências científicas, contrastadas com seu Naturalismo, o levaram a abandonar esta fé, aceitando Deus como a primeira causa do universo.
      Em 2007 ele até escreveu um livro: “There’s a God” .
      Infelizmente não sei se ele teve tempo de conhecer o Cristianismo mais profundamente, pois no princípio de sua “conversão” ao Deísmo, ele rejeitava a idéia de uma ressurreição da vida, Deus como origem do bem e a ressurreição de Jesus como um fato histórico. Porém, no final de sua vida, ele fez uma adição de um breve capítulo em seu livro, argumentando a favor da ressurreição de Cristo.
      Quem sabe não abriu os olhos antes de falecer, tornando-se Cristão?
      Espero que sim. 😉

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      • Ismael says:

        Azetech e Mats,

        É edificador ler todos esse textos e comentários;

        Grande abraço,

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      • Dvillar51,
        A Flew basta ser cristão ou tem de ter aderido ao grupo certo de cristãos para se salvar?
        Tenho e li duas vezes o livro de Flew (embora vá falar de cor porque não o tenho aqui comigo), Talvez fosse correto você referir a importância da descoberta do Big Bang no abandono do ateísmo por Flew…, pois aceitar o Big Bang terá sido o facto essencial para Flew admitir uma elevada probabilidade de Deus-Criador existir…, o que não é lá muito bem visto por aqui…
        Se bem me lembro, Flew não argumenta a favor da ressurreição de Cristo, apenas abriu um capítulo final no seu livro para entrevistar (por assim dizer) um alto clérigo anglicano que expõe o seu argumento em prol da dita ressurreição.
        Flew fica-se pelo Deus de Aristóteles como ele diz.

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    • Azetech says:

      Sergio Sodré

      pois aceitar o Big Bang terá sido o facto essencial para Flew admitir uma elevada probabilidade de Deus-Criador existir…,

      Na verdade não foi a hipótese do Big Bang que o fez abandonar o ateísmo, mas sim a descoberta que O UNIVERSO TEVE UMA ORIGEM

      O Fato do universo COMEÇAR a existir, é outro dos vários obstáculos intransponíveis para Naturalismo Filosófico (pelo qual, alegavam por fé cega, que o universo era eterno).
      A descoberta da 2º Lei da termodinâmica (Efeito entrópicos a um sistema fechado) foi uma “pedra no sapato” dos ateus, no tamanho do Monte Everest.

      Se bem me lembro, Flew não argumenta a favor da ressurreição de Cristo (…)

      Não é o que a entrevista demonstra:

      http://pt.scribd.com/doc/31793020/Jornada-do-Ateismo-a-Crenca-Filosofo-Ex-Ateu-Antony-Flew-Concede-Entrevista-a-Gary-Habermas

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      • dvillar51 says:

        Sérgio Sodré,

        A Flew basta ser cristão ou tem de ter aderido ao grupo certo de cristãos para se salvar?

        É interessante essa preocupação que os ateus têm com o “grupo certo de cristãos para se salvar”.

        Como já existem pastores homoafetivos, seria o próximo papa um ateu?

        Quando os esquerdistas estão a dar as cartas nada pode nos surpreender.

        …, pois aceitar o Big Bang terá sido o facto essencial para Flew admitir uma elevada probabilidade de Deus-Criador existir…

        Se isso fosse verdade, só mostraria o deplorável estado mental de Flew, decorrente de décadas de brutal doutrinação evolucionista.

        Flew fica-se pelo Deus de Aristóteles como ele diz.

        Acredito na misericórdia de Deus, pois, apesar de todos esforços de evangelização, o sr. Flew também foi mais uma vítima das tenebrosas táticas evolucionistas.

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      • “Na verdade não foi a hipótese do Big Bang que o fez abandonar o ateísmo, mas sim a descoberta que O UNIVERSO TEVE UMA ORIGEM” Azetech

        Mas Flew só aceitou que o (nosso) Universo teve uma origem, porque aceitou a explicação do Big Bang e não outra…

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      • Flew não acreditava na ressurreição, mas estava aberto à possibilidade (pelo que se vê inclusivamente na entrevista).

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      • Azetech says:

        Maria Teodósio

        Flew não acreditava na ressurreição, mas estava aberto à possibilidade (pelo que se vê inclusivamente na entrevista).

        Pois é, foi exatamente que eu disse.

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      • Azetech says:

        Sergio Sodré

        Mas Flew só aceitou que o (nosso) Universo teve uma origem, porque aceitou a explicação do Big Bang e não outra…

        Porem ele só deixou o ateísmo pois identificou que o universo teve uma origem e não simplesmente pela hipótese do Big Bang.
        Se ele seguisse a linha de crença, nos supostos Big Bangs e Big Crunch’s eternos, onde não há origem e fim do universo, ele continuaria ateu.

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  5. Vinicius Monteiro says:

    Realmente nunca existiram provas convincentes da evolução, por exemplo, toda vez que um ser cria uma habilidade nova, esta habilidade o ajuda a sobreviver na natureza, será? Precisamos de música para sobreviver, sentir o gosto da comida ou enxergar tantas cores? Muitos animais sobrevivem sem apreciar música, sentir o gosto do que está comendo ou enxergar em muitas cores. Neste link http://www.jw.org/download/?output=html&pub=lc&fileformat=EPUB%2CPDF&alllangs=0&langwritten=T&txtCMSLang=T&isBible=0, tem mais evidencias falhas da evolução, página 18.

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  6. Samuel Braga says:

    Outro cara que não entendeu nada do argumento… Até você,…., deveria perceber neste ponto que os argumentos que ele cita estão errados. Ele nem sabe o que são formas intermediárias… Sem falar que o argumento principal é o da ignorância. “Me mostre a descrição exata de como isto ou aquilo ocorreu, senão eu prefiro acreditar que é milagre”. Precisa de uma descrição exata? Uma plausível não serve? Uma hipótese plausível é infinitamente mais provável que uma hipótese milagrosa.

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    • Mats says:

      Desde que a hipótese milagrosa esteja correcta, não há problema nenhum. Além disso, répteis que evoluem para passarinhos não é nada “plausível”: é uma mentira.

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      • Samuel Braga says:

        O problema é demonstrar que a hipótese milagrosa é a correta, e isso voce não faz, e nem tenta fazer. Sem isso, voce não tem como exigir que outras hipóteses demonstrem tudo nos mínimos detalhes, pois a hipótese que ele defende não faz isso nem de longe.
        Ele não entendeu a Teoria da Evolução.

        “Répteis evoluem para passarinhos”. Dinossauros não répteis modernos. Quem disse, por exemplo, que o coração de um dinossauro era igual ao de um jacaré moderno? Essa afirmação dele é típica de quem pensa que Evolução é uma espécie moderna se tornar outra espécie moderna. Você já sabe que isso não é o que a Teoria da Evolução propõe.

        Aliás, você deveria saber disso, mas dentre desse texto enorme, escolheu justamente essa frase para citar.

        Mas mesmo assim, por que você acha que essa afirmação não é plausível? Já foi mostrado fósseis de dinossauros que parecem pássaros, seguida de dinossauros com penas, depois um animal que tem características de dinossauro e de pássaro (Archeopterix) e de outros semelhantes. As formas intermediárias existem, então é totalmente plausível. Você pode até achar que é falso, mas não pode dizer que não é plausível.

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      • Que eu saiba, não foi encontrado nenhum dinossauro com suas penas, mas, somente seu esqueleto. O que os cientistas fazem hoje, é especular com base nos fósseis de como que seria a aparência do animal e de como seria seus órgãos, inclusive já tem paleontólogos que questionam se os desenhos feitos atualmente correspondem com a realidade, olhe o livro All Yesterdays do paleontólogo britânico Darren Naish.
        Também já tentaram provar, no final dos anos 30, que as mutações genéticas são capazes de criar novas espécies. Cientistas dos Estados Unidos, Ásia e Europa lançaram programas de pesquisa que prometiam acelerar a evolução e depois de 40 anos de pesquisa sabe o que aconteceu? Desistiram não conseguiram chegar em nenhuma solução plausível, quase todos os
        mutantes morriam ou eram mais fracos que os espécimes naturais. Nenhuma espécie inteiramente nova foi criada. Os resultados das tentativas de melhoramento genético em animais foram ainda piores que os realizados em plantas, e o procedimento foi descontinuado por completo.
        Mesmo hoje com muitos anos de pesquisa, ninguém consegui produzir novas espécies de animais ou plantas, somente variações da mesma espécie.
        Além disso os fósseis encontrados não provam que houve um melhoramento gradativo das espécies, mas que, por longos períodos pouca ou nenhuma mudança evolucionária se acumulou na maioria das espécies. Até hoje, cientistas do mundo inteiro já desenterraram e catalogaram uns 200 milhões de fósseis grandes e bilhões de microfósseis. Muitos pesquisadores concordam que esse vasto e detalhado registro mostra que todos os principais grupos de animais surgiram de repente e permaneceram praticamente inalterados, com muitas espécies desaparecendo de modo tão repentino quanto surgiram.
        Agora a Bíblia menciona muitos fatos que ninguém consegue provar que está errado, por exemplo, o dilúvio muitas vezes foi questionado se existiu, porém este dilúvio é mencionado na cultura de diversos povos e também já foram encontrados provas científicas de que existiu. A linguística diz que todas as línguas surgiram de uma única língua que existiu em algum ponto na África e que depois se espalhou pelo mundo, comprovando a história da torre de Babel, entre muitos outros fatos, como a cidade de Sodoma e Gomorra, o ciclo da água, o fato da Terra ser redonda e estar suspensa no espaço, o código de saúde presente na lei dos judeus, etc…. Se a Bíblia consegue explicar muitos fatos que são inquestionáveis por que ela erraria numa questão tão primordial como o surgimento da vida na Terra. Aliás até hoje ninguém conseguiu provar que a Bíblia estava errada, agora ninguém consegue sustentar a Teoria da Evolução.

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    • Dalton says:

      @Samuel Braga:

      Primeiro, o termo forma intermediária denota que há um destino final para a forma, sendo que portanto vocês evolucionistas sem perceber dão um design à evolução. Segundo, estatisticamente falando, as formas intermediárias deveriam superar em número as formas iniciais e finais, portanto a observação correta seria que existissem toneladas de seres vivos com semi-funções biológicas, e outros incontáveis exemplos de órgãos com nítida evolução, prontos pra se tornar novas “coisas”. Sendo portanto a observação da evolução não algo obscuro, mas claro como o dia.

      No entanto, obviamente, isso não acontece, a observação que temos é que já está tudo pronto, tudo configurado em um alto esquema de complexidade que nem 100 anos de testes com moscas da fruta conseguiram destruir. Ou seja, joga-se fora o conhecimento científico em prol de uma ideologia disfarçada de ciência.

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      • Carlos says:

        Isto de os doutrinados no evolucionismo darem um propósito de design aos seres pude ver muito bem hoje. Eu falando que tem um pessoal que acredita que pode a ilusão de um pensamento surgido de operações eletroquímicas num amontoado de matéria ser crível e que o acaso e processos aleatórios poderiam criar todo um aparato racional e sensorial que pudesse captar a realidade tal como ela é e ser confiável. Ai me dizem que a evolução não ocorre por acaso, existe um “propósito” na natureza e me mandaram estudar seleção natural. ashuahusahushauhsausha.

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  7. Se depois de trinta anos envolvido com a TE ele não entendeu, é sinal que tem algo de
    muito errado com a tal teoria.
    Mas sempre tem um sabichão (novato) que sabe tudo de evolução.

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  8. dvillar51 says:

    Vinicius Monteiro

    ”Agora a Bíblia menciona muitos fatos que ninguém consegue provar que está errado… , como a cidade de Sodoma e Gomorra

    Em relação a Sodoma e Gomorra, já viu isso?

    Sodomitas Vitrificados

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  9. Luiz Roberto says:

    “Me mostre a descrição exata de como isto ou aquilo ocorreu, senão eu prefiro acreditar que é milagre”.

    milagre: definição

    1 Fato que se atribui a uma causa sobrenatural. 2 Teol Algo de difícil e insólito, que ultrapassa o poder da natureza e a previsão dos espectadores (Santo Tomás). 3 Coisa admirável pela sua grandeza ou perfeição; maravilha. 4 Fato que, pela raridade, causa grande admiração. 5 Intervenção sobrenatural. 6 Efeito cuja causa escapa à razão humana. 7 Fato dito extraordinário que NÃO POSSUI EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA.

    Caro Samuel:

    O texto realmente é enorme, más necessário. Dizer que o autor não entendeu a Teoria da Evolução? Depois de toda sua experiência acadêmica se aprofundando no tema? Dizer que os argumentos que ele cita estão errados e o argumento principal é o da ignorância!!!

    Caro amigo, tuas observações não foram percebidas pelos demais leitores, o que significa que são também ignorantes!!!

    Observe a conclusão do texto:

    “Passados que estão 30 ANOS, e apesar dos numerosos artigos de Stephen Jay Gould que eu li, encontro-me mais confiante que nunca de que os factos da natureza ajustam-se melhor com a descrição Bíblica da criação do que com a teoria da evolução. Já não há receio de ser considerado um herético. Que o verdadeiro mito se coloque de pé, por favor.”

    A experiência do autor é pertinente e creio que muitos criacionistas passaram pela mesma situação, pois fomos obrigados a ENGOLIR e forçados a estudar as alucinações de Darwin.

    Tenho muitos clientes de classe média com formação acadêmica e pasmem!!! muitos se dizem cristãos más se dizem evolucionistas. Estes, não praticam o cristianismo, vivem um mundo material e acham que a ciência explica tudo.

    Você citou formas intermediárias. Essas existem só na mente dos evolucionistas. Para os criacionistas estas não existem e nunca existirão porque tudo que existe de vida já está completo e em equilíbrio.

    Os ditos cientistas dizem que a evolução é um processo lento e gradual e que leva milhões ou bilhões de anos. Como explicar a falta de inteligência nesse processo? Não existe o projeto!! e qual objetivos? para qual finalidade? Tomamos o globo ocular como exemplo: qual surgiu primeiro? a retina?, a iris?, os nervos?, as veias? a cavidade ocular? o crânio? E o canal lacrimal?
    Quanto tempo para formar esse globo ocular? milhões de anos? E a duplicidade e simetria de orgãos? como os olhos, ouvidos, braços, pernas, mãos, dedos, rins, pulmões, articulações, veias, artérias, pés, unhas? Porque orgãos genitais, masculinos e femininos? porque pelos, cabelos, sobrancelhas? porque a pele e suas camadas, diversos tipos de células, sistema nervoso? porque os diversos tipos de hormônios? em quantidades extremamente pequenas? saliva, suco gástrico? intestino delgado? Porque milhões de esparmatozoídes e somente um fertiliza um óvulo? A complexidade do genoma humano? Porque há diversas etnias más com todos esses orgãos que fazem parte de suas anatomias? Bilhões de pessoas, todas com temperatura corpórea em 36 graus? Porque os ossos não crescem maiores que a carne? Qual surgiu primeiro o crânio ou o cérebro? Como foi ligado os micro capilares para conduzir o sangue? o coração com suas cavidades, ventrículos? etc……..

    Quantos milhões de anos para formar cada elemento que citei? Pelas observações do Sr. Dawkins, se cada elemento ou órgão completo leva milhões de anos, pela matemática chegamos a trilhões ou a um número inimaginável de anos para formar um único ser!!!!!!!!
    Somente que há uma enorme diversidade de seres animais e vegetais!!!!!!!!!!!!

    Quanto tempo levou para criar a inteligência o raciocínio?

    Você sabia que todos temos espírito, que existe um mundo espiritual? e Esse mundo invisível é dotado de inteligência muito superior a nossa e com intervenção sobrenatural que não se consegue colocar numa banca de laboratório para um único estudo e ainda mais repetir esses estudos?

    Será que na formação desses poucos elementos que citei não teve a mínima participação de algum tipo de INTELIGÊNCIA?

    A biblia tem uma explicação para quem pensa o contrário:

    Isaías 25:7-9
    7 E destruirá neste monte a coberta que cobre todos os povos, e o VÉU que está posto sobre todas as nações.

    Durante minha fase acadêmica, realmente encontrava dificuldades para uma explicação científica para os relatos bíblicos. Como exemplo cito o trecho “e fez FLUTUAR o FERRO. E disse: Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou. II Reis 6:1-7.

    Somente entendi o MILAGRE da criação quando tornei-me cristão e leitor da bíblia e direcionei a minha vida para entender o mundo espiritual onde há intervenções sobrenaturais onde o homem natural não tem poder nenhum.

    Hoje meu caro Samuel o poder de criação e transformação sobre a matéria e sobre a vida acontece através dos milagres e você só vai entender que nada surgiu por acaso, quando der o primeiro passo em admitir que existe um CRIADOR e Ele tirará o véu que ainda está posto sobre teus olhos.

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    • Carlos says:

      Conseguiu-se convencer o povo de que o naturalismo é a única filosofia aceitável dentro da ciência. Cabe lembrar que não foi sob esta filosofia que as maiores e a maioria das descobertas científicas foram feitas. E que ela própria é, como praticamente todas as filosofias, não-científica. Baseia-se em pressupostos que não foram validados pelo método científico e nem se sabe como fazê-lo. Mas não é necessário sê-lo. Nem todo o conhecimento humano se reduz à ciência e nem todo o mundo se reduz ao natural.

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